ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC): UMA REVISÃO INTEGRATIVA

THE ROLE OF AQUATIC PHYSIOTHERAPY IN THE REHABILITATION OF PATIENTS WITH STROKE SEQUELAE: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10067817


Yudeuclécia Alencar Pereira[1]
Renata Hernandes Leal[2]


RESUMO

O Acidente Vascular cerebral (AVC) é uma lesão neurológica aguda de elevado nível de complexidade, resultante de distúrbios hemodinâmicos e da coagulação. O objetivo do estudo foi verificar e descrever, através de uma revisão integrativa, a eficácia da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com sequelas de AVC. O presente artigo deu-se através de uma revisão integrativa da literatura, através da busca realizada entre os meses de agosto a setembro de 2023 e utilizou três bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System (MEDLINE). Para a seleção dos artigos foram considerados os seguintes descritores em saúde: Acidente Vascular Cerebral, Fisioterapia Aquática, Pacientes e Reabilitação, utilizando o operador booleano AND entre os termos. Após seguir rigorosamente os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 8 artigos para compor a amostra da pesquisa. Os resultados apontaram que dentre as intervenções mais usadas com a fisioterapia aquática, foram evidenciadas por alguns autores as terapias de anéis de Bad Ragaz, Halliwick Ai Chi, exercícios de caminhadas em esteiras, cujas técnicas são aplicadas de formas diferentes, mas que tem potencial de apresentar efeitos positivos para melhorar a funcionalidades desses pacientes. Portanto, pode se concluir que a fisioterapia aquática contribui para a reabilitação de pacientes com sequelas de AVC, proporcionando a melhora da marcha, força muscular e equilíbrio.

Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral. Reabilitação. Fisioterapia Aquática.

ABSTRACT

Cerebrovascular accident (CVA) is an acute neurological injury of a high level of complexity, resulting from hemodynamic and coagulation disorders. The objective of the study was to verify and describe, through an integrative review, the effectiveness of aquatic physiotherapy in the rehabilitation of patients with stroke sequelae. This article was carried out through an integrative review of the literature, through a search carried out between the months of August to September 2023 and used three databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Health Sciences Information (LILACS) and Medical Literature Analysis and Retrieval System (MEDLINE). To select the articles, the following health descriptors were considered: Stroke, Aquatic Physiotherapy, Patients and Rehabilitation, using the Boolean operator AND between the terms. After strictly following the inclusion and exclusion criteria, 8 articles were selected to compose the research sample. The results showed that among the most used interventions with aquatic physiotherapy, some authors highlighted Bad Ragaz ring therapies, Halliwick Ai Chi, walking exercises on treadmills, whose techniques are applied in different ways, but which have the potential to present positive effects to improve the functionality of these patients. Therefore, it can be concluded that aquatic physiotherapy contributes to the rehabilitation of patients with stroke sequelae, providing improvements in gait, muscle strength and balance.

Keywords: Stroke. Rehabilitation. Aquatic Physioterapy.

1 INTRODUÇÃO

 O Acidente Vascular cerebral (AVC) é designado como uma lesão neurológica de característica aguda com elevado nível de gravidade, resultante da coagulação e distúrbios hemodinâmicos onde origina o processo de interrupção no fluxo sanguíneo (BITENCOURT et al., 2020).

 Podem se estabelecer de duas formas: o (AVC) isquêmico, ocorrendo à trombose ou embolia, reduzindo a perfusão do sangue no cérebro, sendo também de forma hemorrágica através do rompimento e dilatação de vasos, surgindo a lesão, podendo ser acometido dentro do tecido cerebral ou na parte superficial entre a meninge e o cérebro. Cerca de 5 a 21% dos acidentes vasculares se manifestam de forma hemorrágica e aparecem nos gânglios da base, ponte, tálamo e cerebelo (KIM, 2018).

 O AVC é estabelecido como uma das principais consequências de mortalidade e morbidade humana, sendo considerada a segunda principal causa de óbito, consequentemente nos países de terceiro mundo e média renda. No ano de 2016, houve a incidência de 13,7 milhões de novos casos em todo o contexto mundial. Já em 2019 o índice foi de 12,2 milhões onde houveram cerca de 6,55 milhões de mortes. Enquanto, no âmbito brasileiro, em 2020 foram notificados cerca de 99.010 casos (SAINI; GUADA; YAVAGAL, 2021; BRASIL, 2020).

 Com o elevado índice de óbitos da patologia, é relevante destacar os fatores principais de risco para o acometimento do AVC, sendo eles: faixa etária de idade (>65 anos), hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, hiperlipidemia, tabagismo, etilismo, obesidade, terapia antitrombótica, fibrilação atrial, nutrição inadequada e sedentarismo (GUZIK; BUSHNELL, 2017).

 Diversas alterações podem ser encontradas em pacientes com sequelas em decorrência de AVC, podendo elas ser: neurológicas, respiratórias, ou motoras. Cada paciente irá manifestar graus diferentes de comprometimento, logo os sinais clínicos estão devidamente relacionados com a extensão e a localização da lesão. Pois, as principais sequelas motoras são: espasticidade, fraqueza muscular e padrões anormais de mobilidade, dificuldade ou ate mesmo impossibilidade de realizar deambulação, transferências, mobilidade física prejudicada, modificação do tônus muscular, redução e contratura da capacidade de realização das Atividades de Vida Diária (AVD’s), o que torna o sujeito dependente devido a incapacidade funcional e a baixa mobilidade afetada (LIMA et al., 2016; TRINDADE, 2019).

 Dentre os principais métodos e abordagens que vêm sendo usados como alternativas para a terapia e o tratamento das sequelas motoras dos indivíduos acometidos por AVC se destaca a fisioterapia aquática. Portanto, este recurso vem alcançando eficientes resultados e possibilita a partir de princípios de ações físicas da água como o processo de flutuabilidade, viscosidade, densidade e pressão hidrostática (TEIXEIRA; SANTOS, 2018).

 Enquanto a densidade e a flutuabilidade atuam proporcionando ou facilitando a resistência aos movimentos do corpo no ambiente aquático, a viscosidade, onde a pressão hidrostática auxilia na descarga de peso, propiciando o suporte e a estabilidade para uma estrutura corporal que demanda de equilíbrio, diminuindo o medo de quedas e proporcionando elevada confiança para realizar atividades (ROPER et al., 2019).

 Dessa forma, o estudo teve como objetivo verificar e descrever, através de uma revisão integrativa, a eficácia da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com sequelas de AVC.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

            O presente artigo deu-se através de uma revisão integrativa da literatura, em que, este tipo de trabalho consiste em uma busca de pesquisas relevantes sobre um determinado assunto. Determina também o conhecimento atual sobre uma temática específica, já que é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos independentes sobre o mesmo assunto (CECÍLIO; OLIVEIRA, 2017).

            O processo de busca foi realizado entre os meses de agosto a setembro de 2023 e utilizou três bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System (MEDLINE).           Para a seleção dos artigos foram considerados os seguintes descritores em saúde: Acidente Vascular Cerebral, Fisioterapia Aquática, Pacientes e Reabilitação, utilizando o operador booleano AND entre os termos.

            Incluiu-se nesta revisão estudos que abordassem a utilização da fisioterapia aquática em pacientes com AVC, de ambos os sexos, de todas as idades e categorias de AVC, publicados entre os anos 2018 a 2022 e nos idiomas inglês e português.

            Para critérios de exclusão foram descartados: resumos simples e expandidos, trabalhos que relacionavam outras intervenções, dissertações de mestrado e artigos duplicados de revisão e artigos que não se encaixavam nos objetivos do presente estudo.

            A busca identificou inicialmente com 302 artigos e após seguir rigorosamente os critérios de inclusão e exclusão, foram reduzidos a 8 artigos selecionados para compor a amostra da pesquisa como é demonstrado no fluxograma 01.

Figura 1– Fluxograma do processo de seleção e amostra.

Fonte: Elaborado pela autora (2023).

3 RESULTADOS

Após realizar o levantamento dos dados e seleção dos artigos que atendiam a proposta do estudo, os mesmos foram analisados, organizados e categorizados. Dessa maneira, foram elaboradas tabelas para expor a organização de dados dos artigos escolhidos segundo: Tabela 1: autor/ano, título do artigo, metodologia e a Tabela 2: amostra, intervenção e principais resultados.

Tabela 01 – Tópicos de resultados.

AUTOR/ANOTÍTULOMETODOLOGIA
A1Park et al., (2018)Programa de exercícios de tronco terrestre e aquático melhora o controle do tronco, o equilíbrio e a capacidade de atividades da vida diária em pacientes com AVC.Estudo randomizado com abordagem quantitativa.
A2Jeon et al. (2019)Efeitos do treinamento aquático orientado a tarefas no equilíbrio e na marcha de pacientes com hemiplegia.Estudo de abordagem qualitativa e quantitativa.
A3Lim (2020)Efeito do treinamento de marcha em esteira subaquática com resistência ao jato de água no equilíbrio e na capacidade de marcha em pacientes com acidente vascular cerebral crônico.Estudo randomizado com abordagem quantitativa.
A4Ku, Chen, Yang, Lai & Wang (2020)Os efeitos do Ai Chi para o equilíbrio em indivíduos com AVC crônico: um ensaio clínico randomizado e Relatórios Científicos.Estudo experimental com abordagem quantitativa.
A5Pérez-de-la Cruz (2021).Comparação entre três opções terapêuticas para o tratamento do equilíbrio e da marcha no acidente vascular cerebral.Estudo descritivo com abordagem qualitativa.
A6Rama et al., (2021)Efeitos de uma intervenção de fisioterapia aquática em pacientes pós-acidente vascular cerebral.Estudo experimental de abordagem descritiva e qualitativa.
A7Santos et al., (2020)Atuação da Fisioterapia Aquática no Condicionamento Físico do Paciente com AVC.Estudo qualitativo e quantitativo (estudo de caso).
A8Souza et al., (2019)  Os efeitos da fisioterapia aquática na reabilitação de idosos com AVC  Estudo experimental de abordagem qualitativa e quantitativa

Fonte: Elaborado pela autora (2023).

Diante do exposto no quadro, foi verificado que os estudos demonstraram a contribuição significativa da fisioterapia aquática na reabilitação de pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral. As variáveis pesquisadas apontaram melhora no teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), terapia aquática através do método Ai Chi; teste em esteiras durante 30 minutos, técnicas de BadRagaz, hidrocinesioterapia e método Halliwick. 

Portanto, outros estudos de avaliação também foram usados obtendo resultados, porém foram citados somente em um artigo, sendo eles: verificação da frequência cardíaca através do teste de (BORG) e Escala de Equilíbrio de Berg (BBS).

4 DISCUSSÃO

No estudo de Rama et al. (2021), a terapia aquática foi realizada durante 18 atendimentos e após o fim destes, foi constatado que houve uma melhora significativa na caminhada desses idosos, sendo avaliado através do teste de caminhada de 6 minutos. Corroborando com o achado, Bassoli e Machado (2019), encontraram em seu estudo resultados semelhantes a estes. Pode-se dizer então que a realização de atividade aquática visa melhorar o equilíbrio, a coordenação motora e a marcha, assim como citado nos estudos.

          Em outro estudo realizado por Jeon et al. (2019), utilizando a terapia aquática realizada durante 5 atendimentos, pode-se constatar após o fim destes que houve uma melhora na marcha e equilíbrio. Este fato pode ser fundamentado pela melhora significativa na marcha e no equilíbrio de pacientes hemiplégicos, quando avaliados nos testes em piscina terapêutica durante 30 minutos. Os achados no estudo de Buzelli et al. (2019), se assemelham a esses dados, pois apontam essas intervenções em ambiente aquático como benéfica, visto que, esse meio promove uma influência na descarga de peso, propiciando uma inércia ao movimento e favorecendo a realização das fases da marcha, o que facilita o treino da marcha e o ganho de equilíbrio.

De acordo com um estudo de Souza et al. (2019), quando realizado a fisioterapia aquática durante um período de 4 semanas em um hospital, houve uma significativa melhora no equilíbrio, capacidade motora e marcha dos idosos acometidos por sequelas em decorrência do (AVC).  Esses achados são semelhantes aos estudos de Santos et al. (2020), onde os autores relatam que exercícios envolvendo a fisioterapia aquática no público idosos com (AVC) favorece no controle cardiorrespiratório, com o objetivo de visar o trabalho muscular, frequência cardíaca, condicionamento físico, equilíbrio físico e capacidade motora.

         Conforme o estudo de Lim (2020), que acompanhou um protocolo de reabilitação em terapia aquática com exercícios usando esteiras aquáticas em um período de 4 semanas, foi constatado que houve uma melhora no equilíbrio estático e dinâmico desses idosos após o teste de caminhada de 30 minutos. Ainda sobre os efeitos da água em relação à marcha e equilíbrio Lopes et al. (2019), afirma que esse método está sendo amplamente utilizado na fisioterapia aquática como forma de melhoria no comprimento dos passos e estímulo das capacidades cognitivas. 

         No estudo realizado por Ku et al. (2020), a terapia aquática do Ai Chi foi realizada durante 4 atendimentos e exerceu efeitos superiores no controle do equilíbrio dinâmico anteroposterior e no controle motor da extremidade inferior do que o exercício convencional em água nos indivíduos com AVC crônico. Isso deve-se pelo deslocamento do centro de gravidade. Além disso, a velocidade da marcha aumentou somente no grupo que recebeu o Ai Chi. Ruati et al. (2020), encontraram em seus estudos dados semelhantes a estes, onde mostraram que as atividades de Ai Chi produzem diversos benefícios relacionados aos princípios físicos dos idosos. Dentre eles o empuxo que proporciona redução do impacto articular, reduzindo a dor durante as atividades.

         Park et al. (2018), realizaram um estudo com a metodologia comparativa entre um grupo que foi submetido somente com terapia em solo, já no outro foi de forma adicional, onde recebeu terapia aquática através do método Halliwick. Os resultados apontaram como sendo favoráveis para a intervenção em conjunto (aquático e convencional) o que evidencia garantias no controle do equilíbrio, tronco e nas atividades praticadas na vida diária em pacientes acometidos por AVC crônico. Assim, esses achados também concordam com pensamento de Lambeck et al. (2021), que apontam o controle do equilíbrio e a correção subsequente dessa deficiência, o que  torna-se a finalidade primária na aplicação da técnica de Halliwick na terapia da reabilitação aquática.

         No estudo realizado por Pérez-de-la Cruz (2022), através da fisioterapia aquática e em solo durante 2 atendimentos, foi verificado uma melhora quando utilizada a técnica de Al Chi nas sensações de estresse, dor e qualidade de vida em exercícios com um período de duração de 45 minutos em pacientes da terceira idade com AVC crônico. Portanto, o estudo de Ku et al. (2020), acrescenta ainda que a prática da reabilitação aquática no tratamento de AVC em conjunto com a técnica Al Chi é benéfico para proporcionar a melhoria da funcionalidade e bem estar desses pacientes, por meio das propriedades e ações físicas da água, como viscosidade, flutuabilidade,  e a necessidade de ajuste na resposta às transformações nas condições ambientais.

          Em um estudo realizado por Cruz et al. (2021), foi avaliado o método dos anéis de BadRagaz em um período de 5 atendimentos, através de exercícios de flutuação em piscina com água aquecida estabelecidos por padrões diagonais e espirais, onde houve uma melhora no equilíbrio e na marcha dos idosos com sequelas por AVC, ao finalizarem sessões de 30 minutos cada, assemelhando-se com as pesquisas de Cha et al. (2017), que observaram que esta intervenção propicia efeitos benéficos e eficazes na ativação muscular dos membros inferiores e ganho no processo de equilíbrio desses pacientes. 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em síntese, a análise dos estudos selecionados demonstrou que a fisioterapia aquática contribui para a reabilitação de pacientes com sequelas de AVC, proporcionando a melhora da marcha, força muscular e equilíbrio através de técnicas como:Terapias de anéis de BadRagaz, Halliwick Ai Chi e exercícios de caminhadas em esteiras. No entanto, é necessário que mais estudos sejam realizados, visto que, a presente pesquisa apontou limitações relevantes na literatura. Recomenda-se novos estudos com abordagem específica sobre o tema.

REFERÊNCIAS

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Título do Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em Fisioterapia

[1] Discente do curso de Bacharelado em Fisioterapia. Email: alencarclecia07@gmail.com

[2] Professor orientador. Docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia. Email: renatahleal@gmail.com