ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ALZHEIMER NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

NURSING CARE FOR PATIENTS WITH ALZHEIMER IN PRIMARY CARE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10012438


Maria Eduarda Sales Milhomem¹
Maria Katielly Vieira Alexandre¹
Divina Gomes Costa Barbosa²


Resumo

Com o envelhecimento da população, diminuição de natalidade, e aumento da expectativa de vida dos idosos, doenças neurodegenerativas como o alzheimer, têm acometido um grande número de idosos. Existindo a necessidade das equipes de saúde da família estarem cada vez mais preparadas para essa mudança epidemiológica que atinge diariamente os serviços de saúde. A demência é caracterizada por perda progressiva, lenta, de origem orgânica das funções cognitivas e comportamentais, sendo 80% das demências que acometem idosos é a doença Alzheimer e demência vascular. Entende-se as necessidades do portador da doença de Alzheimer e dos familiares que são os cuidadores na maioria das vezes, já que esse idoso perde a capacidade de realizar atividades básicas de vida diária,  tornando-se dependente da família/cuidador. Portanto, por meio de uma revisão bibliográfica o objetivo geral  deste artigo foi compreender a importância da assistência de enfermagem sistemática e individualizada a pacientes com Alzheimer no âmbito da atenção primária. Relatando aspectos fisiopatológicos da doença de Alzheimer, enfatizando a importância da assistência de enfermagem na atenção primária ao portador de Alzheimer, utilizando visitas domiciliares e o processo de enfermagem na promoção de saúde para esse idoso. Através da revisão bibliográfica percebe-se   a necessidade de qualificação da equipe de saúde da família no atendimento integral ao idoso com doença de Alzheimer, promovendo assim assistência de qualidade ao idoso e orientando a família/ cuidador.

Palavras-chave: Assistência. Atenção primária.  Doença de Alzheimer. Enfermeiro. 

1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento gera alterações naturais nos padrões de morbimortalidade nas pessoas, sendo o aumento de Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) o impacto mais significativo diante do envelhecimento da população, associado ao aumento da expectativa de vida favorecendo ao aumento do número de pessoas com demência, mais especificamente o Alzheimer (DADALTO, 2021 & MATTOS, 2020). 

O núcleo ampliado de saúde da família e atenção básica NASF-AB, agregam cuidados e auxiliam a equipe de estratégia de saúde da família. É importante que as equipes estejam preparadas para essas mudanças epidemiológicas das doenças. As demências, como o Alzheimer, estão cada dia mais em foco, por isso a necessidade de o enfermeiro estar atualizado sobre a assistência a este indivíduo, sua família e cuidadores. (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) 2017).

A diminuição de natalidade, diminuição de mortes na infância colabora para um aumento da população idosa no Brasil e no mundo. Trazendo preocupações socioeconômicas. O número de pessoas com 60 anos ou mais tem aumentado, em 2019 o número de idosos era de 1 bilhão, a previsão para 2030 é de 1,4 bilhão. (WORLD, 2015) Assim, com o aumento da população idosa, aumenta-se também o número de pessoas com doenças da senilidade, como as demências. 

A demência é caracterizada por perda progressiva, lenta, de origem orgânica das funções cognitivas e comportamentais, cerca de 80% das demências que acomete idosos é a doença Alzheimer e demência vascular. Essas doenças são consideradas síndromes, uma vez que ocorre o prejuízo da memória, problemas de comportamento e comprometimento de habilidade (SOARES, et al., 2018). 

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo, que foi descrito pela primeira vez, pelo alemão Alois Alzheimer em 1907, sendo caracterizada por ser uma doença que danifica a cognição e a memória, comprometendo progressivamente as atividades de vida diária do paciente e ocasionando uma série de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais (OLIVEIRA FILHO, 2021). 

Fisiopatologicamente a DA é determinada pelo aparecimento de placas senis e emaranhados neurofibrilares, através do depósito de peptídeos amilóides e hiperfosforilação da proteína Tau, o que causa lesões em algumas áreas específicas do cérebro, com o avanço da doença perde-se prolongamentos neuronais, causando atrofia cerebral.  Resultando em comprometimento de conexão de neurônios, metabolismo e capacidade de recuperação (SOUZA, 2021). 

Doenças neurodegenerativas como o Alzheimer causam sofrimento ao paciente e aos cuidadores, gerando uma dependência do indivíduo, tornando incapaz as atividades feitas durante toda a vida. Deste modo entende-se a importância da assistência de enfermagem tanto ao indivíduo acometido pela doença quanto aos familiares envolvidos no cuidado. Geralmente a doença tem uma progressão lenta, o sintoma mais comum no início da doença é a perda de memória, dificuldade de entendimento, e repetição de ações e palavras. Com o tempo a doença evolui, piorando a qualidade de vida desse indivíduo, em vezes chegando até em cuidados paliativos onde a pessoa fica restrita ao leito, não fala e nem se comunica, tornando-se totalmente dependente de todos os cuidados diários.   (ALZHEIMER ‘S ASSOCIATION, 2018).

Diante do exposto, por meio de uma revisão bibliográfica, o objetivo geral deste artigo foi compreender a importância da assistência de enfermagem sistemática e individualizada a pacientes com Alzheimer no âmbito da atenção primária.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Demência e fisiopatologia

Acompanhando a chegada da velhice, surgem doenças não transmissíveis, como as neurodegenerativas, entre elas a mais comum está a Doença de Alzheimer, patologia que não tem cura e é caracterizado principalmente pela perda progressiva de memória, com o surgimento de sintomas mais graves como irritabilidade, déficit motor, alterações de humor conforme a progressão da doença (CAETANO et.al, 2017). 

Por ser uma doença neurodegenerativa de ação lenta, idosos acometidos por ela apresentam sinais e sintomas com o passar do tempo. Na maior parte dos casos inicia com perda de memória de coisas do cotidiano e por isso muitas vezes a família e pessoas da convivência não se atentam aos sinais que o Alzheimer mostra, levando como parte da senescência. Na velhice o processo de informações se torna mais lento, porém o esquecimento total de coisas que a pessoa costumava fazer não é natural.  (BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). 

O Alzheimer não é um processo natural do envelhecimento, que fisiopatologicamente é caracterizado por alterações nos sulcos corticais e ventrículos cerebrais que se tornam maiores do que o esperado no processo natural de envelhecimento (CAETANO et.al, 2017). 

Mudanças fisiopatológicas nos marcadores de danos neurais acontecem até poucos anos antes do início dos sintomas clínicos. Microscopicamente as alterações vistas são presença de placas do peptídeo `-amiloide (`A-42) e da proteína tau, sendo indicadores da DA, encontrando também uma extensa morte neuronal. A hipotrofia hipocampal, acontece devido a dilatação ventricular do corno temporal. A ausência da proteína TAU desestabiliza os micro tubos facilitando a morte dos neurônios, ocorrendo a perda de transmissão entre eles, junto com a diminuição da acetilcolina, que está associada ao controle de memória. O aumento do neurotransmissor glutamato gera morte dos neurônios, ambas as evidências encontradas no idoso levantam certamente a hipótese da DA (BITENCOURT, 2018). 

2.2. Assistência na atenção primária ao idoso com Alzheimer. 

A Portaria no 2.528 de 19 de outubro de 2006 aprova a política nacional de saúde do idoso (PNSI) assegurando os direitos de promoção de saúde, recuperação, autonomia e independência do mesmo.  Dessa forma a atenção básica através das unidades básicas de saúde devem assegurar todos os direitos desses idosos, atuando principalmente na prevenção de doenças incapacitantes.  (BRASIL, 2006).

Na atenção primária a atenção à saúde da pessoa idosa exige que o enfermeiro planeje e execute através da busca ativa sobre as patologias que mais afetam os idosos da sua área. Assim o enfermeiro pode identificar características que possam trazer o diagnóstico de Alzheimer àquele idoso afetado. Através de relatos de familiares, mudança de comportamento e até mesmo orientação quanto a tempo e espaço (DOS SANTOS 2021).

Os serviços de saúde, vem acompanhando as mudanças epidemiológicas que vem ocorrendo na última década, visto que que o envelhecimento populacional é fenômeno mundial e se tornou um problema de saúde pública, dessa forma, o crescimento da população idosa exige um maior planejamento, se tornando um eixo prioritário da APS no Brasil (PEREIRA et.al,2021).

O atendimento desse idoso na Atenção Primária, deve ser de forma holística, sendo possível ser diagnosticada de forma precoce, quando o idoso faz acompanhamento na Unidade Básica de saúde. O enfermeiro como sendo um profissional qualificado para atender o idoso portador da DA, precisa ser dinâmico, saber identificar as principais alterações que ocorre nesse idoso, estabelecer um vínculo paciente-família por meio da escuta qualificada e avaliar esse idoso de forma completa por meio de alguns instrumentos, como o Questionário Informante sobre o Declínio Cognitivo do Idoso (IQ-CODE), a Escala de Katz e o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) (COSTA, 2014). 

Outro cuidado importante do enfermeiro que acompanha o idoso com DA é saber avaliar a funcionalidade deste idoso, saber suas dependências e limitações. Auxiliando assim na prescrição de cuidados necessários para o mesmo. Tendo em vista que a maioria das pessoas que são acometidas pelo Alzheimer se tornam dependentes de cuidados, essa avaliação de funcionalidade colabora para um cuidado adequado ao longo das fases da doença. (FARFAN et. al, 2017).

2.3. A relevância do enfermeiro na equipe de saúde da família ao portador de Alzheimer

O enfermeiro como líder das equipes de saúde da família ESF, além de  compreender os processos de senescência ( mudanças fisiológicas nas capacidades funcionais e cognitivas e de independência)  , e senilidade ( condições crônicas de saúde, envelhecimento patológico),identifica as necessidades do idoso com Alzheimer e seu cuidador, e elabora então um plano de cuidados junto a sua equipe multiprofissional, capacita  seus agentes comunitários de saúde, garantindo a qualidade de vida de ambos ( RIBEIRO et.al,2022).

O enfermeiro precisa avaliar os problemas de saúde desse idoso com DA e do cuidador. Através do processo de enfermagem ele é capaz de identificar e fazer promoção de saúde. O processo de enfermagem atua dando norte no cuidado e documentação desse paciente e familiar, qualificando o serviço da enfermagem. Quando o processo de enfermagem é realizado corretamente assegura ao doente de Alzheimer segurança assim como preconizado a todos os pacientes em todas as áreas, seja ela hospitalar ou não (LUCENA, 2013). 

Segundo Horta 1979 o processo de enfermagem contribui para melhora de qualquer patologia, esse processo atua realizando diagnósticos de enfermagem a partir da anamnese, exame físico e então criando um plano de cuidados individualizado para cada paciente.  O enfermeiro como membro da equipe de saúde da família, sendo o líder da equipe deve estar dotado de capacidades e habilidades técnicas com intuito de promover uma atenção integral desse idoso com DA (Doença de Alzheimer) (COSTA et.al 2014). 

O processo de enfermagem (PE) é composto de cinco etapas interrelacionadas que são históricos de enfermagem/ coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento e avaliação. O enfermeiro faz do PE um método estratégico no atendimento de todas as pessoas, no atendimento ao idoso com Alzheimer não deve ser diferente.  Com a realização do processo de enfermagem no atendimento/ acompanhamento ao idoso com DA torna-se capaz de realizar um acompanhamento de melhoras e pioras dos sinais e sintomas da DA, promoção de ações de cuidados vai sendo avaliadas constantemente, mudando sempre que necessárias, são realizados intervenções e encaminhamentos (DE ARAÚJO SILVA et. al, 2021). 

Reconhecendo a dificuldade que os idosos com Alzheimer enfrentam, faz-se necessário a elaboração de uma linha de cuidados para os idosos com este agravo, cuidados focalizados em ações de promoção, proteção, prevenção e recuperação, sendo o enfermeiro um dos protagonistas essenciais desse cuidado, revelando-se um profissional com competências e habilidades requeridas para tal responsabilidade (COSTA et.al, 2014). 

Compete ao enfermeiro conhecer minuciosamente sua área, saber as patologias predominantes, desse modo identificar problemas mentais, sociais, demográficos e físicos.  Para que então o enfermeiro consiga montar planos de cuidados individualizados para o cliente e sua família.  A avaliação integral desse indivíduo com DA faz parte das obrigações desse enfermeiro, direcionando-o e a família aos serviços de apoio aos quais a doença exige. Além do portador de Alzheimer a equipe deve assistir essa família e cuidadores que convivem diariamente. Este cuidado exige uma interdisciplinaridade de conhecimento (FILETE, 2016).

Além das orientações sobre a doença, sobre a forma correta de administrar os medicamentos, o enfermeiro auxilia na continuidade dos estímulos cognitivos, orientações para melhoria e qualidade de sono e repouso, orientações sobre alimentação saudável, ingestão hídrica, e higiene pessoal. Orientado o paciente e família sobre a importância da arteterapia, musicoterapia, encorajamento de manter vida social quando possível e prevenção de agravos na doença (DE ARAÚJO SILVA et. al, 2021).  

A Atenção Básica (AB) como porta de entrada preferencial aos serviços de saúde, dispõe de um papel importante na assistência ao idoso portador de Alzheimer, através de atendimento ambulatorial e visitas domiciliares que permitem o acompanhamento frequente desse idoso, tanto pelo enfermeiro, como por toda a equipe multiprofissional (COSTA et.al, 2014).   

Através das visitas domiciliares formam-se relações de confiança entre os profissionais, pacientes e familiares. É um método eficaz de promoção de educação em saúde, sendo necessário uma escuta qualificada gerando acolhimento adequado. Durante as visitas é capaz de se notar o estilo de vida geral desse indivíduo e família, facilitando o plano de cuidados da equipe multiprofissional. O enfermeiro como líder e integrante dessa equipe de saúde da família precisa estar qualificado para tal assistência (OLIVEIRA, 2018). 

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, o papel de realizar educação em saúde é do enfermeiro, que se faz fundamental para a família e cuidadores de idosos com doença de Alzheimer. Durante essa ação o enfermeiro propaga conhecimento científico, tornando o cuidado do familiar cuidador mais eficaz e humanizado, além de proporcionar segurança durante as atividades. A carência dessa orientação por parte do enfermeiro torna sua assistência mal prestada, prejudicando a qualidade de vida do idoso e do seu cuidador  (CRUZ et. al, 2022). 

O cuidado da saúde vai além dos cuidados técnicos, envolve humanização e responsabilidade. Assim o enfermeiro como protagonista do cuidado deve estar atento a sua rotina árdua em uma equipe de saúde da família não deixando com que nos atendimentos rotineiros como consultas e visitas domiciliares, passem despercebidos sinais de alerta em idosos como sinais da DA.  O enfermeiro deve ter boas interações, boa comunicação e realizar acolhimento com os usuários e cuidadores, que assim conseguirá bons efeitos na promoção e prevenção de saúde (CRUZ et. al, 2022).  

2.4. Assistência de enfermagem ao cuidador e a família  

Cuidadores e familiares estão intimamente relacionados, pois na grande maioria das vezes o cuidador é alguém da própria família. Torna-se necessário que cuidadores e familiares estejam dentro da linha de cuidado prestada ao idoso portador da DA, visto que a qualidade de vida do paciente depende daqueles que são responsáveis por seu cuidado, dessa forma, as abordagens terapêuticas devem incluir trabalhos em grupos de familiares e cuidadores (COSTA et.al, 2014).  

A presença do enfermeiro no cuidado prestado aos idosos com Alzheimer é imprescindível, pois este cuida do indivíduo portador da doença e também da sua família/cuidador, orientando sobre como lidar com os contratempos que surgem diante do tratamento do paciente, principais dúvidas que surgem a respeito da patologia, tal como as principais características da doença e sua evolução (CRUZ et.al, 2022).

Segundo DADALTO et.al, 2021; o estresse é visto como um dos maiores causadores do adoecimento dos cuidadores e familiares, o mesmo afirma que na grande maioria dos estudos, não à diferenciação entre cuidadores e familiares, visto que a maioria dos cuidadores são familiares do paciente. Destacando-se assim que a maioria dos cuidadores e familiares sente sentimentos opostos, desde a raiva, o amor, o cansaço, impaciência, intolerância, o que acarreta em sintomas físicos e psíquicos, como depressão, ansiedade, cardiopatias e problemas imunológicos.  A maioria dos estudos feitos sobre os cuidadores e a DA evidenciam que a sobrecarga é um dos principais sentimentos que os acometem, necessitando de atenção das equipes de saúde. O fato de ser uma doença neurodegenerativa sem cura, traz aos cuidadores e familiares o sentimento de falta de esperança, acumulando ao stress diário, cansaço, convivência com o portador da DA geram transtornos. 

O idoso com DA se torna totalmente dependente do cuidado de outros, a família nesse contexto se torna responsável por esse cuidado, transformando algum membro da família seja filho, esposa, responsável pelos cuidados diários desse indivíduo. Estudos enfatizam que a maior parte dos cuidadores não estão preparados para prestar os cuidados necessários, principalmente para aqueles portadores de Alzheimer que já estão em estágios avançados da doença, e cuidados paliativos. Por isso a importância do profissional enfermeiro para a promoção do conhecimento desse cuidador, facilitando o processo de cuidar. O enfermeiro deve facilitar o cuidado desse indivíduo, inteirar-se sobre o quanto esse familiar e cuidador conhece do Alzheimer para conseguir ajuda-lo nas suas dificuldades habituais (DE ALMEIDA et.al, 2022).

2.5. Deficiência de conhecimento dos enfermeiros sobre a doença de Alzheimer 

Pesquisa realizada por De Carvalho e Hennington (2015) enfatiza a importância do profissional que atua na saúde do idoso de estar dotado de conhecimento sobre a fisiologia, anatomia e as patologias, tendo então plano de cuidados e resolutividade aos problemas que os acometem.  Evidenciando assim o conhecimento deficiente dos profissionais recém formados para atuação na identificação precoce de complicações na saúde da população idosa. 

A falta de orientação e o despreparo do enfermeiro diante do tratamento ao portador de Alzheimer pode induzir negativamente na progressão da doença. Pois, o conhecimento sobre a doença e tratamento ajuda a melhorar os cuidados prestados ao paciente, e por consequência, melhoram a sua qualidade de vida (CRUZ et. al, 2022). 

Estudos evidenciam a falta de conhecimento de enfermeiros sobre sinais e sintomas nas diferentes fases da doença de Alzheimer. Cada fase traz a esse idoso e cuidador/familiar mudanças, assim faz-se necessário entendimento aprofundado sobre a doença e as mudanças. As principais mudanças vistas são restrição ao leito, fala desconexa, incontinência urinária e fecal, e em alguns casos até mesmo agressividade (FARFAN et. al, 2017).

O conhecimento teórico sobre a patologia é algo valioso dentro da assistência prestada a esse paciente, associado a uma boa prática, a equipe de enfermagem deve estar preparada para as mudanças que irão ocorrer nas diferentes fases da doença e no âmbito familiar, pois a equipe deve informar a família sobre a patologia, as fases da demência, o tratamento, esclarecendo também quanto à importância do cuidado humanizado (FARFAN et.al,2017). 

3. METODOLOGIA 

O desenvolvimento deste trabalho foi realizado por meio de uma revisão integrativa da literatura, que é um método no qual tem como objetivo, identificar, analisar e sintetizar os resultados de dados da literatura teórica e empírica (ROLIM et.al,2022). 

Para a realização do trabalho realizamos levantamentos de dados presentes em artigos científicos publicados em bases de dados como Biblioteca Virtual em saúde (BVS), Literatura Latino-americana e Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Base de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil (BDENF), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Scholar com os descritores “assistência de enfermagem”, “demência” e “doença de Alzheimer”.

A pesquisa se dividiu em escolha do tema, e os objetivos que se buscava debater, e em pesquisar, leitura online e física, seleção de dados. Realizamos uma triagem de informações as quais foram relevantes para o desenvolvimento do trabalho, organizamos dados coletados, juntamente com a análise e discussão dos dados, abordando as considerações finais das autoras com as recomendações e sugestões para todas as pessoas que terão acesso a este trabalho, por fim as referências e documentações utilizadas no decorrer da pesquisa. 

Foram analisados 35 artigos, porém apenas 26 foram efetivamente utilizados, esse critério foi baseado no conteúdo que os artigos contemplavam, seus objetivos e dados relevantes.  Como critérios de inclusão, serão utilizados artigos completos em Português, publicados entre o período de 2013 a 2023. Como critério de exclusão será descartado artigos anteriores ao tempo descrito e que não atendam ao tema da pesquisa. Os outros 09 artigos não incluídos na pesquisa por não se enquadrar na busca de informações necessária para esta revisão bibliográfica.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 

No decorrer do trabalho, foram encontrados 35 artigos, em que, após uma análise ponderada foram utilizados 26 artigos que correspondiam aos objetivos da pesquisa. 

Tabela 1- Frequência e porcentagem de artigos sobre a Assistência de Enfermagem ao paciente com Alzheimer na atenção primária entre os anos de 2013 a 2023/1 segundo o ano de publicação dos artigos.

Ano de Publicação Frequência %
2013013,85
20140311,54
2015027,69
2016013,85
20170311,54
20180415,38
2019
2020027,69
20210623,08
20220415,38
2023/10

Fonte: Autores, 2023.

A tabela acima representa os números de artigos utilizados e seu ano de publicação, sendo dividida em ano, número de artigos e porcentagem. Nota -se que o ano de 2021, 2022 e 2018 são os anos com mais materiais publicados a respeito da assistência de enfermagem ao paciente com Alzheimer na atenção primária, sendo o ano de 2021 com destaque apresentando um total de 6 artigos publicados e utilizados nesta revisão. 

Logo, foi concluído que o ano de 2021 obteve a maior frequência de artigos publicados com um percentual de 23,8% da amostra total, verificando-se que em 2013 e 2016 ocorreu os menores percentuais de artigos publicados, com um percentual de 3,85% cada. Observou-se que no ano de 2019 não ocorreu nenhuma publicação o que mostra uma carência de informações atualizadas neste ano. As autoras enfatizam a necessidade do profissional buscar mais conhecimento a respeito do tema, pois é de grande relevância tanto para a sociedade quanto para os profissionais de saúde, em excepcional aos profissionais que atuam diretamente na Atenção Primária e estão em contato direto e constante com esses pacientes acometidos pelo Alzheimer, pois os mesmo fazem o acompanhamento do paciente mais de perto por meio de visitas domiciliares, acolhimento, consultas rotineiras e educação em saúde, nesse sentido, acredita-se que quanto mais informações atualizadas sobre o assunto, mais os profissionais irão procurar se capacitar e melhorar o atendimento à esses pacientes com DA.

Gráfico 1- Distribuição de artigos utilizados que enfatizaram a importância do acompanhamento do enfermeiro nas visitas domiciliares em idosos com Alzheimer do ano de 2013 a 2023.

Gráfico

Fonte: Autores,2023.

O gráfico acima retrata os anos em que tiveram publicações que enfatizaram a importância do enfermeiro nas visitas domiciliares, nota-se que o ano de 2021 foi o ano em que mais foram publicados periódicos totalizando 15,4%, concomitantemente também foi o ano que houve mais publicações de artigos como mostra a tabela 1. Ao realizar o gráfico as autoras notaram que nos anos de 2014, 2017 e 2018 ocorreram publicações, mas em menor quantidade, já os anos que não estão presentes graficamente, tiveram artigos publicados sobre o tema, mas que não destacaram a importância do enfermeiro na visita domiciliar totalizando 65,4%, salientando outros focos como demência e fisiopatologia da doença. Isso demonstra um percentual bem maior de artigos que não relatam a importância do enfermeiro, em relação aos que relatam,  demostrando uma invisibilidade deste profissional, sendo que é de suma importância enfatizar a presença do enfermeiro nas visitas domiciliares, visto que são os profissionais que ficam em contato direto com o portador da doença, auxiliam na administração de medicações, acompanham a evolução do quadro do paciente, além de identificar as necessidades do idoso portador de DA dentro da sua moradia e convívio familiar.

Gráfico 2- Distribuição de artigos utilizados que ressaltam a importância da assistência de enfermagem aos cuidadores/ familiares de idosos com DA do ano de 2013 a 2013.

Gráfico

Fonte: Autores,2023. 

No gráfico 2 as autoras mostram a relação em porcentagem de artigos que ressaltam a importância do enfermeiro diante do cuidador/familiar, ficando evidente que também a maioria dos artigos analisados não relatam essa importância do enfermeiro, totalizando 80,8%, já os anos de 2019, 2020 e 2022 demonstram essa importância mas em menor quantidade, sendo o ano de 2020 o ao que houve mais periódicos totalizando 11,5 %, que ressaltaram o quanto é importante ter um profissional de enfermagem  para prestar assistência aos cuidadores/familiares do portador de Alzheimer. É importante enfatizar que o enfermeiro também tem um papel de assistência ao cuidador/familiar visto que o enfermeiro direciona este para cuidar do idoso portador da doença, ensinando a administrar as medicações, como agir diante da progressão da doença, e também fazendo uma assistência para este cuidador, pois estes sofrem uma sobrecarga de responsabilidades e também podem vir a adoecerem tanto fisicamente quanto psicologicamente. Em razão disso é importante que isso seja mais frequentemente relatado e discutido em artigos com o intuito de disponibilizar informações aos profissionais, mostrando a eles que também é de suma importância se atentar ao cuidador/ familiar.

5. CONCLUSÃO

A doença de Alzheimer se trata de uma doença neurodegenerativa sem cura. A demência é caracterizada por perda progressiva, lenta, de origem orgânica das funções cognitivas e comportamentais (SOARES, et al., 2018). Por ser uma doença que vem mudando o estilo de vida não só do idoso acometido, mas também de todos em volta deste idoso viu-se a necessidade de um estudo sobre a doença e a importância da assistência do enfermeiro ao idoso no âmbito da atenção primária.  

Os autores do artigo confirmam que o problema em tese foi respondido visto que foi evidenciado durante a pesquisa a relevância da assistência do enfermeiro ao idoso com doença de Alzheimer, demonstrado através da atuação do profissional enfermeiro como líder da equipe de saúde da família, atuante em consultas de enfermagem, visitas domiciliares, e educador em saúde. 

Os objetivos da revisão eram avaliar a importância do profissional enfermeiro nas visitas domiciliares e consultas de enfermagem, analisar as ações do enfermeiro no cuidado ao paciente com DA na atenção primária e compreender a importância da assistência de enfermagem aos cuidadores e familiares. Os objetivos foram alcançados sendo que o trabalho do enfermeiro no acompanhamento do idoso com DA é imprescindível, a sua assistência dentro da ESF é única. Através das consultas de enfermagem e das visitas domiciliares o enfermeiro consegue fazer o acompanhamento holístico desse idoso e dos cuidadores, atuando com educação em saúde, promoção e prevenção de agravos na saúde deste idoso. O enfermeiro identifica os principais problemas que afetam os cuidadores, visto que na pesquisa evidenciou-se que os principais problemas que acometem os cuidadores são ansiedade, tristeza, insônia, sobrecarga e falta de esperança por ser uma doença sem cura. Assim ele atua cuidando de quem cuida e realizando orientações já que a maioria dos cuidadores são despreparados para esse cuidado. Quando esse cuidador recebe assistência necessária do enfermeiro ele se sente seguro e melhora a qualidade do cuidado prestado. 

Dessa forma este estudo é de grande relevância para enfermeiros e acadêmicos do curso de enfermagem já que proporciona conhecimento sobre a importância da atuação do enfermeiro no âmbito da atenção primária a essa doença que tem aumentado o número de casos diariamente e acometido cada vez mais idosos.  Possibilitando assim a profissionais e acadêmicos a atenção quanto a assistência prestada durante consultas, visitas e acompanhamentos e a importância dos mesmos em idosos com Alzheimer

REFERÊNCIAS

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¹ Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto UNITPAC Campus Araguaína/TO
e-mail: mmariaeduardasales@gmail.com, katyvieira00@gmail.com

² Docente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto UNITPAC Campus Araguaína/TO. Mestre em Meio Ambiente (CEUMA).
e-mail: divina.barbosa@unitpac.edu.br