ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM FRAQUEZA MUSCULAR ADQUIRIDA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO (UTIA)

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8015584


*Mariângela Ferraz Rodrigues Araújo ¹
Breno Rodrigues Vilela²
Larissa Nathaly Santos Nascimento²
Luiza Eduarda Amaral²
Thaís Lani Ferreira de Almeida²
Bruna Rafaela Gomes de Sousa Oliveira³


RESUMO

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva admite pacientes com quadros de saúde vulnerável, porém pode contribuir para o desenvolvimento da Fraqueza Muscular Adquirida na UTI (ICUAW), caracterizada por uma diminuição da força, geralmente associada à atrofia muscular. Objetivo: é analisar por meio de uma revisão integrativa de literatura a atuação da fisioterapia no tratamento de pacientes com fraqueza muscular adquirida em unidade de terapia intensiva. Metodologia: A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Scielo, PubMed, PEDro, Lilacs e BVS. Como estratégia de busca, recorreu-se ao Operador Booleano “AND” para a combinação dos descritores: Fisioterapia AND Fraqueza Muscular AND Unidade Terapia Intensiva. Resultados: Foram encontrados 62 artigos, porém após a aplicação dos critérios de inclusão foram selecionados cinco artigos. Discussão: Os estudos analisados realizaram intervenções fisioterapêuticas, dentre elas caminhada com e sem esteira, técnicas de cinesioterapia, eletro estimulação, plataforma vibratória, ciclo ergômetro, até uso de realidade virtual e auxílio de robô. Conclusão: A fisioterapia apresentou resultado positivo na reabilitação de pacientes com fraqueza muscular adquirida na UTI adulto, gerando ganho de força, melhora da funcionalidade, reabilitação da capacidade de deambular.

Palavras-chave: Fisioterapia. Fraqueza muscular. Unidade de Terapia Intensiva.

ABSTRACT

Introduction: The Intensive Care Unit admits patients with vulnerable health conditions, but it can contribute to the development of ICU-Acquired Muscle Weakness (ICUAW), characterized by a decrease in strength, usually associated with muscle atrophy. Objective: is to analyze, through an integrative literature review, the performance of physiotherapy in the treatment of patients with muscle weakness acquired in an intensive care unit. Methodology: The search for articles was carried out in the Scielo, PubMed, PEDro, Lilacs and BVS databases. As a search strategy, the Boolean Operator “AND” was used to combine the descriptors: Physiotherapy AND Muscular Weakness AND Intensive Care Unit. Results: 62 articles were found, but after applying the inclusion criteria, five articles were selected. Discussion: The analyzed studies performed physiotherapeutic interventions, including walking with and without a treadmill, kinesiotherapy techniques, electro stimulation, vibrating platform, cycle ergometer, even the use of virtual reality and robot assistance. Conclusion: The physiotherapy had a positive result in the rehabilitation of patients with muscle weakness acquired in the adult ICU, generating strength gain, improved functionality, rehabilitation of the ability to walk.

Keywords: Physiotherapy. Muscle weakness. Intensive care unit.

  1. INTRODUÇÃO

A Unidade de Terapia Intensiva adulto (UTIA) admite pacientes que estão com risco iminente associado ao quadro de saúde vulnerável, necessitando de tratamento avançado e até mesmo invasivo. Esses tratamentos proporcionam benefícios e muitas vezes conseguem auxiliar na reversão do quadro da doença, mas também podem contribuir para o desenvolvimento da Fraqueza Muscular Adquirida na UTI (Intensive Care Unit-Acquired Weakness – ICUAW) (LOPES et al., 2020).

A aquisição de fraqueza muscular após hospitalização na UTIA tem sido bastante descrita na última década. Essa disfunção é caracterizada por uma diminuição da força, geralmente associada à atrofia muscular, com início agudo, difuso, simétrico e generalizado. Desenvolve-se após o início de uma doença crítica, sem outra causa identificável (MORAES; COSTA; NASCIMENTO, 2019).

A fraqueza muscular na UTIA é comum em aproximadamente 50% dos pacientes internados com sepse, falência de múltiplos órgãos ou ventilação mecânica prolongada apresentando evidências eletrofisiológicas de disfunção neuromuscular. Mais de 25% dos pacientes internados em UTIA submetidos à ventilação mecânica por sete ou mais dias apresentam evidências clínicas de fraqueza ao acordar (DE JONGHE et al., 2002).

A ICUAW está relacionada às características cronológicas e de hábitos de vida, como idade do paciente, diferença entre sexos, índice de massa corporal (IMC), inatividade física, dependência nas atividades da vida diária (AVD) e também baixo consumo alimentar, essas características podem ser determinantes no prognóstico destes pacientes (LOPES et al., 2020).

O diagnóstico diferencial de fraqueza muscular adquirida é amplo e inclui exames laboratoriais, imagens radiográficas e eletromiografia. Várias formas de tratamento foram desenvolvidas para inibir o desenvolvimento da fraqueza adquirida na UTIA. Alguns medicamentos são evitados como bloqueadores neuromusculares e corticosteroides. Os sedativos em doses elevadas podem mascarar os sintomas ou atrasar a identificação da fraqueza adquirida na UTI adulto. A interrupção dos agentes sedativos, a limitação da administração e a dosagem tem resultados benéficos em pacientes críticos (MORAES; COSTA; NASCIMENTO, 2019).

As estratégias de reabilitação física e prevenção da fraqueza adquirida tem sido uma terapia primária para esses pacientes, principalmente por remediar deficiências neuromusculares durante o processo de recuperação e pela redução de sequelas. O uso de estratégias fisioterapêuticas para combater a fraqueza e a atrofia muscular esquelética por desuso tem sido amplamente utilizadas nas UTIs (MORAES; COSTA; NASCIMENTO, 2019). Tendo em vista esses fatores predisponentes, os pesquisadores viram a necessidade de buscar na literatura respostas para a seguinte pergunta norteadora: Como a fisioterapia pode atuar no tratamento de pacientes com fraqueza muscular adquirida na Unidade de terapia intensiva adulto?

O objetivo deste estudo é analisar por meio de uma revisão integrativa de literatura a atuação da fisioterapia no tratamento de pacientes com fraqueza muscular adquirida em unidade de terapia intensiva, descrevendo como a intervenção pode melhorar a força muscular e a independência funcional.

  1. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo realizado por meio de uma revisão integrativa da literatura e não sistemático. A pesquisa bibliográfica foi realizada durante o primeiro semestre de 2023, nas bases de dados Scielo, PubMed, PEDro, Lilacs e BVS. Como facilitador de busca, recorreu-se ao Operador Booleano AND para a combinação dos descritores: Fisioterapia AND Fraqueza muscular AND Unidade de Terapia Intensiva. Os descritores foram traduzidos para a língua inglesa para que fosse possível a busca de artigos científicos nas plataformas PubMed e BVS.

Foram utilizados os seguintes critérios para seleção dos artigos: o inicialmente foram incluídos os artigos cujos títulos continham informações condizentes com os objetivos desta pesquisa; posteriormente, esses artigos foram selecionados e fez-se a leitura dos resumos para excluir os que não possuíam relações com este estudo. Por fim, os artigos selecionados nesta segunda etapa, foram lidos na íntegra, para que os autores pudessem entender todas as suas particularidades e poder discuti-los.

Após a coleta dos dados, foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Os estudos que estavam dentro dos parâmetros pré-estabelecidos foram selecionados, analisados e discutidos.

Foram incluídos artigos cujos títulos continham informações relevantes a respeito o tema e com os objetivos da pesquisa, que tinham a amostra composta por indivíduos adultos de ambos os sexos, publicados entre 2017 e 2023, na língua inglesa e portuguesa. Foram excluídos artigos publicados anteriormente ao ano de 2017, estudos de revisão e artigos que não estavam disponíveis de forma gratuita. De acordo com a Figura 1, é possível observar a estratégia utilizada pelos autores para o processo de seleção dos artigos.

Figura 1: Fluxograma da identificação e seleção dos estudos, bem como os estudos excluídos.

  1. RESULTADOS

A pesquisa preliminar realizada nos bancos de dados apresentou um total de 62 artigos. Destes foram descartados 54 artigos após a leitura do título e do resumo, por não se enquadrarem nos parâmetros que foram pré-estabelecidos. Feita a análise dos oito artigos restantes, foi realizada a leitura na íntegra de cada um, chegando a um final de cinco artigos que se enquadram em todas as diretrizes para compor o desenvolvimento e objetivo do estudo. A colta de dados elaborada pelos pesquisadores contém os seguintes itens: autor e ano de publicação, título, metodologia e resultados, que se destacam no quadro 1, que mostra a análise detalhada dos artigos incluídos nesta revisão e serão discutidos na próxima sessão.

Quadro 1: Síntese dos estudos revisados.

Autor e AnoTítuloMetodologiaResultados
CHILLURA et al. 2020Advances in the rehabilitation of intensive care unit acquired weakness
Estudo de caso de um paciente, homem de 56 anos, incapaz de se levantar e andar de forma independente após internação em Unidade de Terapia Intensiva. Inicilamente realizou sessões diárias de fisioterapia convencional, por 2 meses, porém apresentou uma melhora limitada, então recebeu sessões diárias de treinamento auxiliado por robô para membros superiores e inferiores e reabilitação assistida por realidade virtual por mais 4 meses, além da fisioterapia convencional.Observa-se que na alta hospitalar (6 meses após a admissão), o paciente assumiu a posição ortostática e realizou a deambulação.
THOMAS et al, 2019Effect of physiotherapy on regaining independent walking in patients with intensive-care-unit-acquired muscle weakness: a cohort studyParticiparam de um estudo de coorte 150 pacientes com fraqueza muscular adquirida em unidade de terapia intensiva que estavam em unidades pós-agudas e departamentos de desmame e reabilitação precoce da Klinik Bavaria Kreischa, Alemanha. Foi realizada uma avaliação funcional antes e depois da intervenção, que consistia em: treino de caminhada em esteira, exercícios de fortalecimento e alongamento, treino de transferências, eletroterapia, termoterapia, drenagem linfática, entre outras técnicas ativas e passivas.Pode-se observar que em pacientes que recuperaram a capacidade de andar, as intervenções mais frequentes foram o treino de caminhada, treino sentar-levantar e o treino de equilíbrio sentado. Já com os pacientes que não recuperaram a capacidade de andar as intervenções mais comuns foram os exercícios de movimentos passivo-assistido, treino sentar-levantar e treino de equilíbrio sentado.
WOLLERSHEIM et al., 2019Muscle wasting and function after muscle activation and early protocol-based physiotherapy: an explorative trialParticiparam do estudo 50 pacientes após 72 h de admissão na UTI. Foram divididos em dois grupos: Grupo intervenção, com medidas de ativação muscular (estimulação elétrica neuromuscular ou plataforma vibratória) associada a cinesioterapia, e um grupo controle, apenas cinesioterapia. Foram avaliadas a força e a função muscular, força de preensão manual e a independência funcional, em três momentos: 1- ao primeiro despertar, 2- alta da UTI e 3- acompanhamento após 12 meses.A força muscular, força de preensão manual e a independência funcional não apresentaram diferenças significativas entre o grupo intervenção e o grupo controle, em nenhum dos momentos. Porém, a força muscular aumentou significativamente desde o primeiro dia em que os pacientes ficaram suficientemente acordados até a alta da UTI, independentemente do regime terapêutico.
VELDEMA et al., 2019Cycle ergometer training vs resistance training in ICU-acquired weakness
O estudo contou com a participação de 39 pacientes que foram alocados em um dos três grupos experimentais: (a) grupo de treinamento no ciclo ergômetro, (b) grupo de treinamento de resistência e (c) grupo controle. Foram avaliadas a capacidade de caminhada, força muscular, resistência cardiovascular e resistência muscular dos membros inferiores e qualidade de vida. Todos os testes foram realizados no início, após duas semanas de tratamento e após quatro semanas de intervenção.Foi observado que o treinamento em ciclo ergômetro e o treinamento de resistência aumentaram a força muscular dos membros inferiores, a capacidade de caminhar e a aptidão cardiorrespiratória. O treinamento com o ciclo ergômetro foi superior ao treinamento de resistência.
PATSAKI et al., 2017Effect of neuromuscular stimulation and individualized rehabilitation on muscle strength in Intensive Care Unit survivors: A randomized trial
No estudo participaram 128 pacientes divididos em dois grupos: um grupo que realizou a estimulação neuro muscular e reabilitação individualizada e um para o grupo controle. A força muscular foi avaliada pelo escore do Medical Research Council (MRC) e a preensão manual na alta hospitalar. Os desfechos secundários foram capacidade funcional e tempo de permanência hospitalar.Na alta hospitalar, não houve diferença entre os grupos, no escore do MRC, preensão manual, estado funcional e tempo de internação.
  1. DISCUSSÃO

O presente estudo teve como objetivo, realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os estudos que realizaram intervenções fisioterapêuticas em pacientes com fraqueza muscular adquirida na UTI adulto. Após aplicação dos critérios estabelecidos pela metodologia, bases de dados e descritores definidos, foram selecionados cinco estudos para serem discutidos (CHILLURA et al., 2020; THOMAS et al., 2019; WOLLERSHEIM et al., 2019; VELDEMA et al., 2019; PATSAKI et al., 2017).

Ao tabular e interpretar os resultados dos respectivos estudos encontrados na literatura consultada foi possível observar que diversas técnicas têm sido utilizadas na reabilitação de pacientes com fraqueza muscular adquirida na UTI adulto como: caminhada com e sem esteira, técnicas de cinesioterapia, eletro estimulação, plataforma vibratória, ciclo ergômetro, até uso de realidade virtual e auxílio de robô.

Nos estudos apresentados por Wollersheim et al., (2019) foi dividido a amostra em dois grupos: grupo 1, intervenção, com medidas de ativação muscular (estimulação elétrica neuromuscular ou plataforma vibratória) associada a cinesioterapia e grupo 2 controle, que realizou apenas cinesioterapia. Foram avaliadas a força e a função muscular, força de preensão manual e a independência funcional, em três momentos: ao primeiro despertar, alta da UTI e após 12 meses. Não observaram diferença significativa entre os grupos em nenhum momento, porém os pacientes que ficaram suficientemente acordados até a alta hospitalar tiveram um ganho de força muscular significativo. Acredita-se que diversos fatores podem ter contribuído para esse resultado como seu estado de saúde prévio, tempo de ventilação mecânica, tempo de internação, entre outros (LATRONICO, GOSSELINK; 2015).

De acordo com os estudos de Patsaki et al., (2017) em que participaram 128 pacientes, foram divididos em dois grupos: um grupo que realizou a estimulação neuro muscular e reabilitação individualizada e um grupo controle. Foi avaliada a força muscular pelo escore do Medical Research Council (MRC) e a preensão manual no momento da alta hospitalar e os desfechos secundários foram capacidade funcional e tempo de permanência hospitalar. Observou-se que não houve diferença entre os grupos em nenhum dos desfechos. Assim como no estudo de Campos et al., (2022) onde o grupo que recebeu o tratamento com EENM de forma precoce promoveu melhores resultados funcionais no primeiro dia na UTI e na alta hospitalar. Os pacientes também obtiveram respostas positivas funcionais, redução no tempo de internação e melhora da força muscular.

O estudo de Chillura et al., (2020) retrata um estudo de caso de um paciente com 56 anos, do sexo masculino, incapaz de se levantar e de deambular de forma independente, que inicilamente realizou sessões diárias de fisioterapia convencional por dois meses, porém apresentou uma melhora pouco significativa, passando a realizar sessões diárias de treinamento auxiliado por robô para membros superiores e inferiores e reabilitação assistida por realidade virtual por mais quatro meses, além da fisioterapia convencional. Observou-se na alta hospital, após seis meses de internação, o paciente conseguiu assumir a posição ortostática e deambular. Acredita-se que a Realidade Virtual (RV) utilizada para exercícios de reabilitação estimula o interesse e a motivação do paciente em relação a terapia convencional. Esse tipo de tecnologia consiste na criação de um ambiente totalmente virtual, tridimensional, promovendo a interação do paciente através de estímulos visuais, táteis, auditivos e sensoriais, recriando o máximo da realidade possível (LEE; KANG, 2020).

No estudo de Thomas et al., (2019) foi realizada uma intervenção composta por treino de caminhada em esteira, exercícios de fortalecimento e alongamento, treino de transferências, eletroterapia, termoterapia e drenagem linfática. Pode-se observar que em pacientes que recuperaram a capacidade de andar, as intervenções mais frequentes foram o treino de caminhada, treino sentar-levantar e o treino de equilíbrio sentado. Já com os pacientes que não recuperaram a capacidade de andar as intervenções mais comuns foram os exercícios de movimentos passivo-assistido, treino sentar-levantar e treino de equilíbrio sentado. O treino de caminhada aumenta a chance do indivíduo de voltar a caminhar após a ICUAW. Resultado semelhante encontrado nos estudos de Silva e Santos., (2019) no qual ficou evidenciado que a posição ortostática e a deambulação em pacientes na UTI melhorou a velocidade da marcha e consequentemente a capacidade funcional.

Observamos que nos estudos apresentados por Veldema et al., (2019) o treinamento em ciclo ergômetro e o treinamento de resistência aumentaram a força muscular dos membros inferiores, a capacidade de caminhar e a aptidão cardiorrespiratória, porém o treinamento com o ciclo ergômetro mostrou superior. Assim como no estudo de Machado et al., (2017) que observou um aumento de forma significativa da força muscular periférica em pacientes que realizaram fisioterapia convencional associada com exercícios passivo com cicloergômetro. O cicloergômetro é um dos equipamentos mais estudados como adjuvante da terapia aplicada pelo terapeuta ao paciente de UTI; o uso de mobilização passiva cíclica precoce é seguro e está relacionado a poucas alterações hemodinâmicas mesmo nos pacientes mais críticos (KHO et al., 2015).

  1. CONCLUSÃO

Com base nos achados do presente estudo, conclui-se que a fisioterapia apresentou resultado positivo na reabilitação de pacientes com fraqueza muscular adquirida na UTI adulto, gerando ganho de força, melhora da funcionalidade, reabilitação da capacidade de deambular.

Como limitação do estudo, podemos citar a dificuldade de encontrar na literatura, estudos sobre o tema de forma gratuita, na íntegra. No entanto, acredita-se que a fisioterapia seja de extrema importância no tratamento de pacientes com fraqueza muscular adquirida na UTI adulto, favorecendo sua reabilitação física e auxiliando no retorno de suas atividades diárias de forma funcional e independente.

  1. REFERÊNCIAS

CAMPOS R., ET al. Early Neuromuscular Electrical Stimulation in Addition to Early Mobilization Improves Functional Status and Decreases Hospitalization Days of Critically Ill Patients. 2022 by the Society of Critical Care Medicine and Wolters Kluwer Health, Inc. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35412472. Acesso em 22 abr. 2023.

CHILLURA, Antonino; et al. Advances in the rehabilitation of intensive care unit acquired weakness: a case report on the promising use of robotics and virtual reality coupled to physiotherapy. Medicine (2020) 99:28. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32664093. Acesso em 01 abr. 2023.

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LEE, S. Y.; KANG, J. Effect of virtual reality meditation on sleep quality of intensive care unit patients: A randomised controlled trial. Intensive and Critical Care Nursing, v. 59, p. 102849, ago. 2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32241625. Acesso em 22 abr. 2023.

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THOMAS, Simone; et al. Effect of physiotherapy on regaining independent walking in patients with intensive-care-unit-acquired muscle weakness: a cohort study. J Rehabil Med 2019; 51: 797–804. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31544216/. Acesso em 01 abr. 2023

VELDEMA, Jitka; et al. Cycle ergometer training vs resistance training in ICU-acquired weakness. Acta Neurol Scand, 2019 Jul;140(1):62-71. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30977897/. Acesso em 01 abr. 2023.

 WOLLERSHEIM, Tobias; et al. Muscle wasting and function after muscle activation and early protocol-based physiotherapy: an explorative trial. Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle 2019; 10: 734–747. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31016887/. Acesso em 01 abr. 2023.



¹ *Orientadora e Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Docente pela Universidade UNA Bom Despacho. E-mail: magafisio2004@yahoo.com.br

² Graduandos do curso de Fisioterapia do Centro Universitário UNA Bom Despacho.
3 Mestranda em Evidências Científicas para a Saúde pela Faculdade de Sete Lagoas- FACSETE. Docente pela Universidade UNA Bom Despacho. E-mail: brunafisiobd@gmail.com.

Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de graduação em fisioterapia, do Centro Universitário UNA- Campus Bom Despacho/MG.