ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM PACIENTES ADULTOS VÍTIMAS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7261720


Gleyson Monteiro de Souza
Herica Duarte da Cruz
João Victor Rabelo Tenório
Lorenna Ketellyn Vieira Melo
Tânia Regina Generoso


Orientadora: Prof. Enf. Ludmylla Paula Xavier

RESUMO

Introdução: Este estudo apresenta a atuação da equipe de enfermagem em trabalho com pacientes adultos vítimas de parada cardiorrespiratória a partir de uma revisão da literatura. Nesse sentido, o estudo mostra o papel ético do enfermeiro diante desses cuidados; assinala também como realizar tratamento e procedimentos necessários a recuperação dos pacientes acometidos e as técnicas para restabelecer a saúde dos conformados adultos que tiveram parada cardiorrespiratória. Objetivo: Desse modo, através da presente pesquisa objetivou-se verificar na literatura o conhecimento e a prática da equipe de enfermagem no atendimento a pacientes adultos vítimas de parada cardiorrespiratória. Método: Metodologicamente, traz uma pesquisa bibliográfica a partir de consultas em periódicos, tais como SCIELO, PUBMED, LILACS, MAMED, Google Acadêmico, Livros, teses e dissertações. Tendo como suporte teórico dos autores: Mendes (2018); Silva (2018); Vieira (2018); World (2020); Zhou (2020); entre outros que dialogam sobre a temática. Resultados: mostrou a importância deste estudo que se dá pelo fato de trazer contribuições à prática e a ética do profissional da enfermagem na atenção ao doente acometido de parada cardiorrespiratória. Conclusão: Portanto, o papel do enfermeiro é de fundamental importância, sendo responsável pelos cuidados direto aos pacientes. Constatou-se também na pesquisa bibliográfica realizada que a prática efetiva do acompanhamento e tratamento é positiva e traz resultados satisfatórios para ambos os envolvidos.

Palavras-chave: Enfermagem; Doenças Cardiorrespiratórias; Tratamento.

ABSTRACT

Introduction:This study presents the performance of a nursing team in working with adult patients’ victims of cardiorespiratory arrest based on a literature review. In this sense, the study shows the ethical role of nurses related to these cares; it also points out how to carry out the treatment and necessary procedures for the recovery of affected patients and the techniques to restore the health of adults who had cardiorespiratory arrest. Objective: Thereby, through the present research, the objective was to verify, in the literature, the knowledge and practice of the nursing team in the care of adult patients’ victims of cardiorespiratory arrest. Method: Methodologically, it brings a bibliographic research from consultations in journals, such as SCIELO, PUBMED, LILACS, MAMED, Google Scholar, Books, theses, and dissertations. Based on the theoretical support of the authors: Mendes (2018); Silva (2018); Vieira (2018); World (2020); Zhou (2020); among others that dialogue on the subject. Results: It was shown the importance of this study, which is due to the fact that it brings contributions to the practice and ethics of nursing professionals in the treatment of patients suffering from cardiorespiratory arrest. Conclusion: Therefore, the role of the nurse has fundamental importance, being responsible for caring directly. It was also found in the bibliographic research carried out that the effective practice of monitoring and treatment is beneficial and brings satisfactory results for both involved, nurses and patients.

Key words: Nursing; Cardiorespiratory Diseases; Treatments.

2. INTRODUÇÃO

Hodiernamente, o aumento de doenças respiratórias faz parte de um quadro alarmante em todo o mundo. Sendo o conhecimento, sobre determinada doença, necessário, tornando-se uma necessidade do ser humano. Por meio deste entendimento é possível a recuperação e a manutenção da saúde, em parte, pois o número de óbitos provocados por doenças respiratórias está aumentando. Ademais, a OMS (Organização Mundial de Saúde) define saúde sem se referir à ausência de doenças, mas ao “bem-estar físico, psíquico e social” dos indivíduos (OMS, 2019).

A evolução do quadro clínico dos pacientes com doenças respiratórias ficou mais crítica, na atualidade, com a Covid-19, muitas vezes, com elevação importante de marcadores de atividade inflamatória como a proteína C reativa e com quadros febris prolongados (incomum em outras doenças respiratórias virais), torna difícil a diferenciação entre coinfecção bacteriana versus alterações inflamatórias causadas pela própria doença, provocando um uso excessivo de antimicrobianos ainda na fase inicial (ZHOU, 2020, p. 34).

A parada cardiorrespiratória (PCR) constitui-se numa condição de emergência mais severa que pode acometer um ser humano. É definida como a interrupção das atividades respiratórias e circulatórias efetivas. A intervenção para reverter o quadro tem como princípios fundamentais a aplicação de um conjunto de procedimentos para restabelecer a circulação e a oxigenação (SILVA et al., 2018, p. 67).

Assim, os cuidados de enfermagem são essenciais, equivale a um esforço coletivo e não individualizado, interagindo com o paciente que sofreu a parada cardíaca, através de uma abordagem integral. Isto faz uma diferença determinante. Abbas (2018, p. 30) nos alerta de que: “antes se esperava as pessoas adoecerem para se atuar sobre indivíduos em sofrimento”; agora se atua com cidadãos saudáveis com o objetivo de manter a qualidade de vida e buscá-la, se ainda não foi alcançada.

Desta feita, as questões norteadoras se fazem mediante este entendimento, segundo World (2020, p. 34), “o profissional de saúde tem um papel importantíssimo quanto aos procedimentos realizados na tentativa de evitar o óbito”. Neste ínterim, surgiram alguns questionamentos que, posteriormente, nortearam a pesquisa para este trabalho: quais os tipos de conhecimento da equipe de enfermagem quanto a PCR? Na prática, os procedimentos são realizados de forma adequada? Como é a organização da equipe de enfermagem durante a PCR do paciente?

A temática explanada neste estudo é de extrema importância para toda a sociedade, haja vista que um bem-estar social é consequência direta do interesse coletivo. Há urgente necessidade de debruçar-se sobre o tema, visto que a atuação da equipe de enfermagem em pacientes adultos, vítimas de parada cardiorrespiratória é uma questão que necessita de atenção.

2. METODOLOGIA

Nesta busca, foi inicialmente encontrado 60 artigos, destes, apenas 27 trabalhos (entre artigos e dissertações). Usando o critério de exclusão, estudos voltados para o papel do enfermeiro nos cuidados com as doenças cardiorrespiratórias, outros por discutirem conceitos de saúde e os desafios na atualidade, selecionamos 15 os quais alguns foram lidos na íntegra outros apenas os resumos, após a leitura dos textos ,foram selecionados seis para compor o trabalho e servir de base para nossas analises.  cardíaco, causando uma arritmia, geralmente a fibrilação ventricular que pode estar associada a isquemia que é a quantidade insuficiente de sangue oxigenado que chega ao coração. As causas secundárias estabelecem as principais causas de PCR em pacientes com traumatismos e crianças. As causas são oxigenação deficiente, devido uma obstrução de vias aéreas e doenças pulmonares; transporte inadequado de oxigênio, ocasionando hemorragias graves, estados de choque e intoxicação pelo monóxido de carbono e ação externas sobre o coração como as drogas, medicamentos e descargas elétricas (CERQUEIRA et al, 2018).

Nesse ponto, os questionamentos visam aprofundamentos, hipoteticamente, sendo de natureza de revisão integrativa da literatura, a partir dos autores renomados que discursam sobre a temática. Um assunto de extrema relevância, pois como destaca Vieira et al (2018, p. 89), “o campo da saúde se constitui em um fiel medidor das condições de vida de um povo”, partindo desta premissa, percebe-se o quanto é importante conhecermos a fundo sobre doenças como as paradas cardiorrespiratórias em adultos e algumas avaliações em prol dos primeiros atendimentos e cuidados dos enfermeiros, sobre a saúde neste campo emergencial.

3. OBJETIVOS

Sob esta compreensão, o objetivo é verificar na literatura o conhecimento e a prática da equipe de enfermagem no atendimento a pacientes adultos vítimas de parada cardiorrespiratória.

E os específicos de analisar os possíveis impactos, a partir da revisão literária, das complicações da doença nos pacientes e possíveis tratamentos e reabilitações. Seguindo, busca compreender como ocorre a parada cardiorrespiratória e como evitá-las e destacando o perfil da equipe e de enfermeiros nos cuidados e acompanhamentos neste contexto. Buscou-se também, apresentar resultados já aferidos sobre as PCR nos pacientes e alguns resultados já realizados a luz dos autores.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As doenças respiratórias vêm tendo um grande destaque no meio médico nos últimos anos em vista da tomada de consciência da sua importância como fator de morbidade e mortalidade. No Brasil, ela já ocupa a 1ª posição em causa de morte e milhões de pacientes são internados anualmente, trazendo um gasto enorme ao Sistema de Saúde do país. Tão importante quanto os gastos diretos são os gastos indiretos, computados como dias perdidos de trabalho, aposentadorias precoces, morte prematura e sofrimento familiar e social (DÁVILA, 2020, p. 42).

Conforme destaca Araújo et al (2019, p. 90), alerta sobre os serviços de urgência e emergência que são unidades referência para pacientes críticos, como também são portas de entrada hospitalares do sistema de saúde brasileiro. São conhecidas igualmente pelas grandes demandas, superlotações, grande desgaste de pacientes na busca por atendimento, e do profissional, na tentativa de proporcionar atendimento digno. Essas particularidades tornam-nas unidades de grande fluxo de pessoas e de atendimento e resolução rápida de maneira emergencial e deve possuir todos os aparatos necessários para o atendimento.

Nestes termos, estudos retrospectivos mostraram que na Europa e nos Estados Unidos a taxa de mortalidade hospitalar de pacientes vítimas de PCR é de 67% em adultos e 5% em crianças (LIU et al., 2019, p. 60). Em âmbito nacional há grandes lacunas no conhecimento produzido e ausência de estudos sobre o assunto, fazendo-se necessário o desenvolvimento de pesquisas. Como neste caso específico.

As técnicas e os casos de parada cardiorrespiratória súbita são raros, mas ocorrem. Na maioria dos casos, a PCR está relacionada à doença cardiovascular em adultos. World et al, (2020, p. 36) destaca as principais causas de parada cardiorrespiratória: 5H: hipovolemia, hidrogênio (acidose), hipóxia, hipo ou hipercalemia, hipotermia; e 5T: trombose coronariana (infarto agudo do miocárdio), trombose pulmonar, tamponamento pericárdico, tensão no tórax, tóxicos, porém descobrir uma técnica para uma prevenção é mais difícil. “Ao desconhecer os perigos de uma parada cardiorrespiratória, o paciente passa a uma nova vida e poderá obter outros riscos a própria saúde, ocasionando efeitos colaterais desconhecidos, intoxicações, e, até mesmo a ineficácia do medicamento em um possível tratamento” (BRASIL, 2019, p. 67).

Outra prerrogativa neste estudo das técnicas, diz respeito a atenção e cuidados especiais ao qual estes pacientes necessitam, percebe-se que vem crescendo uma importância decisiva nas principais organizações de saúde voltado para este assunto. “No campo da atenção à saúde e recuperação de pacientes que tiveram parada cardíaca há espaço voltados para estudos do papel dos enfermeiros junto aos pacientes, visto que, a grande maioria dos cuidados neste campo é realizado por ele” (MAKEHAM, 2018, p. 11).

Ainda na visão de Makeham (2018, p. 25), a parada cardiorrespiratória (PCR) ocorrida em ambulatório tem elevada mortalidade, sendo a sobrevida entre 5% e 35%. Dos pacientes que são reanimados uma percentagem elevada permanece com déficits neurológicos, resultantes das lesões ocorridas, tanto no período de ausência de circulação ou durante procedimentos, sendo importante os conhecimentos sobre técnicas e cuidados para a recuperação de alguns pacientes.

Desse modo, conforme Hasan et al, (2019), a PCR é a condição que está dentro da maior emergência entre todas as ocasiões emergenciais prestadas nos serviços pré-hospitalares e hospitalares. Sendo assim a morte súbita é considerada a principal causa de óbito e é um importante problema de saúde pública em diversos países. A maioria dos indivíduos que são acometidos fora do ambiente hospitalar, morre antes de chegar ao hospital.

      4.1 Abordagem clínica da parada cardiorrespiratória

A (PCR) é definida como a cessação da atividade mecânica do coração, confirmada pela ausência de sinais de circulação. Segundo Silva (2018, p. 89) para tentar restabelecer a circulação espontânea do paciente, devem ser realizadas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), as quais fazem parte de uma intervenção rápida, apropriada, coordenada e padronizada, para que se alcance o sucesso em sua reversão. É uma emergência, com dados epidemiológicos distintos, conforme o ambiente de sua ocorrência, se extra ou intra-hospitalar[1].

Conforme Lugon et al (2019, p. 56), a parada cardíaca pode ser causada por quatro ritmos: fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso (ritmos que merecem choque imediato determinando cerca de 73% de reversão desde que o desfibrilador seja utilizado nos 3 a 4 primeiros minutos de PCR) ou ritmos de assistolia ou atividade elétrica sem pulso (ritmos que não devem receber desfibrilação). Entretanto, uma vez constatada estas condições devem-se iniciar, com brevidade, as manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP), já que o cérebro não suporta a hipóxia por um período superior a 5 minutos correndo o risco de sofrer lesões irreversíveis.

De acordo com Araújo et al. (2019, p. 67) a identificação do ritmo e o histórico clínico do paciente permitem uma conduta sem perda de tempo, visto que se fazem necessárias ações rápidas pertinentes a quem está por perto, pois o acontecimento emite poucos sinais na sua ocorrência. Mostrar a importância da assistência de enfermagem frente à Parada Cardiorrespiratória (PCR), além disso, as principais ações assistenciais de enfermagem ao paciente vítima de PCR são de extrema relevância.

No Brasil, como destaca Nolan (2019, p. 78) é reduzido o conhecimento sobre o perfil, o prognóstico e a evolução dos pacientes submetidos à RCP exclusivamente no ambiente intra-hospitalar, assim como a utilização de outros estilos para registro dos dados referentes à PCR e à RCP.

Além disso, o cenário de ocorrência da PCR em adultos pode influenciar na sobrevida dos pacientes, pois uma vez que a PCR ocorra no ambiente hospitalar, espera-se que o início da RCP seja mais rápido e que o paciente apresente recuperação da circulação espontânea. Há estudos que relatam positivos resultados para PCR intra-hospitalar em setores de cuidados intensivos comparados aos desfechos em enfermarias, em virtude de o paciente estar monitorizado, o evento ser prontamente testemunhado e o suporte avançado de vida estar imediatamente disponível (HASAN et al, 2019, p. 23).

Em linhas gerais, pacientes adultos cardiopatas e com infarto agudo do miocárdio à admissão apresentam idade mais avançada, o que é concordante com o aumento da prevalência de doenças com a idade. As principais comorbidades, como hipertensão e diabete, apresentam proporção similar à de outros estudos na literatura disponível, nos quais essas informações foram descritas (DUARTE, et al, 2018, p. 80).

Nesse tópico, uma das complicações mais atuante, segundo Vieira et al (2018, p. 45) sobre a parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção brusca ou parcial da circulação sanguínea e dos batimentos cardíacos, tornando-se uma das condições de emergência mais complexas que podem acometer o ser humano, sendo descrito na literatura como (RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do paciente (KRONICK et al, 2018, p. 70).

A PCR pode ser identificada a partir de sinais e sintomas como inconsciência, ausência de pulso, apneia (ausência de movimentos respiratórios) e gasping (respiração agônica). Ademais, existem outros sinais em que geralmente antecede o colapso, tais como: dispneia com queda da saturação < 92 ou > 24 irpm; FC < 40 ou > 140 bpm; PAS < 90 mmHg; Rebaixamento do nível de consciência (TIRKKONEN et al, 2018. p. 56). O diagnóstico e cuidados a partir da proposta para a organização dos serviços de tratamento dos pacientes está centrado no intuito de dar conta da integralidade da atenção redobrada que este paciente deve ter. São as redes de serviços, a qual os enfermeiros são os responsáveis direto (MENDES, 2018, p. 60).

4.2 Avaliação sistematizada do paciente adulto grave em PCR

A relevância do entendimento das complicações da PCR está direcionada para a compreensão da atenção dos enfermeiros que se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde destes pacientes, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, pelas quais assume a responsabilidade da recuperação dos pacientes, considerando a dinamicidade existente no cenário e a ética da profissão (BRASIL, 2019, p. 1).

Vale destacar que cuidados intensivos aplicados imediatamente após um episódio de parada cardiorrespiratória visam aumentar a taxa de sobrevida e diminuir as sequelas neurológicas possibilitando uma melhor qualidade de vida ao sobrevivente desta condição (MENDES, 2018, p. 34).

Outros exames podem ser necessários de acordo com a suspeita do motivo da PCR. Todos os casos de PCR devem ser documentados em ficha específica do HCFMRP-USP disponível com a Equipe de Enfermagem. Estes dados são importantes para avaliação das áreas de risco do HCFMR-USP e planejamento de recursos, como avaliação periódica de desfibriladores e troca de equipamentos (TANIWAKI, 2018, p. 80).

4.3 Atuação e cuidados de enfermagem como estratégia de prevenção e no atendimento em parada cardiorrespiratória

Antes de direcionar para o assunto do tópico, vale destacar sobre o conceito de urgência e emergência é amplo e diversificado, implica sempre uma situação crítica que pode ser definida, de modo abrangente, como aquela em que o indivíduo entra em um desequilíbrio homeostático, por enfrentar obstáculos que se antepõem a seus objetivos de vida (ARAÚJO et al, 2019, p. 56). Assim, é a vida de um enfermeiro.

No Brasil, também, o panorama e aumento de doenças respiratórias é preocupante, e o crescente surgimento de novos casos da PCR superlotam os hospitais brasileiros vêm causando preocupação entre os profissionais de saúde. Para um infectologista, brasileiro, o uso de antibióticos está diretamente relacionado a este aumento da ocorrência da PCR e o uso inadequado de antibióticos aumenta o risco de seleção e aparecimento de outras doenças respiratórias que atacam o ser humano.

Todavia, os programas de treinamento dos enfermeiros representam um investimento em pessoal, por parte das organizações hospitalares, necessitando de planejamento, execução e avaliação, consumindo muitos recursos para a sua avaliação. (MENDES, 2018, p. 20).

Nesta perspectiva, a saúde como um processo historicamente construído, que envolve elementos para além-clínica biologista, a atenção à doença e a cura prestada pelo (SUS) requer a consideração das necessidades de vida saudável da população com estruturação de ações e serviços que impactem positivamente no processo de saúde, doença e recuperação (ABBAS, 2018, p. 13).

Assim, é fundamental que o enfermeiro domine os procedimentos e dispositivos necessários à assistência em casos da PCR. Haja vista, que disso depende sobremaneira, as chances de sobrevivência do paciente. Verifica-se um aumento nos casos de mortalidade decorrentes de falhas na abordagem dos profissionais de saúde e pela demora no atendimento a parada cardiorrespiratória (PCR); considerando que os profissionais de enfermagem geralmente são os primeiros a abordarem os pacientes com PCR, estes precisam deter os conhecimentos sobre o atendimento às emergências, bem como saber identificar os sinais à parada para intervir de forma eficaz (LIU et al, 2019, p. 67).

Além do papel dos enfermeiros, abre-se um parágrafo para as organizações que trabalham dentro dos hospitais em conjuntos de serviços de saúde vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar atenção contínua e integral aos pacientes que sofrem paradas cardíacas, coordenada pela atenção primária à saúde − prestada no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo e com a qualidade certa e de forma humanizada −, e com responsabilidade sanitária e econômica (MENDES, 2018, p. 35).

Vale lembrar, ainda segundo (MENDES, 2018, p. 57) que este acompanhamento e cuidados, por si só, não tem a capacidade de responder a toda gama de serviços, mas tenta resolver alguns quesitos que permeiam esta problemática, com ações envolvendo a construção de relações neste meio, tais como níveis de associações; cooperações; colaborações; conhecimentos e reconhecimentos.

A função exercida pelo enfermeiro em uma PCR, seu conceito e especificações torna-se fundamental neste contexto. Pode ser definida, segundo Silva et al (2018, p. 67), como a cessação abrupta da função mecânica cardíaca, ocorrendo, consequentemente, a parada dos outros órgãos vitais devido à falta de oxigenação, e, por conseguinte, da respiração. A unidade de terapia intensiva (UTI) abrange pacientes que são potencialmente graves ou com instabilidade hemodinâmica acentuada. Devido a isso, a PCR é uma intercorrência de alto grau de complexidade e, que ocorre com frequência na UTI.

Ademais, a prática regular de exercícios físicos reduz o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, pulmonares, hipertensão, diabetes, obesidades, doenças vasculares, vários tipos de câncer e osteoporose. Além de tudo isso, reduz a ansiedade, depressão e estresse, aumenta a sensação de bem-estar, melhorando o rendimento no trabalho, lazer e atividades esportivas (DÁVILA, 2020, p. 28).

Desse modo, é imprescindível o trabalho de uma equipe multidisciplinar capacitada, competente e ciente de suas atribuições no cuidado ao paciente adulto. Assim, nota-se a relevância de mais estudos que abordam a importância da equipe de enfermagem no contexto dos cuidados dispensados às vítimas de PCR (LIU et al, 2019, p. 79).

Assim, uma avaliação do exame clínico e monitorização de parâmetros hemodinâmicos, ventilatórios, metabólicos e neurológicos imediatamente após o episódio de parada cardiorrespiratória deve ser realizado, como destaca Taniwaki (2018, p. 89) na figura.

Além dessas redes, não há hierarquia entre os serviços, sendo que cada emprego tem seu papel específico não havendo gradação de importância entre eles. Cada serviço tem suas características próprias, sua função bem definida e densidades distintas nos protocolos e assistências. Essa organização possibilita a comunicação de forma horizontal, não autoritária entre equipe e enfermeiros. (MENDES, 2018, p. 67).

Nesse caso, é possível observar uma melhora de acertos após o treinamento, como nos Hospitais de Urgências aferidas observações depois das formações. Demonstrando-se assim que o treinamento periódico e a reciclagem são essenciais para uma atuação eficaz da equipe (SILVA et al, 2018, p. 45).

A atuação do enfermeiro constitui fator determinante no sucesso no atendimento, sendo ele o profissional a iniciar os primeiros cuidados, as condutas de reanimação cardiopulmonar, aumentando a possibilidade de sobrevivência da vítima (CRUZ et al, 2018, p. 23).

Ainda segundo Cruz et al (2018, p. 28), o enfermeiro deve estar apto a reconhecer quando um paciente está em franca PCR ou prestes a desenvolvê-la, pois, este período representa a mais grave emergência clínica que se pode deparar. No que diz respeito à assistência durante a RCP, deve haver o suporte básico de vida para restabelecer a oxigenação e a circulação, até a chegada da equipe médica para as intervenções avançadas.

No ambiente hospitalar, o enfermeiro tem a responsabilidade de organização do material adequado do carro de emergência, mantendo-o completo para preparação de medicação e utilização dos equipamentos e insumos de forma correta e sistematizadas. Nesse contexto, verifica-se que a busca do conhecimento baseado em evidências, através da educação permanente em saúde, pode ser o diferencial para uma assistência de qualidade e baixo risco de óbito em decorrência da PCR. (CRUZ et al, 2018, p. 67)

Nesse cenário desafiador, é imprescindível o trabalho de uma equipe multidisciplinar capacitada, competente e ciente de suas atribuições no cuidado ao paciente. Assim, nota-se a relevância de estudos que abordam a importância da equipe de enfermagem no contexto dos cuidados dispensados às vítimas de PCR. É fundamental que o enfermeiro domine os procedimentos e dispositivos necessários à assistência em casos de PCR, haja vista que disso depende sobremaneira, as chances de sobrevivência do paciente. A ética é fundamental neste campo. (ABBAS, 2018, p 36)

Sob esta perspectiva, o Enfermeiro possui papel fundamental e importante na assistência ao paciente em parada cardiorrespiratória, a enfermagem auxilia a assistência médica, atuando de maneira correta e ágil, para que o paciente não apresente complicações ou agravos seja no âmbito hospitalar ou no pré-hospitalar (CERQUEIRA, et al, 2018).

Nessa sequência, de acordo com Leone e seus colaboradores (2019), após a reanimação, são comuns alterações em algumas funções hemodinâmicas, tais como: aumento da pressão arterial, uma vez que no indivíduo saudável a pressão de perfusão cerebral é independente da pressão arterial sistêmica em função da auto regulação do encéfalo, com adaptação tônus vascular às variações sistêmicas da pressão, pois esta capacidade é alterada pela ausência de circulação; aumento da pressão intracraniana, que pode contribuir para lesões cerebrais; hiperglicemia, que relaciona-se ao estresse sofrido pelo corpo; aumento da temperatura sistêmica e consequente hipertermia cerebral, que podem ocasionar o agravo do prognóstico; hipoxemia, que contribui para o risco de um novo quadro de PCR; distúrbios eletrolíticos, decorrentes da isquemia; crescente atividade trombolítica, avaliada pelo marcador responsável pela morte dos indivíduos nas primeiras 42h pós PCR.

Novamente, de acordo com Duarte (2018), o enfermeiro deve estar apto a reconhecer quando um paciente está em franca PCR ou prestes a desenvolvê-la, pois, este período representa a mais grave emergência clínica que se pode deparar. No que diz respeito à assistência durante a RCP, deve haver o suporte básico de vida para restabelecer a oxigenação e a circulação, até a chegada da equipe médica para as intervenções avançadas.

4.4 Ética profissional

A classe de enfermeiros direta no atendimento, devem ter a percepção sobre a importância dos cuidados neste campo, pois é possível que se não ocorrer a realização específica do tratamento as complicações dobrem, provocando uma ruptura sem volta, ou até mesmo outras doenças, ocasionando mortes em alguns pacientes (DANG et al, 2018, p. 56). “Outro fator em destaque é o curso da terapia intensiva que é cara, com consequente falência em alguns hospitais públicos”.

A ética no campo da saúde, envolto da interdisciplinaridade e do profissional, constitui elementos essenciais para discussões e debates na contemporaneidade, visto que, as temáticas nos permitem entender por que o uso deste conhecimento primário é essencial para compreendermos a incorporação deste estudo como objeto de reflexão  das relações mantidas da influência do trabalho ou práticas interdisciplinares nas possíveis decisões neste contexto que vigora as diretrizes fundamentais e básicas sobre  cuidados dos pacientes. (VIEIRA et al, 2018, p. 46).

Nesse aspecto, a ética na saúde ao passo de palavras como resultados de muito estudos sobre esse fenômeno e nas inovações do processo histórico que faz da saúde um processo de ordem obrigatório de sobrevivência, visando sobre a ordem de: “fortalecer a participação e o controle social sobre todas as instâncias e dos envolvidos nesta área”. Ou seja, agir de forma honesta com todos aqueles que têm algum tipo de relacionamento com ela. Estão envolvidos nesse grupo os pacientes, fornecedores, os agentes de saúde, funcionários, o governo e a comunidade como um todo (TIRKKONEN et al, 2018, p. 67).

Com essa afirmação, no tocante ao exercício da cidadania, e na área profissional,  é evidente que com dificuldades locais, avança-se em termos de participação e controle social, mas ainda temos e sofremos muitas interferências de ordem politica partidária e econômica que comprometem este exercício e não só dos órgãos responsáveis mais também da população que não cobra os direitos reservados para a satisfação dos procedimentos na área da saúde e qualquer enfermeiro que queira trabalhar nesta campo não poderá desconhecer esse importante meio de conhecimento que é a ética. (TIRKKONEN et al, 2018, p. 58).

Assim, a responsabilidade social é vista como uma forma de gestão da saúde e sua relação com seu público nos quais se relaciona e que, de alguma maneira, são afetados por suas operações, sejam elas na prática dos serviços ou na prestação da colaboração dos encargos provenientes dos altos cargos das organizações responsáveis por este setor, neste caso específico na atenção ministrada aos pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória. (TIRKKONEN et al, 2018, p. 59).

            Neste caso, considera-se a saúde como uma referência inserida em um objetivo centrado em facilitar o trabalho envolvendo questões éticas e bioéticas em relação a profissão de enfermeiros e referência a uma melhor qualidade de vida.  Todavia, é necessário certo grau de satisfação do indivíduo com a vida nas esferas financeira, intelectual, emocional, ambiental e nesta direção, a qualidade de vida passa a ter uma conotação multidimensional e com alto nível de abstração e valores individuais. (ZHOU et al, 2020, p. 100).

            Segundo (ZHOU et al, 2020, p. 120), são conceitos indispensáveis, pois dificilmente alguém consegue enfrentar um dilema, um conflito, e se posicionar diante dele de maneira ética. Assim, esses conceitos (e teorias) devem ficar bem claros para todos nós. Não se pretende impor regras de comportamento (para isso, temos as leis), e sim dar subsídios para que as pessoas possam refletir e saber como se comportar em relação às diversas situações da vida profissional em que surgem os conflitos éticos.

            Como afirma Leone e seus colaboradores (2019, p. 45), que diz: “um dos conceitos que definem” ética e “ética da vida” é que esta é a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente proporíeis, denunciar os riscos das possíveis aplicações”.

            Compreender a origem dos valores humanos e sua aplicabilidade é um dos objetivos deste estudo, pois lida diretamente com os pacientes. Para um perfeito entendimento da ética profissional, que pertence ao campo prático dos atendimentos e resoluções de conflitos, cabe uma análise mais aprofundada dos fundamentos da religião, principalmente no que diz respeito a sua importância nas ações clínicas e intervenções, sem mencionar seus conceitos e principais doutrinas. (LEONE, et al, 2019, p. 34). .

5. ANÁLISE DE DADOS

A parada cardiorrespiratória (PCR), é definida como a interrupção total e inesperada da circulação sistêmica relacionado à ausência de respiração. Há uma estimativa de que cerca de 200 mil PCRs ocorrem anualmente no Brasil, sendo assim, tal evento é considerado um problema de saúde pública (ZANDOMENIGHI; MARTINS, 2018).

O Registro Brasileiro de Ressuscitação em adultos (DUARTE et al, 2018, p. 60) não detectou maior sobrevida entre os pacientes que apresentaram PCR nos ambientes de terapia intensiva, em consonância com um estudo de 111 pacientes internados em UTI, no qual foi observada 100% de sobrevida imediata, porém nenhum paciente sobreviveu até a alta (HASAN et al, 2019, p. 90). Outros estudos nacionais, com 150 e 452 pacientes, demonstraram taxas de alta hospitalar de 28% e de 5%, porém com apenas 28% e 30,5%, respectivamente, de pacientes com PCR em unidades de cuidados intensivos.

Em linhas gerais, pacientes adultos cardiopatas e com infarto agudo do miocárdio à admissão apresentam idade mais avançada, o que é concordante com o aumento da prevalência de doenças com a idade. As principais comorbidades, como hipertensão e diabete, apresentam proporção similar à de outros estudos na literatura disponível, nos quais essas informações foram descritas (DUARTE, et al, 2018, p. 80).

Nesse tópico, uma das complicações mais atuante, segundo Vieira et al (2018, p. 45) sobre a parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção brusca ou parcial da circulação sanguínea e dos batimentos cardíacos, tornando-se uma das condições de emergência mais complexas que podem acometer o ser humano, sendo descrito na literatura como (RCP), que compreende uma sequência de manobras e procedimentos destinados a manter a circulação cerebral e cardíaca, e garantir a sobrevida do paciente (KRONICK et al, 2018, p. 70).

Desse modo, outros fatores são pertinentes para o prognóstico pós- parada, tais como: coma, exclusão de fatores de confusão, ausência de reflexo de tronco (pupilar, córneo-palpebral, óculo-cefálico, tosse), teste de morte encefálica, prognóstico ruim, ausência de respostas, entre outros (BRASIL, 2019).

Contudo, segundo Mendes (2018, p. 69) é importante identificar ocorrência dos sinais de alerta e alterações nos sinais vitais em indivíduos com parada cardiorrespiratória e correlacioná-los à ocorrência desse evento, pois é urgente e inesperado, porém os sinais existem. O quadro apresenta a associação das variáveis sociodemográficas, do estado neurológico pré-parada, do ritmo inicial de parada e dos desfechos com os sinais de alerta apresentados por alguns pacientes:

Identificou-se no quadro, como sinais de alerta: sinais de choque, neurológicos, mal-estar e síndrome coronariana aguda[2]. Alterações nos sinais vitais prevalentes, tais como: frequência cardíaca, respiratória e saturação de O2. Pacientes com pressão arterial sistólica severamente anormal não recebem alta e aqueles com frequência respiratória anormal não sobreviveram em 6 meses após a parada cardiorrespiratória (BRASIL, 2019, p. 12).

Assim, anualmente, mais de 200 mil adultos sofrem PCR em ambiente intra-hospitalar nos Estados Unidos, sendo que muitos desses eventos poderiam ser evitados por meio da identificação de sinais prévios e instauração de terapêutica adequada (SOUZA et al, 2019, p. 67).

Em relação à ocorrência de sinais neurológicos em adultos, segundo Souza et al (2019, p. 78), pacientes que apresentam esses sinais possuem maior percentual de retorno de circulação espontânea (62,9%) e de sobrevida nas primeiras 24 horas após o evento (22,5%), se comparados aos que não os apresentaram (36,7% e 9,2%, respectivamente). Quanto a pacientes que apresentam sinais de (SCA), percebe-se predominância de pacientes com CPC 1 (33,3), seguida de pacientes com CPC 2 (14,4%), em detrimento de pacientes com CPC 3 e 4/5, 4,3% e 0%, respectivamente.

Ainda segundo Zhou (2020, p. 45), algumas séries demonstram o uso dessas drogas em até 90% dos pacientes, apesar de a maioria dos estudos sugerirem que mais de 70% dos pacientes não apresentam infecção a partir de doenças respiratórias na admissão hospitalar. Já em pacientes que sofreram a PCR e a diversos dispositivos invasivos, o uso de antimicrobianos é quase uma regra dada a gravidade do quadro e à insegurança quanto a uma doença ainda desconhecida como a mencionada acima.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse estudo teve seus objetivos alcançados, tendo em vista que a atuação da equipe de enfermagem em pacientes adultos vítimas de parada cardiorrespiratória: uma revisão integrativa da literatura, ainda é um tema a ser discutido, com isso o presente trabalho veio acrescentar conhecimento para os profissionais da saúde ressaltando a importância do profissional enfermeiro junto há vítima e família. Além de contribuir com os dados catalogados e apresentados na forma de quadros e gráficos, fazendo com que o estado e o governo tomem conhecimento, para que medidas sejam feitas para contribuir na promoção e prevenção da parada Cardiorrespiratória, uma das doenças respiratórias que mais mata no Brasil. 

A pesquisa proporcionou entendermos que os principais problemas da doença, ocorrem com qualquer público, principalmente os mais idosos. Notou-se também que a notificação e salvamento mediante o PCR é realizado de maneira tímida por parte de alguns profissionais e na maioria das vezes ocasionando a morte do paciente.

Contudo há uma necessidade de chamar à atenção do governo e responsáveis, para dar ênfase em medidas de educação em saúde no campo das doenças cardiorrespiratórias e colaborar no salvamento no tempo certo, com palestras, mídias, usando a internet para divulgar de forma continuada mostrando casos ocorridos com fins trágicos como estímulos e alerta para o desenvolvimento das políticas sociais no enfrentamento da PCR, visando a diminuição de mortes.

Outro fator que merece destaque é a falta de capacitação de profissionais qualificados para estar atuando nas unidades de saúde pública, tanto na promoção quanto no atendimento dessas vítimas.

A portaria ampara os profissionais das unidades básicas para estar atuando no atendimento desses indivíduos, porém a família deve perceber o problema para a busca de tratamentos. Então o governo deveria investir mais na capacitação dos profissionais e na orientação aos usuários quanto ao atendimento oferecido nas Unidades Básicas de Saúde e desenvolver trabalhos como palestras antes de maiores problemas na vida dos acometidos.

O controle deve existir permeando o cuidado dos idosos, diálogos frequentes, contato direto com a família, sem isolamento e bastantes atividades que envolvam todos de uma maneira sociável e alegre que denote prazer aos indivíduos para que a PCR possa diminuir na busca de uma vida mais saudável de todos os envolvidos.

Espera-se com este estudo demonstrar a importância da atuação da equipe de enfermagem em pacientes adultos vítimas de parada cardiorrespiratória, haja vista que quanto maior as técnicas e os estudos sobre o tema, maior será a possibilidade de resultados positivos; é pensando nisso e visando as benesses coletivas que se deve promover discussão, propostas de solução aos percalços da temática em questão. É válido destacar que os estudos não devem estancar, dessa forma, é necessário debruçar-se sobre os conteúdos existentes e refletir sobre eles, a fim de melhorar e de criar métodos que compreendam as intempéries e resolvam-nas de forma eficiente e duradoura.

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