ASSOCIAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DE MARCHA E RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS ATENDIDOS PELA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA FAMETRO – CEFF

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Vitória de Souza Marinho, Douglas Silva Ataide, Maria dos Anjos Sampaio Pedrosa, Suelen Rebelo Ferreira.

RESUMO

Introdução: O envelhecimento e caracterizado pela decadência progressiva de todos os processos fisiológicos, o que por seguinte acaba trazendo consigo alterações de todos os órgãos e sistemas, gerando redução de força muscular e déficit de equilíbrio. As quedas em idosos são presentes e desencadeadas principalmente através de fatores de risco intrínsecos, que estão diretamente associados ao processo de envelhecimento, polifarmácia e doenças vinculadas à idade. Objetivo: Verificar a associação entre velocidade de marcha e risco de queda em idosos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo com método hipotético-dedutivo com objetivo descritivo-explicativo, realizado com os 14 idosos, de ambos os sexos a partir dos 60 anos. Sendo excluídas pessoas de terceira idade que passaram por um pós-operatório recente e aquelas que apresentam alterações cognitivas que impeçam a realização do questionário proposto. Para a avaliação do equilíbrio foi utilizada a Escala de Equilíbrio de Berg. Todos os dados foram revisados, tabulados e posteriormente foram codificados. Foi utilizado o software STATA 14.0 para análise estatística dos dados. As frequências absolutas simples e relativas, e os dados categóricos foram apresentados por meio de tabelas. Para a análise dos dados quantitativos, quando aceita a hipótese de normalidade, foi calculada a média e o desvio-padrão. Diferenças na distribuição das variáveis categóricas entre os grupos foram testadas por meio do teste de Qui-Quadrado. Para avaliar as associações de interesse controlando por possíveis variáveis de confundimento, foi utilizado modelo de regressão múltipla de Poisson. Resultados: Dentre os 14 idosos entrevistados, mais da metade foram do sexo feminino (64,3% n=9). A idade média prevalente foi de 68,42 anos. Observou-se a associação entre a velocidade da marcha e aumento do risco de queda a partir do teste de caminhada de 4 metros, onde cerca de 85,72% idosos ultrapassaram o tempo de 5 segundos, que é o preditor para sarcopenia, por seguinte identificando dificuldade de marcha. Quanto as variáveis analisadas segundo a EEB, foi identificado médio risco de quedas com 42,86% de probabilidade. Conclusão: A partir deste estudo realizado na CEFF conclui-se que há associação entre a diminuição da velocidade da marcha e alto risco de queda.

Palavras-Chave: Escala de Equilíbrio de Berg, idoso, marcha e equilíbrio, quedas, velocidade da marcha.

ABSTRACT

Introduction: Aging is characterized by the progressive decay of all physiological processes, which then ends up bringing changes in all organs and systems, resulting in reduced muscle strength and balance deficit. Falls in the elderly are present and triggered mainly by intrinsic risk factors, which are directly associated with the aging process, polypharmacy and age-related diseases. Objective: To verify the association between walking speed and risk of falling in the elderly. Methodology: This is a field research with hypothetical-deductive method with a descriptiveexplanatory objective, carried out with the 14 elderly, of both sexes from 60 years old. Excluding elderly people who have undergone a recent postoperative period and those who have cognitive changes that prevent the completion of the proposed questionnaire. For the balance assessment, the Berg Balance Scale was used. All data were reviewed, tabulated and later coded. The STATA 14.0 software was used for statistical analysis of the data. Simple and relative absolute frequencies, and categorical data were presented using tables. For the analysis of quantitative data, when the normality hypothesis is accepted, the mean and standard deviation were calculated. Differences in the distribution of categorical variables between groups were tested using the Chi-square test. To assess the associations of interest by controlling for possible confounding variables, a Poisson multiple regression model was used. Results: Among the 14 elderly people interviewed, more than half were female (64.3% n = 9). The prevalent average age was 68.42 years. There was an association between gait speed and increased risk of falling from the 4-meter walk test, where about 85.72% of the elderly people exceeded the 5-second time, which is the predictor for sarcopenia, therefore identifying difficulty in walking. As for the variables analyzed according to BSE, a medium risk of falls was identified with a 42.86% probability. Conclusion: From this study carried out at CEFF, it is concluded that there is an association between decreased gait speed and high risk of falling.

Keywords: Berg Balance Scale, elderly, gait and balance, falls, gait speed.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento compromete a habilidade do sistema nervoso central em realizar o processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos responsáveis pela manutenção do equilíbrio corporal e da locomoção. Dentre esses sistemas os mais prejudicados são os sistemas músculo-esquelético, neuromuscular e somatossensorial, levando a alterações do equilíbrio e propiciando as quedas. O equilíbrio postural é o processo pelo qual o sistema nervoso central gera os padrões de atividade muscular necessários para regular a relação entre o centro de massa e a base de suporte (SILVA et al., 2014).

O envelhecer normal está ligado à capacidade de adaptação do indivíduo aos rigores e às agressões do meio ambiente. Assim, cada sujeito envelhece a seu modo, dependendo de variáveis como o sexo, origem, lugar em que vive, tamanho da família, aptidões para a vida e as experiências vivenciadas. A exposição ao estresse ou ao tabagismo, a falta de exercícios ou a nutrição inadequada são outros fatores que contribuem para determinar a qualidade do envelhecimento (CIOSAK et al., 2011).

Júnior e Heckman (2011) ressaltam que as quedas são recorrentes e causadas principalmente por meio de fatores de risco intrínsecos, que relacionam-se ao indivíduo, às alterações físicas decorrentes do processo de envelhecimento, ao surgimento de doenças e aos efeitos colaterais dos medicamentos e polifarmácia. Esse número pode aumentar com a idade em ambos os sexos, em todos os grupos étnicos e raciais, gerando consequentemente altos índices desses eventos podendo resultar em consequências físicas como fraturas.

Tendo em vista a situação acima abordada, se fez necessário a realização dessa pesquisa, para que se pudesse então ter o real conhecimento da associação entre velocidade da marcha e risco de quedas em idosos através da avaliação do tempo e a distância de marcha e suas respectivas alterações funcionais. A relevância foi obter respostas quanto ao respectivo assunto, que possam apresentar prevenção a quedas da população idosa.

METODOLOGIA

O estudo tratou-se de uma pesquisa de campo com método hipotéticodedutivo com objetivo descritivo-explicativo. O método de análise era de caráter quali-quantitativo, realizado em pesquisa de modo aleatório com grau de controle das variáveis (ambos os sexos, a partir de 60 anos) do tipo experimental.

Dessa forma foram incluídos para a realização da pesquisa de campo, idosos de ambos os sexos a partir dos 60 anos. Sendo excluídos participantes que passaram por pós-operatório recente e aquelas que apresentam alterações cognitivas que incapacitem a respostas das perguntas propostas.

Foi aplicado um questionário para os idosos participantes do estudo. O primeiro instrumento é uma ficha de dados pessoais, que contém dados socioeconômicos e específicos sobre o envelhecimento, os quais foram utilizados para a caracterização da amostra. Essa anamnese abordou informações como idade, sexo, ocupação, grau de escolaridade, estado civil, data de nascimento e o endereço.

O Segundo instrumento aplicado foi a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) que avalia o equilíbrio dinâmico e estático dos indivíduos e o risco de quedas considerando a influência ambiental na função. A EEB avalia o desempenho do equilíbrio funcional com 14 testes, sendo estes direcionados para a habilidade do indivíduo de sentar, ficar de pé, alcançar, girar em volta de si mesmo, olhar por cima de seus ombros, ficar em apoio unipodal e transpor degraus. Apresenta pontuação máxima de 56 pontos e mínima de 0 pontos, onde cada teste possui cinco alternativas que variam de 0 a 4 pontos. A EEB foi traduzida para o português e adaptada transculturalmente para sua utilização no Brasil. Esta versão apresentou alta confiabilidade intra e inter observadores (ICC 0,99 e 0,98, respectivamente) comprovando a sua utilidade para avaliação do equilíbrio de idosos brasileiros (MIYAMOTO et al., 2004).

Todos os dados foram revisados, tabulados e posteriormente foram codificados. Foi utilizado o software STATA 14.0 para análise estatística dos dados. As frequências absolutas simples e relativas, e os dados categóricos foram apresentados por meio de tabelas. Para a análise dos dados quantitativos, quando aceita a hipótese de normalidade, foi calculada a média e o desvio-padrão. Diferenças na distribuição das variáveis categóricas entre os grupos foram testadas por meio do teste de Qui-Quadrado. Para avaliar as associações de interesse controlando por possíveis variáveis de confundimento, foi utilizado modelo de regressão múltipla de Poisson.

De acordo com a resolução nº 196/96 da CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa), toda pesquisa que individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou em partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais, deve ser submetida à apreciação e acompanhamento do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). É visto nessa resolução que as pesquisas envolvem seres humanos devem atender aos fundamentos éticos e cientifico pertinentes. A presente resolução adota no seu âmbito o respeito devido à dignidade humana que exige que a pesquisa se processe com consentimento livre e esclarecido dos participantes, indivíduos ou grupos que, por si e/ou por seus representantes legais, manifestem a sua anuência à participação na pesquisa (Consentimento Livre e Esclarecido).

Como a pesquisa foi realizada em uma clínica escola de fisioterapia de Manaus, a resolução adotou o âmbito de respeito ao responsável da clínica devido a dignidade de seus pacientes foi exigido que a pesquisa procedesse com o Termo de Anuência.

RESULTADOS

A maioria dos entrevistados na clínica escola no ano de 2020 entre os meses de setembro a outubro foram do sexo feminino (64,3% n=9). Dos 14 pacientes avaliados, a faixa etária da idade entre idosos foi de 60 e 74 anos (78,57%), com idade média prevalente de ±68,42 anos.

Observou-se a associação entre a velocidade da marcha e risco de queda a partir do teste de caminhada de 4 metros, onde cerca de 85,72% idosos ultrapassaram o tempo de 5 segundos, que é o preditor para sarcopenia, por seguinte identificando dificuldade de marcha.

Quanto as variáveis analisadas segundo a EEB, o risco de queda em idosos correspondeu cerca de 28,57%, sendo o médio risco o prevalente com 42,86%, contudo, somente 28,57% não apresentavam risco algum.

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Há associação entre a diminuição da velocidade da marcha e alto risco de queda.

DISCUSSÂO

As quedas são eventos frequentes, contudo, por serem denominadas de forma multifatorial, torna-se difícil estabelecer um único fator de ocorrência. Sendo assim, correlacionou-se o risco de quedas com fatores demográficos, cognitivos, presença de quedas e co-morbidades autorreferidas (SMITH ET AL., 2017).

A polifarmácia tem sido associada a prejuízo e declínio progressivo da marcha, aumento da incidência de quedas, aumento da morbidade e da mortalidade de pessoas idosas da comunidade. A utilização de 3 ou mais medicamentos aumentou em 2,2 vezes o risco de queda de pessoas idosas, quando comparados a indivíduos que utilizam até 2 medicamentos (FERRARESI, PRATA E SCHEICHER, 2015).

Para Figueiredo (2017), o medo de cair associa-se ao declínio no desempenho físico e funcional, à redução na qualidade de vida, ao risco aumentado para novas quedas e à institucionalização precoce da pessoa idosa. Já Gonçalves et al. (2017) perceberam que ao ser relatado o medo de cair, a pessoa idosa acaba limitando-se de suas atividades de vida diária, por consequecia da insegurança de realizá-las e acabar ocorrendo uma nova queda. Contudo, a cautela que estes idosos têm ao se exporem a situações de risco pode ser protetora contra acidentes.

Aibar-Almazán et al. (2018) em sua pesquisa de estudo transversal analítico, realizado entre outubro 2016 a março de 2017, onde tinha como selecionadas 235 idosas visando analisar a associação com equilíbrio, confiança, medo de cair e risco de queda, os autores verificaram que a velocidade da marcha reduzida é um preditor independente de piora desses fatores analisados confiança do equilíbrio, aumentando o risco de queda, e Moreira, Sampaio, Kirkwood (2015) analisaram e verificaram que quando excede o valor de 1,02 m/s pode predizer menor risco de episódios recorrentes de quedas em pessoas idosas.

No estudo transversal quantitativo de Alves, Lombardi Jr e Agner (2018), foram selecionados 24 idosos, onde todos estavam residindo em Instituição de Longa Permanência para Idosos, na cidade de São Paulo. Estes, foram submetidos a avaliação de equilíbrio através da Escala de Equilíbrio de Berg e a avaliação do nível de atividade física. Pôde-se notar que os idosos apresentam dificuldade em realizar as tarefas propostas, identificando alto risco de quedas. De acordo com o estudo, isso se deve a fatores fisiológicos vinculados a mudanças com o envelhecimento, tal qual, redução: da força muscular, flexibilidade, velocidade de movimento, cadência de marcha, passada comprimento, aumento da largura da base, reduzindo o número de fibras musculares em fibras e músculos especiais do tipo II potência, maior permanência no suporte duplo, redução da massa óssea, a velocidade da condução nervosa, o intensidade das reflexões, as respostas motoras e capacidade de coordenação. Wiesmeier et al. (2017) afirma que outros fatores podem ter impacto importante na marcha, como: distúrbios dos músculos esqueléticos, dor articular, osteoartrite e rigidez articular, consequentemente causando redução crônica da velocidade da marcha.

Oliveira et al. (2019) desenvolveram um estudo transversal a respeito do medo de cair e risco de quedas em idosos assistidos por uma clínica escola de reabilitação, a coleta de dados compreendeu em avaliação de medo de cair (Falls Efficacy Scale-International FES-I), risco de queda (Time Up and Go TUG e Berg Balance Scale – BERG), velocidade de marcha (velocidade de marcha de 6 metros). Vale ressaltar que as pessoas idosas incluídas neste estudo quase atingiram a pontuação máxima da escala de BERG, a respeito de apresentarem medo de cair. Khalil et al (2017) explanam que a percepção de um bom equilíbrio (maiores pontuações na BERG) pela pessoa idosa esteve associada a menor preocupação com a possibilidade de queda. Isto pode ser explicado pelo efeito teto que a escala apresenta.

De acordo com Balasubramanian (2015) em seu estudo transversal desenvolvido com uma amostra de 40 idosos, com faixa etária média de 65 anos, residentes da comunidade, ao ser aplicado testes específicos para avaliar equilíbrio e mobilidade, percebeu que ainda que BBS inclua alguns itens desafiadores, como ficar em uma perna só e postura, há itens considerados relativamente fáceis para esses partipantes. Essa analise pode ser explanada através do efeito teto, que caracteriza-se pela facilidade de execução dos testes propostos, de forma que o indivíduo atinja uma pontuação muito próxima da máxima, mesmo que haja presença de algum déficit de equilíbrio, ainda que seja imperceptível pela escala em pessoas com elevado nível de funcionalidade.

A Escala de Equilíbrio de Berg pode ser mais discriminativa em adultos mais velhos e menos funcionais, para Smee e seus colaboradores (2016) em estudo transversal e observacional, realizado com 245 idosos residentes na comunidade, identificou-se que em homens e mulheres selecionados a variância da Escala de Equilíbrio de Berg mostrou que a idade (25%) e a função física (16% para mulheres, 28% para homens) contribuíram significativamente para explicar a variância na medida de risco de quedas.

CONCLUSÃO

Foi possível ofertar uma base de conhecimento a cerca da população estudada, obtendo-se a associação entre velocidade da marcha e o alto risco de quedas em idosos. Contudo, pesquisas futuras são recomendadas para devenvolver estratégias de prevenção a quedas da população idosa.

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