ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA NÃO INVASIVA NO RECÉM NASCIDO PREMATURO- FISIOTERAPIA PNEUMOFUNCIONAL NA SALA DE PARTO: REVISÃO SISTEMÁTICA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411152332


Yanna Gabrielle Costa Silva,
Orientadora: Prof. Ma. Christiane Lopes Xavier.


RESUMO

Introdução: A assistência ventilatória não invasiva é amplamente utilizada na neonatologia, especialmente em prematuros, para minimizar a necessidade de ventilação mecânica invasiva. Este método é preferido devido à sua menor invasividade, eficácia na troca gasosa e na prevenção de complicações como atelectasias e lesões pulmonares. A fisioterapia pneumofuncional neonatal na sala de parto desempenha um papel essencial na estabilização da função respiratória, permitindo intervenções precoces que melhoram a ventilação por meio de técnicas de reexpansão pulmonar, manejo das vias aéreas e suporte ventilatório não invasivo quando necessário. Objetivo: Enfatizar a atuação da fisioterapia pneumofuncional no manejo do recém-nascido prematuro em sala de parto, a presença desse profissional na sala de parto tem sido associada a uma melhor evolução clínica do neonato, incluindo menores taxas de displasia broncopulmonar e complicações respiratórias. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática no qual utilizou-se como base de dados: National Library of Medicine (PUBMED), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL). Resultados: Evidências indicam que a aplicação precoce da ventilação não invasiva (VNI) e o manejo fisioterapêutico adequado podem levar a melhores desfechos respiratórios e gerais em populações vulneráveis. Há também a ênfase na importância de capacitação específica e protocolos definidos para a equipe interdisciplinar, visando assegurar a qualidade e segurança no atendimento neonatal. Conclusão: O estudo reafirma a importância das estratégias não invasivas e o papel vital do fisioterapeuta na equipe de saúde neonatal, tanto na prevenção quanto no tratamento precoce de complicações respiratórias em recém-nascidos prematuros.

Palavras-chave: Assistência respiratória não invasiva. Recém-Nascido Prematuro. Fisioterapia.

1 INTRODUÇÃO

A prematuridade representa um desafio relevante em termos de saúde pública, sendo uma causa frequente de mortalidade no primeiro ano de vida e de morbidade durante a infância. Ela pode ser categorizada em dois tipos: espontânea, associada ao nascimento prematuro natural ou à ruptura prematura das membranas, e eletiva, que decorre de decisões médicas fundamentadas em complicações maternas ou fetais (Krey et al., 2016).

O desconforto respiratório no recém-nascido é uma condição clínica comum, especialmente em bebês prematuros, caracterizada por dificuldades respiratórias que podem variar de leves a graves. Essa condição pode se manifestar através de sinais como taquipneia (respiração acelerada), retrações torácicas, gemidos expiratórios, cianose (coloração azulada da pele devido à falta de oxigênio) e dilatação das narinas (Bernardinho et al., 2020).

As causas do desconforto respiratório podem incluir a síndrome do desconforto respiratório (SDR), também conhecida como doença da membrana hialina, a taquipneia transitória do recém-nascido (TTRN), a pneumonia neonatal, e a aspiração de mecânica, entre outras condições. O manejo adequado e precoce é crucial para reduzir a morbidade e mortalidade associadas a essa condição, incluindo a utilização de suporte ventilatório, como a ventilação não invasiva, e a aplicação de surfactante exógeno, quando indicado (Rodrigues, 2020).

A monitorização contínua e a intervenção rápida são fundamentais para estabilizar o recém-nascido e prevenir complicações mais graves. A atuação de uma equipe multidisciplinar, incluindo neonatologistas e fisioterapeutas pneumofuncionais, é essencial para o tratamento eficaz do desconforto respiratório em recém-nascidos (Cruvinel, 2022).

A ventilação não invasiva é uma estratégia fundamental no manejo respiratório de recém- nascidos prematuros, que são particularmente vulneráveis a complicações respiratórias devido à imaturidade pulmonar. A assistência ventilatória não invasiva (VNI) tem como objetivo fornecer suporte respiratório sem a necessidade de intubação endotraqueal, reduzindo, assim, o risco de lesões pulmonares associadas ao uso prolongado de ventilação mecânica invasiva (Pauletti, 2022).

Na sala de parto, o papel do fisioterapeuta pneumofuncional é crucial para a implementação de intervenções precoces que possam otimizar a função respiratória do recém- nascido. A fisioterapia pneumofuncional inclui técnicas e manobras que visam melhorar a ventilação, promover a oxigenação adequada e prevenir complicações respiratórias, como a displasia broncopulmonar (Bernardinho et al., 2020). O objetivo deste artigo é enfatizar a atuação da fisioterapia pneumofuncional no manejo do recém-nascido prematuro em sala de parto, destacando que a presença desse profissional tem sido associada a uma melhor evolução clínica do neonato, incluindo menores taxas de displasia broncopulmonar e complicações respiratórias.

2 METODOLOGIA

Esta revisão sistemática possui caráter observacional e foca em ensaios clínicos randomizados (ECRs) relacionados à assistência ventilatória não invasiva em recém-nascidos prematuros, com ênfase na fisioterapia pneumofuncional na sala de parto. A qualidade metodológica dos ECRs foi avaliada por meio da Escala PEDro, que consiste em 11 critérios, dos quais apenas 10 são pontuados. Além disso, foi realizada uma descrição estatística dos estudos incluídos.

A pesquisa foi iniciada em 2024, utilizando as bases de dados National Library of Medicine (PUBMED), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL), empregando descritores em inglês “SDR”, “Non- invasive ventilatory assist”, “Premature Newborn” e os seus termos em português “SDR”, “Assistência respiratória não invasiva” e “Recém-Nascido Prematuro”. Foram selecionados apenas os estudos que atenderam aos critérios de avaliação estabelecidos: Estudos publicados nos últimos cinco anos, na língua portuguesa e inglesa. Sendo utilizado o booleano operador AND para adicionar os termos nas buscas. A coleta dos artigos foi realizada por dois revisores de forma independente, que analisaram os títulos, resumos e metodologia de maneira detalhada e criteriosa. Foram selecionados apenas os estudos que atenderam aos critérios de avaliação estabelecidos, os quais foram posteriormente apresentados em fluxogramas e quadros.

Figura 1– Adaptação do fluxograma Preferred Reporting Intesns for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), Teresina, Brasil, 2024

Fonte: Autores, 2024.

3 RESULTADOS

O quadro a seguir exibe a análise metodológica conforme a escala de qualidade PEDro, utilizando os critérios de 1 a 11, e inclui informações sobre o autor e o ano de publicação.

Quadro 1 – Avaliação da qualidade metodológica dos estudos utilizando a escala PEDro. Teresina, 2024.

Critérios/ArtigosMwatha AB et al., 2020Mazzella M et al., 2018Malakian A et al., 2020
1- Os critérios de elegibilidade foram especificadosSIMSIMSIM
2- Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos por grupos (em um estudo cruzado, os sujeitos foram colocados em grupos, de forma aleatória, de acordo com o tratamento recebido)SIMSIMSIM
3-A alocação dos sujeitos foi secretaSIMSIMNÃO
4-Inicialmente, os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais importantes  SIM  SIM  NÃO
5-Todos os sujeitos participaram de forma cega no estudoNÃONÃONÃO
6-Todos os terapeutas que administraram a terapia fizeram-no de forma cegaNÃONÃONÃO
7-Todos os avaliadores que mediram pelo menos um resultado-chave fizeram-no de forma cega  NÃO  NÃO  NÃO
8-Mensurações de pelo menos um resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos grupos  SIM  SIM  SIM
9-Todos os sujeitos a partir dos quais se apresentaram mensurações de resultados receberam o tratamento ou a condição de controle conforme a alocação ou, quando não foi esse o caso, fez-se a análise dos dados para pelo menos um dos resultados-chave por “intenção de tratamento”    NÃO    NÃO    SIM
10-Os resultados das comparações   estatísticas intergrupos foram descritos para pelo menos um resultado-chaveSIMSIMSIM
11- O estudo apresenta tanto medidas de precisão como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado-chaveSIMSIMSIM
TOTAL6/106/105/10

Fonte: Autores, 2024.

Quadro 2 – Informações gerais sobre os artigos selecionados para a obtenção dos resultados. Teresina, 2024.

AutorSeguimentosObjetivosIntervençãoResultados
Mwatha AB
et al., 2020
26 semanasImplementar e
determinar a eficácia
do bCPAP e seus
resultados imediatos
em comparação com a oxigenoterapia em
bebês prematuros com
desconforto respiratório  em um hospital terciário na
Tanzânia.
Um ensaio clínico
randomizado de
controle, realizado de dezembro de 2016 a
maio de 2017, incluiu
todos os bebês
prematuros admitidos na unidade de cuidados
neonatais que
apresentavam sinais de
desconforto respiratório
e atendiam aos critérios
de inclusão. O desfecho
primário foi a sobrevida,
enquanto os   desfechos
secundários foram
duração do tratamento,
duração da internação
hospitalar e complicações do
tratamento.
Este estudo revelou que o tratamento com bCPAP
teve uma melhora clínica de 30% na sobrevida até
a alta. Nossos achados destacam o papel do
bCPAP na redução  da mortalidade neonatal em
ambientes com recursos limitados, mas são
necessários mais estudos com poder adequado
neste ou em ambientes semelhantes.
Mazzella M
et al., 2018
82 semanasComparar a eficácia
do Infant Flow Driver
(IFD) com a pressão
positiva contínua nas
vias aéreas nasais de
pronga única
(nCPAP) em neonatos
prematuros
acometidos pela
síndrome do
desconforto
respiratório.
36 prematuros elegíveis
para tratamento com
CPAP foram
selecionados
aleatoriamente para
nCPAP ou IFD e
estudados
prospectivamente quanto
a alterações na
necessidade de oxigênio
e/ou frequência
respiratória. A
necessidade de ventilação mecânica, as complicações do tratamento e os efeitos no resultado a médio prazo também foram avaliados.
A DIF parece ser um
dispositivo viável para o
manejo da síndrome do
desconforto respiratório
em prematuros, e
benefícios podem ser
obtidos em relação à
necessidade de oxigênio
e frequência respiratória
quando comparada ao
nCPAP. A tendência de
redução da necessidade
de ventilação mecânica, menor tempo de recuperação clínica e menor duração do tratamento requer avaliação adicional em um ensaio clínico randomizado
multicêntrico.
Malakian A
et al., 2020
Neste estudo,
levantamos a hipótese
de que o NHFOV
precoce reduziria a
necessidade de
suporte respiratório
invasivo em
comparação com o
NCPAP em neonatos
prematuros com SDR.
Cento e vinte e quatro
recém-nascidos entre 28
e 34 semanas de idade
gestacional (IG) com
SDR hospitalizados no
Hospital Imam
Khomeini, Ahvaz, em
2016, foram incluídos
neste estudo
randomizado controlado.
Os desfechos primários
foram a falha de
NHFOV e NCPAP
dentro de 72 h após o
nascimento
Dos 124 neonatos deste
estudo, 63 e 61 recém-
nascidos foram estudados
nos grupos NHFOV e
NCPAP,
respectivamente. Não
houve diferenças
significativas entre os
grupos NHFOV (6,5%) e
NCPAP (14,1%) em
termos de taxas de
consequências primárias
(p = 0,13). No entanto, a
duração da ventilação
não invasiva no NHFOV
foi significativamente
menor do que a do grupo
NCPAP (p = 0,01).

Fontes: Autora, 2024.

4 DISCUSSÃO

Inicialmente os estudos de Bernardinho et al., (2020); Rodrigues (2020) e Cruvinel (2022), apresentaram a importância da Ventilação Mecânica Invasiva em recém-nascidos prematuros desempenhando um papel essencial no suporte respiratório, sendo frequentemente a opção mais eficaz para garantir a troca adequada de gases e estabilizar a função pulmonar em casos graves.

Portanto, para Bernardinho et al., (2020), a elevação no número de partos prematuros é uma preocupação para os gestores de saúde em todo o país, especialmente quando se considera os avanços tecnológicos voltados à diminuição da mortalidade infantil. A prematuridade configura-se como uma questão de saúde pública, englobando uma temática vasta que impacta diversas populações e classes sociais.

Nesse sentido Rodrigues (2020), observou que a predominância de recém-nascidos prematuros com diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório (SDR) está relacionada principalmente a fatores sociais, sendo um dos mais relevantes para causar o parto prematuro, seguido pelo baixo peso, tipo de parto e deficiência de surfactante. Essa condição é uma das principais causas de complicações nas unidades de terapia intensiva, exigindo o uso de ventilação mecânica para manter a estabilidade dos alvéolos durante a expiração. Além disso, para Cruvinel (2022), a monitorização constante e a intervenção imediata são cruciais para estabilizar o neonato e evitar complicações mais sérias. A atuação de uma equipe multidisciplinar é indispensável para o tratamento eficiente do desconforto respiratório em recém-nascidos, buscando cada vez mais adotar medidas e condutas menos invasivas e mais precoces, com o intuito de reduzir complicações futuras, como infecções, sepse e traumas, incluindo a intubação orotraqueal, por isso é necessário uma equipe que atua cada vez mais adotar medidas e condutas menos invasivas e mais precoces, com o intuito de reduzir complicações futuras, como infecções, sepse e traumas, incluindo a intubação orotraqueal.

Por isso, para Mwatha AB et al., (2020) o atendimento multiprofissional tem o objetivo cada vez mais claro de implementar abordagens menos invasivas e precoces, visando reduzir complicações futuras como infecções, sepse e traumas relacionados à intubação orotraqueal. Para isso, a equipe profissional nesses casos precisa ser formada por um fisioterapeuta que realiza estabilizações nos recém-nascidos ainda na sala de parto, utilizando CPAP quando necessário,buscando minimizar a necessidade de Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) e reduzir o risco de desenvolvimento da Displasia Broncopulmonar, uma condição respiratória que pode surgir dias após o nascimento e está relacionada a Síndrome do Desconforto

Respiratório (SDR). Os resultados indicaram que o uso do CPAP levou a uma melhora clínica de 30% na taxa de sobrevida até a alta hospitalar, esses resultados evidenciam a importância do CPAP na diminuição da mortalidade neonatal em contextos com recursos escassos, embora mais pesquisas robustas sejam necessárias neste ou em cenários semelhantes.

Em contrapartida como analisado por Pauletti (2022), a implementação do CPAP nesse ambiente tem como objetivo minimizar a necessidade de Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) e reduzir a probabilidade de surgimento e desenvolvimento da Displasia Broncopulmonar, um desconforto respiratório que pode ocorrer relacionados à Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR), surgindo dias após o nascimento.

Sendo assim, para Mazzella M et al.,(2018) o CPAP tem se destacado devido à sua facilidade de uso e eficiência, gerando economia para instituições governamentais no manejo de insuficiência respiratória. Trata-se de uma tecnologia recentemente incorporada no tratamento de neonatos, com evidências que indicam uma melhora no prognóstico respiratório, especialmente em relação ao tempo de intubação e lesões broncopulmonares. Além de exercer pressão contínua para evitar o colapso alveolar e aumentar o volume pulmonar, o CPAP também ajuda a reduzir as distorções torácicas. Comparado à ventilação mecânica invasiva (VMI), o CPAP se revela um método de intervenção menos invasivo e agressivo, sendo frequentemente mencionado em estudos como uma opção de tratamento inicial em salas de parto para casos de prematuros extremos.

Por fim, Malakian A et al., (2020), a fisioterapia respiratória desempenha um papel fundamental na manutenção e proteção das vias aéreas do recém-nascido, atuando de forma precoce nas complicações decorrentes de problemas pulmonares, com o objetivo de melhorar a função respiratória, que pode ser afetada durante o período neonatal. O fisioterapeuta é responsável por promover a reabilitação e recrutar os músculos que auxiliam na respiração, ao mesmo tempo em que adapta a melhor combinação entre a bomba respiratória e o sistema mecânico. Assim, a ventilação mecânica não invasiva (VNI) se configura como uma intervenção rápida e eficaz, proporcionando uma recuperação rápida e satisfatória. Neste estudo, formulamos a hipótese de que o uso precoce do NHFOV poderia diminuir a necessidade de suporte respiratório invasivo em comparação ao NCPAP em neonatos prematuros com síndrome do desconforto respiratório.

Por fim, conclui-se que esse estudo possibilitou constatar que a assistência ventilatória não invasiva no recém nascido prematuro é um método eficaz que oferece resultados satisfatórios e perceptíveis tanto a curto quanto a longo prazo.

5 CONCLUSÃO

Diante do exposto, fica evidente que a ventilação não invasiva (VNI) se apresenta como uma estratégia essencial no cuidado dos recém-nascidos prematuros, oferecendo benefícios significativos em termos de suporte respiratório e minimização de complicações associadas à ventilação mecânica invasiva. O uso precoce de técnicas como o CPAP nasal em combinação com a atuação do fisioterapeuta pneumofuncional na sala de parto, contribui de maneira decisiva para estabilizar e promover a recuperação do sistema respiratório dos neonatos prematuros.

A fisioterapia pneumofuncional mostra-se eficaz na otimização da função pulmonar e na redução de problemas respiratórios, reforçando a importância da presença de profissionais capacitados na equipe neonatal, desde o momento do nascimento. A intervenção precoce e bem planejada pode reduzir a incidência de complicações a longo prazo, como a displasia broncopulmonar, e melhorar significativamente o prognóstico desses pacientes.

Os resultados desta revisão sistemática evidenciam que a combinação de VNI e fisioterapia pneumofuncional, quando aplicada de forma adequada e oportuna, proporciona benefícios clínicos importantes, promovendo uma melhor qualidade de vida para os recém-nascidos prematuros e reduzindo a necessidade de intervenções mais invasivas no futuro. Por fim, é crucial destacar a importância da implementação de protocolos padronizados e a formação contínua da equipe multidisciplinar, garantindo um atendimento de alta qualidade

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