ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC): UMA REVISÃO INTEGRATIVA

THE ROLE OF AQUATIC PHYSIOTHERAPY IN THE REHABILITATION OF PATIENTS WITH STROKE SEQUELAE: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10069895


Yudeuclécia Alencar Pereira¹
Renata Hernandes Leal²


RESUMO

O Acidente Vascular cerebral (AVC) é uma lesão neurológica aguda de elevado nível de complexidade, resultante de distúrbios hemodinâmicos e da coagulação. O objetivo do estudo foi verificar e descrever, através de uma revisão integrativa, a eficácia da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com sequelas de AVC. O presente artigo deu-se através de uma revisão integrativa da literatura, através da busca realizada entre os meses de agosto a setembro de 2023 e utilizou três bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System (MEDLINE). Para a seleção dos artigos foram considerados os seguintes descritores em saúde: Acidente Vascular Cerebral, Fisioterapia Aquática, Pacientes e Reabilitação, utilizando o operador booleano AND entre os termos. Após seguir rigorosamente os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 8 artigos para compor a amostra da pesquisa. Os resultados apontaram que dentre as intervenções mais usadas com a fisioterapia aquática, foram evidenciadas por alguns autores as terapias de anéis de Bad Ragaz, Halliwick Ai Chi, exercícios de caminhadas em esteiras, cujas técnicas são aplicadas de formas diferentes, mas que tem potencial de apresentar efeitos positivos para melhorar a funcionalidades desses pacientes. Portanto, pode se concluir que a fisioterapia aquática contribui para a reabilitação de pacientes com sequelas de AVC, proporcionando a melhora da marcha, força muscular e equilíbrio.


Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral. Reabilitação. Fisioterapia Aquática.

ABSTRACT

Cerebrovascular accident (CVA) is an acute neurological injury of a high level of complexity, resulting from hemodynamic and coagulation disorders. The objective of the study was to verify and describe, through an integrative review, the effectiveness of aquatic physiotherapy in the rehabilitation of patients with stroke sequelae. This article was carried out through an integrative review of the literature, through a search carried out between the months of August to September 2023 and used three databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Health Sciences Information (LILACS) and Medical Literature Analysis and Retrieval System (MEDLINE). To select the articles, the following health descriptors were considered: Stroke, Aquatic Physiotherapy, Patients and Rehabilitation, using the Boolean operator AND between the terms. After strictly following the inclusion and exclusion criteria, 8 articles were selected to compose the research sample. The results showed that among the most used interventions with aquatic physiotherapy, some authors highlighted Bad Ragaz ring therapies, Halliwick Ai Chi, walking exercises on treadmills, whose techniques are applied in different ways, but which have the potential to present positive effects to improve the functionality of these patients. Therefore, it can be concluded that aquatic physiotherapy contributes to the rehabilitation of patients with stroke sequelae, providing improvements in gait, muscle strength and balance.

Keywords: Stroke. Rehabilitation. Aquatic Physioterapy.

1. INTRODUÇÃO

O Acidente Vascular cerebral (AVC) é uma lesão neurológica aguda de elevado nível de complexidade, resultante de distúrbios hemodinâmicos e da coagulação onde surge o processo de interrupção do fluxo sanguíneo (BITENCOURT et al., 2020).

Podem se desencadear de duas formas: isquêmico, onde ocorre à embolia ou trombose, diminuindo a perfusão sanguínea no cérebro ou de forma hemorrágica por meio do rompimento de vasos, originando a lesão. podendo acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. Aproximadamente 5 a 21% dos acidentes vasculares são de origem hemorrágica e ocorrem nos gânglios da base, tálamo, ponte e cerebelo (KIM, 2018).

O AVC é uma das principais consequências de morbidade e mortalidade, sendo a segunda principal causa de óbito, principalmente nos países de baixa e média renda. Em 2016, houve cerca de 13,7 milhões novos índices em todo o mundo. Já em 2019 a incidência foi de 12,2 milhões e houveram cerca de 6,55 milhões de óbitos. Enquanto, no Brasil, em 2020 foram registrados cerca de 99.010 novos casos (SAINI; GUADA; YAVAGAL, 2021; BRASIL, 2020).

Com o alto índice de mortalidade da doença, é importante destacar os principais fatores de risco para o acometimento do AVC, sendo eles: Idade (>65 anos), hipertensão arterial sistêmica, hiperlipidemia, diabetes mellitus, tabagismo, etilismo, terapia antitrombótica, obesidade, fibrilação atrial, sedentarismo e nutrição inadequada (GUZIK; BUSHNELL, 2017).

Inúmeras alterações podem ser identificadas em pacientes com sequelas de AVC, podendo elas serem respiratórias, neurológicas ou motoras. Cada paciente irá apresentar diferentes graus de comprometimento, pois os sinais clínicos estão relacionados diretamente com a localização e a extensão da lesão. As principais sequelas motoras apresentadas pelas pessoas acometidas por AVC são: Fraqueza muscular, espasticidade e padrões anormais de movimento, dificuldade ou impossibilidade de realizar as transferências, deambulação, mobilidade física prejudicada, alteração do tônus muscular, contratura e redução da capacidade de realizar as Atividades de Vida Diária (AVD’s), tornando o indivíduo dependente e diminuindo a qualidade de vida devido a incapacidade funcional e a mobilidade afetada (LIMA et al., 2016; TRINDADE, 2019).

Dentre as diferentes abordagens e métodos que vêm sendo utilizados como alternativas para tratamento das sequelas motoras dos pacientes acometidos por AVC estão a fisioterapia aquática. Este recurso vem atingindo bons resultados e proporciona a partir de princípios físicos da água como flutuabilidade, densidade, viscosidade e pressão hidrostática (TEIXEIRA; SANTOS, 2018).

Enquanto a flutuabilidade e a densidade atuam facilitando ou proporcionando resistência ao movimento do corpo no ambiente aquático, a viscosidade e a pressão hidrostática auxiliam na descarga de peso, promovendo a estabilidade e o suporte para um corpo que demanda de equilíbrio, reduzindo o medo de cair e proporcionando maior confiança para realizar atividades (ROPER et al., 2019).

Dessa forma, o estudo teve como objetivo verificar e descrever, através de uma revisão integrativa, a eficácia da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com sequelas de AVC.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

O presente artigo deu-se através de uma revisão integrativa da literatura, em que, este tipo de trabalho consiste em uma busca de pesquisas relevantes sobre um determinado assunto. Determina também o conhecimento atual sobre uma temática específica, já que é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos independentes sobre o mesmo assunto (CECÍLIO; OLIVEIRA, 2017).

O processo de busca foi realizado entre os meses de agosto a setembro de 2023 e utilizou três bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System (MEDLINE). Para a seleção dos artigos foram considerados os seguintes descritores em saúde: Acidente Vascular Cerebral, Fisioterapia Aquática, Pacientes e Reabilitação, utilizando o operador booleano AND entre os termos.

Incluiu-se nesta revisão estudos que abordassem a utilização da fisioterapia aquática em pacientes com AVC, de ambos os sexos, de todas as idades e categorias de AVC, publicados entre os anos 2018 a 2022 e nos idiomas inglês e português.

Para critérios de exclusão foram descartados: resumos simples e expandidos, trabalhos que relacionavam outras intervenções, dissertações de mestrado e artigos duplicados de revisão e artigos que não se encaixavam nos objetivos do presente estudo.

A busca identificou inicialmente com 302 artigos e após seguir rigorosamente os critérios de inclusão e exclusão, foram reduzidos a 8 artigos selecionados para compor a amostra da pesquisa como é demonstrado no fluxograma 01.

Figura 1– Fluxograma do processo de seleção e amostra.

Fonte: Elaborado pela autora (2023).

3. RESULTADOS

Após realizar o levantamento dos dados e seleção dos artigos que atendiam a proposta do estudo, os mesmos foram analisados, organizados e categorizados. Dessa maneira, foram elaboradas tabelas para expor a organização de dados dos artigos escolhidos segundo: Tabela 1: autor/ano, título do artigo, metodologia e a Tabela 2: amostra, intervenção e principais resultados.

Tabela 01 – Tópicos de resultados.

AUTOR/ANOTÍTULOMETODOLOGIA
A1Park et al., (2018)Programa de exercícios de tronco terrestre e aquático melhora o controle do tronco, o equilíbrio e a capacidade de atividades da vida diária em pacientes com AVC.Estudo randomizado com abordagem quantitativa.
A2Jeon et al. (2019)Efeitos do treinamento aquático orientado a tarefas no equilíbrio e na marcha de pacientes com hemiplegia.Estudo de abordagem qualitativa e quantitativa.
A3Lim (2020)Efeito do treinamento de marcha em esteira subaquática com resistência ao jato de água no equilíbrio e na capacidade de marcha em pacientes com acidente vascular cerebral crônico.Estudo randomizado com abordagem quantitativa.
A4Ku, Chen, Yang, Lai & Wang (2020)Os efeitos do Ai Chi para o equilíbrio em indivíduos com AVC crônico: um ensaio clínico randomizado e Relatórios Científicos.Estudo experimental com abordagem quantitativa.
A5Pérez-de-la Cruz (2021).Comparação entre três opções terapêuticas para o tratamento do equilíbrio e da marcha no acidente vascular cerebral.Estudo descritivo com abordagem qualitativa.
A6Rama et al., (2021)Efeitos de uma intervenção de fisioterapia aquática em pacientes pós-acidente vascular cerebral.Estudo experimental de abordagem descritiva e qualitativa.
A7Santos et al., (2020)Atuação da Fisioterapia Aquática no Condicionamento Físico do Paciente com AVC.Estudo qualitativo e quantitativo (estudo de caso).
A8Souza et al., (2019)

Os efeitos da fisioterapia aquática na reabilitação de idosos com AVC


Estudo experimental de abordagem qualitativa e quantitativa

Fonte: Elaborado pela autora (2023).

Diante do exposto no quadro, foi verificado que os estudos demonstraram a contribuição significativa da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral. As variáveis pesquisadas apontaram melhora no teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), terapia aquática através do método Ai Chi; teste em esteiras durante 30 minutos, técnicas de BadRagaz, hidrocinesioterapia e método Halliwick. 

Portanto, outros estudos de avaliação também foram usados obtendo resultados, porém foram citados somente em um artigo, sendo eles: verificação da frequência cardíaca através do teste de (BORG) e Escala de Equilíbrio de Berg (BBS).

4. DISCUSSÃO

No estudo de Rama et al. (2021), a terapia aquática foi realizada durante 18 atendimentos e após o fim destes, foi constatado que houve uma melhora significativa na caminhada desses idosos, sendo avaliado através do teste de caminhada de 6 minutos. Corroborando com o achado, Bassoli e Machado (2019), encontraram em seu estudo resultados semelhantes a estes. Pode-se dizer então que a realização de atividade aquática visa melhorar o equilíbrio, a coordenação motora e a marcha, assim como citado nos estudos.

Em outro estudo realizado por Jeon et al. (2019), utilizando a terapia aquática realizada durante 5 atendimentos, pode-se constatar após o fim destes que houve uma melhora na marcha e equilíbrio. Este fato pode ser fundamentado pela melhora significativa na marcha e no equilíbrio de pacientes hemiplégicos, quando avaliados nos testes em piscina terapêutica durante 30 minutos. Os achados no estudo de Buzelli et al. (2019), se assemelham a esses dados, pois apontam essas intervenções em ambiente aquático como benéfica, visto que, esse meio promove uma influência na descarga de peso, propiciando uma inércia ao movimento e favorecendo a realização das fases da marcha, o que facilita o treino da marcha e o ganho de equilíbrio.

De acordo com um estudo de Souza et al. (2019), quando realizado a fisioterapia aquática durante 4 semanas em um hospital, houve uma melhora significativa no equilíbrio, marcha e capacidade motora dos idosos acometidos por sequelas em decorrência do (AVC).  Esses dados são semelhantes aos estudos de Santos et al. (2020), onde os autores relatam que exercícios de fisioterapia aquática na população idosa com (AVC) favorece o controle cardiorrespiratório, visando o trabalho muscular, condicionamento físico, frequência cardíaca, capacidade motora e equilíbrio físico.

Conforme o estudo de Lim (2020), que avaliou um protocolo de reabilitação em meio aquático com exercícios em esteiras aquáticas durante 4 semanas, foi constatado que houve uma melhora no equilíbrio estático e dinâmico desses idosos após o teste de caminhada de 30 minutos. Ainda sobre os efeitos da água em relação à marcha e equilíbrio Lopes et al. (2019), afirma que esse método está sendo amplamente utilizado na fisioterapia aquática como forma de melhoria no comprimento dos passos e estímulo das capacidades cognitivas. 

No estudo realizado por Ku et al. (2020), a terapia aquática do Ai Chi foi realizada durante 4 atendimentos e exerceu efeitos superiores no controle do equilíbrio dinâmico anteroposterior e no controle motor da extremidade inferior do que o exercício convencional em água nos indivíduos com AVC crônico. Isso deve-se pelo deslocamento do centro de gravidade. Além disso, a velocidade da marcha aumentou somente no grupo que recebeu o Ai Chi. Ruati et al. (2020), encontraram em seus estudos dados semelhantes a estes, onde mostraram que as atividades de Ai Chi produzem diversos benefícios relacionados aos princípios físicos dos idosos. Dentre eles o empuxo que proporciona redução do impacto articular, reduzindo a dor durante as atividades.

Park et al. (2018), realizaram um estudo comparativo entre um grupo que foi tratado apenas com terapia em solo e outro que, de forma adicional, recebeu terapia aquática pelo método Halliwick. Os resultados foram favoráveis para o tratamento conjunto (convencional e aquático) o que evidencia ganhos no controle do tronco, equilíbrio e nas atividades da vida diária em pacientes acometidos por AVC crônico. Esses achados também concordam com pensamento de Lambeck et al. (2021), que evidencia o controle do equilíbrio e a subsequente correção dessa deficiência torna-se o objetivo primário na aplicação da técnica de Halliwick no tratamento da reabilitação aquática.

No estudo realizado por Pérez-de-la Cruz (2022), através da fisioterapia em solo e aquática durante 2 atendimentos, foi evidenciado uma melhora quando aplicada técnica de Al Chi nas sensações de dor, estresse e qualidade de vida em exercícios com duração de 45 minutos em pacientes idosos com AVC crônico. O estudo de Ku et al. (2020), acrescenta ainda que o uso da terapia aquática no tratamento de AVC através da técnica de Al Chi é benéfico para melhorar o bem estar e a funcionalidade desses pacientes, por meio das propriedades físicas da água, como flutuabilidade, viscosidade e a necessidade de ajustar a resposta às mudanças nas condições ambientais.

Em um estudo realizado por Cruz et al. (2021), que avaliaram o método dos anéis de BadRagaz durante 5 atendimentos, por meio de exercícios de flutuação em água aquecida caracterizados por padrões espirais e diagonais, houve uma melhora na marcha e no equilíbrio dos idosos acometidos por AVC, ao completarem sessões de 30 minutos cada. Assemelhando-se com os estudos de Cha et al. (2017), que perceberam que esta intervenção traz efeitos benéficos na ativação muscular de membros inferiores e ganho de equilíbrio desses pacientes. 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em síntese, a análise dos estudos selecionados demonstrou que a fisioterapia aquática contribui para a reabilitação de pacientes com sequelas de AVC, proporcionando a melhora da marcha, força muscular e equilíbrio através de técnicas como:Terapias de anéis de BadRagaz, Halliwick Ai Chi e exercícios de caminhadas em esteiras. No entanto, é necessário que mais estudos sejam realizados, visto que, a presente pesquisa apontou limitações relevantes na literatura. Recomenda-se novos estudos com abordagem específica sobre o tema.

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, J. P. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes com acidente vascular cerebral. Revista Saúde e Desenvolvimento, v.13, n.15, 2020.

BOSSOLI, H. A. et al. Identifying a cut‐off point for normal mobility a comparison of the timed ‘up and go’test in community‐dwelling and institutionalised elderly women. Age and ageing, v. 32, n. 3, p. 315-320, 2019.

BRASIL, (2020) Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10uf.def>. Acesso em:29 ago 2023. 

CECILIO, H.; OLIVEIRA, D. C. Modelos de revisão integrativa: discussão na pesquisa. CIAIQ. v. 2, n. 1, 2017.

CHA, H. G., SHIN, Y. J.; KIM, M. K. Effects of the Bad Ragaz ring method on muscle activation of the lower limbs and balance ability in chronic stroke: a randomised controlled trial. Hong Kong Physiotherapy Journal, v. 37, pp. 39-45, 2017 doi: 10.1016/j.hkpj.2017.02.001

CRUZ, Sagrario Pérez-de La Comparison between Three Therapeutic Options for the Treatment of Balance and Gait in Stroke: A Randomized Controlled Trial International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 18, n. 2, p. 426-437, 2021. doi: 10.3390/ijerph18020426.

GUZIK, Amy; BUSHNELL, Cheryl. Stroke Epidemiologyand Risk Factor Management. Continuum (MinneapMinn), v. 23, n. 1, p. 15-39, 2017.

JEON, J. Y., CHANG, W. N., &HWANG, B. Y. Effects of task-oriented training in wateron balance and gait in patients with hemiplegia. The Journal of Korean Society for Neurotherapy, v. 23, n. 1, p. 15-23. DOI: 10.17817.2019.01.29.111351.

KNIGHT-GREENFIELD, Ashley; NARIO, Joel J. Q.; GUPTA, Aiay. Causes of Acute Stroke: A Patterned Approach. Radiol Clin North Am, v. 57, n. 6, p. 1093-1108, 2019.

KIM, N. H. Comparison of underwater gait training and overground gait training for improving the walking and balancing ability of patients with severe hemiplegic stroke: A randomized controlled pilot trial. Gait Posture. v. 80, p. 124-129, 2018.

KU, P. H. et al. The effects of Ai Chi for balance in individuals with chronic stroke: a randomized controlled trial. Scientific Reports. v. 10, n. 1, p. 1201-1210, 2020. doi:10.1038/s41598.020.58098.0.

LAMBECK, J. & STANAT, F. (2011a). The Halliwick concept, part I. Journal of Aquatic Physical, 8, 6–11.

LIM, C. G. Effect of Underwater Treadmill Gait Training With Water-Jet Resistance on Balance and Gait Ability in Patients With Chronic Stroke: A Randomized Controlled Pilot Trial. Frontiers in Neurology, v. 12, n. 10, pp. 1246-1456, 2020. doi: 10.3389/fneur.2019.01246/S.

LIMA, Ana C. M. A. C. C. et al. Nursing diagnoses in patientswith cerebral vascular accident: anintegrative review. Ver Bras Enferm. v. 69, n. 4, p. 738-745, 2016.

PARK, Hye Kang et al. Land-based and aquatic trunk exercise program improve trunk control, balance and activities of daily living ability in stroke: a randomized clinical trial. European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine, v. 55, n. 6, p. 687-694. doi: 10.23736/s1973-9087.18.05369-8.

ROPER, L. B. A. Strength of the lower limb and trunk muscles is associated with gait speed in individuals with sub-acute stroke: a cross-sectional study. Braz J Phys Ther. v. 22, n. 6, p. 459-466, 2019. http://dx.doi.org/10.1016/j.bjpt.2019.03.001

RUATI, K. et al. Efeitos de uma abordagem de terapia aquática (Halliwick-Therapy) na mobilidade funcional em pacientes com AVC subagudo: um ensaio clínico randomizado. Reabilitação clínica. Physiotherapy Journal. 2020.

RUOTI, R. G.; MORRIS, D. M.; COLE, A. J. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole; 2020

SAINI, Vasu; GUADA, Luis; YAVAGAL, Dileep R. Global Epidemiology of Stroke and Access to Acute Ischemic Stroke Interventions. Neurology, v. 16, n. 97, p. 6-96, 2021.

SANTOS, M. S. M.; REHAB, N. I.; ALY, S. M. A. Effect of aquatic versus land motor dual task training on balance and gait of patients with chronic stroke: A randomized controlled trial. NeuroRehabilitation. v. 44, n. 4, p. 485-492, 2020.

SANTOS, L. V. C. et al. Management of elderly people with Stroke: strategies based on action research. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. 6, p. 3054–3062, dez. 2018.

TEIXEIRA J. P. De et al. Tendência da Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Município de Maringá, Paraná entre os Anos de 2005 a 2015. International Journal of Cardiovascular Sciences, v. 31, n. 1, p. 56–62, 2018.

TRINDADE. D., L. B. Acidente vascular cerebral e diferentes limitações: uma análise interdisciplinar. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 23, n. 2, p.139-144, 2019.


1 Discente do curso de Bacharelado em Fisioterapia. Email: alencarclecia07@gmail.com

2 Professor orientador. Docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia. Email: renatahleal@gmail.com