REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7326818
Victor Alexandre Maganha de Paula
Orientador: Michel Santos da Silva
OBJETIVO GERAL
Apresentar os fatores que contribuem e se apresentam no desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2, apresentando os tratamentos medicamentosos utilizados e a função do farmacêutico na farmacoterapia, dando ênfase na atenção farmacêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar a Diabetes Mellitus especificando a DM2;
Apresentar sua forma de se manifestar no paciente;
Relatar como é realizado o diagnóstico e suas formas de proporcionar um diagnóstico rápido;
Apresentar a farmacoterapia;
Descrever as funções farmacêuticas na farmacoterapia dando ênfase na atenção farmacêutica e seus benefícios se realizada corretamente.
JUSTIFICATIVA
Conceituar a diabetes mellitus, em específico a tipo 2, relatando sua manifestação, diagnóstico, formas de prevenção e farmacoterapia dando ênfase na atenção farmacêutica e em como pode ser benéfico para o paciente um contato maior com o profissional farmacêutico.
METODOLOGIA
Esta pesquisa bibliográfica sobre atenção farmacêutica ao paciente com Diabetes Mellitus tipo 2 foi realizada em duas etapas. A primeira através da busca feita por meio de palavras-chave encontradas nos títulos e nos resumos de artigos nos textos em português e inglês no período compreendido entre o primeiro e segundo semestre de 2022. Essa busca foi feita no SciELO e em artigos de revistas e jornais científicos. A seleção desses artigos foi feita de acordo com o assunto proposto. A segunda etapa, não menos importante, foi a busca manual de artigos por meio de autores ou de referências consideradas clássicas da literatura. Esta etapa foi realizada em bibliotecas de universidades.
RESUMO
O Diabetes Mellitus (DM) é uma patologia crônica que está relacionada a elevados índices de morbidade e letalidade, precipuamente no que diz respeito às suas complicações agudas e crônicas, é uma doença caracterizada por uma elevação da concentração de glicose na corrente sanguínea devido a uma irregularidade na secreção ou ação da insulina.
O DM2 é uma deficiência relativa de insulina, é caracterizada como uma resistência à ação da insulina, correlacionado a um defeito na sua secreção, o qual é menos intenso em comparação ao tipo 1.
Fatores como despesas altas com medicamentos e tratamentos, maior necessidade de hospitalizações, aumento de marcações de consultas médicas, perda da produtividade e qualidade de vida além de mortes prematuras estão relacionadas aos pacientes diabéticos. O DM é uma patologia grave que deve ser tratada corretamente, para que seja possível evitar suas complicações e oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida.
É necessário um diagnóstico rápido, um tratamento medicamentoso individual e contínuo, além das mudanças do estilo de vida para que o paciente diabético tenha maiores expectativas, também se faz necessário requer cuidados de vários profissionais de saúde. A Atenção Farmacêutica é considerada uma prática recente, que vem sendo estudada e aplicada nos tratamentos de diversas doenças e apresenta como foco o paciente. Dessa forma, o farmacêutico passa a lidar de forma mais direta com o paciente, proporcionando orientações em saúde, como administração do medicamento e incentivo do tratamento correto, acompanhamento farmacoterapêutico, e também proporcionando uma garantia da farmacoterapia correta. O profissional farmacêutico geralmente é o último a lidar diretamente com o paciente que vai fazer um tratamento medicamentoso, por isso a atenção farmacêutica é tão essencial e vem sendo estudada e discutida com maior ênfase na atualidade.
Palavras chaves: Diabetes, Mellitus, Farmacêutico, Qualidade, Tratamento.
ABSTRACT
Diabetes Mellitus (DM) is a chronic pathology that is related to high rates of morbidity and lethality, mainly with regard to its acute and chronic complications, it is a disease characterized by an increase in the concentration of glucose in the bloodstream due to a irregularity in insulin secretion or action.
DM2 is a relative insulin deficiency, it is characterized as a resistance to the action of insulin, correlated with a defect in its secretion, which is less intense compared to type 1.
Factors such as high expenses with medicines and treatments, greater need for hospitalizations, increased medical appointments, loss of productivity and quality of life, in addition to premature deaths are related to diabetic patients. DM is a serious pathology that must be treated correctly, so that it is possible to avoid its complications and offer the patient a better quality of life.
A quick diagnosis, individual and continuous drug treatment is necessary, in addition to lifestyle changes so that the diabetic patient has greater expectations, it is also necessary to require care from several health professionals. Pharmaceutical Care is considered a recent practice, which has been studied and applied in the treatment of various diseases and focuses on the patient. In this way, the pharmacist starts to deal more directly with the patient, providing health guidelines, such as medication administration and encouragement of the correct treatment, pharmacotherapeutic monitoring, and also providing a guarantee of the correct pharmacotherapy. The pharmaceutical professional is usually the last to deal directly with the patient who will undergo drug treatment, which is why pharmaceutical care is so essential and has been studied and discussed with greater emphasis today.
Keywords: Diabetes, Mellitus, Pharmacist, Quality, Treatment.
1. Introdução
As patologias crônicas são doenças não transmissíveis reconhecidas com a sigla DCNT, apresentam uma grande taxa de morbidade e mortalidade no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o impacto humano e socioeconômico das DCNT afeta o progresso das Metas de Desenvolvimento do Milênio e suas decorrências são reputada na maioria dos países, em maior proporção naqueles de baixa e média renda e em populações vulneráveis (RANG et al., 2003; BRASIL, 2013).
No Brasil, o aumento das DCNT se dá devido a epidemia da obesidade, o que influencia diretamente as Metas de Desenvolvimento do Milênio (ALMEIDA, 2018).
O diabetes mellitus tipo 2, dentre as DCNT, é caracterizado como uma epidemia e é relacionado a aproximadamente cerca de 90% dos casos de diabetes. Pesquisas apontam que no ano de 2010 existiam cerca de 285 milhões de pessoas com o diagnóstico de diabetes mellitus, indivíduos com mais de 20 anos. Estima Se que em 2030 o número aumente para 439 milhões. Grande parte da população desconhece ter a doença (ALMEIDA, 2018).
Em território brasileiro, o estudo mais concreto sobre a prevalência de diabetes mellitus tipo 2 foi feito em 1988 em nove capitais brasileiras, quando se determinou uma prevalência de 7,4% em adultos com idade entre 30 e 69 anos. Segundo a Federação
Internacional de Diabetes, o Brasil se classifica na quarta posição entre os países com o maior número de diabéticos, cerca de 11,9 milhões no ano de 2013 (COSTA; et al, 2017).
A epidemia da obesidade, o aumento do sedentarismo em populações, processos de urbanização e um estilo de vida cada vez mais industrializado (alimentação) são fatores favoráveis para o desenvolvimento e prevalência da diabetes mellitus tipo 2. Essa situação gera um custo alto, tanto para o indivíduo como para o governo devido ao seu tratamento e as doenças relacionadas que podem se desenvolver como doenças cardiovasculares, amputação de membros inferiores, cegueira, entre outras diversas doenças (RANG et al., 2003; BRASIL, 2013).
Essas patologias associadas ao diabetes mellitus tipo 2 trazem desvantagens à capacidade funcional, autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos. Quanto aos custos envolvidos com a doença no Brasil, pesquisas revelam que até 15,3% dos custos do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2008 a 2010, foram devido ao diabetes. Quanto aos gastos de tratamento ambulatorial no SUS, uma pesquisa aponta a despesa anual de 2.108 dólares por indivíduo, dos quais 63,3% foram com gastos diretos e 36,7% foram com gastos indiretos (BRASIL, 2013).
2. DIABETES MELLITUS TIPO 2
A maior parte dos casos de diabetes, o diagnóstico do tipo 2 é prevalente e é caracterizado por defeitos na atuação e secreção de insulina. Geralmente os dois casos estão presentes, entretanto, quando ocorre hiperglicemia, um dos casos pode ser predominante sobre o outro. A diferença da DM1 autoimune, é que não há indicadores específicos para o DM2 (SBD, 2014).
Na maioria dos casos o DM2 apresenta início insidioso e os sintomas são mais suaves. Pode se manifestar em qualquer idade, porém é mais frequente o diagnóstico em pacientes com mais de 40 anos, que se encontram com sobrepeso ou obesidade e sedentarismo. Mas com o aumento da obesidade nas crianças tem-se observado um aumento significativo no diagnóstico de diabetes em jovens, incluindo em crianças e adolescentes (BRASIL, 2013).
O nome dado a esse tipo de diabetes (DM2) é para indicar uma deficiência de insulina, ou seja, quando ocorre resistência à ação da insulina, afiliado a um defeito na secreção. Mesmo após o diagnóstico, a sua evolução pode demorar, necessitando do uso de insulina anos após o diagnóstico. Sua aplicação, nesses casos, não visa impedir a cetoacidose, mas alcançar o controle do quadro hiperglicêmico (BRASIL, 2013).
A cetoacidose quase nunca se desenvolve de modo espontâneo, porém na maioria dos casos está associada a outros fatores, como por exemplo infecções. Já a hiperglicemia desenvolve-se de forma mais lenta, permanecendo assintomática por longos anos (SBD, 2014; BRASIL, 2013).
3. FATORES DE RISCO
Dada a elevação da expectativa de vida, histórico da família, urbanização, industrialização, a redução de exercícios físicos, obesidade, aumento do consumo calórico, de fato são alguns motivos que acarretaram na elevação da incidência de DM2 (ORTIZ, 2001; BRASIL, 2002).
Ainda que consiga ser diagnosticado em qualquer faixa etária, o DM2 eleva sua dominância, consideravelmente, com o envelhecimento, respectivamente, depois dos 40. Conseguindo chegar em um índice de 20% da população com mais de 60 anos. Isso acontece, basicamente, aos costumes seguintes desses indivíduos (BRASIL, 2013).
A obesidade e sobrepeso, essencialmente aqueles que apresentam uma maior circunferência abdominal (para homens, maior que 1 metro e para mulheres maior que 90 cm) são causas de risco significativas, além de outros fatores como sedentarismo e alimentação ruim. Também é perceptível que fatores ambientais como a obesidade e o sedentarismo, apresentam grande interação com a suscetibilidade genética, contribuindo com aumento da resistência à insulina e favorecendo assim, o desenvolvimento do diabetes (ORTIZ, 2001; BRASIL, 2002).
4. DIAGNÓSTICO DA DM2
No DM2, o início é insidioso, geralmente assintomático, o diagnóstico só pode ocorrer quando complicações tardias como proteinúria, retinopatia, neuropatia periférica, doença arteriosclerótica ou infecção em repetição. Mais importante ainda, na ausência de sintomas, o diagnóstico laboratorial torna-se extremamente importante para a identificação precoce e tratamento da doença para evitar complicações (CRUZ FILHO et al,
2002; Brasil, 2013).
TABELA 1: Valores de glicose plasmática (em mg/ dl) para diagnóstico de DM:
Categoria | Jejum | 2h após 75 de glicose | Casual |
Glicemia normal | <100 | <140 | |
Tolerância à glicose diminuída | >100 a <126 | >140 a <200 | |
DM | >126 – | >200 – | >200 com sintomas clássicos |
Os pacientes passam por estágios intermediários antes de serem diagnosticados, que ocorrem em momentos diferentes. Esses períodos são chamados de “açúcar no sangue” ou glicemia de jejum alterado. Mudanças no jejum (entre 100 e 126 mg/dl) que não foram anunciadas oficialmente pela OMS, e tolerância à glicose prejudicada (glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl), medida em duas horas depois de setenta e cinco gramas de sobrecarga de glicose.
Esses estágios resultam de uma combinação de resistência à insulina e disfunção das células beta pancreáticas. (SBD, 2014).
Para o diagnóstico de DM são realizados até três exames com o uso da glicemia, são eles:
- Glicemia casual (exame feito a qualquer hora do dia, independentemente dos horários das refeições) maior que 200 mg/dl, acrescido dos sintomas de poliúria, polidipsia e perda ponderal.
- Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl (caso tenha mínimas elevações desse valor devem ser confirmadas por repetição do exame em outro dia).
- Glicemia de duas horas após 75 gramas de sobrecarga de glicose com resultados do exame acima de 200 mg/dl.
5. TRATAMENTO
Autocuidado, que requer conhecimento e competência em pacientes e familiares e habilidades especiais são indispensáveis para o tratamento e controle de doenças. Além disso, viver uma vida saudável, exercitar-se regularmente, beber álcool com moderação e a cessação do tabagismo é a pedra angular do tratamento do diabetes e do controle do açúcar no sangue (BRASIL, 2013).
Muitos pacientes, principalmente porque o DM2 é uma doença silenciosa, no momento do diagnóstico, a doença está em estágio avançado e não é mais possível somente uma mudança de hábito para o tratamento. Portanto, é necessário o uso de medicamentos Anti-hiperglicêmico (BRASIL, 2002).
Os hipoglicemiantes orais são considerados a primeira escolha para o tratamento do DM2, quando essas não respondem a medidas não medicamentosas isoladas. Tais medicamentos orais podem controlar a glicemia dos pacientes, são de fácil prescrição e evitam complicações da patologia (BRASIL, 2013).
A farmacoterapia de primeira linha preferida é a metformina pois apresenta segurança a longo prazo, com efeitos neutros e até de perda de peso, inexistência de hipoglicemia e sua capacidade de reduzir os efeitos macrovasculares, com uma das poucas contra-indicações em pacientes com insuficiência renal (RANG et al., 2003; BRASIL, 2013).
IMAGEM 1: A metformina
A metformina atua no organismo aumentando a captação e uso de glicose pelo músculo esquelético, reduzindo assim a resistência à insulina e reduzindo a síntese de glicose no fígado. Sua dose inicial recomendada é de um comprimido de 500mg ou meio comprimido de 850 mg uma ou duas vezes ao dia antes ou depois das refeições para evitar os sintomas do trato gastrointestinal. Esta dose pode ser aumentada se o efeito desejado não for alcançado, que é a redução do açúcar no sangue em pacientes (RANG et al., 2003; Brasil, 2013).
Devido à natureza progressiva da doença, ocorre na maioria dos DM2 a associação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação, caracterizando a segunda linha tratamento medicamentoso. A adição de sulfonilureias é comum, o que também pode ser a droga de escolha se a metformina inicial não regular a glicemia do paciente. As sulfoniluréias atuam nas células beta do pâncreas, estimula a secreção de insulina e reduz os níveis de glicose no plasma (RANG et al., 2003; BRASIL, 2013).
Glibenclamida e gliclazida são sulfonilureias disponíveis no SUS.
Apresentam toxicidade, farmacocinética e eficácia semelhantes, virtualmente intercambiáveis, com principais reações adversas sendo a hipoglicemia e ganho de peso. São drogas bem toleradas. Geralmente de baixo custo, contraindicado apenas em indivíduos com insuficiência renal e hepática (RANG et al., 2003; BRASIL, 2013).
Como fármaco de terceira linha para o tratamento temos a insulina, utilizada apenas se o controle metabólico desejado não for alcançado após a associação da metformina com uma sulfonilureia por três a seis meses, ou em casos extremos que a glicemia em jejum do indivíduo ultrapasse 300 mg/dl na primeira avaliação, e essencialmente se estiver ligada a perda de peso, cetonúria e cetoanemia. As insulinas disponíveis pelo SUS são as de atuação rápida (regular), apropriadas em caso de emergência, e as de ação intermediária (NPH – Neutral Protamine Hagedorn) que são usadas no tratamento de prosseguimento para controle glicêmico basal (BRASIL, 2013).
IMAGEM 2: Ação da insulina
6. PREVENÇÃO E ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO.
A prevenção é de extrema importância não só para garantir a qualidade de vida como também para evitar gastos com medicamentos e evitar fatores de risco (BRASIL, 2002).
A prevenção primária é definida por remover os fatores de risco através da conscientização da população, frisando o controle do tabagismo, da obesidade, do sedentarismo, do consumo de bebidas alcoólicas e práticas de uma alimentação saudável. No caso da prevenção secundária, a partir da avaliação dos fatores de risco, tem como proposta a percepção e o tratamento precoce do DM2, quando possível alcançar o diagnóstico rápido da DM, assim, evitando o aparecimento de complicações e retardar a progressão do quadro clínico. A prevenção terciária apresenta por objetivo prevenir e retardar o desenvolvimento de fatores de risco, como complicações agudas e crônicas derivadas do DM e também evitar mortes precoces (RANG et al., 2003; BRASIL, 2013).
Os profissionais farmacêuticos devem ser envolvidos em todas as fases de prevenção, tanto na conscientização como no tratamento, trazendo mais informações da correta utilização do tratamento e até mesmo no cuidado do paciente que já apresenta as complicações, sempre com o propósito de melhorar a qualidade de vida desse paciente (BRASIL, 2013).
As pessoas com diabetes precisam do cuidado de muitos profissionais de saúde. A atenção farmacêutica, permite que o farmacêutico se aproxime do paciente, pois é o único profissional de saúde que o paciente pode acessar fora do sistema único de saúde. Assim, é possível identificar problemas relacionados ao tratamento e resolver problemas de saúde relacionados ou não à medicação. Os farmacêuticos podem ajudar a melhorar a adesão do paciente por meio de educação e acompanhamento do tratamento (RANG et al., 2003; BRASIL, 2013).
7. CONCLUSÃO
O DM é uma doença crônica que nos dias atuais, com o aumento da expectativa de vida da população, está se tornando um preocupante problema de saúde pública, devido a altos índices de morbidade e mortalidade descobertos através de pesquisas, além do DM trazer muitas complicações, quando não tratado corretamente. O tratamento correto requer do paciente muitas mudanças nos hábitos de vida, que devem ser aderidos com responsabilidade, como a prática de atividade física, uma alimentação mais saudável, utilização da medicação prescrita de forma correta e um bom autocuidado. São fatores que, se realizados de forma correta, auxiliam para um tratamento efetivo.
No entanto, é visto um corte na adesão dos pacientes diabéticos ao cuidado correto da doença, que é capaz de estar referente a pobreza de conhecimento em relação aos medicamentos, características técnicas da doença por consequência do tratamento, a existência de reações adversas, a carência acompanhamento e atenção do paciente por um profissional de saúde capacitado e de familiares, a falta de acesso ao sistema de saúde e outros diversos fatores, que acarretaram para o alargamento dos transtornos diabéticos (nefrotias, cardiovasculares, retinopastia, neuropatias). Essas complicações são os motivos da elevação do gasto com medicamentos e hospitalizações, acima de reduzirem a condição de vida do diabético ampliar a morbimortalidade desses indivíduos.
Contudo, o cuidado apesar disso ainda depende do paciente. Com frequência é visto a melhora da aceitação ao tratamento pelo paciente em seguida as consultas com o farmacêutico e exposições de possíveis problemas e melhorias da ideias sobre a doença e medicamentos correspondentes. Entretanto, nota-se a carência de mais estudos e maior eficiência do exercício da atenção farmacêutica, a fim que o trabalho do farmacêutico seja distribuído e para que aconteça uma transformação nos pensamentos da população mediante a importância do farmacêutico como profissional de saúde.
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