ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO E SUA RELEVÂNCIA NA OPERAÇÃO SEGURA: REVISÃO INTEGRATIVA

NURSING PERFORMANCE IN THE SURGICAL CENTER AND ITS RELEVANCE IN SAFE OPERATION: INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10113376


Joyce da Silva Lima1
Matheus Queiroz da Silva1
Cintia de Carvalho Silva2
Karla Hellen Dias Soares2


RESUMO

INTRODUÇÃO: É uma prioridade da Organização Mundial de Saúde (OMS), a segurança do paciente, pois em 2004, lançou-se o projeto denominado de “aliança mundial para a segurança do paciente” que tem o objetivo de despertar na equipe o esclarecimento de segurança na assistência à saúde, logo em 2009 a OMS lançou também o “cirurgias seguras salvam vidas”, que é um projeto dedicado às práticas de segurança cirúrgicas, com o propósito de aumentar a qualidade da assistência e assegurar a segurança nas cirurgias. OBJETIVO: analisar as evidências disponíveis na literatura sobre a atuação da equipe de enfermagem no centro cirúrgico e sua relevância na operação segura. MATERIAIS E MÉTODO:revisão integrativa, realizada na base PubMed e nas bibliotecas BVS e SCIELO. Utilizou-se os descritores: Enfermagem Perioperatória; Time Out na Assistência à saúde; e Centros Cirúrgicos, e seus correlatos em inglês, com recorte temporal de 2018-2023. RESULTADOS:Na busca foi possível encontrar 485 artigos, e após a aplicação dos filtros restaram 126, porém, somente 20 artigos constituíram a amostra final. CONSIDERAÇÕES FINAIS:a atuação da enfermagem no Centro Cirúrgico (CC), desde o preparo do paciente até sua alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é de suma importância, pois fica responsável pela segurança, acolhimento e condução do paciente de forma direta. 

Palavras-chave: Centros Cirúrgicos; Cuidados de Enfermagem; Enfermagem Perioperatória; Período Perioperatório; Time Out na Assistência à saúde.

1. INTRODUÇÃO

Muito se tem discutido, sobre como é a atuação da enfermagem no centro cirúrgico, é perceptível o papel fundamental que esta equipe exerce e sua importância no que diz respeito a segurança do paciente. A aplicação do processo de enfermagem é indispensável no momento de entrada dos pacientes na Unidade Hospitalar, sendo completada com todas as outras etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Nas circunstâncias do perioperatório, aplica-se a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP), que traz de forma planejada e esquematizada um protocolo a ser seguido, para garantir a excelência e diminuir eventos adversos no período perioperatório (CARDOSO, 2021).

Os hospitais e os seus gestores observaram que através dos estudos foram surgindo processos seguros para evitar eventos adversos, tais como: surgimento de lesões, erros de administração de medicamentos, infecções cirúrgicas, entre outros. Pensando nisso, a Organização Mundial da Saúde (OMS), desenvolveu um projeto nomeado de “Aliança Mundial para segurança do Paciente” que visa e facilita a atuação da equipe multiprofissional no processo de Segurança do Paciente (OMS, 2004).

Nessa perspectiva, a portaria nº 529, de 1º de abril de 2013, institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), com vistas a reduzir a quantidade de dias em que o paciente permaneça em Unidade Hospitalar, pois, antes de sua existência o cliente ficava 7 – 8 dias em internamento, onde o esperado seria no mínimo 24h e máximo 48h, foi-se questionado o porquê do paciente ficar na Unidade Hospitalar por tanto tempo, e obtiveram resultados de que estava ocorrendo eventos adversos, como infecções hospitalares, em decorrência da grande permanência nas unidades (BRASIL, 2013).

Estudos mostram que existem resultados positivos para segurança do paciente após aplicação do checklist de Cirurgia Segura, este instrumento contém 20 itens a serem preenchidos para garantir a segurança e execução das ações, dividido pelos tempos cirúrgicos e deve ser aplicado no período intraoperatório (SANTOS, 2019).  

Existem barreiras e desafios para aplicação deste instrumento. Tais barreiras estão relacionadas a falta de tempo, dimensionamento de profissionais, sobrecarga de trabalho e desvio de função nos setores cirúrgicos. A assistência prestada pela equipe de enfermagem no período perioperatório interfere de forma direta desde o ato anestésico até a alta hospitalar do cliente, portanto, é de suma importância que essa assistência seja de qualidade (FENGLER, 2020).

O centro cirúrgico pode ser considerado o coração de um hospital, neste setor há grande circulação da equipe multiprofissional, composta por médicos e equipe de enfermagem, na parte administrativa são discutidos quais cirurgias são realizadas, quais protocolos de segurança que devem ser seguidos (MARTINS, et al., 2021). O profissional de enfermagem está com o processo padronizado, dessa forma, o mesmo segue o que manda os protocolos, e assim, consegue-se reduzir os riscos de eventos adversos para que os pacientes permaneçam por menos tempo nas unidades hospitalares. Com isso, ocorre um melhor atendimento entre profissional/paciente e uma redução na economia utilizada pela gestão hospitalar (ANVISA, 2011).

Entretanto, na realidade das estruturas hospitalares brasileiras, há uma deficiência para a ampliação de leitos e dimensionamento adequado de pessoal, o que favorece a superlotação e consequente sobrecarga de trabalho, sobretudo no tocante aos cuidados desempenhados pela equipe de enfermagem perioperatória, o que ocasiona uma assistência deficiente na aplicação da SAEP. 

A enfermagem agrupa um importante papel no centro cirúrgico, considera-se que o conhecimento no perioperatório é fundamental para garantir intervenções necessárias buscando atender às individualidades de cada paciente, portanto o enfermeiro compartilha com a equipe cirúrgica a responsabilidade de assegurar que o procedimento da sala de cirurgia ocorra em conformidade com a redução de danos provenientes do posicionamento cirúrgico, a fim de ofertar melhor assistência com os recursos disponíveis ofertados pelo bloco cirúrgico para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes (ARAÚJO, 2022).

A ausência da rotina seguida por um protocolo, dificulta o trabalho da equipe de enfermagem no período transitório do paciente na Unidade Hospitalar, dessa forma ocasiona a possibilidade de cancelamentos de procedimentos cirúrgicos. Não obstante, há deficiência no emprego de protocolos de rotina para procedimentos cirúrgicos, a exemplo da falta do preenchimento do CheckList de Cirurgia Segura, favorecendo a ocorrência de complicações ao paciente no período intraoperatório e pós-operatório. Logo, o objetivo desta revisão foi analisar as evidências disponíveis na literatura sobre a atuação da equipe de enfermagem no centro cirúrgico e sua relevância na operação segura.

2. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa, tendo como meios de pesquisas e resultados confiáveis sobre o tema, em bases eletrônicas digitais por leitura dos artigos selecionados para contribuir para a prática baseada em evidências (MENDES, SILVEIRA, GALVÃO, 2008). A investigação ocorreu de acordo com as seguintes etapas: 1) Elaboração da temática, 2) Seleção dos descritores e base de dados, 3) Utilização da estratégia de busca, 4) Análise dos resultados encontrados, 5) Aplicação dos filtros da pesquisa, 6) Seleção da amostra final (LIBERATI et al, 2009).

No estudo em questão aplicou-se a estratégia PICO onde “P” significa população ou pacientes, “I” significa Intervenção, “C’ significa Controle e “O” significa Desfecho. Ressalta-se que não foi utilizada a vertente “C” por não se tratar de análise clínica. A partir disso elaborou-se a seguinte questão norteadora: “Quais as evidências disponíveis na literatura sobre a atuação da equipe de enfermagem perioperatória na condução e preparo seguro dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos? ”.

Quadro I: Utilização da estratégia de PICO.

ACRÔNIMODEFINIÇÃODESCRIÇÃO
População ou pacientesPacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos
IIntervençãoCondução e preparo seguro
CControle ou comparaçãoNão se aplica
O“Outcomes” (Desfecho)Atuação equipe de enfermagem perioperatória

Fonte: elaborado pelos autores, 2023.

A coleta de dados ocorreu no mês de outubro de 2023, na base de dados eletrônica/bibliotecas: Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e Scientifc Eletronic Library Online (SciELO). Os descritores utilizados para a busca dos artigos estão indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), e no Medical Subject Headings (MeSH): Enfermagem Perioperatória/Perioperative nursing; Time Out na Assistência à saúde/Time Out, Healthcare; e Centros Cirúrgicos/Surgicenters. Estes, foram associados ao operador booleano AND. Assim, os cruzamentos realizados foram: 1) Enfermagem perioperatória (perioperative nursing) AND Time Out na Assistência à saúde (Time Out, Healthcare), 2) Enfermagem perioperatória (perioperative nursing) AND Centros Cirúrgicos (Surgicenters), 3) Time Out na Assistência à saúde (Time Out, Healthcare) AND Centros Cirúrgicos (Surgicenters). 

Foram incluídos artigos originais, com texto completo disponível gratuitamente, publicados no período de 2018 a 2023 por serem mais atuais, nos idiomas português e inglês; e que respondiam a pergunta norteadora da revisão. Estudos de revisão, artigos duplicados em diferentes bases de dados, artigos que fogem da temática em estudo, dissertações, monografias e livros foram excluídos.

Identificaram-se 485 artigos, que em seguida foram aplicados os filtros para melhor direcionamento e busca em relação à temática. Após a aplicação dos filtros, foram encontrados 123 artigos que tiveram seus títulos e resumos analisados para encontrar a associação com o estudo, sendo selecionados 20 artigos para a amostra final. 

Figura 1: Fluxograma da seleção dos estudos, adaptado do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA, 2020).

As informações dos artigos foram extraídas através de um formulário padronizado, coletando dados sobre: Autor(es), ano de publicação, objetivo e resultados principais (URSI ES, GALVÃO CM, 2006).

Quadro I: Estratégia de busca nas bases de dados.

BASE DE DADOSESTRATÉGIARESULTADOS
BVSEnfermagem perioperatória (perioperative nursing) AND Time Out na Assistência à saúde (Time Out, Healthcare)39
BVSEnfermagem perioperatória (perioperative nursing) AND Centros Cirúrgicos (Surgicenters).229
BVSTime Out na Assistência à saúde (Time Out, Healthcare) AND Centros Cirúrgicos (Surgicenters).91
PubMedEnfermagem perioperatória (perioperative nursing) AND Time Out na Assistência à saúde (Time Out, Healthcare)24
PubMedEnfermagem perioperatória (perioperative nursing) AND Centros Cirúrgicos (Surgicenters).89
PubMedTime Out na Assistência à saúde (Time Out, Healthcare) AND Centros Cirúrgicos (Surgicenters).00
SciELOEnfermagem perioperatória (perioperative nursing) AND Time Out na Assistência à saúde (Time Out, Healthcare)01
SciELOEnfermagem perioperatória (perioperative nursing) AND Centros Cirúrgicos (Surgicenters).12
SciELOTime Out na Assistência à saúde (Time Out, Healthcare) AND Centros Cirúrgicos (Surgicenters).00

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A seguir estará disposto o quadro de resultados com amostra de 20 artigos selecionados através da estratégia de busca disponível na metodologia.

Quadro I: Síntese dos estudos incluídos na revisão integrativa de acordo com: autor(es), título do artigo, ano de publicação, objetivo do estudo e resultados principais.

IDAUTOR(ES)/ TÍTULO DO ARTIGO E ANO DE PUBLICAÇÃO OBJETIVO DO ESTUDORESULTADOS PRINCIPAIS
01
TREVISO et al. Retenção de objetos intracavitários em procedimentos cirúrgicos: ações de segurança proposta por enfermeiros especialistas, 2022.





Descrever ações de segurança para mitigar o risco de retenção de objetos intracavitários em procedimentos cirúrgicos, na opinião de enfermeiros especialistas em assistência perioperatória.
O artigo traz como desfecho, a importância de seguir o protocolo de cirurgia segura, do preenchimento correto do checklist, da educação permanente e continuada dos profissionais de saúde que atuam na sala de operações a fim de diminuir o risco de retenção de objetos intracavitários e erros adversos nos procedimentos cirúrgicos.
02GOMES et al. Preparação de um centro cirúrgico do Nordeste do Brasil para cirurgias durante a pandemia do COVID-19. 2021.Relatar a experiência da preparação do CC de um hospital universitário para o atendimento de cirurgias em pacientes suspeitos e confirmados de COVID-19, na adequação de seus protocolos assistenciais relacionados à rotina de SO.
Mudanças, adaptações e impactos repentinos nas salas de operações para receber pacientes suspeitos e confirmados do COVID-19, visando a segurança tanto do paciente quanto da própria equipe. O time de profissionais criou um protocolo próprio baseado em evidências que ressalta simultaneamente o importante papel do checklist de cirurgia segura, pois, o mesmo faz a revisão dos pontos mais específicos para transmitir segurança para o paciente e profissionais.
03KLEIN et al. Segurança do paciente no contexto da recuperação pós-anestésica: um estudo convergente assistencial. 2019.Verificar o conhecimento dos profissionais de Enfermagem no que concerne à segurança do paciente na sala de recuperação pós-anestésica, após a implementação de um protocolo assistencial no referido setor.
Apresenta medidas protetivas que precisam ser feitas em todas as fases perioperatória, sendo de suma importância a empregabilidade do preenchimento tanto do checklist de cirurgias seguras quanto dos protocolos assistenciais, uma vez que os mesmos contemplam os cuidados relevantes para os pacientes cirúrgicos. 
04PEREIRA, L. F. B. M; OLIVEIRA, S. A. R; GOMES, G.G. Segurança do paciente no transoperatório: análise do protocolo de cirurgia segura. 2020.Analisar a assistência ao paciente cirúrgico no transoperatório conforme os postulados do protocolo de cirurgia segura da Organização Mundial de Saúde.Expõe os benefícios e barreiras encontrados no preenchimento do protocolo de cirurgia segura, trazendo assim, motivos para adesão do checklist no serviço hospitalar de forma reflexiva prezando a Sistematização da Assistência de Enfermagem como prevenção de erros adversos.
05POVEDA et al. Implementação de checklist de segurança cirúrgica no Brasil: estudo transversal. 2021.Identificar o processo de implantação da Lista de Verificação De Segurança Cirúrgica da Organização Mundial da Saúde em hospitais brasileiros.
Apesar dos profissionais atuantes no bloco cirúrgico conhecerem a importância do preenchimento correto do checklist cirurgia segura, ainda existem pontos frágeis que trazem ausência em algumas etapas deste protocolo, porém, quando constatado o preenchimento correto foi possível observar uma melhora significativa tanto no que diz respeito a segurança do paciente quanto na própria equipe atuante do bloco cirúrgico.
06TARTAGLIA et al. Comunicação, comportamentos destrutivos e segurança do paciente. 2018.Refletir sobre o processo de comunicação e interação da equipe de saúde perioperatória no contexto da segurança do paciente.
Apresenta a importância do papel de todos os atores atuantes no bloco cirúrgico e os benefícios de manter uma boa comunicação entre a equipe, tendo em vista que a falta da socialização contribui para que danos e erros acometam os pacientes.
07DEZORDI, C. C. M; STUMM, E. M. F. Atitudes de segurança de uma equipe antes e após a implantação do checklist de cirurgia segura. 2018.Avaliar as atitudes de segurança da equipe multiprofissional, que atua em um centro cirúrgico de um hospital geral, sobre o clima de segurança do paciente antes e após a implantação do checklist de cirurgia segura por meio do Questionário de Atitudes de Segurança, versão centro cirúrgico (SAQ/CC);Aprofundar os conhecimentos sobre o protocolo de cirurgia segura, identificar quais são as percepções dos profissionais antes e após a aplicabilidade deste checklist e como garantir a segurança dos pacientes. 
08BOHOMOL, E; MELO, E.F. Cultura de segurança do paciente em centro cirúrgico: percepção da equipe de enfermagem. 2019.Analisar a percepção de profissionais de enfermagem de um CC em um hospital privado acerca das dimensões da cultura de segurança do paciente.
Quais razões que levam a equipe de enfermagem a um trabalho mecanizado, onde no mesmo, destaca-se o dimensionamento de pessoal na equipe como um dos fatores para a não adesão ao checklist, o que colabora para que aumente o índice de erros adversos. 
09LEAL et al. Fatores associados a competência de comunicação entre enfermeiros cirúrgicos. 2021.Identificar os fatores associados à comunicação como competência, entre os enfermeiros de centros cirúrgicos.
Traz como é imprescindível para o trabalho no centro cirúrgico os meios de comunicação de forma efetiva e o quanto isso pode colaborar no processo de segurança do paciente e relacionamento da equipe que atua neste setor.
10CABRAL et al. Critérios auditáveis para implementação de melhores práticas na adesão ao checklist cirúrgico 2021.Avaliar a adesão ao uso da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica de um hospital referência em cirurgias cardíacas, conforme os critérios auditáveis do JBI.O artigo traz os pontos identificados na equipe de enfermagem sobre o não preenchimento do checklist, sendo assim tornando uma ação falha e incompleta, porém, traz também que a adesão é possível desde que a unidade hospitalar invista em treinamentos nas equipes e mostre seus benefícios a curto e longo prazo.
11SANTOS et al. A competência relacional de enfermeiros em unidades de centros cirúrgicos. 2020.Identificar e descrever como é desenvolvida a competência relacional no cotidiano do trabalho dos enfermeiros de UCC e identificar em que momento/situações o enfermeiro frequentemente utiliza essa competência.Destaca-se o importante papel da enfermagem no setor cirúrgico e suas competências que envolve de forma direta a comunicação e relacionamento de gestão e equipe ali atuante.
12TOSTES,  M. F. P; GALVÃO, C.M. Implementação de uso diário da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica em hospitais.  2020.Identificar o processo de implementação e o uso diário da lista de verificação de segurança cirúrgica, segundo relato de enfermeiros que atuavam no centro cirúrgico de hospitais.Identificou-se que existem duas formas de preenchimento da Lista de verificação em diferentes hospitais, e que o profissional enfermeiro é o principal responsável para o planejamento e checagem do checklist, pois, a adesão da ferramenta é parcial e com diferentes etapas a serem preenchidas.
13SANTOS, E. A; DOMINGUES, A. N; EDUARDO, A. H. A. Lista de verificação para segurança cirúrgica: conhecimento e desafios para a equipe do centro cirúrgico. 2020.Identificar o conhecimento de profissionais da saúde sobre a Lista de Verificação para Segurança Cirúrgica, os desafios e estratégias para sua implantação em uma instituição pública hospitalar.
Trouxe constatado que os profissionais atuantes no centro cirúrgico têm conhecimento sobre a Lista de Verificação, porém, a maioria apresenta barreiras para não adesão do preenchimento, mesmo a equipe entendendo a importância que este protocolo tem.
14DEZORDI et al. Clima de segurança no centro cirúrgico: atitudes dos profissionais de saúde. 2020.Avaliar atitudes dos profissionais de saúde de um centro cirúrgico referentes ao clima de segurança.
Destaca-se que o clima de segurança no CC expressa-se de forma frágil, e a maior fragilidade é o desempenho pessoal da equipe e da gerência. A falha na comunicação salienta-se como um determinante corriqueiro na qualidade e segurança na assistência, causando erros e transtornos para o trabalho em equipe.
15CASTRO et al. A comunicação efetiva no alcance de práticas seguras: concepções e práticas da equipe de enfermagem. 2023.Analisar as ações realizadas e os desafios da equipe de enfermagem para alcançar a meta de segurança de comunicação efetiva em um centro cirúrgico de um hospital de ensino.Ressalta a importância de diversos instrumentos para comunicação efetiva e todos os benefícios que isto traz. Foram também identificados desafios como a falta de reuniões e a sobrecarga de trabalho como influenciadores na ocorrência de erros adversos interferindo diretamente na segurança do paciente.
16SILVA et al. Matriz de competências coletivas do enfermeiro na assistência perioperatória. 2021.Desenvolver uma matriz de competências coletivas do enfermeiro na assistência perioperatória.Trouxe em sua matriz de competências os significados e comportamentos associados que o enfermeiro e sua equipe deve ter para se estabelecer um perfil do enfermeiro que atua na assistência perioperatória, pois o enfermeiro no seu papel gerencial precisa saber gerenciar recursos materiais, financeiros e principalmente delegar a função de cada membro da sua equipe a fim de diminuir os índices de erros adversos. 
17MUCELINI et al. Clima de segurança do paciente em centro cirúrgico: a avaliação pela equipe multidisciplinar. 2021.Avaliar o clima de segurança do paciente no CC de um hospital público de ensino, sob a ótica da equipe multidisciplinar.
Ressalta os grandes desafios do enfermeiro enquanto gestor. Além disso, traz também que o clima de segurança está negativo, por ter como fator principal a percepção do estresse e como isto influencia no relacionamento da equipe e consequentemente na assistência prestada naquele serviço.
18LORKOWSKI, J; WILCOK, I. W; POKORSKI, M. Lista de verificação de segurança cirúrgica: um elemento da organização do trabalho no centro cirúrgico. 2023.Avaliar as consequências da distorção do significado originalmente pretendido para a realização da LVSC no centro cirúrgico.
As consequências que a distorção do significado para realização da LVSC traz um aumento no índice de erros adversos, podendo estes serem fatais. O excesso de uma assistência padronizada cria um trabalho extra e desmotiva a equipe atuante, que acaba gerando uma insatisfação com os resultados esperados. Por tanto, faz-se importante os treinamentos que venham a estimular esses profissionais a aplicação do checklist e mostrar os benefícios.
19GUTIERRES et al. Dificuldades de enfermeiros na segurança do paciente em centro cirúrgico: estudo exploratório. 2021.Descrever as dificuldades de enfermeiros na gestão da segurança do paciente no centro cirúrgico.Mostra quais são os fatores de dificuldades dos enfermeiros na segurança do paciente. Trazendo também o importante fato de que o enfermeiro atuante tenha um maior suporte organizacional que potencialize sua atuação no papel gerencial do cuidado no centro cirúrgico 
20LOURENÇÃO, D. C. A; TRONCHIN, D. M. R. A competência relacional de enfermeiros em unidades de centros cirúrgicos. 2019.Analisar a estrutura fatorial da versão traduzida e adaptada culturalmente do Safety Attitudes Questionnaire/Operating Room Version para o contexto brasileiro.Trazer a funcionalidade, benefícios e comprovação da eficiência do medidor de clima de segurança no setor cirúrgico, através de vários modelos de protocolos e escalas que devem ser preenchidas no setor hospitalar visando a segurança do paciente.

Em relação ao objetivo desta revisão, ou seja, analisar as evidências disponíveis na literatura sobre a atuação da equipe de enfermagem no centro cirúrgico e sua relevância na operação segura, observou-se nos artigos que compõem a amostra que a atuação da enfermagem é de suma importância no centro cirúrgico, principalmente no seu papel gerencial. 

Segundo Treviso (2022) o enfermeiro tem uma função importantíssima na etapa de prevenção de risco aos clientes cirúrgicos, pois faz um acompanhamento individual e acolhedor tal como conhece todo o funcionamento da unidade hospitalar, assim este profissional consegue implementar de uma maneira mais sútil, práticas de segurança do paciente visando a redução de danos e risco a saúde, como também consegue supervisionar o preenchimento correto do protocolo de cirurgia segura e a aplicação da SAEP.

O profissional de enfermagem é capacitado e habilitado no processo gerencial no que diz respeito às necessidades que envolvem o ato cirúrgico, este profissional tem multiplicidade de suas ações que estão voltadas desde o planejamento do cuidado até nas realizações da assistência propriamente dita, portanto, faz-se necessário entender que a comunicação entre gestão e equipe é de suma importância, pois assim, o processo de trabalho se torna algo mais humanizado e holístico e com menos risco a segurança e integridade do paciente (LEAL et al, 2021).

 A comunicação é o meio mais importante de evitar e/ou resolver conflitos que podem por vezes gerar uma baixa na qualidade da assistência prestada pela equipe multiprofissional no setor cirúrgico (Santos, 2021). Castro (2023), relata que existem vários tipos de comunicação, sendo elas verbal, como escrita e fala, e não verbais como olhares, expressões e gestos, dessa forma a comunicação exige uma competência efetiva entre os profissionais.

Por vezes, os profissionais conhecem a importância que a comunicação traz entre os membros da equipe para a efetividade do trabalho em centro cirúrgico, na garantia da qualidade e segurança do paciente, porém, nem sempre esta comunicação é feita da forma ideal, e isto pode acarretar problemas de relacionamentos e comportamentos entre os profissionais atuantes e com consequências negativas para assistência prestada para aquele usuário (Leal et al, 2021).

O processo de trabalho em equipe, nos últimos tempos vem tomando uma proporção gigantesca, com muitos benefícios e ao mesmo tempo com algumas falhas. Segundo Tartaglia (2018) existe uma debilidade nas atitudes, competências e comportamentos dos profissionais da área de saúde que atuam no ambiente hospitalar, dessa forma, existem sinais de que esses fatores geram decorrências negativas para os relacionamentos interpessoais, e sem o trabalho em equipe com uma comunicação efetiva a segurança do paciente dificilmente será garantida.

Gomes (2021) ressalta a importância de existir um protocolo baseado em evidência, que traz para equipe além de mais segurança, um sentimento de confiança entre profissionais atuantes na Sala Operatória (SO). Já Dezordi (2020) salienta que o clima de segurança ainda é instável, e a maior instabilidade são as percepções dos desempenhos dos profissionais e do processo gerencial.

Para Mucelini (2021), a avaliação do clima de segurança do paciente pela equipe do CC, tem resultado negativo, principalmente quando se trata do domínio relacionado à percepção do estresse. Lourenção e Tronchin (2019) menciona em seu estudo que existem outros meios de mensurar o clima de segurança de setores hospitalares, avaliando a comunicação no ambiente e a percepção do desempenho de cada profissional, esses meios foram validados como úteis e confiáveis, e podem auxiliar os gestores na implementação de medidas e estratégias para garantir excelência no cuidado cirúrgico.

Lorkowski, Wilcock e Pokorski (2023) cita a importância da otimização do tempo da assistência ocorrida após aplicação de uma rotina no CC, um exemplo é seguir corretamente a aplicabilidade do checklist, visando padronizar e otimizar as atividades e melhorar a segurança prestada ao cliente cirúrgico. 

Visando a segurança do paciente, a OMS em 2004 criou e lançou o checklist de cirurgia segura. Essa lista de verificação é dividida em 3 partes importantes: antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes da saída do paciente da sala de operação. A equipe de enfermagem tem um importante papel na aplicabilidade deste protocolo, pois tem a autonomia necessária para que o processo seja realizado (Pereira, Oliveira e Gomes, 2020).

O checklist tem o propósito de minimizar a ocorrência de malefícios ao paciente, auxiliando e coordenando as atividades realizadas pela equipe cirúrgica (Castro et al, 2023). Pereira, 2019 diz que as ocorrências que estão relacionadas à assistência são também conhecidas como eventos adversos (EA), que podem ser psicológicos, sociais, físicos e vão incluir desde o sofrimento até o óbito do usuário. 

Dezordi e Stumm (2018) explanam em estudo que alguns hospitais demonstraram redução nos índices de mortalidade e de EA em pacientes que são submetidos a procedimentos cirúrgicos, após aplicação do checklist de cirurgia segura, onde o mesmo é um instrumento procedente de segurança cirúrgica, envolvendo anestesia segura e otimização da comunicação do período perioperatório. 

Poveda (2021) afirma que os profissionais atuantes no CC têm o reconhecimento do checklist e sua importância, porém, fazem o preenchimento incompleto do protocolo e justificam essa ação, as pressas dos cirurgiões para iniciar o procedimento cirúrgico, por outro lado, relata que a adesão ao checklist melhorou significativamente a comunicação e o trabalho em equipe.

Santos, Domingues e Eduardo (2020) relatam que existem vários fatores para não adesão da lista de verificação, dentre estes fatores citam a resistência da equipe cirúrgica que considera por vezes que este checklist interrompe o fluxo de trabalho. Klein (2019) referiu também que o número de profissionais, a capacitação dos mesmos e a educação permanente influência de forma direta contribuindo para a segurança do paciente em geral. 

Bohomol e Melo (2019) argumentou como um fator desencadeador de EA o dimensionamento da equipe, onde por vezes tem uma escala falha e que o quadro de horários não é suficiente para as demandas de cuidados que devem existir no CC, principalmente por conter áreas críticas. Gutierrez (2021) menciona que o dimensionamento da equipe de enfermagem em específico, a ausência de recursos e a falta de amparo dos gestores corrobora para o aparecimento de dificuldades de enfermeiros em seu processo gerencial.

Tostes e Galvão (2020) mencionam que a adesão ao preenchimento do checklist é parcial, pois nem todos os profissionais se aderiram bem, mesmo sabendo da sua importância, com etapas distintas de conferência. 

Klein (2019) ressalta que após aplicação do checklist foi possível ter uma rotina específica das ações da equipe de enfermagem, fazendo com que ocorressem de forma mais simultânea e rápida vendo a complexibilidade do setor cirúrgico.

Tartaglia (2018) também menciona que é preciso estar ciente do papel de todos os profissionais que atuam de forma direta no centro cirúrgico, nos tipos de comunicação, na promoção da segurança do paciente e no diálogo que traz eficácia no ambiente perioperatório, pois o usuário que é admitido neste setor não pode e não deve ser vítima dos comportamentos inadequados entre os profissionais que estão ali presentes para desenvolver o cuidado.  

Para melhorar a segurança do paciente no CC, Treviso (2022) traz algumas ações que podem auxiliar nesse processo como: condutas de segurança com base nos protocolos, valorização da atuação da equipe de enfermagem, estímulo ao uso de tecnologias que auxiliem na ampliação da segurança do paciente, fortalecimento do vínculo interpessoal e trabalho interdisciplinar, entre outros. 

Cabral (2021) advoga que o treinamento contínuo da equipe sobre o preenchimento correto da lista de verificação pode quebrar barreiras do uso inadequado do checklist, bem como os métodos de revisão do protocolo de segurança também são importantes para evitar esquecimentos do seu uso e de seu benefício.

Já Klein (2019), traz a ação de organização de trabalho e gerenciamento como a distribuição e admissão de pacientes de forma sutil e o preenchimento correto da utilização da verificação de cirurgia segura como métodos de contribuição para melhor assistência ao cliente cirúrgico. Cabral (2021) ainda menciona que a adesão ao uso do checklist é possível desde que existam investimentos em treinamentos para toda a equipe cirúrgica.  

Santos (2021) ressalta a importância dos gestores e profissionais refletirem sobre o seu papel e suas competências e de que forma isso pode contribuir para a capacitação da equipe visando uma qualidade melhor da assistência. Já Dezordi (2020) menciona utilizar indicadores para discorrer ações gerenciais visando às intervenções educacionais para melhorar as percepções sobre o clima de segurança.

Por fim, Silva (2021) destaca a importância de se fazer uma matriz de competências coletivas do enfermeiro perioperatório, visando melhor encaixar cada profissional em seu cargo e função, deixando o ambiente mais rico em assistência e com mais segurança.

4. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos resultados encontrados nesta pesquisa, concluímos que a atuação da enfermagem no CC, desde o preparo do paciente até sua alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é de suma importância, pois fica responsável pela segurança, acolhimento e condução do paciente de forma direta. O preenchimento correto da Lista de verificação da cirurgia segura objetiva reduzir os riscos de morte-mortalidade, eventos adversos e incidentes cirúrgicos, além contribuir para a melhoria da segurança do paciente cirúrgico e oferecer métodos para equipe que atua no CC uma comunicação efetiva baseada na segurança e relações humanas. A padronização e implantação de checklist foi evidenciada em vários âmbitos, tanto no contexto de viabilização de processos internos e econômicos em unidade hospitalar como também minimizando os riscos de infecção ou falhas consideráveis, não só no sítio cirúrgico, também no tempo de permanência do usuário na unidade. 

Com isso, a equipe se comunicará efetivamente e trocará informações para condução de uma cirurgia segura. A equipe de enfermagem do centro cirúrgico deve adotar essa ferramenta que trará ônus para os profissionais e pacientes que venham utilizar a unidade. Contudo é de extrema importância que haja investimentos em pesquisas que abordem a temática aqui discutida, tendo em vista que ainda há uma carência de literatura disponível para que a técnica de preenchimento do protocolo seja estudada de forma mais detalhada. 

Sendo assim, este trabalho espera ter contribuído com o estudo da atuação da enfermagem no período perioperatório, ao tentar entender melhor como os profissionais compreendem e praticam o preenchimento da lista de verificação, como este entendimento e prática se relacionam com a teoria proposta e como estas pessoas enxergam o checklist de cirurgia segura.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Barbara Rodrigues. et al. Percepção de enfermeiros na evolução intraoperatória: um estudo qualitativo. Revista SOBECC, v. 27, p. 1-8, 2022. Disponível em: <https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/823>. Acesso em: 24 de março de 2023.

CARDOSO, Rosane Barreto. et al. Segurança do paciente na assistência de enfermagem perioperatória e as taxonomias de enfermagem. Revista Enfermagem UERJ, n. 29, p. 1-8, 2021. Disponível em: <https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/62528/41208>. Acesso em: 23 de março de 2023.

FENGLER, Franciele Cristine; MEDEIROS, Cássia Regina Gotler. Sistematização da assistência de enfermagem no período perioperatório: análise de registros. Revista SOBECC, v.2, p. 50-57, 2020. Disponível em: <https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/517>. Acesso em: 23 de março de 2023.

MARTINS, Karoline Nogueira. et al. Processo gerencial em centro cirúrgico sob a ótica de enfermeiros. Acta Paul Enferm. v. 34, p. 1-11, 2021. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ape/a/FDnJLDgqz6vdXv4BKdx6mwN/>. Acesso em: 23 de março de 2023.

URSI, Elizabeth Silva; GALVÃO, Cristina Maria.Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura / Perioperative prevention of skin injury: an integrative literature review. Revista Latino-Americana de Enfermagem, n. 14, p. 124-131, 2006. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rlae/a/7hS3VgZvTs49LNX9dd85VVb/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 06 de Junho de 2023.

LIBERATI, Alessandro. et al. The PRISMA Statement for Reporting Systematic Reviews and Meta-Analyses of Studies That Evaluate Health Care Interventions: Explanation and Elaboration. PLoS Medicine, v. 6, 2009. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2707010/pdf/pmed.1000100.pdf>. Acesso em: 10 de outubro de 2023.

TREVISO, Patricia. et al. Retenção de objetos intracavitários em procedimentos cirúrgicos: ações de segurança propostas por enfermeiros especialistas. Revista SOBECC, v.27, p.1-10, 2022. Disponível em: <https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/777/752>. Acesso em: 12 de outubro de 2023.

GOMES, Eduardo Tavares. et al. Preparação de um centro cirúrgico do Nordeste do Brasil para cirurgias durante a pandemia do COVID-19. Revista SOBECC, v.26, n.2, p. 116-121, 2021. Disponível em: <https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/655>. Acesso em: 11 de outubro de 2023.

KLEIN, Suelem. et al. Segurança do paciente no contexto da recuperação pós-anestésica: um estudo convergente assistencial. Revista SOBECC, v.24, n.3, p. 146-153, 2019. Disponível em: <https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/455/pdf>. Acesso em: 11 de outubro de 2023.

PEREIRA, Laura Fabiane de Macêdo; OLIVEIRA, Samanta Alves Ramos; GOMES, Gidelson Gabriel. Segurança do paciente no transoperatório: análise do protocolo de cirurgia segura. Revista de Enfermagem UFPE online, v.17, n.1, p. 1-9, 2020. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1096007>. Acesso em: 10 de outubro de 2023.

POVEDA, Vanessa de Brito. et al. Implementação de checklist de segurança cirúrgica no Brasil: estudo transversal. Revista Brasileira de Enfermagem, p. 1-5, 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/reben/a/DhYBnQXCZbnCJrZPx8XJyyS/?lang=pt#>. Acesso em: 11 de outubro de 2023.

TARTAGLIA, Alexsandro. et al. Comunicação, comportamentos destrutivos e segurança do paciente. Revista SOBECC, v.23, n.4, p. 226-230, 2018. Disponível em: <https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/406/pdf > Acesso em: 11 de outubro de 2023.

DEZORDI, Cátia Cristiane Matte; STUMM, Eniva Miladi Fernandes. Atitudes de segurança de uma equipe antes e após a implantação do checklist de cirurgia segura. Revista de Enfermagem UFPE online, v. 12, n.3, p. 1-4, 2018. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-968584>. Acesso em: 10 de outubro de 2023.

BOHOMOL, Elena; MELO, Eliana Ferreira. Cultura de segurança do paciente em centro cirúrgico: percepção da equipe de enfermagem. Revista SOBECC, v. 24, n. 3, p. 132-138, 2019. Disponível em: <https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/491/pdf>. Acesso em: 11 de outubro de 2023.

LEAL, Laura Adrian. et al. Fatores associados a competência de comunicação entre enfermeiros cirúrgicos. Revista de Enfermagem da UFSM, v. 11, p. 1-17, 2021. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1254674>. Acesso em: 10 de outubro de 2023.

CABRAL, Danielle Bezerra. et al. Critérios auditáveis para implementação de melhores práticas na adesão ao checklist cirúrgico. Acta Paul Enfermagem, v. 37, p. 1-10. Disponível em: < https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1349825>. Acesso em: 16 de outubro de 2023.

SANTOS, Danilo José. et al. A competência relacional de enfermeiros em unidades de centros cirúrgicos. Revista de Enfermagem UERJ, v. 28, p. 1-7, 2020. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/51314>. Acesso em: 10 de outubro de 2023.

TOSTES,  Maria Fernando Prado; GALVÃO, Cristina Maria. Implementação de uso diário da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica em hospitais. Revista SOBECC, v. 25, n. 4, p. 204-211, 2020. Disponível em: <https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/636>. Acesso em: 12 de outubro de 2023.

SANTOS, Evelyn Alves; DOMINGUES, Aline Natália; EDUARDO, Aline Helena Appolini. Lista de verificação para segurança cirúrgica: conhecimento e desafios para a equipe do centro cirúrgico. Enfermería Actual da Costa Rica, n. 28, p. 1-14, 2020. Disponível em: <https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1409-45682020000100075> Acesso em: 12 de outubro de 2023.

DEZORDI, Cátia Cristiane Matte. et al. Clima de segurança no centro cirúrgico: atitudes dos profissionais de saúde. Revista Cogitare Enfermagem, n. 25, p. 1-11, 2020. Disponível em: < https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/65577>. Acesso em: 16 de outubro de 2023.

CASTRO et al. A comunicação efetiva no alcance de práticas seguras: concepções e práticas da equipe de enfermagem. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, v. 12, n. 1, 2023. Disponível em: < https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/enfer/article/view/5153>. Acesso em: 16 de outubro de 2023.

SILVA et al. Matriz de competências coletivas do enfermeiro na assistência perioperatória. Revista de Enfermagem UERJ, v. 29, 2021. Disponível em: < https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/61461>. Acesso em: 16 de outubro de 2023.

MUCELINI et al. Clima de segurança do paciente em centro cirúrgico: a avaliação pela equipe multidisciplinar. Revista SOBECC, v. 26, 2021. Disponível em: <https://revista.sobecc.org.br/sobecc/article/view/674/pdf_1>. Acesso em: 17 de outubro de 2023.

LORKOWSKI, J; WILCOK, I. W; POKORSKI, M. Lista de verificação de segurança cirúrgica: um elemento da organização do trabalho no centro cirúrgico. Scientia Médica, v. 33, n. 1, 2023. Disponível em: < https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/43223>. Acesso em: 17 de outubro de 2023.

GUTIERRES et al. Dificuldades de enfermeiros na segurança do paciente em centro cirúrgico: estudo exploratório. Online Braz J Nurs, v. 19, n. 4, 2020. Disponível em: <https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/03/1147250/6438-en.pdf>. Acesso em: 18 de outubro de 2023.

LOURENÇÃO, D. C. A; TRONCHIN, D. M. R. A competência relacional de enfermeiros em unidades de centros cirúrgicos. Revista de Enfermagem UERJ, v.28, 2020. Disponível em: < https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/51314>. Acesso em: 18 de outubro de 2023.


1 Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário UNIFAVIP.

2 Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário UNIFAVIP.