FLIGHT AND FORAGING ACTIVITY OF JANDAÍRA BEES (MELIPONA SUBNITIDA DUCKE, 1910) ON MUTRE (ALOYSIA VIRGATA (RUIZ & PAV.) IN THE SERTÃO OF PARAÍBA
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11647605
João Leandro Alves da Silva1
Paulo Alves Wanderley2
Davi Nogueira Maciel Alves3
Weliton Carlos de Andrade4
Roberta de Oliveira Sousa Wanderley5
Eliezer da Cunha Siqueira6
Amanda Luzia Nunes Da Silva7
Adinaele Pereira de Sousa8
Francisco Iramirton Delfino9
Izabela Maria Formiga da Silva10
Resumo
Os Meliponíneos são abelhas sem ferrão que fazem parte da família Apidae, e são encontradas em regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo. No Nordeste brasileiro, a Melipona subnitida Ducke, comumente conhecida como abelha Jandaíra, possui importância na meliponicultura local devido a sua importância socioeconômica e a sua adaptabilidade à região semiárida. Este estudo concentra-se em compreender a atividade de voo das abelhas jandaíra e o comportamento de forrageamento nas flores de mutre (Aloysia virgata), para avaliar seus recursos alimentares preferidos. As observações foram conduzidas na chácara Canaã, distrito de Pereiros em Sousa-PB, onde foram visualizadas atividades de voo das abelhas jandaíra de três colônias em caixas nordestinas, sendo monitoradas a cada 30 minutos registrando o número de entrada e saída das abelhas e os recursos que estas traziam do campo. Já os dados de forrageamento envolveram observações das visitas das abelhas às flores de mutre a cada 20 minutos, registrando se as abelhas coletavam néctar ou pólen. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa estatístico R, e os resultados encontrados nos gráficos indicam que as flores de mutre quando em floração atraem as abelhas Jandaíra, principalmente para a coleta de néctar, e a atividade de voo máxima ocorreu entre os horários de 09:30 e 13:30.
Palavras-chave: Meliponineo, pasto meliponícolas, recursos florais.
1 INTRODUÇÃO
As abelhas atuam positivamente no equilíbrio dos ecossistemas, garantindo assim, a biodiversidade. As plantas fornecem recursos como néctar, pólen e óleos essenciais, em troca as abelhas garantem a polinização destes vegetais, o que tem garantido ao longo do tempo uma enorme adaptação, tendo em vista que a polinização cruzada influencia diretamente na variabilidade genética tornando a planta mais resistente às diversas condições ambientais (Rolim et al., 2011).
Os Meliponíneos conhecidos popularmente como abelhas sem ferrão ou abelhas nativas, fazem parte da grande família Apidae. Estão presentes em todas as regiões tropicais e subtropicais do planeta, sendo encontradas facilmente em toda a América Latina, África, sudeste asiático e norte da Austrália. A criação destas abelhas, tem crescido de forma exponencial no Brasil devido a diversos fatores. Um deles é a grande diversidade de espécies conhecidas, com um total de 462 espécies (Nogueira, 2023).
Segundo Freitas et al. (2009) o nordeste brasileiro tem se tornado referência na criação racional de Meliponíneos. Uma das espécies de maior importância para essa região é a Melipona subnitida, conhecida popularmente como jandaíra, amplamente encontrada nos meliponários devido ao seu fácil manejo. A abelha jandaíra, possui uma enorme importância ambiental para o bioma Caatinga, visto que essa espécie é apontada como um ótimo agente polinizador contribuindo diretamente para o aumento reprodutivo de diversas espécies vegetais (Bruening, 1990; Oliveira et al., 2012; Dantas et al., 2017).
O que tem sido uma barreira para a criação de abelhas é a sazonalidade de floradas, pois no Nordeste os períodos de produção de mel ocorrem geralmente nas estações chuvosas, seguindo da escassez alimentar das colônias no período em que não ocorre chuvas. Nesse sentido, o sucesso na criação de abelhas sem ferrão está relacionado a instalação de pastagens próximas ao meliponário para o fornecimento de recursos. Uma alternativa utilizada por alguns criadores de abelhas, tem sido a utilização de plantas que florescem durante todo o ano, como o mutre (A. virgata). Esse arbusto possui um aroma perfumado, alta concentração de açúcar no néctar que se faz presente nas inflorescências e enorme adaptabilidade ao clima do semiárido brasileiro (Santos, 1999; Freitas et al., 2009).
Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência da planta mutre como atrativa à operárias campeiras de abelhas jandaíra, bem como fonte de recursos alimentares (pólen e néctar) e avaliar a atividade de forrageamento e atividade de voo dessas abelhas.
2 METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada na chácara Canaã, distrito de Pereiros, em Sousa-PB, no período entre setembro e outubro de 2023. Segundo a (Emepa, 2003) o clima da localidade é do tipo Aw’ (quente) de acordo com a classificação de Köppen, com temperaturas anuais de 27ºC e índice pluviométrico em média de 800 mm anuais.
A atividade de voo foi medida em três colônias de abelhas jandaíra, o tipo de caixa das abelhas eram modelo nordestino colocadas uma ao lado da outra, distanciadas a um metro e penduradas em alpendre, no lado oeste da residência sede da chácara Canaã. Contou-se o número de abelhas que saíram ou entraram nas colmeias a cada 30 minutos, observando-se essa atividade de entrada e saída, por 10 minutos em sequência, anotando-se a possível carga de material trazido do campo. Para a medição de forrageamento foi anotado em duas plantas adultas de Mutre, o número de abelhas de M. subnitida presentes nas flores a cada 30 minutos, por 10 minutos sequenciais, anotando-se se estas coletavam pólen ou néctar. O horário de observações iniciou-se às 5:30 h até às 17:30 h, por três dias consecutivos. As duas plantas de Mutre continham 70 inflorescências tipo espigas no início do experimento e 60 após três dias.
Para realização das análises estatísticas e geração dos gráficos foi utilizado o programa estatístico R (R Core Team, 2024).
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
O número médio de visitação de operárias de abelhas jandaíra (M. subnitida) na planta de mutre foi de 34,51 abelhas no decorrer das observações, enquanto no ambiente a umidade do ar e temperatura alcançaram os valores mínimos de 23,3°C e 21% enquanto os valores máximos constatados foram 37°C e 74%, respectivamente (Tabela 1). As abelhas forrageadoras em sua grande maioria, que visitaram plantas e regressaram à colmeia, realizaram o transporte tanto de néctar como de pólen. Tanto o forrageamento como também o custo energético gasto pelas abelhas para regulação da temperatura corpórea no decorrer do voo são influenciados pelos fatores meteorológicos (Carvalho-Zilse et al., 2007).
Tabela 1. Número de observações, valores mínimos, máximo, média, desvio padrão, temperatura (°C) e umidade relativa (%).
A maior quantidade de operárias campeiras visitara a planta de mutre no segundo dia de observação, contando-se um número de 552 abelhas, 181 abelhas a mais em comparação com o terceiro dia de avaliação e 129 a mais que o primeiro dia (Figura 1). Alves e Freitas (2006) ao estudarem frequência de cinco espécies de abelhas em flores de goiabeira, identificaram elevada presença da espécie jandaíra nas flores, relatando que isso se deve a instalação das colônias de abelhas nas proximidades das plantas, corroborando com os resultados encontrados nesse trabalho.
Figura 1. Contagem do número de visitas de abelhas jandaíra na planta mutre durante os três dias de coleta de dados.
Os horários preferenciais adotados pelas abelhas para visitação na planta de mutre no segundo dia de avaliação foi entre 10h30 e 13h30, de modo que no segundo dia, no horário de 10h30, correspondeu a 85 abelhas visitando a planta de Mutre, havendo uma redução a partir desse horário. Alves e Freitas (2006), constataram resultados divergentes sobre o horário de visitação, de modo que as abelhas jandaíra realizaram maior visitação em flores de goiabeira entre os horários de 5:00 e 6:00, e isso se deve ao fato de haver maior disponibilidade de alimentos no pomar durante esse horário, no decorrer da tarde não houve visitação de abelhas. Nesse sentido, observa-se que a oferta de recursos florais está relacionada a biologia floral de cada uma das espécies vegetais, por isso a importância de estudar as plantas de interesse para as abelhas nos mais diferentes habitats.
Figura 2. Contagem do número de visitas de abelhas jandaíra na planta mutre em horários diferentes, durante os três dias de coleta de dados.
As temperaturas do primeiro e terceiro dia de avaliação foram superioridade nos horários entre 10h30 e 17h30 ao serem comparados com o segundo dia de avaliação que teve temperaturas mais amenas entre 32ºC e 34ºC aproximadamente entre os horários mencionados anteriormente. A presença de maior quantidade de abelhas no segundo dia de observação pode estar relacionada a menor temperatura presente no ambiente. Oliveira et al. (2012) identificaram maior quantidade de coleta de néctar pelas operárias de jandaíra na estação seca, entre setembro e dezembro que por sua vez apresentaram temperatura média de 28, 2°C. Segundo Roubik (1989), as abelhas dão início, elevam ou diminuem o forrageamento baseando-se nas condições do clima, em especial a temperatura. Oliveira et al. (2012), em seu trabalho verificaram que o momento de maior atividade das abelhas ocorreu entre os horários das 5 às 7h e entre 10 e 15h, esse último apresentando temperatura variando 29 e 35°C e 60% de umidade relativa, dados aproximados aos encontrado nesse trabalho.
Tabela 2. Comportamento de abelhas jandaíra referentes às variáveis: entrada, saída, sem carga, pólen, temperatura e umidade relativa.
A umidade relativa do ar teve um decréscimo no decorrer do dia para os três dias que foram realizadas as avaliações, de forma que o dia dois foi maior a umidade entre os horários de 10h30 a 17h30 aproximadamente. Os autores Corbet et al. (1979), estudando flores de Crataegus, Tilia e Echiuni, constataram uma relação elevada entre a umidade relativa ambiental e a concentração de néctar. As taxas de equilíbrio do néctar podem ser influenciadas pelo microclima da flor com a presença da umidade relativa do ar. Os autores citados acima ao estudarem as flores, evidenciaram picos de secreção tanto ao amanhecer como também ao anoitecer, constatando que substanciais quantidades de açúcar foram “sequestradas” em torno do meio-dia.
Figura 3. Média de temperatura ambiente em determinadas horas durante os três dias de coleta de dados.
O comportamento das abelhas evidenciou médias de 2,91, 1,56, 2,79, 0,11, 31,23 e 41,18, respectivamente para as variáveis de entradas, saídas, sem carga, pólen, temperatura e umidade relativa. O comportamento do pastejo dos visitantes de flores são afetados de forma direta pelo florescimento de uma planta assim como pela biologia floral dessa planta (Epila-Otara, 1993), além dos fatores climáticos presentes no ambiente (Oliveira et al., 2012).
As abelhas da caixa II foram em maior quantidade para realizar entrada e saída sem cargas alcançando um número aproximado de 168 abelhas, enquanto na caixa I a entrada de abelhas correspondeu a uma quantidade de 99 abelhas, saída de 60 e aproximadamente 90 estavam sem carga e 10 continham pólen.
Figura 4. Média de umidade relativa do ar em determinadas horas durante os três dias de coleta de dados.
No decorrer dos três dias de coletas observou-se uma maior entrada de abelhas, com 74 abelhas aproximadamente e sem carga com número aproximado de 64 abelhas no horário de 5:30, enquanto, que apenas 12 do total saíram. Nas entradas, 10 continham pólen. Comportamento semelhante foi observado por Oliveira et al. (2012), que verificaram que as abelhas M. subnitida iniciaram suas atividades externas por volta das 5h, nesse horário a umidade relativa estava alta e a temperatura amena.
Figura 5. Média do número de abelhas das colônias de abelhas jandaíra que saíram e entraram, com pólen ou sem carga aparente durantes os 3 dias de coleta de dados.
Andrade et al. (2019), estudando a atividade de voo de M. subnitida, assim como o presente trabalho, no município de Sousa, Paraíba, observou que a maior entrada de abelhas ocorreu no período matutino e que essas abelhas regressaram à colônia sem carga aparente, indicando que estas, carregam néctar ou água. De acordo com os mesmos autores, o pico de coleta de pólen ocorreu às 05h da manhã.
Figura 6. Média do número de abelhas jandaíra que saíram e entraram, com pólen ou sem carga aparente em determinadas horas durante os três dias.
Para Santos (1999) o cultivo do mutre pode ser feito não só para o fornecimento de néctar no decorrer de períodos de recursos escassos e sim com objetivo de enriquecer a pastagem apícolas nas épocas produtivas.
4 CONCLUSÃO
Pelos resultados obtidos pode-se concluir que a espécie mutre quando em floração, atrai satisfatoriamente as abelhas jandaíra e as operárias campeiras se ocupam especialmente com a coleta de néctar.
A maior atividade de voo das abelhas se concentra entre os horários de 9:30 e 13:30 para o período em que foram estudadas.
AGRADECIMENTOS
À Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq)/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Edital 06/2020, Termo de Outorga nº 3292/2021. À PRPIPG/IFPB/CNPq, edital n° 23/2023 PIBIC/CNPq, pelo fomento ao pesquisador Weliton Carlos de Andrade.
REFERÊNCIAS
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1Graduado no Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia da Paraíba Campus Sousa. e-mail: leandro.alves@academico.ifpb.edu.br
2 Docente do Curso Superior de Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia da Paraíba Campus Sousa. Doutor em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. e-mail: wander863@gmail.com
3Docente do Curso Superior de Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia da Paraíba Campus Sousa. Mestre em em Genética e Melhoramento Animal (FCAV-UNESP). e-mail: davi.nogueira@ifpb.edu.br
4Bolsista de Desenvolvimento Científico e Regional, Edital 06/2020 CNPq/Fapesq. Doutor em Ciências Agrárias (PPGCAG/UFRB). e-mail: welitonca@gmail.com.br.
5Doutora em Engenharia de Processos pela Universidade Federal de Campina Grande.
6Docente do Curso Superior de Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia da Paraíba Campus Sousa. Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande.
7,8,9,10Discentes do Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Sousa. e-mail: amandaluzia176@gmail.com; pereira.adinaele@academico.ifpb.edu.br; francisco.iramirton@academico.ifpb.edu; izabela.formiga@academico.ifpb.edu.br.