ATIVIDADE FÍSICA E EMAGRECIMENTO

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10371930


Jackson Santos dos Reis¹
Lucas Santos²
Carla Priscila Alves Braga³
Carlos Henrique Rodrigues Castro4
Caroline Rodrigues Castro5
Ewerton Naves Dias6


RESUMO

Este estudo visa revisar extensivamente a literatura sobre a relação entre atividade física e emagrecimento, focando na eficácia da atividade física, seus mecanismos biológicos e psicológicos, e identificação de estratégias e programas eficazes. Utilizando bases de dados acadêmicas para analisar artigos dos últimos dez anos, a pesquisa revela que a atividade física regular é eficaz na prevenção de doenças crônicas e no controle de peso, contribuindo para um envelhecimento saudável e saúde mental. Foram identificados desafios como desinformação, expectativas irrealistas, falta de orientação profissional e desigualdades no acesso a instalações esportivas, além da variabilidade individual nas respostas ao exercício. As conclusões enfatizam a importância da atividade física para o emagrecimento e saúde geral, destacando a necessidade de superar obstáculos individuais e aumentar o conhecimento sobre os aspectos biológicos, psicológicos e sociais envolvidos. O estudo também ressalta a importância de estratégias integradas, incluindo políticas públicas, educação e acessibilidade, para promover um estilo de vida ativo, melhorar a saúde pública e reduzir custos de saúde. A conscientização sobre os benefícios da atividade física e o combate à desinformação são cruciais para o avanço da saúde pública e do bem-estar individual.

Palavras-chave: Atividade física; Emagrecimento; Estratégia de saúde.

ABSTRACT

This study aims to extensively review the literature on the relationship between physical activity and weight loss, focusing on the efficacy of physical activity, its biological and psychological mechanisms, and the identification of effective strategies and programs. Using academic databases to analyze articles from the last ten years, the research reveals that regular physical activity is effective in preventing chronic diseases and controlling weight, contributing to healthy aging and mental health. Challenges such as misinformation, unrealistic expectations, lack of professional guidance, and inequalities in access to sports facilities were identified, in addition to individual variability in responses to exercise. The conclusions emphasize the importance of physical activity for weight loss and overall health, highlighting the need to overcome individual obstacles and increase knowledge about the biological, psychological, and social aspects involved. The study also underscores the importance of integrated strategies, including public policies, education, and accessibility, to promote an active lifestyle, improve public health, and reduce healthcare costs. Awareness of the benefits of physical activity and combating misinformation are crucial for advancing public health and individual well-being. 

Keywords: Physical activity; Weight loss; Health strategies.

1 INTRODUÇÃO

A atividade física e o emagrecimento são considerados temas de grande importância para a saúde individual e pública. Isso decorre da crescente incidência de doenças crônicas não transmissíveis, dos custos associados ao tratamento dessas doenças e da busca por melhor qualidade de vida (Panatto et al., 2019). Atualmente, a obesidade é uma epidemia global, associada a uma variedade de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer (Figueiredo et al., 2020). O tratamento de doenças relacionadas ao excesso de peso e à falta de atividade física representa um custo significativo para os sistemas de saúde globais, consumindo uma parte considerável dos orçamentos de saúde (Abramovay, 2021).

Os impactos da obesidade e da inatividade física vão além dos aspectos físicos, afetando a qualidade de vida por meio de problemas de autoestima, depressão e ansiedade, comuns em pessoas com excesso de peso (Martelli et al., 2022). Essas condições também influenciam a produtividade, com indivíduos menos saudáveis faltando mais ao trabalho e apresentando desempenho reduzido, afetando assim a economia (Lucas; Favoretto; Bondezan, 2023).

A prática regular de atividade física é uma das maneiras mais eficazes de prevenir doenças crônicas, reduzindo significativamente o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, entre outras (Bottcher, 2019). A atividade física também beneficia a saúde mental, podendo aliviar sintomas de depressão e ansiedade e melhorar a qualidade do sono (Neto, 2021). O exercício físico é um componente chave para o controle de peso, e a combinação de atividade física regular com uma dieta balanceada é a estratégia mais eficaz para a perda e manutenção de peso (Almeida; Mussi; Rocha, 2020). Além disso, a atividade física pode aumentar a expectativa de vida e promover um envelhecimento mais saudável, reduzindo o risco de doenças relacionadas à idade (Andrade; Mello, 2022).

A falta de acesso a instalações esportivas ou espaços seguros para exercício é uma barreira para muitas pessoas, tornando essencial a implementação de políticas públicas que promovam a criação de espaços públicos para atividades físicas (Silva et al., 2016). A falta de consciência sobre a importância da atividade física é um grande obstáculo, em que campanhas educacionais e programas de conscientização podem ajudar a mudar esse cenário. Abordar o emagrecimento e a atividade física de forma holística, considerando aspectos físicos, mentais e sociais, é importante, com programas de bem-estar no trabalho e na escola podendo ser eficazes (Silva et al., 2020). A promoção de atividades físicas inclusivas, que considerem diferentes habilidades, idades e contextos socioeconômicos, é essencial para garantir a participação de todos (Andrade; Mello, 2022).

A atividade física e o emagrecimento não são apenas essenciais para a saúde individual, mas também têm um impacto significativo na saúde pública e no bem-estar social. Abordagens integradas, incluindo políticas públicas, educação e acessibilidade, são fundamentais para enfrentar os desafios associados a esses temas (Andrade; Mello, 2022). Promover um estilo de vida ativo e saudável é uma das maneiras mais eficazes de melhorar a saúde da população e reduzir os custos de saúde a longo prazo (Rodrigues Junior et al., 2023).

O objetivo principal deste estudo é realizar uma revisão abrangente da literatura sobre a relação entre atividade física e emagrecimento, focando em três áreas principais: a eficácia da atividade física no processo de emagrecimento, os mecanismos biológicos e psicológicos envolvidos, e a identificação de estratégias e programas eficazes. A relação entre atividade física e emagrecimento é de grande importância por várias razões, incluindo a crescente taxa de obesidade global, a prevenção e manejo de doenças crônicas, a melhoria da saúde mental e da qualidade de vida, os desafios na adesão a programas de emagrecimento, o impacto econômico e a necessidade de evidências baseadas em ciência. Esta revisão de literatura busca fornecer perspectivas enriquecedoras e orientação baseada em evidências para profissionais de saúde, formuladores de políticas e indivíduos em busca de maneiras eficazes de gerenciar o peso e melhorar a saúde.

2 TEORIA DA ATIVIDADE FÍSICA E EMAGRECIMENTO

A relação entre atividade física e emagrecimento representa um campo de estudo de extrema importância e complexidade, que exige uma compreensão aprofundada tanto de conceitos fundamentais quanto de teorias pertinentes (Gomes; Pappen, 2019). O cerne deste estudo abrange a atividade física, definida como qualquer movimento do corpo gerado pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético. Isso inclui não só exercícios estruturados, como corrida, natação e ciclismo, mas também atividades cotidianas, como caminhar, subir escadas e realizar tarefas domésticas (Benedetti et al., 2021).

A perda de peso, por outro lado, refere-se ao processo de redução da massa corporal, focando principalmente na diminuição da gordura corporal. Essa redução é geralmente alcançada por meio de uma combinação de dieta balanceada, exercício físico regular e alterações no estilo de vida (Paim; Kovaleski, 2020). Esses esforços estão intrinsecamente ligados ao conceito de metabolismo, o conjunto de reações químicas no corpo que mantém a vida, dividido em anabolismo (construção de substâncias) e catabolismo (quebra de substâncias). O metabolismo é influenciado por vários fatores, incluindo genética, idade, sexo, composição corporal e nível de atividade física (Nascimento; Alexandrino, 2023).

Um aspecto fundamental para entender a relação entre atividade física e perda de peso é o balanço energético, a relação entre a energia consumida (através dos alimentos) e a energia gasta (através das funções corporais e atividade física). O emagrecimento ocorre quando há um déficit energético, ou seja, quando o gasto energético supera a ingestão calórica (Paim; Kovaleski, 2020).

Várias teorias ajudam a explicar essa relação. A Teoria do Balanço Energético, por exemplo, sustenta que o peso corporal se mantém estável quando a ingestão e o gasto calóricos são equivalentes, e que a perda de peso ocorre quando o gasto calórico supera a ingestão (Gomes; Triani; Silva, 2017). Por sua vez, a Teoria do Set Point sugere que o corpo tem um peso ou percentual de gordura “preferido”, regulado por mecanismos biológicos, que tendem a resistir a mudanças significativas no peso (Fleury, 2022). Além disso, a Teoria do Comportamento Planejado postula que a intenção de se engajar em um comportamento, como a prática regular de atividade física, é o principal determinante desse comportamento (Smouter; Coutinho; Mascarenhas, 2019).

A atividade física contribui para a perda de peso de várias maneiras. Exercícios, especialmente os aeróbicos, elevam o gasto calórico. Além disso, os exercícios de resistência, como o levantamento de pesos, são fundamentais para manter e aumentar a massa muscular, que, por sua vez, queima mais calorias, mesmo em repouso, aumentando o metabolismo basal (Zamai, 2021). A atividade física também impacta os hormônios relacionados ao apetite, auxiliando no controle da ingestão calórica, e traz benefícios psicológicos, como melhoria da autoestima e da imagem corporal, além de redução do estresse e da ansiedade, que frequentemente estão ligados à alimentação emocional e ao ganho de peso (Freitas et al., 2020).

O processo de emagrecimento é desafiador e requer uma abordagem multidimensional. Mudanças na dieta e no comportamento, além da prática de exercícios físicos, são imprescindíveis. Isso envolve escolher alimentos saudáveis, controlar o tamanho das porções e adotar hábitos alimentares balanceados (Carujo, 2018). Superar barreiras psicológicas, como falta de motivação e medo do fracasso, é essencial para o sucesso a longo prazo (Rech et al., 2018). Programas de exercícios personalizados, adaptados às necessidades e preferências individuais, aumentam a probabilidade de adesão contínua (Marmeleira et al., 2018). O acompanhamento regular do progresso e a disposição para ajustar o plano de exercícios e dieta são fundamentais para enfrentar desafios e superar os platôs de perda de peso (Vieira; Silva, 2019).

Compreender as teorias subjacentes e aplicar uma abordagem holística, que inclua mudanças no estilo de vida, superação de barreiras psicológicas e programas de exercícios personalizados, é fundamental para o sucesso no emagrecimento (Marmeleira et al., 2018). A perda de peso não é apenas uma questão de estética, mas uma questão crucial de saúde e bem-estar, com implicações significativas para a saúde individual e coletiva (Vieira; Silva, 2019).

No contexto histórico, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos destacou a importância da atividade física para a saúde pública em um relatório de 1996 (Buss et al., 2020). Este documento enfatizou teorias e modelos de atividade física que tiveram um grande impacto em intervenções subsequentes. Em 2002, o mesmo departamento, em colaboração com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, publicou um manual de avaliação de atividade física para a América Latina, abrangendo teorias e modelos aplicáveis em intervenções para promover e adotar atividades físicas (Becker; Gonçalves; Reis, 2016). Adicionalmente, em 2008, Dumith realizou uma revisão sistemática em bases de dados eletrônicas, identificando várias teorias/modelos aplicados à atividade física e ao exercício físico, incluindo o modelo transteorético, a teoria cognitivo-social, a teoria do comportamento planejado e o modelo de crença na saúde (Garcia, 2016). Este estudo também examina o modelo social ecológico, cada vez mais utilizado para promover a adoção da atividade física (Buss et al., 2020).

3 BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA

Amplamente reconhecida como um pilar essencial para a promoção da saúde e do bem-estar geral, a atividade física oferece uma série de benefícios que vão muito além do emagrecimento, abrangendo aspectos físicos, mentais e emocionais (Freitas et al., 2020). Sua prática regular é uma pedra angular na prevenção de uma variedade de doenças crônicas (Neto, 2021). Exercícios frequentes são essenciais para manter o coração e os vasos sanguíneos saudáveis, reduzindo substancialmente o risco de problemas cardíacos e derrames cerebrais (Andrade; Mello, 2022). Ademais, a atividade física é vital no controle e na prevenção do diabetes tipo 2, pois melhora a sensibilidade à insulina do corpo (Dantas; Rodrigues; Azeredo, 2022). Além disso, estudos apontam uma forte relação entre a prática regular de atividades físicas e a diminuição do risco de certos tipos de câncer, como o de mama e de cólon (Bezerra et al., 2021).

Do ponto de vista mental e emocional, a atividade física age como um grande aliado. O exercício estimula a liberação de neurotransmissores, como as endorfinas e a serotonina, promovendo uma sensação de bem-estar e felicidade (Assunção; Assunção, 2020). Essa prática também tem sido vinculada à redução de sintomas em transtornos de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade, oferecendo uma alternativa valiosa ou um complemento aos tratamentos convencionais (Costa et al., 2017).

Além dos benefícios cardiovasculares e mentais, a atividade física é fundamental para o fortalecimento muscular e ósseo (Ziroldo; Garcia; Bertolini, 2019). Exercícios de força e resistência, como levantamento de peso, ioga e pilates, ajudam a fortalecer os músculos e ossos, especialmente importantes à medida que envelhecemos, ajudando a combater a perda de massa muscular e óssea (Moraes et al., 2020). Essas atividades também aumentam a flexibilidade e resistência, reduzindo o risco de lesões.

No que tange à função cognitiva, a prática regular de atividades físicas tem mostrado impactos positivos significativos. Estudos sugerem que exercícios físicos regulares melhoram a memória, a atenção e a velocidade de processamento, além de desempenharem um papel crucial na prevenção do declínio cognitivo na terceira idade, incluindo doenças como Alzheimer (Vorkapic-Ferreira et al., 2017).

Um dos benefícios mais conhecidos da atividade física é o controle do peso corporal. Exercícios aeróbicos, como corrida, natação e ciclismo, são extremamente eficazes na queima de calorias (Silva et al., 2021). O exercício regular não só queima calorias, mas também aumenta o metabolismo e a massa muscular, auxiliando na perda de peso e na prevenção da obesidade (Hild, 2021).

A atividade física também influencia positivamente a saúde digestiva e a função imunológica. O exercício regular pode promover movimentos intestinais regulares e reduzir o risco de constipação, além de fortalecer o sistema imunológico e diminuir a susceptibilidade a infecções e doenças (Lima et al., 2019).

Outro aspecto importante da atividade física é sua relação com o aumento da longevidade (Vorkapic-Ferreira et al., 2017). Pessoas que se exercitam regularmente tendem a viver mais e com uma melhor qualidade de vida, apresentando um menor risco de desenvolver muitas das doenças crônicas associadas ao envelhecimento (Moraes et al., 2020).

Focando no emagrecimento, a atividade física desempenha um papel crucial. Exercícios, especialmente os de força, são fundamentais para aumentar a massa muscular e acelerar o metabolismo, permitindo que o corpo queime mais calorias e facilite a perda de peso (Carujo, 2018). Exercícios aeróbicos são altamente eficientes na queima de gordura corporal, elevando a frequência cardíaca e o consumo de oxigênio e resultando em uma queima calórica mais intensa (Vieira; Silva, 2019).

A prática regular de atividade física também pode ajudar na regulação do apetite, equilibrando hormônios que controlam a fome e a saciedade, e evitando a ingestão excessiva de calorias (Neto, 2021). Além disso, é vital para a manutenção do peso a longo prazo, com pessoas que mantêm uma rotina regular de exercícios sendo mais propensas a manter o peso perdido (Dantas; Rodrigues; Azeredo, 2022). A atividade física não só ajuda na perda de peso, mas também promove uma melhoria na composição corporal, aumentando a massa muscular e reduzindo a gordura corporal, o que é mais benéfico para a saúde do que a simples perda de peso (Silva et al., 2021).

3.1 DESAFIOS E LIMITAÇÕES

O processo de emagrecimento por meio da atividade física é uma jornada complexa, repleta de desafios únicos e marcada por limitações no conhecimento existente. Este cenário, que envolve tanto as dificuldades enfrentadas por aqueles que buscam perder peso através do exercício físico quanto as lacunas na compreensão científica atual, exige uma análise cuidadosa.

No caminho para o emagrecimento, um dos obstáculos mais significativos é a proliferação de desinformação e mitos relacionados à atividade física (Carvalho; Guerra; Loch, 2020). Ideias equivocadas, como a noção de que certos exercícios podem levar à perda de peso em áreas específicas do corpo ou que suplementos podem substituir o exercício, muitas vezes desviam as pessoas de estratégias eficazes de perda de peso (Carvalho; Barcelos; Martins, 2020). Além disso, muitos entram em programas de exercícios com expectativas irrealistas, esperando resultados rápidos e notáveis. A não concretização dessas expectativas pode levar a frustração e desmotivação, resultando em abandono prematuro do regime de exercícios (Oliveira; Gomes, 2019).

Outro desafio significativo é a falta de orientação profissional. Sem a supervisão adequada de um especialista em educação física, as pessoas podem adotar práticas de exercício inadequadas, aumentando o risco de lesões ou seguindo um plano de treino ineficaz (Saporetti; Miranda; Belisário, 2016). Mudar comportamentos arraigados e superar barreiras psicológicas como a falta de motivação, baixa autoestima ou transtornos alimentares também representam desafios consideráveis. Essas questões comportamentais e psicológicas podem dificultar a adesão a uma rotina regular de exercícios e a um plano alimentar saudável (Estrela et al., 2017).

Além disso, a compreensão e o gerenciamento do balanço energético – a relação entre as calorias consumidas e as gastas – é crucial para o emagrecimento. Muitas pessoas enfrentam dificuldades para criar e manter o déficit calórico necessário para a perda de peso (Carvalho; Guerra; Loch, 2020). Fatores biológicos como genética, alterações hormonais e condições metabólicas também desempenham um papel significativo na eficácia do exercício para a perda de peso, com algumas pessoas não respondendo ao exercício como esperado devido a esses fatores (Carvalho; Barcelos; Martins, 2020).

Além dos desafios individuais, as desigualdades sociais e o acesso a recursos também podem ser barreiras significativas. A disponibilidade de instalações para exercícios, equipamentos adequados e ambientes seguros para a prática de atividade física varia consideravelmente, especialmente em comunidades de baixa renda, limitando as oportunidades para a prática regular de exercícios físicos (Carvalho; Barcelos; Martins, 2020).

No que diz respeito às limitações do conhecimento atual, a variabilidade individual nas respostas ao exercício permanece como uma das maiores questões. Diferentes pessoas respondem de maneira distinta ao mesmo regime de exercícios, e ainda há muito a ser descoberto sobre as razões por trás dessas diferenças (Vorkapic-Ferreira et al., 2017). Compreender os mecanismos biológicos exatos por trás dos efeitos do exercício no metabolismo e na composição corporal, e como eles interagem com a dieta, é outro campo de intensa pesquisa. Além disso, a relação entre exercício, alimentação e saúde mental é complexa e multifacetada, exigindo mais investigações para entender como esses fatores se interconectam e influenciam o processo de emagrecimento (Hild, 2021).

Estudos de longo prazo também são necessários para compreender melhor a eficácia e sustentabilidade dos programas de exercícios para o emagrecimento ao longo do tempo (Ziroldo; Garcia; Bertolini, 2019). A influência de fatores ambientais e sociais no sucesso do emagrecimento é outra área que requer mais estudo, incluindo o impacto de fatores como o ambiente de trabalho, acesso a áreas de lazer e apoio social (Carvalho; Barcelos; Martins, 2020).

Embora a atividade física seja um componente essencial para o emagrecimento e a manutenção da saúde em geral, os desafios enfrentados por indivíduos nessa jornada são diversos e complexos. As limitações no conhecimento atual destacam a necessidade de uma abordagem mais personalizada e uma compreensão mais profunda dos mecanismos biológicos, psicológicos e sociais envolvidos (Carvalho; Barcelos; Martins, 2020). Uma maior pesquisa e educação sobre esses aspectos podem ajudar a superar os obstáculos e maximizar os benefícios da atividade física no processo de emagrecimento, proporcionando uma trajetória mais eficaz e sustentável para aqueles que buscam perder peso através do exercício físico.

4 MÉTODO

Para a elaboração deste trabalho, foi feita uma pesquisa qualitativa de revisão bibliográfica, voltada para a compreensão da relação entre atividade física e emagrecimento, foram adotados procedimentos meticulosos para a seleção e análise da literatura. Inicialmente, bases de dados acadêmicas e científicas renomadas, incluindo PubMed, Scopus, Web of Science, PsycINFO e Google Scholar, foram utilizadas. Essas plataformas foram escolhidas devido à sua ampla cobertura de literatura relacionada à saúde, ciências sociais e comportamentais.

O processo de busca foi guiado por palavras-chave específicas, como “atividade física”, “emagrecimento”, “perda de peso”, “mecanismos biológicos da atividade física”, “impacto psicológico da perda de peso”, “estratégias de emagrecimento” e “programas de atividade física para emagrecimento”. Esses termos foram cuidadosamente selecionados para capturar estudos relevantes que se alinhassem com os objetivos da pesquisa.

Os critérios de inclusão foram claramente definidos para assegurar a relevância e qualidade dos estudos. Foram incluídos apenas artigos publicados em periódicos revisados por pares, predominantemente dos últimos dez anos, e que abordassem diretamente as áreas-chave de interesse. A seleção foi limitada a estudos publicados em inglês, com base nas capacidades linguísticas disponíveis.

Por outro lado, estabelecemos critérios de exclusão para eliminar fontes não pertinentes ou de menor qualidade. Foram descartados estudos que não se concentravam especificamente na relação entre atividade física e emagrecimento, artigos de opinião, editoriais e pesquisas com metodologias falhas.

A triagem inicial dos artigos baseou-se nos títulos e resumos, permitindo identificar aqueles que pareciam relevantes para a pesquisa. Seguiu-se uma leitura completa e uma seleção detalhada, avaliando cada artigo com base nos critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos.

A análise temática dos artigos selecionados revelou temas comuns, tendências, lacunas existentes na pesquisa e divergências entre os estudos. A partir dessa análise, foi possível sintetizar as informações e destacar as principais descobertas relacionadas às três áreas de foco: a eficácia das diferentes formas de atividade física no emagrecimento, os mecanismos biológicos e psicológicos subjacentes e as características dos programas de atividade física eficazes.

Uma reflexão crítica sobre os estudos também foi realizada, abordando a qualidade da pesquisa, a aplicabilidade dos resultados e as implicações para a prática e políticas de saúde. Esta etapa foi crucial para entender a profundidade e o impacto dos estudos no campo da atividade física e emagrecimento.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A revisão de literatura realizada abordou a relação entre atividade física e emagrecimento, um tema de significativa relevância tanto para a saúde individual quanto para a saúde pública. Neste contexto, observou-se um aumento na incidência de doenças crônicas não transmissíveis e os consequentes custos associados ao seu tratamento. A obesidade, identificada como uma epidemia global, está fortemente relacionada a uma variedade de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer, ressaltando a importância crítica de estratégias eficazes de emagrecimento e atividade física.

Os estudos revisados demonstraram que a atividade física regular é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças crônicas. Exercícios regulares, tanto aeróbicos quanto de resistência, provaram ser eficazes na redução do risco de várias condições de saúde, melhorando o controle do peso e contribuindo para um envelhecimento mais saudável. Além dos benefícios físicos, a atividade física também impacta positivamente a saúde mental, sendo associada à redução de sintomas de depressão e ansiedade, melhoria da qualidade do sono e aumento da autoestima e da imagem corporal. Estes benefícios são particularmente relevantes, dada a prevalência de problemas de autoestima e transtornos mentais entre indivíduos com excesso de peso.

No entanto, a promoção da atividade física enfrenta diversos desafios. A desinformação e a proliferação de mitos em torno da atividade física e do emagrecimento constituem barreiras significativas. Muitos indivíduos iniciam programas de exercícios com expectativas irrealistas, e a falta de resultados rápidos pode levar à frustração e ao abandono dos exercícios. Adicionalmente, a falta de orientação profissional adequada e a dificuldade em alterar comportamentos enraizados, como hábitos alimentares não saudáveis e estilos de vida sedentários, são desafios adicionais. Além disso, a desigualdade no acesso a instalações esportivas e espaços seguros para exercícios, especialmente em comunidades de baixa renda, também é uma preocupação.

Um aspecto desafiador destacado na revisão é a variabilidade individual nas respostas ao exercício. Fatores como genética, idade, sexo, composição corporal e nível prévio de atividade física influenciam como as pessoas respondem a regimes de exercícios. Essa compreensão dos mecanismos biológicos e psicológicos que regulam o metabolismo e o balanço energético é fundamental para personalizar as estratégias de emagrecimento e atividade física.

A revisão também explorou várias teorias que explicam a relação entre atividade física e emagrecimento. A Teoria do Balanço Energético, a Teoria do Set Point e a Teoria do Comportamento Planejado são algumas das abordagens teóricas que contribuem para o desenvolvimento de intervenções eficazes e programas de atividade física, levando em consideração os aspectos biológicos e comportamentais do emagrecimento.

O impacto econômico e social da obesidade e da falta de atividade física também foi um tema crucial na revisão. Indivíduos menos saudáveis tendem a faltar mais ao trabalho e podem ter um desempenho reduzido, afetando negativamente a economia. A carga econômica para os sistemas de saúde é substancial, com uma parcela considerável dos orçamentos de saúde sendo destinada ao tratamento de doenças relacionadas ao excesso de peso.

Com base na revisão realizada, recomenda-se a promoção de um estilo de vida ativo e saudável como uma das formas mais eficazes de melhorar a saúde da população e reduzir os custos de saúde a longo prazo. A necessidade de abordagens integradas, que incluam políticas públicas, educação e acessibilidade, é fundamental. Programas de bem-estar no trabalho e na escola, bem como a promoção de atividades físicas inclusivas, são essenciais para assegurar a participação de todos. Além disso, é imperativo aumentar a conscientização sobre a importância da atividade física e combater a desinformação.

6 CONCLUSÃO

A relação entre atividade física e emagrecimento representa um campo de estudo de extrema importância e complexidade, exigindo uma compreensão aprofundada tanto de conceitos fundamentais quanto de teorias pertinentes. O cerne deste estudo abrange a atividade física, definida como qualquer movimento do corpo gerado pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético. Isso inclui não só exercícios estruturados, como corrida, natação e ciclismo, mas também atividades cotidianas, como caminhar, subir escadas e realizar tarefas domésticas.

A perda de peso, por outro lado, refere-se ao processo de redução da massa corporal, focando principalmente na diminuição da gordura corporal. Essa redução é geralmente alcançada por meio de uma combinação de dieta balanceada, exercício físico regular e alterações no estilo de vida. Esses esforços estão intrinsecamente ligados ao conceito de metabolismo, o conjunto de reações químicas no corpo que mantém a vida, dividido em anabolismo (construção de substâncias) e catabolismo (quebra de substâncias). O metabolismo é influenciado por vários fatores, incluindo genética, idade, sexo, composição corporal e nível de atividade física.

Um aspecto crucial para entender a relação entre atividade física e perda de peso é o balanço energético, a relação entre a energia consumida (através dos alimentos) e a energia gasta (através das funções corporais e atividade física). O emagrecimento ocorre quando há um déficit energético, ou seja, quando o gasto energético supera a ingestão calórica.

Várias teorias ajudam a explicar essa relação. A Teoria do Balanço Energético, por exemplo, sustenta que o peso corporal se mantém estável quando a ingestão e o gasto calóricos são equivalentes, e que a perda de peso ocorre quando o gasto calórico supera a ingestão. Por sua vez, a Teoria do Set Point sugere que o corpo tem um peso ou percentual de gordura “preferido”, regulado por mecanismos biológicos, que tendem a resistir a mudanças significativas no peso. Além disso, a Teoria do Comportamento Planejado postula que a intenção de se engajar em um comportamento, como a prática regular de atividade física, é o principal determinante desse comportamento.

A atividade física contribui para a perda de peso de várias maneiras. Exercícios, especialmente os aeróbicos, elevam o gasto calórico. Além disso, os exercícios de resistência, como o levantamento de pesos, são fundamentais para manter e aumentar a massa muscular, que, por sua vez, queima mais calorias, mesmo em repouso, aumentando o metabolismo basal. A atividade física também impacta os hormônios relacionados ao apetite, auxiliando no controle da ingestão calórica, e traz benefícios psicológicos, como melhoria da autoestima e da imagem corporal, além de redução do estresse e da ansiedade, que frequentemente estão ligados à alimentação emocional e ao ganho de peso.

O processo de emagrecimento é desafiador e requer uma abordagem multidimensional. Mudanças na dieta e no comportamento, além da prática de exercícios físicos, são cruciais. Isso envolve escolher alimentos saudáveis, controlar o tamanho das porções e adotar hábitos alimentares balanceados. Superar barreiras psicológicas, como falta de motivação e medo do fracasso, é essencial para o sucesso a longo prazo. Programas de exercícios personalizados, adaptados às necessidades e preferências individuais, aumentam a probabilidade de adesão contínua. O acompanhamento regular do progresso e a disposição para ajustar o plano de exercícios e dieta são fundamentais para enfrentar desafios e superar os platôs de perda de peso.

Em conclusão, a atividade física tem um papel vital no processo de emagrecimento, não apenas pelo aumento do gasto energético, mas também pela melhoria da saúde mental, regulação do apetite e manutenção da massa muscular. Compreender as teorias subjacentes e aplicar uma abordagem holística, que inclua mudanças no estilo de vida, superação de barreiras psicológicas e programas de exercícios personalizados, é fundamental para o sucesso no emagrecimento. A perda de peso não é apenas uma questão de estética, mas uma questão crucial de saúde e bem-estar, com implicações significativas para a saúde individual e coletiva.

REFERÊNCIAS

ABRAMOVAY, Ricardo. Desafios para o sistema alimentar global. Ciência e Cultura, v. 73, n. 1, p. 53-57, 2021. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S000967252021000100011&script=sci_arttext. Acesso em: 30 set, 2023. 

ALMEIDA, Claudio Bispo de; MUSSI, Ricardo Franklin de Freitas; ROCHA, Saulo Vasconcelos. Atividade Física e Saúde. Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva, v. 1, p. e10478-e10478, 2020. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/10478. Acesso em: 07 out. 2023. 

ANDRADE, Ducicléia Pereira de; MELLO, Rafael Luciano de. Benefícios da atividade física à saúde e qualidade de vida do idoso. Caderno Intersaberes, v. 11, n. 31, p. 31-41, 2022. Disponível: https://cadernosuninter.com/index.php/intersaberes/article/view/2165. Acesso em: 30 set. 2023.

ASSUNÇÃO, Jadson Ian Costa; ASSUNÇÃO, Jeane Rodella. A importância do exercício físico no tratamento dos transtornos mentais. Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva, v. 1, p. e9992-e9992, 2020. Disponível em: https://www.homologacao.revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/9992. Acesso em: 10 out. 2023. 

BECKER, Leonardo; GONÇALVES, Priscila; REIS, Rodrigo. Programas de promoção da atividade física no Sistema Único de Saúde brasileiro: revisão sistemática. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 21, n. 2, p. 110-122, 2016. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/7156. Acesso em: 07 out. 2023. 

BENEDETTI, Tânia Rosane Bertoldo et al. Validade e clareza dos conceitos e terminologias do Guia de Atividade Física para a População Brasileira. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 26, p. 1-11, 2021. Disponível em: https://www.rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14564. Acesso em: 05 out. 2023. 

BEZERRA, Maria Eduarda Lopes de Macedo et al. Fração prevenível da atividade física e câncer. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e50410817565-e50410817565, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17565. Acesso em: 10 out. 2023.

BOTTCHER, Lara Belmudes. Atividade física como ação para promoção da saúde. Revista Gestão & Saúde, p. 98-111, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/23324. Acesso em: 03 out. 2023. 

BUSS, Paulo Marchiori et al. Promoção da saúde e qualidade de vida: uma perspectiva histórica ao longo dos últimos 40 anos (1980-2020). Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 12, p. 4723-4735, 2020. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/v25n12/1413-8123-csc-25-12-4723.pdf. Acesso em: 04 out. 2023. 

CARUJO, Carlos Araujo. Plano de emagrecimento. São Paulo: Clube de Autores, 2018.

CARVALHO, Fabio Fortunato Brasil de; GUERRA, Paulo Henrique; LOCH, Mathias Roberto. Potencialidades e desafios das práticas corporais e atividades físicas no cuidado e promoção da saúde. Motrivivência, v. 32, n. 63, 2020. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S2175-80422020000300211&script=sci_arttext. Acesso em: 12 out. 2023. 

CARVALHO, João Paulo Ximenes; BARCELOS, Marciel; MARTINS, Rodrigo Lema Del Rio. Infraestrutura escolar e recursos Humanidades & Inovação materiais: desafios para a educação física contemporânea., v. 7, n. 10, p. 218-237, 2020. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2917. Acesso em: 18 out. 2023. 

DANTAS, Julia Luiz de Sousa; RODRIGUES, Liz Paola; AZEREDO, João Paulo Silva. Benefícios do exercício físico aos portadores de diabetes. Research, Society and Development, v. 11, n. 8, p. e10611830655-e10611830655, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30655. Acesso em: 08 out. 2023. 

ESTRELA, Kelly Cristina Araujo et al. Adesão às orientações nutricionais: uma revisão de literatura. Demetra: alimentação, nutrição & saúde, v. 12, n. 1, p. 249-274, 2017. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/demetra/article/view/22407. Acesso em: 13 out. 2023. 

FIGUEIREDO, Amanda Tayná Tavares de et al. Percepções e práticas profissionais no cuidado da obesidade na estratégia saúde da família. Revista de Atenção à Saúde, v. 18, n. 64, 2020. 

FLEURY, Caio. Dieta cetogênica. São Paulo: Matrix Editora, 2022.

FREITAS, Marcelo Conrado et al. Supressão do apetite induzida pelo exercício físico: possíveis mecanismos. Conexões, v. 18, p. e020034-e020034, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8657880. Acesso em: 07 out. 2023. 

GARCIA, Leandro Martin Totaro. Desenvolvimento de um modelo baseado em agentes para investigar a conformação e evolução de padrões populacionais de atividade física no lazer em adultos. 2016. Tese (Doutorado em Ciências) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Leandro-Garcia-3/publication/310606362_Desenvolvimento_de_um_modelo_baseado_em_agentes_para_investigar_a_conformacao_e_evolucao_de_padroes_populacionais_de_atividade_fisica_no_lazer_em_adultos/links/5837053d08ae3a74b49af5a4/Desenvolvimento-de-um-modelo-baseado-em-agentes-para-investigar-a-conformacao-e-evolucao-de-padroes-populacionais-de-atividade-fisica-no-lazer-em-adultos.pdf. Acesso em: 13 out. 2023. 

GOMES, Acsa Quessada; PAPPEN, Débora Regina Hendges Poletto. Influência da relação entre síndrome metabólica e prática de atividade física na qualidade de vida do indivíduo. Fag journal of health (fjh), v. 1, n. 2, p. 78-87, 2019. Disponível em: https://fjh.fag.edu.br/index.php/fjh/article/view/97. Acesso em: 04 out. 2023. 

GOMES, Rodrigo Monteiro; TRIANI, Felipe da Silva; SILVA, Carlos Alberto Figueiredo da. Conhecimento nutricional de praticantes de treinamento de força. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 11, n. 65, p. 610-617, 2017. Disponível em: http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/869. Acesso em: 03 out. 2023. 

HILD, Dan. Como Acelerar Seu Metabolismo?: Uma maneira saudável e sustentável de acelerar seu metabolismo durante dietas de alta intensidade, poucos carboidratos e muitas outras. São Paulo: BOD GmbH DE, 2021.

JUNIOR, Charles Rodrigues et al. Atividade física e comportamento sedentário nos custos primários com serviços de saúde entre adultos com doenças cardiovasculares: acompanhamento de 12 meses. Journal of Physical Education, v. 34, n. 1, 2023. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/66177. Acesso em: 05 out. 2023.

LIMA, Bruna Alencar França et al. Atividade física e saúde: um relato da vivência na disciplina do curso de mestrado em ciências da saúde na Amazônia ocidental da universidade federal do Acre. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, v. 6, n. 1, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/2454. Acesso em: 08 out. 2023. 

LUCAS, Miriã de Sousa; FAVORETTO, Cássia Kely; BONDEZAN, Kézia de Lucas. Impacto da obesidade adulta no mercado de trabalho brasileiro: uma análise das diferenças entre homens e mulheres. Economia e Sociedade, v. 32, p. 225-256, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ecos/a/wK9DvYGjhcFVCLtVf3k3cxb/?lang=pt. Acesso em: 03 out. 2023. 

MARMELEIRA, José Francisco Filipe et al. Barreiras para a prática de atividade física em pessoas com deficiência visual. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 40, p. 197-204, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbce/a/D595fhvkK4c45YxWppsHtbH/?lang=pt. Acesso em: 06 out. 2023. 

MARTELLI, Anderson et al. Desafios para o equilíbrio saudável entre a autoestima e imagem corporal. Revista CPAQV–Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida| Vol, v. 14, n. 3, p. 2, 2022. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Guanis-VilelaJunior/publication/370649123_1013-2069-3-PB/links/645b9ad32edb8e5f094dafdf/1013-2069-3-PB.pdf. Acesso em: 05 out. 2023.

MORAES, Micaele Kedma Ribeiro de et al. As contribuições do pilates para o esporte. Revista Movimenta, v. 13, n. 1, 2020. Disponível em: https://web.s.ebscohost.com/abstract?direct=true&profile=ehost&scope=site&authtype=crawler&jrnl=19844298&AN=142330403&h=P5upDd9Yb1D32y1WKXnJdf2%2f68t7RHvFV30xUVcan1LVcGZKlM7IK4kfSHBxe5Sor2%2fmHDfGe8SivSIQ8oINJw%3d%3d&crl=c&resultNs=AdminWebAuth&resultLocal=ErrCrlNotAuth&crlhashurl=login.aspx%3fdirect%3dtrue%26profile%3dehost%26scope%3dsite%26authtype%3dcrawler%26jrnl%3d19844298%26AN%3d142330403. Acesso em: 15 out. 2023. 

NASCIMENTO, Rafael Henrique de Oliveira; ALEXANDRINO, André Vessoni. Vias metabólicas durante a adoção das dietas low carb: perda de peso vs efeitos adversos. RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 17, n. 107, p. 276-289, 2023. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=9004853. Acesso em: 02 out. 2023. 

NETO, Jorge Lopes Cavalcante. Saúde mental e atividade física: alguns apontamentos. São Paulo: FiloCzar, 2021.

OLIVEIRA, Victor José Machado de; GOMES, Ivan Marcelo. Os desafios da formação profissional em educação física para a área da saúde: uma interpretação a partir de periódicos da área. Pro-posições, v. 30, p. e20170123, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/ChSSTVXR7zpdkvWhRzz3fnt/. Acesso em: 12 out. 2023. 

PAIM, Marina Bastos; KOVALESKI, Douglas Francisco. Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia. Saúde e Sociedade, v. 29, p. e190227, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pBvf5Zc6vtkMSHytzLKxYJH/. Acesso em:07 out. 2023. 

PANATTO, Crislaine et al. Efeitos da prática de atividade física e acompanhamento nutricional para adultos: um estudo caso-controle. RBONE-Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, v. 13, n. 78, p. 329-336, 2019. Disponível em: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/953. Acesso em: 02 out. 2023. 

RECH, Cassiano Ricardo et al. Barreiras percebidas para a prática de atividade física no lazer da população brasileira. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 24, p. 303-309, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/Mw9YcxTLgh9DnhhDpZtM5wm/abstract/?lang=pt&format=html. Acesso em: 08 out. 2023. 

SAPORETTI, Gisele Marcolino; MIRANDA, Paulo Sérgio Carneiro; BELISÁRIO, Soraya Almeida. O profissional de educação física e a promoção da saúde em núcleos de apoio à saúde da família. Trabalho, Educação e Saúde, v. 14, p. 523-543, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tes/a/WynbnjVhnFFBzYKDXbCyS4h/. Acesso em: 10 out. 2023. 

SILVA, Emília Amélia Pinto Costa da et al. Percepção da qualidade do ambiente e vivências em espaços públicos de lazer. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 38, p. 251-258, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbce/a/Ycxbdk5c4nLD63SXPTkcF9F/?format=html&lang=pt. Acesso em: 01 out. 2023. 

SILVA, Caroline Ramos de Moura et al. Percepção de barreiras e facilitadores dos usuários para participação em programas de promoção da atividade física. Cadernos de saúde pública, v. 36, p. e00081019, 2020. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csp/2020.v36n4/e00081019/pt/. Acesso em: 01 out. 2023. 

SILVA, Flaviane Pereira et al. Benefícios da atividade física na prevenção e tratamento da obesidade: Uma breve revisão. Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e49410815286-e49410815286, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15286. Acesso em: 11 out. 2023. 

SMOUTER, Leandro; COUTINHO, Silvano da Silva; MASCARENHAS, Luis Paulo Gomes. Associação entre nível de atividade física e autoconceito de autoestima de adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 455-464, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/Z5gzmG5gnjq4QRTRYXrt59h/?format=html&lang=pt. Acesso em: 07 out. 2023. 

VIEIRA, Valéria Rieger; SILVA, Junior Vagner Pereira da. Barreiras à prática de atividades físicas no lazer de brasileiros: revisão sistematizada. Pensar a prática, v. 22, 2019. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Junior-Silva-6/publication/337708170_Barreiras_a_pratica_de_atividades_fisicas_no_lazer_de_brasileiros_revisao_sistematizada/links/5e646fa44585153fb3ca1e0c/Barreiras-a-pratica-de-atividades-fisicas-no-lazer-de-brasileiros-revisao-sistematizada.pdf. Acesso em: 02 out. 2023. 

VORKAPIC-FERREIRA, Camila et al. Nascidos para correr: a importância do exercício para a saúde do cérebro. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, p. 495-503, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/5nzW5gTTWcCTk9r4SD8Hkgf/?lang=pt. Acesso em: 08 out. 2023. 

ZAMAI, Carlos Aparecido. Atividades físicas praticadas em academia: Análise dos benefícios. Revista Saúde e Meio Ambiente, v. 13, n. 01, p. 38-49, 2021.

ZIROLDO, Maria Lucia; GARCIA, Lucas França; BERTOLINI, Sonia Maria Marques Gomes. A importância da atividade física para o aparelho locomotor. Arquivos do MUDI, v. 23, n. 3, p. 467-476, 2019. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/51571. Acesso em: 11 out. 2023. 


 ¹Professor Titular UNYLEYA. Mestre em Psicogerontologia Faculdade Educatie.
 ²Educador Físico. Bacharel em Educação Física pela Faculdade Uniasselvi. 
³Professora Titular UNYLEYA. Mestranda em Psicogerontologia Faculdade Educatie 
4Professor Titular UNYLEYA. Mestrando em Psicogerontologia Faculdade Educatie
5
Professora Assistente UESB. Mestra em Psicogerontologia Faculdade Educatie
6Professor Titular EDUCATIE / UNG. PhD em Psicologia da Saúde Universidade do Porto / Portugal.