ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRANSPLANTE DA MEDULA ÓSSEA  

 NURSING ASSISTANCE IN BONE MARROW TRANSPLANTATION 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202506091120


Eloísa Maria Araújo de Almeida1
Rodolfo José Vitor2


RESUMO: 

Introdução:As Células Troncos (CT) realizam a regeneração e autorrenovação celular e tecidual,  apresentando, diferentes fontes de coleta sendo as principais sangue do cordão umbilical, medula óssea e sangue periférico, administrada em patologias hematologicas, autoimunes, leucemias, doenças falciforme e outras patologias. Objetivo: Descrever a importância da assistência de Enfermagem no transplante da  medula óssea na saúde de portadores de patologias terminais. Metodologia: Revisão integrativa com busca  de dados nas bases Pub Med, Medline, Scielo, Lilacs, BVS; publicados no intervalo de 2017 a 2025 no  período de janeiro de 2024 até junho 2025. O universo da pesquisa contou com 15 artigos após aplicação  dos critérios de exclusão. Resultados: A qualificação e capacitação dos profissionais de enfermagem no cuidado tem importância fundamental no processo de avaliações necessárias realizadas pelos enfermeiros  ao paciente, bem como as ações relacionadas à prevenção e ao manejo de complicações, decorrentes no  tratamento. Conclusão: As dificuldades de aceitação do sistema imunológico à infusão do Transplante de  Células Troncos Hematopoieticas (TCTH) de doadores e receptores de medula óssea exige rigorosos  critérios de etapas e técnicas específicas. A assistência de enfermagem tem papel de grande importância  além da técnica o cuidado ao que se refere ao suporte emocional e mental do paciente, a equipe  envolvida(Farias et al., 2024). 

Palavras chaves: Transplante de células tronco, Medula Óssea, Assistência de Enfermagem. 

ABSTRACT: 

Introduction: Stem Cells (SC) perform cellular and tissue regeneration and self-renewal, presenting  different collection sources, the main ones being umbilical cord blood, bone marrow and peripheral blood,  administered in hematological, autoimmune pathologies, leukemia, sickle cell disease and other pathologies.  Objective: To describe the importance of nursing care in bone marrow transplantation in the health of  patients with terminal pathologies. Methodology: Integrative review with data search in the Pub Med,  Medline, Scielo, Lilacs, BVS databases; published in the interval from 2017 to 2025 in the period from  January 2024 to June 2025. The research universe included 15 articles after applying the exclusion criteria.  Results: The qualification and training of nursing professionals in care is of fundamental importance in the  process of necessary evaluations carried out by nurses to the patient, as well as actions related to the  prevention and management of complications resulting from treatment. Conclusion: The difficulties of the  immune system in accepting the infusion of Hematopoietic Stem Cell Transplantation (HSCT) from bone  marrow donors and recipients require rigorous criteria of specific stages and techniques. Nursing care plays  a very important role in addition to the technique, in terms of the emotional and mental support of the patient.  The team involved (Farias et al., 2024). 

Keywords: Stem cell transplantation, Bone marrow, Nursing care. 

1 INTRODUÇÃO 

O Transplante de Medula Óssea é o tratamento às doenças que afetam as células sanguíneas,  realizando a substituição de células tronco hematopóetica deficitárias na medula por células tronco  saudáveis para reconstituição da hematopoese do paciente. A obtenção das fontes das células  podem ser sangue plancentário, cordão umbilical, medula óssea e sangue periférico para refundir  no paciente, o tratamento é direcionado a patologias malignas como: Leucemia, Imunodeficiência  congênitas, Mielodisplasias, Linfomas, Aplasias medulares…; O transplante é proposto quando a  quimioterapia não apresenta resultados favoráveis, todavia encontrar uma medula óssea compatível  é raro. (Rosa et al., 2022). 

Os transplantes podem ser realizados por diferentes doadores, (alogênicos) sendo compatível ao  paciente, (autólogo) ser seu próprio doador ,ou, como no caso de irmãos gêmeos (singênico).  Também, existe a possibilidade em que o doador não precisa ser 100% compatível (haploidêntico),  podendo ser um familiar de grau mais distante (Melo et al., 2020). 

Ao realizar o transplante de medula óssea, as células se movimentam até o interior dos ossos pela  corrente sanguínea ao encontro da medula do paciente. Em determinado período de tempo podendo  apresentar a “pega”, ou “rejeição” – quando o sistema imunológico do paciente entende como  invasão de corpos estranhos. Existe três tipos de rejeição: Hiperaguda – ocorrendo em questão de  horas e minutos após a infusão, Aguda — após o transplante, apresentando náuseas, mucosite,  vômito, diarreia e úlceras, ou Crônica – meses e anos demonstrando sintomas, doença enxerto  versos hospedeiro (DECH) por risco de histocompatibilidade do receptor complicações na pele e fígado…( Izu et al.,2020).  

As dosagens necessárias de medicação causam elevados riscos e prejuízos ao corpo do paciente.  Os quimioterápicos antineoplásicos, as irradiações, antifúngicos, antibióticos e imunossupressores,  causam alterações nos linfócitos sanguíneos e no sistema imunológico, comprometendo-os,  acarretando toxicidade intestinal, problemas urinários, infecções e doenças mais severas (Silva et  al., 2020). 

Longos períodos de internação hospitalar podem ocasionar um risco de maior probabilidade de não  evolução na melhora do quadro clínico. O uso incorreto de medicamentos pode ocasionar a  necessidade de retransplante, com medicamentos ácidos como ursodesoxicólico e  imunossupressores presentes em 61% dos prontuários (Lima et al., 2019).  

Segundo Melo et al., 2020, as prescrições médicas chegam a 93 medicamentos distintos com a  necessidade maior de bolsas na infusão, aumenta, o nível de efeitos adversos (EA). Os pacientes  também apresentam dificuldades na tomada de decisão pós-cirúrgica e terão que se adequar aos  horários de medicamentos e à necessidade de cuidados integrais, interferindo na vida dos  familiares, sendo necessário acompanhamento domiciliar, pois, na falha do enxerto, o processo  pode acarretar infecção, toxicidades contra o hospedeiro e falecimento do paciente (Niero et al.,  2021)  

A criação de bancos de coleta dos cordões umbilicais no nascimento seria algo essencial para a cura e o tratamento, com políticas governamentais que asseguram 100% de compatibilidade o serviço é oferecido gratuitamente, mas depende da situação econômica e de outras normas a possibilidade de conseguir a cura pelos bancos de dados é de em um milhão no entanto, em outros  

países, onde a miscigenação é pouca, a probabilidade de compatibilidade é maior (MS, 2021).  Houve tratamento realizado em mais de 10 mil pessoas pelo armazenamento do sangue do cordão  umbilical de recém-nascidos. O serviço pode ser encontrado na “Uma Esperança Preservada” mas  a falta de tecnologias adequadas, os custos elevados e a despreparação das clínicas e hospitais para  a coleta fazem com que se perca o material mais rico: o cordão umbilical, que contém uma célula  mesenquimal, a mais rica, e que está sendo descartada no lixo hospitalar (MS., 2021).  Toda célula quando gerada apresenta uma função, quando o DNA sofre mutações, apresenta comportamentos contrário de sua programação, tornando-se uma célula cancerosa. Em 2019 a  OMS apresentou 33.338 casos realizados de transplante até o momento. É esperado mais de 704  mil novos casos de câncer a cada ano 2023-2025 predominar nas regiões Sul e Sudeste (INCA., 2020). 

O enfermeiro é insubstituível na equipe multidisciplinar de transplante de células-tronco e é  respaldado por lei, sendo membro do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), conforme a  resolução 0511/2016, que regula as competências dos grupos, além de estabelecer os deveres para  com os pacientes e as normas regulamentadoras (Melo et al., 2020). A necessidade do cumprimento  da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) faz com que o enfermeiro acompanhe  todas as etapas, devendo direcionar o cuidado. O cuidado deve permear antes, durante e após o  transplante (Freitas et al., 2021).  

O presente artigo, tem como objetivo, compreender a importância da assistência de enfermagem  no transplante de CT (células tronco). Por ser uma terapia em estudo e crescimento do  conhecimento científico contra diversas patologias malignas e não malignas o presente estudo tem  como objetivo descrever a importância da assistência de enfermagem e demonstrar a importância  de normas, protocolos e pesquisas de natureza aplicável para avanços e esclarecimento no direcionamento da equipe multidisciplinar, em condutas baseadas em evidências, como a  prevenção utilizada a possíveis ocorrências de eventos adversos. 

2. METODOLOGIA  

O trabalho ora apresentado refere-se a uma revisão Integrativa a qual é dividida em cinco etapas,  propondo uma pesquisa fidedigna que apresente assertividade ao conteúdo proposto, apresentando  dados científicos. A pergunta que norteou a pesquisa buscou responder: Qual o impacto do  transplante de células-tronco na saúde de portadores de patologias terminais e assistência de  enfermagem, tendo como intervenção o Transplante de medula óssea? Assim, demonstrar a  importância da pesquisa para o meio profissional, visando à aplicação, o estudo PICO, sendo  representado por: P (Paciente/Problema/População), I (Intervenção), C (Comparação), O (Outcome/Resultados).  

Os descritores utilizados foram (“Nursing Care” OR “Patient Care Planning”) AND “Stem Cell  Transplantation” AND ( Nursing OR “Education Nursing” OR “Bone Marrow Transplantation”  OR “Bone Marrow” OR “ Bone Marrow Examination” OR “ Bone Marrow Cells”). As bases de  dados utilizadas foram: Pub Med, Medline, Scielo, Lilacs e BVS; Os dados foram levantados no  período de janeiro de 2024 até junho 2025, com os descritores: Transplante de Células Tronco,  Medula Óssea, Doenças malignas e não malignas, planejamento e Assistência de Enfermagem. Os critérios de inclusão e exclusão foram artigos que relacionados aos descritores utilizados, conforme  estão apresentados no quadro 1.) 

Quadro 1: Relação de criterios de inclusão e exclusão para elaboração da pesquisa  

Critérios de inclusão Critérios de exclusão
Pesquisas entre 2017 a 2025; Pesquisar antes de 2017;
Contéudos voltados a adultos ; Conteúdos voltados a crianças;
Assistência da enfermagem, e multidisciplinar coletado dados referêntes as reações ao  transplante.Coletar diagnósticos e intervenções referênte a  outras área de saúde;
Artigos ISSN,DOI, jornais, órgãos de poder; Conteúdo de monografia;
Eventos adversos a receptores; Desconsiderar o paciente;
Contexto histórico normas e diretrizes; Procedimentos sem normas;
Publicações em língua portuguesa
Publicações gratuitas

Fonte: Autores da pesquisa 

O universo da pesquisa se limitou ao total de 15 artigos após utilização dos critérios de exclusão assim  demonstrado no tratamento dos dados segundo o fluxograma PRISMA (adaptado), conforme  demonstrado na Figura 1. 

Figura 1: Tratamento dos dados 

Fonte: Adaptado do Fluxograma PRISMA, 2020 

RESULTADOS E DISCUSSÃO  

Os dados levantados para a realização da discussão, são referente à pergunta norteadora e o objetivo da pesquisa, apresetados no Quadro 2. Os principais resultados colhidos servem de base para a  análise crítica dos resultados propostos por artigos científicos, contribuindo para a construção do  conhecimento. Essa análise traz à tona indagações levantadas por outros pesquisadores, bem como  resoluções científicas e hipóteses, suscitando dúvidas, soluções e novas possibilidades de  investigação. 

As pesquisas são direcionadas ao cuidado realizado pela equipe multidisciplinar com foco nas intervenções de enfermagem em pacientes submetidos ao tranplante de células tronco  hematopoietica(TCTH). 

Quadro 2: Compilado dos principais resultados dos artigos consultados 

Fonte: Elaborado pelos autores da pesquisa 

 O corpo humano é formado por diversas células, sendo a medula um tecido gelatinoso presente  no interior dos ossos da coluna, local de origem dos glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos  vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e as plaquetas, sendo células basais para o desenvolvimento  do corpo humano e progenitoras, ocorrendo regeneração a todo momento(Couto et al.,2022).  

Em alguns casos, o próprio paciente pode ser o doador, sendo necessário coletar o material e  submetê-lo à análise, onde será avaliado quanto à presença de células saudáveis e deficitárias,  passando por tratamento com quimioterápicos e possivelmente, radioterapia em laboratório. A  busca por doadores também pode ser realizada por meio do Registro Nacional de Doadores  Voluntários de Medula Óssea -REDOME (Benicá et al., 2021). 

Segundo Figueiredo et al. (2019), o regime de condicionamento é uma fase para a infusão das  células, atacando todas indiscriminadamente, assim, como ocorre com a radioterapia e  procedimentos cirúrgicos,O procedimento é realizado em centro cirúrgico, por ser um processo  invasivo tanto para o doador quanto para o receptor (Faria et al.,2022). Além disso, é necessário  que apresente compatibilidade do sistema HLA (antígeno leucocitário humano) com o receptor, a  fim de evitar complicações (Freitas et al., 2021). 

As células da medula óssea podem ser substituídas pela infusão de sangue umbilical placentário,  que apresenta maior aceitação pelo sistema imunobiológico do receptor, devido à menor  necessidade de compatibilidade do HLA. (Figueiredo; Mercês, 2017). O cordão umbilical é  pinçado, cortado e lacrado, juntamente com a placenta. Nesse momento, são infundidas as células  do sangue umbilical placentário no receptor (Oliveira et al., 2023). Após o procedimento, o material  é enviado ao laboratório de pesquisa para criopreservação, utilizando-se nitrogênio líquido em  freezers a -180 °C (Cardoso et al., 2021). 

As reações são semelhantes às que ocorrem durante o procedimento de transfusão sanguínea na  infusão de células. É fundamental realizar a pré-medicação do paciente com antialérgicos e corticosteroides (Oliveira et al, 2023). 

Os medicamentos pré-infusão devem ser realizados pelo enfermeiro para prevenção de ocorrências  de náuseas, vômito, diarreia que são causadas pelo efeito de Dimetilsulfóxido (DMSO) nas células  criopreservadas (Figueiredo; Mercês, 2017). Na fase de prevenção à situações diversas, o enfermeiro deve realizar a conferência do carrinho de parada, para diminuição de riscos embora  apresentam-se de maneira rara o uso do carrinho(Rosa et al., 2022). 

O Dia Zero, é a denominação ao dia da infusão de células no paciente, marca o início da contagem  dos dias da realização do transplante. Espera-se a ocorrência da “pega medular” entre os dias 11,  16 e até o dia 100, período no qual também se avalia a possível ocorrência de doenças e,  principalmente, a regeneração e divisão celular (Freitas; Souza; Sória, 2018). Nessa fase, espera se o aumento das plaquetas, dos glóbulos vermelhos e dos leucócitos, evitando assim a necessidade  de transfusões sanguíneas no pós-transplante (Benicá et al., 2021). Durante a infusão, os estudos  recomendam a verificação dos sinais vitais a cada 10 a 15 minutos. O enfermeiro deve realizar  anotações precisas dos sinais clínicos e eventos adversos (Figueiredo et al.,2019). 

Com o apoio da assistência de enfermagem, por meio de avaliações clínicas e cuidados preventivos — como a prevenção de infecçõe, filtros de ar, equipamento de proteção individual EPIs, suporte  à oxigenação, manutenção da alimentação, hidratação, terapias, medicações e higiene —, pode  ocorrer uma melhora significativa no quadro clínico do paciente (Lima et al.,2019). Cabe ao enfermeiro avaliar a hidratação endovenosa, observar o aspecto e a quantidade da diurese,  além de monitorar o balanço hídrico, o que auxilia na prevenção de complicações como hemólise  ou hemoglobinúria (Farias et al., 2024). A hidratação venosa é uma estratégia preventiva frente ao  risco de lesões renais, devendo ser iniciada quatro horas antes da infusão de células-tronco, mantida  durante o procedimento e estendida por até duas horas após a infusão. Esse cuidado reduz a  toxicidade renal e os sintomas de hemólise aguda. Em alguns casos, pode ser necessário manter a  hidratação até a normalização da diurese (Figueiredo; Mercês, 2017). 

O acompanamento do paciente pelo enfermeiro é imprescendível no balanço hídrico, aferição dos  sinais vitais, monitorar e avaliar quantidade de diurese, lavagem e cuidados com equipamentos,  administração de medicações, registro dos dados, avaliar aceitação imunologica, processo de  evolução do paciente entre outros cuidados (Silva et al., 2020). A alta hospitalar ou retransplante  pela ocorrência de rejeição e infecções irreversíveis. O enfermeiro realiza a avaliação do declínio  do paciente com raciocínio clínico, monitorando e intervindo nas complexidades precoces e tardias  com liderança, devendo apresentar conhecimentos, habilidades complexas, gestão do cuidado  individualizada como em equipe, decisões e intervenções (Lima et al., 2019). 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O enfermeiro participa de todas as etapas do transplante, do doador ao receptor, dos pós, pré, intra hospitalar e domiciliar; está constantemente em contato com a equipe, familiares e paciente,  realizando as devidas prevenções, gestão do cuidado, coordenação e ações de prática baseada em  evidências. É responsável pela preparação do paciente, pela organização da sala de coleta, pela  realização da infusão de células, pelo monitoramento, pelo manejo de equipamentos e pela administração de medicações. Para tanto, deve possuir conhecimentos específicos, visto que  algumas condutas são privativas da profissão, devido às habilidades técnicas exigidas. A Resolução COFEN nº 629/2020, atualizada pela COFEN nº 709/2022, estabelece as normas  sobre as competências da enfermagem dentro dos hemocentros, respaldando a atuação do  enfermeiro como líder no processo completo da coleta, seleção de doadores, assistência e infusão.  A equipe multiprofissional pode ser coordenada por um enfermeiro ou composta exclusivamente  por enfermeiros 

Entretanto, os estudos apontam algumas lacunas que dificultam a tomada de decisões nas  intervenções como as etapas realizadas no transplante de MO, embora apresentem resultados  promissores. Isso evidência a necessidade da criação de protocolos que reduzam erros, promovam  a orientação adequada aos profissionais e incentivem pesquisas que contribuam para a melhoria  das práticas assistencial. 

Dessa forma, evidencia-se a importância da atuação do enfermeiro na condução do transplante de  células-tronco hematopoéticas, sendo este o profissional responsável pela detecção precoce de  complicações e pela implementação de intervenções imediatas ao paciente. No entanto, os estudos  analisados não apresentam de forma explícita os cuidados específicos de enfermagem, sendo, em  sua maioria, abordados sob uma perspectiva multidisciplinar ou centrados na área bioquimica. Tal  constatação reforça a necessidade de pesquisas com enfoque na enfermagem, visando à produção  de evidências científicas aplicáveis à prática clínica. 

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1Graduanda em enfermagem, Centro Universitário IESB, Ceilândia, DF, Brasil
2Docente do Curso de Enfermagem, Centro Universitário IESB, Ceilândia, DF, Brasil