ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GESTANTE ADOLESCENTE: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E CULTURAIS NA REGIÃO AMAZÔNICA.

NURSING CARE FOR PREGNANT ADOLESCENTS: PSYCHOSOCIAL AND CULTURAL ASPECTS IN THE AMAZON REGION

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202506041250


Laura Daiany de Menezes Ferreira¹
Leilaine Saburi Cintas Ruiz²


 RESUMO 

A gravidez na adolescência representa um desafio multifacetado que transcende as mudanças  físicas, envolvendo aspectos emocionais, sociais e psicológicos. Este estudo, baseado em uma  revisão integrativa de literatura, buscará analisar os aspectos psicossociais relacionados à  assistência de enfermagem às gestantes adolescentes. Os resultados iram evidenciar que as  jovens enfrentam vulnerabilidade como o estigma social, abandono escolar, fragilidade nos  vínculos familiares e falta de suporte emocional, fatores que afetam diretamente sua saúde  mental e social. A assistência de enfermagem se destacou como um elemento essencial para  proporcionar um cuidado humanizado, fortalecendo a adesão ao pré-natal e promovendo o bem estar das gestantes. A criação de vínculos entre profissionais de saúde e gestantes adolescentes  é fundamental para reduzir o impacto da vulnerabilidade, garantindo um acompanhamento  integral. O estudo reforça a necessidade de políticas públicas e estratégias de enfermagem  voltadas para acolher as especificidades desse público, contribuindo para a superação dos  desafios psicossociais enfrentados durante a gestação precoce. 

Palavras-chave: Gestante adolescente; Enfermagem; Aspectos psicossociais; Cuidado  humanizado; Região Amazônica.

1. INTRODUÇÃO 

 A adolescência é um marco na vida de qualquer pessoa. É uma fase de novas  descobertas e um período cheio de mudanças, tanto no corpo quanto na mente. Durante essa  fase, os hormônios estão à flor da pele por conta de sua fase de desenvolvimento. Com isso,  imagine passar por tudo isso e ao mesmo tempo passar por uma gravidez. Essa situação traz  uma sobrecarga de responsabilidade, tornando as coisas mais intensas, trazendo mudanças de  humor, insegurança e exige uma grande mudança em relação a maturidade. Segundo Silva et  al. (2020), na adolescência há uma transformação em todos os sentidos, tornando o suporte  emocional uma exigência para a gestação precoce, permitindo um bem-estar tanto da mãe  quanto para o bebê.  

O processo de gestação durante a adolescência é muito mais do que uma questão de  mudanças no seu corpo, envolve questões sociais e culturais. Os jovens na maternidade enfrentam uma vulnerabilidade com a falta de apoio familiar e social. Muitas vezes é um desafio  para as adolescentes ter a aceitação da família, o que impacto com as condições financeiras. Para muitas meninas, não basta ter um acompanhamento adequado com médico ou enfermeiro,  elas precisam ter uma rede de apoio com a família e com seu parceiro, querem se sentir  acolhidas e compreendidas. Oliveira e Santos (2019) destacam que as gestantes adolescentes  enfrentam uma sobrecarga emocional, devido a fatores como estigmatização, abandono escolar  e vulnerabilidade financeira, o que aumenta à necessidade de assistência integral. Essa  fragilidade exige uma assistência psicossocial para ter uma qualidade de vida melhor e requer intervenções mais adequadas para que as jovens não queiram interromper a gestação na  adolescência. 

A estratégia de saúde da família (ESF) tem como abordagem oferecer um  atendimento de acolhimento humanizado e eficaz para as gestantes, as adolescentes que  enfrentam uma realidade desafiadora. Contudo, muitas vezes esses serviços não atendem às  necessidades emocionais e sociais dessas jovens. Nesse sentido, os aspectos psicossociais têm  um impacto na compreensão das necessidades e problemas dessas gestantes. Moura e Costa  (2021), apontam que a enfermagem tem uma abordagem com as mulheres gravidas de  acolhimento e proporciona um ambiente seguro no acompanhamento psicossocial com jovens  que não têm um espaço para orientações e apoio emocional. Esse suporte emocional e educativo  é crucial para que essas jovens possam vivenciar a gravidez de forma mais segura e acolhedora, não o bastante, quando o atendimento é humanizado, ele fortalece o vínculo entre a paciente e  o profissional de saúde, tornando a experiência do atendimento mais positiva.

Para entender a repercussão emocional da gestação precoce, é essencial que a atuação  do enfermeiro seja centrada no paciente, com práticas que previnam fragilidades para as  adolescentes. Essa abordagem sensível e acolhedora deve reconhecer as particularidades dessa  fase da vida e os desafios enfrentados pelas jovens durante o período gestacional. Bem como,  a assistência de enfermagem deve levar em consideração a diversidade cultural das  adolescentes, especialmente no interior do Amazonas, onde as características culturais moldam  a percepção da maternidade, sendo que, em algumas comunidades, a gravidez na adolescência  e vista como algo natural, com um histórico ou o ciclo familiar. As experiências dessas  adolescentes são marcadas por transformações físicas, emocionais que podem gerar sentimento  de insegurança e medo. Assim, o estudo busca promover uma melhor qualidade de vida por  meio de uma assistência qualificada à maternidade juvenil.  

Nesse contexto, a enfermagem é fundamental para dar uma assistência com mais  empatia e com um acolhimento mais delicado. No amazonas, a assistência de enfermagem à  gestante adolescente apresenta desafios significativos relacionados aos aspectos psicossociais,  como o rótulo social, barreiras culturais e a falta de acesso adequado aos serviços de saúde e  áreas remotas agrava esses desafios. Esse território apresenta características culturais  peculiares, influenciadas por sua vasta extensão geográfica e diversidade populacional.  Caracterizado por ser amplamente coberto por florestas e rios, possui municípios de difícil  acesso, o que pode dificultar o acompanhamento pré-natal e a assistência contínua às gestantes  adolescentes. A cultura local também desempenha um papel central na vivência da gestação na  adolescência. A exemplo em muitas comunidades tradicionais do interior, a maternidade  precoce é vista com naturalidade, sendo socialmente aceita dentro dos padrões culturais.  

Diante de disso, o estudo tem como objetivo geral analisar a assistência de  enfermagem prestada à gestante adolescente durante o pré-natal no Amazonas. Para alcançar  esse objetivo, foram definidos os seguintes objetivos específicos: identificar os principais  desafios psicossociais enfrentados pelas gestantes adolescentes e como esses desafios impactam sua saúde mental, física, cultural e social; analisar os cuidados na assistência de enfermagem no sentido de fortalecer o apoio a adolescente no pré-natal; apresentar os aspectos culturais  envolvidos no processo de gestantes adolescentes do Amazonas. 

2. METODOLOGIA  

 O estudo foi uma revisão integrativa literatura, que expõe a coleta de dados, analisa,  sintetiza e apresenta os dados sobre o tema proposto. 

A pergunta de pesquisa foi elaborada usando a estratégia PICO, definida da seguinte  forma: População – Gestantes adolescentes em atendimento na unidade de saúde no amazonas; Intervenção – Assistência de enfermagem voltada aos aspectos psicossociais; Comparação – Não aplicável, pois o estudo não é comparativo; outcomes (Resultados) – Compreensão dos  desafios psicossociais enfrentados por gestantes adolescentes e o papel da enfermagem no  amazonas.  

De acordo com a literatura, a gestação na adolescência é um período de grandes  desafios psicossociais, incluindo a adaptação á nova realidade, o suporte familiar e social, e o  impacto emocional sobre a mãe jovem (Silva& Almeida, 2021). Os critérios de inclusão para a  escolha dos artigos foram: Artigos publicados entre 2019 e 2025, nos idiomas português, inglês  e espanhol. Artigos que abordam a assistência de enfermagem voltada para gestantes  adolescentes e que discutem aspectos psicossociais da gestação. Os critérios de exclusão foram: Artigos duplicados ou repetidos. Artigos que não estão disponíveis na íntegra. Sobre a coleta  de Dados, foi realizada a partir da identificação e seleção dos artigos que atendam aos critérios  de inclusão estabelecidos. A busca foi realizada nas seguintes bases de dados PUBMED (focada  em ciências da saúde), Portal de Periódicos da CAPES (acesso a periódicos e livros científicos),  BDENF (Base de Dados em Enfermagem), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), WEB OF  SCIENCE (plataforma multidisciplinar de pesquisa). Tendo como os descritores “Assistência  de Enfermagem”, “Gestante Adolescente”, “Amazonas”, “Interior do Amazonas” e “Aspectos  Psicossociais”, combinados pelo operador booleano AND para refinar os estudos. foram  encontrados 47 artigos relevantes na busca inicial. Após leitura dos títulos, resumos e texto  completo, foram selecionados 9 artigos que atenderam aos critérios de elegibilidade e que  fundamentaram os resultados desta pesquisa. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O estudo buscou analisar a demonstração de como a gestação na adolescência está  frequentemente associada a dificuldades emocionais, como medo, insegurança, além de  impactos significativos na saúde mental das jovens mães no Amazonas. A adolescência tem  grandes desafios por conta das mudanças na rotina, afastamento escolar, conflitos familiares, e  muita das vezes abandono do parceiro. Essas consequências levam a ter dificuldades e reações  que pode gerar desafios ainda maiores para o bem-estar e o desenvolvimento saudável da mãe  e do bebê.

Observa-se que, além dos prejuízos emocionais também tem impactos na saúde física e na falta de autocuidado. A falta de conhecimento sobre o próprio corpo e os cuidados  gestacionais faz com que as adolescentes negligenciam a sua alimentação, repouso, ou até mesmo as consultas de pré-natal. A assistência de enfermagem é essencial no acolhimento e na  orientação para que as jovens possam ver a gravidez de forma mais segura.

Tabela 1 – Principais desafios psicossociais enfrentados por gestantes adolescentes e  intervenções de enfermagem 

Fonte: Elaborado pelos autores, 2025.

A Tabela 1 apresenta os aspectos psicossociais que mais afetam essas adolescentes,  como a imaturidade emocional, o isolamento social, os conflitos familiares e sintomas como  ansiedade e depressão. Esses fatores estão diretamente interligados aos desafios descritos  anteriormente e demonstram que a gravidez na adolescência ultrapassa a esfera física, afetando  profundamente a saúde mental e o equilíbrio social da gestante.

Tabela 2 – Cuidados de enfermagem na assistência de gestantes adolescentes

Fonte: Elaborado pelos autores, 2025.

A tabela 2 reúne as principais intervenções e implicações para a prática da  enfermagem, com foco em estratégias que acolham e orientem as adolescentes. Dentre os  cuidados identificados, estão o acolhimento e escuta qualificada, o apoio emocional contínuo,  a orientação adequada durante o pré-natal e a inclusão da família como rede de suporte. Essas  ações são fundamentais para minimizar os impactos negativos da gestação precoce e garantir  um atendimento integral e respeitoso às necessidades específicas desse público.

Tabela 3 – Aspectos culturais da região Amazônia relacionados à gestação na adolescência

Fonte: Elaborado pelos autores, 2025.

A tabela 3 apresenta as dificuldades recorrentes como a rejeição familiar, o abandono  escolar, a falta de apoio do parceiro e as limitações financeiras. Esses fatores tornam a gestação  precoce uma experiência marcada por vulnerabilidades múltiplas, exigindo atenção especial  dos profissionais de saúde. 

As tabelas apresentadas no estudo mostram a forma integrada entres os objetivos  relacionados com os desafios enfrentados pelas gestantes adolescentes na região amazônica.  Com base, nos enfrentamentos sociais que muitas enfrentam ao decorrer da gestação, que  precisam de um apoio que vai além da influência que a sociedade tem nas necessidades e no  apoio social como o acolhimento é fundamental pra que a vida e as dificuldades sociais e  culturais sejam um impacto positivo no bem-estar emocional e na qualidade de vida dessas  gestantes. 

Observa-se que os dados das tabelas reforçam o impacto das condições sociais,  culturais e familiares na vivência da gestação na adolescência. A falta de apoio emocional, a  ausência de planejamento familiar e o julgamento social contribuem para sentimentos de medo,  insegurança e isolamento. Esses fatores agravam o quadro emocional da adolescente,  dificultando a aceitação da gestação e a adesão ao pré-natal. 

Estudos como os de Silva et al. (2021) e Oliveira & Souza (2022) evidenciam que o  acolhimento por parte da equipe de enfermagem e o fortalecimento do vínculo com a unidade  de saúde são determinantes para garantir a continuidade do cuidado. Ainda, o respeito à cultura  local, aos valores familiares e à linguagem da comunidade se mostram como pilares na  construção de um cuidado humanizado e eficaz. 

Portanto, os resultados demonstram que não basta identificar as vulnerabilidades: é  preciso atuar diretamente sobre elas com estratégias interdisciplinares, inclusão da família no  cuidado e ações que promovam o empoderamento das adolescentes enquanto protagonistas de  sua saúde. 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O estudo buscou compreender os aspectos psicossociais envolvidos na assistência de  enfermagem à gestante adolescente no contexto amazônica com uma vivência marcada por  desafios culturais e sociais, destacando a importância de um cuidado humanizado que vá além  das necessidades físicas, acolhendo as vulnerabilidades emocionais e sociais dessa população.  Este trabalho reafirmará relevância de ações humanizadas na enfermagem e ressalta a  necessidade de políticas públicas que proibirem o acolhimento e a empatia, contribuindo para uma assistência que respeite as particularidades de cada gestante adolescente. Por meio da revisão da literatura, mostrou que a adolescência já é uma fase de muitas  descobertas e quando se depara com uma gravidez ela se torna mais delicada e insegura elas  enfrentam desafios significativos durante o período gestacional como, insegurança, medo, rejeição e muita das vezes abandono familiar. Diante disso, a atuação do enfermeiro tem um  impacto muito grande na assistência de enfermagem buscando melhorar o apoio e segurança  proporcionando um ambiente acolhedor tanto físico quanto emocional e garantido um vínculo de confiança. 

O objetivo desse trabalho foi alcançado ao identificar os desafios psicossociais  enfrentados pelas adolescentes e como a assistência de enfermagem pode ser um suporte  essencial nesse período. ficou evidente, que quando o cuidado empático o enfermeiro se torna  um profissional de apoio e segurança para as adolescentes, com toda a segurança que o  profissional passa para as gestantes. 

Conclui-se que, a enfermagem possui um papel fundamental para o acompanhamento  gestacional das adolescentes, atuando na promoção a saúde e um momento de escuta. Embora  a produção científica os dados analisados neste estudo revelam que há elementos conceituais e  práticas que fortalecem a atuação do enfermeiro na Atenção primaria a saúde. 

Diante disso, recomenda-se o aprofundamento de estudos à construção de estratégias  assistências específicas para a realidade dessas adolescentes na região amazônica, que possam  ser aplicados tanto por profissionais quanto por acadêmicos da área da saúde. Assim como  Florence Nightingale inaugurou a sistematização científica do cuidado, é imperativo que os  atuais avanços na enfermagem sejam voltados à criação de modelos que respeitem a diversidade  e promovam a igualdade no acolhimento e cuidado à gestante adolescente — especialmente na  atenção básica para proporcionar uma gravidez segura e acolhedora. 

REFERÊNCIAS 

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1Discente do Curso Superior de Enfermagem da Faculdade Martha Falcão – Wyden. e- mail:  menezes.lauradayani@gmail.com.

2Docente do Curso Superior de Enfermagem da Faculdade Martha Falcão- Wyden. Graduada em Fisioterapia,  Licenciada em Dança, Bacharel em administração e Mestre em Turismo e Hotelaria (UNIVALE). e- mail:  leilaine.saburi@gmail.com.