ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROME DE DOWN. UMA REVISÃO DE LITERATURA (RESUMO)

Autores:
Renata Camille Gonçalves de Albuquerque,
Jéssyca Larissa Vieira de Farias,
Marcus Vinicius Borges de Macedo.
Centro Univesitário Maurício de Nassau, Paulista, PE.
*r.nata.space@gmail.com


Introdução. Em 1866 com o trabalho do médico inglês Langdon Down a síndrome de Down foi reconhecida como uma manifestação clínica. Essa doença é classificada como uma crossomopatia, ou seja, uma ‘trissomia simples’, sendo acrescentado o cromossomo 21 ‘extra’. Um dos fatores recorrentes para o aparecimento da SD é a idade avançada da mãe, pois há o envelhecimento dos óvulos mas alguns estudos não descartam a possibilidade do nascimento de criança com síndrome de Down em mães jovens. Logo, o paciente com SD apresenta defasagem de socialização, de linguagem, aprendizagem, raciocínio lógico, psicomotora e de memória, estes e outros desafios estão presentes no cotidiano do portador e da família. Sendo a fisioterapia a protagonista na melhora gradual e constante das disfunções que a síndrome de Down acarreta, atuando desde o nascimento com técnicas de estimulação precoce do Desenvolvimento Neuro Psicomotor – DNPM, atingindo marcos de desenvolvimento sócial, motor e linguagem, então, melhorando a tonicidade muscular, o controle postural e equilíbrio. Assim, possibilitando uma maior autonomia e qualidade de vida aos pacientes durante seu crescimento, além disso, a atenção dos fisioterapeutas em instruir os parentes e/ou cuidadores sobre as atividades lúdicas simples estimulantes que podem ser aplicadas por eles na rotina das crianças acometidas para um futuro domínio do movimento, através da repetição. Objetivos. Analisar a importância e efetividade da fisioterapia no tratamento, desenvolvimento e evolução de crianças com síndrome de Down. Método. É uma revisão da literatura utilizando a base de dados eletrônica Scientific Electronic Library Online (SciELO), com os seguintes temas: Aquisição do sentar independente na síndrome de Down utilizando o balanço. Efeitos dos exercícios de força muscular na marcha de indivíduos portadores de Síndrome de Down. Influência do ambiente domiciliar no desenvolvimento motor de lactentes com síndrome de Down dentre outros temas abordando a ponderância da fisioterapia no tratamento dos pacientes com SD. Resultados e Discussão. Foi observado que a fisioterapia promove um desenvolvimento psicomotor significativo, quando realizada logo na infância dos portadores da síndrome de Down. Com isso, tem-se que a plasticidade neural apresenta uma maior intensidade nos primeiros meses de vida, assim, o diagnóstico precoce da doença somado ao acompanhamento fisioterapêutico desde sua descoberta, resultará em uma melhor desenvoltura psicomotora do paciente com SD. Além disso, a família ou responsáveis do portador da síndrome de Down, estarão proporcionando mais possibilidades e qualidade de vida para ambos, futuramente, por meio da autonomia, desenvolvimento das habilidades motoras, que o tratamento fisioterapêutico garante. Conclusão. Nota-se então, que a principal limitação física que a síndrome de Down acarreta é a fraqueza muscular ou hipotonia, por isso as disfunções posturais e de ausência de consciência muscular na mobilidade são o foco do tratamento fisioterapêutico. Em razão disso, as técnicas mais conhecidas como: Bobath, hidrocinesioterapia, equoterapia dentre outras, somadas a uma individual e específica avaliação e aos exercícios simples com objetos e brinquedos dinâmicos são indispensáveis e indubitavelmente benéficos às crianças portadoras de síndrome de Down.

Descritores. Fisioterapia em crianças; Tratamento para síndrome de Down; Desenvolvimento infantil; Psicomotricidade.