ASPIRAÇÃO TRAQUEAL: INDICAÇÕES, COMPLICAÇÕES E RISCOS 

TRACHEAL ASPIRATION: INDICATIONS, COMPLICATIONS AND RISKS 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411082326


Tayane Albuquerque de Oliveira1,
Orientador:  Felipe Éden Souza Oliveira


RESUMO

A aspiração traqueal é uma técnica utilizada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Processo eficaz para a limpeza do excesso de mucos em pacientes que estão ou não expostos a ventilação mecânica (VM). No entanto, o procedimento precisa ser efetivado com cautela, levando em consideração o caso clínico, por causa de complicações e riscos. Os objetivos específicos, visam demonstração das principais indicações da aspiração, descrição do passo a passo da técnica e, evidenciando complicações e riscos. Trata-se de uma revisão bibliográfica com materiais publicados no período de 2013 a 2023, pesquisados nas bases de dados da SciELO, além de manuais de procedimentos e parecer técnico de aspiração, Revistas de Ciências de Saúde, Revista de Fisioterapia e Repositório Baiano. Foram encontrados 100 artigos, sendo que 27 atenderam aos critérios de inclusão previamente constituídos. Quanto aos Resulta dos esperados, acreditamos que a proposta seja positiva não somente para prática clínica pessoal, mas ainda, para a fisioterapia de maneira geral, ao influenciar o saber/fazer, baseado em casos reais com intuito de promover um procedimento superior, menos agressivo de técnicas aspiratórias, que não causem danos aos pacientes que necessitam passar pelas ações e cuidados terapêuticos.  

RESUMO

A limpeza ou retira de liquido pela traqueia é uma técnica bastante utilizada em unidades hospitalares de alta complexidade. Processo eficaz para a limpeza do excesso de mucos nos casos de exposição ou não expostos a ventilação mecânica (VM). No entanto, o procedimento precisa ser efetivado com cautela, levando em consideração o caso clínico, por causa de complicações e riscos. A análise visa a demonstração das principais indicações da aspiração, descrição do seu passo a passo e, evidenciando suas complexidades. Uma pesquisa elaborada com materiais publicados na revista SciELO, além de Parecer técnico de aspiração, Revistas de Ciências de Saúde, Revista de Fisioterapia e Repositório Baiano. Foram encontrados 100 artigos do ano de 2013 a 2023, sendo que, 27 atenderam aos critérios de inclusão previamente constituídos. Quanto aos Resultados esperados, acreditamos que a proposta seja positiva não somente para prática clínica pessoal, mas ainda, para a fisioterapia de maneira geral, ao influenciar o saber/fazer, baseado em casos reais com intuito de promover um procedimento superior, menos agressivo de técnicas aspiratórias, que não causem danos aos pacientes que necessitam passar pelas ações e cuidados terapêuticos. 

Descritores: Aspiração traqueal. Higienização mecânica. Fisioterapia. 

ABSTRACT

Cleaning or removing fluid from the trachea is a technique widely used in highly complex hospital units. It is an effective process for cleaning excess mucus in cases of exposure or not exposed to mechanical ventilation (MV). However, the procedure must be carried out with caution, taking into account the clinical case, because of complications and risks. The analysis aims to demonstrate the main indications for aspiration, describe its step-by-step process, and highlight its complexities. A research developed with materials published in the SciELO journal, in addition to Technical Opinion on Aspiration, Health Sciences Journals, Physiotherapy Journal, and Repositório Baiano. 100 articles from 2013 to 2023 were found, of which 27 met the previously established inclusion criteria. Regarding the expected results, we believe that the proposal is positive not only for personal clinical practice, but also for physiotherapy in general, by influencing knowledge/practice, based on real cases with the aim of promoting a superior, less aggressive procedure of aspiration techniques, which do not cause harm to patients who need to undergo therapeutic actions and care. 

Descriptors: Tracheal aspiration. Mechanical hygiene. Physiotherapy. 

INTRODUÇÃO   

A retirada dos mucos pela via traqueia é um procedimento bastante utilizado por fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem. A equipe multiprofissional se encarrega da limpeza mucociliar nos pacientes que tem dificuldade ou não para expelir de forma natural. Então, há necessidade de retirá-lo mecanicamente, por meio da higienização que é um processo, essencial para a assepsia dos brônquios e, sempre é realizado, via sonda, interligada a um instrumento que serve para sugar o líquido acumulado. O instrumento é posto na “boca, nariz, traqueia ou brônquios no caso dos traqueostomizados ou entubados” (1). 

Nessa direção, a fisioterapia vem auxiliar mecanicamente, a remoção do excesso de fluidos, isto é, a higienização brônquica, por meio de um aspirador traqueal. “As técnicas de desobstrução brônquica são frequentemente utilizadas em pacientes exposto a ventiladores artificiais, para evitar o aumento de líquidos respiratórias para a diminuição da probabilidade de infestação por pneumonia associada ao equipamento que ventila os pulmões (1). 

A técnica estudada é utilizada em muitos casos, considerado um procedimento de rotina de alta aplicabilidade e “tem efeitos indesejados.  Dentre eles estão: a ansiedade, danos ao pulmão (atelectasia), falta de oxigenação no sangue (hipoxemia), traumatismos nas mucosas, problemas cardíacos, pressão arterial elevada e até a morte” e dentre outras (2). 

Diante desse contexto, o objetivo desse processo é de “retirar as secreções do canal da traqueia, evitando sua obstrução e melhorar a ventilação pulmonar do paciente”. O processo é feito por meio de protocolo, orientando o procedimento.  O documento técnico, descreve o que será feito, como e por meio de quê será feito. Um método bastante usado em indivíduos que estão expostos a ventilação mecânica e, nesses casos, há um acúmulo de muco nas vias aéreas e pulmões, o que impede a passagem da oxigenação. Por essa razão, é preciso de limpeza para que o ar seja conduzido e tenha uma ventilação eficiente (3) 

Conforme a descrição do Parecer Técnico, elaborado pelo Conselho Regional de  Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 17ª Região a AT, consiste em “Fisioterapia Respiratória e a Fisioterapia em Terapia Intensiva” são áreas especificas da Fisioterapia usada no dia a dia das Unidades Intensivas. As técnicas têm objetivos diversos que incluem a remoção de “secreções traqueobrônquicas” presentes nas vias aéreas mais distintas com direcionamentos centralizados que permitem a saída de maneira voluntária ou se for preciso de aspiração mecânica nelas (4).  

O mesmo Conselho ratifica que as duas formas em que a fisioterapia de aspiração é mais habitual é aquela para desobstruir áreas que estão impedidas de funcionar, isto é, se o líquido não sair por voluntariamente é preciso agir e essa ação requer intervenção de instrumentos artificiais para a limpeza mucociliar. Assim, esse processo se faz naquelas pessoas que precisam da ajuda de ventiladores, no entanto essa ventilação requer o auxílio da fisioterapia (4). Um estudo sobre o comportamento da mecânica pulmonar, explica que, fisioterapia respiratória com ventilação mecânica invasiva é uma fisioterapia respiratória (FR), utilizada em pessoas submetidas a apoio de um ventilador invasivo, que funciona no sopro. Esse sistema, pode “alterar a mecânica pulmonar através da extensão e resistência dos pulmões. Dessa forma, as alterações apresentadas, após a realização de FR permanecem controversas” (5). 

Mesmo diante de tal divergência, a ventilação mecânica, ainda é considerada um procedimento que auxilia na respiração das pessoas que tem dificuldade de respirar de maneira natural e nesses casos, a aspiração traqueal entra em cena. O uso de ventiladores é essencial quando associado a fisioterapia para não prejudicar a funcionalidade dos pulmões, entretanto, algumas sequelas podem aparecer por causa da inserção mecanizada e invasiva (5). 

O estudo está organizado em três tópicos para melhor sistematização do texto a saber: Indicações técnicas a qual, descreve as principais recomendações; Passo a passo, demostrando o que é preciso para a limpeza e os materiais necessários e cuidados para a sua realização e; Complicações e riscos, sempre evidenciando as sequelas e complexidades para o paciente estão com a pressão elevada, problemas cardíacos, pulmonares. 

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA  

INDICAÇÕES DE AT

Algumas análises, apontam sobre a indicações da técnica da aspiratória e explicam que ela pode ser de uso distinto, no entanto, o que sabemos a respeito é que ela pode ser empregada em diversos casos de cuidados e atenção extrema das pessoas que estão em estado de entubação ou traqueostomizados e que necessitam de ser ventilados de maneira invasiva. 

Vale destacar que, para utilizá-la é preciso ser categórica, geralmente em casos de pacientes críticos a qual tem como desígnios fundamentais, nutrir adequadamente a “ventilação, oxigenação e a redução do esforço muscular. Entre as vias, estão os diversos tubos orotraqueais e as traqueostomias, com suas indicações específicas”. É importante salientar que, técnica, tem finalidade específica, por mais que se utilize em casos divergentes. Sua especificidade visa dar suporte ao ventilador. Se a aspiração for correta, a funcionalidade da respiração mesmo que artificial, contribua na oxigenação e, passe livremente sem causar prejuízos ao paciente (6). 

Nessa direção, a fisioterapia aspiratória (FR), desempenha um papel importante, pois melhora a função pulmonar e na prevenção de complicação respiratórias que incluem técnicas como exercícios respiratórios expansão pulmonar e higiene brônquica. Em casos de câncer de pulmão por exemplo, em estágios avançados, a fisioterapia tem cuidados paliativos, como sendo estratégia para aliviar desconfortos e amenizar os sintomas decorrentes do tratamento cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico (6). 

Diante dos fatos, a AP, também é um artifício efetivo e muito usado nas pessoas que se encontram no processo de ventilação mecânica. Existem exemplos reais de pacientes que necessitam passar pela aspiração de 8 até 17 vezes durante o dia. Situações como essas, ocorrem por conta do aumento de muco, ou seja, quanto mais muco mais se faz necessário a fisioterapia. Portanto, ela não é empregada aleatoriamente, segue protocolos que são cuidadosamente atendidos para que não cause danos a vida dos pacientes e garanta que sua respiração seja melhorada (6). 

Logo, observa-se que, “o Sistema Aberto é utilizado apenas uma vez e exige desconexão do ventilador, enquanto o fechado é de multíplice, pois permite a limpeza sem maiores dificuldades”.  O SAA é empregado num pequeno percentual de 4% dos casos, enquanto o SFA tem maior índice, ficando com 58% por cento nas Unidades que atendem pessoas com doenças graves, isso é as Unidades de Terapias Intensivas (UTI) (7). 

Dado exposto, observamos que, através dos estudos em tese a AT é realizada para retirar excreções em pacientes acometidos por doenças graves e que necessitam de ventilação mecânica (VM), no entanto, se faz preciso, respeitar a forma de como o material, o paciente, organização, tempo de aplicação, deve ser tratado, pois tudo deve ter um manual técnico. Portanto, o fisioterapeuta, assim como as outras áreas profissionais que dão suporte e manutenção da capacidade funcional respiratória daqueles que estão vulneráveis e carecem de cuidados e tratamento nas Unidades Intensivas. 

PASSO A PASSO DO MÉTODO DE LIMPEZA TRAQUEAL

Observa-se que a assepsia de fluidos é recomendada para quem se encontra incapaz de extrair e extinguir as excreções que aparecem por causa de “alteração do nível de consciência, falência da musculatura diafragmática e intercostal, tosse ineficaz, quadro de caquexia, crianças, intubados e traqueostomizados”.  Percebe-se que os pacientes aspirados apresentam algum tipo de doença grave em que as funcionalidades biológicas, precisam de artifícios para auxiliar na respiração, bem como a limpeza por meio dos tubos (7). 

O procedimento orienta-se por meio de protocolos e neles estão presentes o que é preciso ser feito. As informações são concretizadas por meio das competências técnicas profissionais interdisciplinar e multidisciplinar dos fisioterapeutas, enfermeiros, fonoaudiólogos, odontologistas e médicos. Eles põem em prática os sistemas abertos e fechados de aspiração. No entanto, cada sistema funciona conforme a condição de cada paciente (8). 

Portanto, a limpeza do muco que se acumula é essencial que seja aspirado por profissionais onde exige o preparo para sua realização, obedecendo a inserção dos EPI’s, critérios, monitorização do paciente antes e após aspiração, materiais para realização de aspiratória, avaliação da secreção, a descrição abaixo, apresenta a síntese da fórmula e materiais usados (8). 

Quadro 1-Equipamentos necessários para a aspiração traqueal 

MATERIAL  PROCEDIMENTO 
Bandeja Higienização das mãos 
Sonda estéril – nº 14 ou 16 (adulto), nº 8 ou 10 (criança) Reúna o material na bandeja 
Compressa gaze estéril Explique o as etapas 
Pares de luvas estéreis Coloque o paciente em posição de semi-Fowler 
Pares de luvas procedimento Conecte o aspirador ao frasco coletor 
Solução fisiológica 10 ml Calçar luva de procedimento na mão não dominante e luva estéril na mão dominante. 
Aspirador Segurar a sonda com a mão dominante 
Frasco de aspiração Com a mão não dominante clampear a extensão de látex e introduzir a sonda com a mão dominante até encontrar resistência ou ocorrer tosse por estimulação 
Máscara cirúrgica Desclampear a extensão para que ocorra a aspiração da secreção 
Óculos de proteção lateral Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos circulares que não pode ser mais que a 10s 
– Retirar as luvas 
– Lavar as mãos 
– Realizar anotação profissional, assinar e carimbar 
– Registrar o procedimento em planilha de produção 
– Manter a sala em ordem 

Fonte: https://medsonda.com.br.  

Diante do uso de ventiladores mecânicos, alguns cuidados devem ser tomados, especificamente no momento de limpeza, uma vez que é um procedimento que ocasiona complicações mesmo sendo necessário por conta da gravidade do paciente que nessa situação há necessidade de intubação. Os cuidado e precauções durante a limpeza devem obedecer a parâmetros de biossegurança profissional e do paciente que geralmente se encontra gravemente doente. Cada etapa, é feita com atenção, observando horários, registros, organização e limpeza, anotação e acomodação do assistido, retirada e inserção da sonda (9). 

Diante de tal complexidade, as equipes multidisciplinares são responsáveis em fazer e acompanhar a higienização. Nesse processo são os enfermeiros, fisioterapeutas e médicos devem conservar a limpeza respiratória dos pacientes e toda vez que um processo for feito, estes devem estar reunidos para garantir o funcionamento eficiente da passagem de oxigênio de maneira mais precisa no manuseio, assistência e cuidado do paciente que passa por um processo complexo e invasor como este10

Diante desse contexto o estudo, explica que não é tão simples estar num leito de hospital, especificamente quando há necessidade de usar instrumentos invasivos. E, quanto mais se prolonga o tempo mais tem a chance de riscos e complicações. As complexidades, também podem se originar de procedimentos invasivos, que, mesmo sendo positiva por limpar, garantir e melhor da respiração e aumento da ventilação pulmonar, tem também, as sequelas que, aparecem quando há dependência mecânica tanto do ventilador (10). 

COMPLEXIDADE DOS PROCEDIMENTOS INVASIVOS

Diante de problemas graves de doenças, os pacientes que precisam ser internados e muitos carecem de suporte respiratório. Nesse momento, a fisioterapia entra para auxiliar, atuando também como indispensável e também por ter “efeitos adversos que podem causar sequelas, bem como alterações do ritmo cardíaco, hipoxemia e pneumonia associada à circulação de ar artificial (10). 

Não se deve esquecer suportes ventilatórios são muito desconfortáveis e invasivo”, para os pacientes submetidos a esse processo que podem ter problema de oxigenação adequada no sangue, e suscetíveis consequências por causa do tempo de internação, isso faz aumentar os riscos hospitalares diversos11

          Quadro 2- Procedimento operacional padrão dos pontos importantes e possíveis riscos  

1-Não é necessário interromper a infusão da dieta gástrica/enteral para realizar a aspiração das vias superiores;  
2-Verificar o calibre adequado do cateter, pode se utilizar a seguinte fórmula para dimensionar o calibre: N° Sonda = (n° TOT – 2) x 2;  
3-Na ausência do frasco coletor de secreção descartável o frasco de vidro de aspiração esvaziado sempre que atingir cerca de dois terços de sua capacidade, substituindo-o por um outro frasco. Atentar para o uso do equipamento de proteção (luva de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção e avental não estéril) para evitar contaminação do profissional;  
4-Atenção especial para a pressão adequada do vacuômetro/válvula redutora de pressão entre 80 e 120 mmHg;  
5-Atentar para possíveis sinais de sangramento;  
6-Em caso de resistência ao introduzir o cateter, não insistir e trocar de narina.  

                   Fonte: pop-1-17_aspiracao-traqueal-de-pacientes-intubados-ou-traqueostomiz.  

Podemos observar que, traumatismos podem ocorrer quando e realiza a aspiração, isto é, “traumas na mucosa traqueal, laringoespasmos, aspiração gástrica, hipoxemia, alterações na pressão parcial de gás carbônico, broncoconstrição, atelectasias, pneumotórax, infecções pulmonares, hipertensão arterial, arritmias cardíacas, parada cardiorrespiratória e ansiedade”. Logo, os profissionais que realizam o processo ou limpeza, devem estar atentos aos riscos que podem acarretar, bem como sangramentos, contaminação profissional (11). 

Uma análise sobre o tema, enfatiza que existe rico de o procedimento ocasionar problemas para a mucosa respiratória, ou seja, a aspiração também pode resultar em traumatismos mecânicos a árvore brônquica, podendo levar à atelectasia, dependendo do cateter utilizado na duração da aspiração (12).  

 Nesse processo, podemos observar que surge complicações como o arrefecimento da “complacência dinâmica e da capacidade residual funcional, atelectasia, hipoxemia, trauma de mucosa brônquica, tosse excessiva, broncoespasmo, instabilidade cardiovascular, aumento da pressão dentro da cabeça, dor, ansiedade, dispneia e arritmias cardíacas”13. Por essa razão, o procedimento só deve ser feito quando por estritamente preciso para que não cause prejuízos para o paciente (13). Esses são exemplos, categóricos em quase todos os artigos discutem de maneira parecida sobre os efeitos negativos. 

Por causa da complexidade da técnica, podemos citar outros eventos como o aparecimento de “dor, aumento da pressão interna do crânio, alterações do fluxo sanguíneo cerebral, desconforto, atelectasia, broncoespasmo, lesão na mucosa traqueal, infecção e ansiedade”. Dessa forma, observa-se com cautela o início e finalização da técnica, assim como os cuidados com a biossegurança profissional e dos assistidos para prevenir qualquer problema, além dos que já tem risco pelo uso de ventiladores (14).  

Uma discussão transversal, quantitativo e qualitativo sobre “validação de conteúdo de um instrumento multiprofissional para rastreio de problemáticas causadas pela broncoaspiração em ambiente hospitalar”, mostra os riscos da aspiração traqueal podemos citar a pneumonia que se desenvolve depois da absorção de “material orofaríngeo” invadido por agentes para os pulmões, geralmente naqueles pacientes que se encontram com o risco maior de limpeza faríngea. Essa prática em pessoas que necessitam passar essa técnica, dependendo do caso clínica tem mais probabilidade de adquirir bactérias (15).  

Um estudo de revisão literária, determina qual tipo de sistema aspiratório, é mais eficiente. Nessa temática é apontado que a pneumonia associada à ventilação é uma das causas mais frequentes de infeção associada aos cuidados de saúde, com uma elevada taxa de mortalidade e morbilidade, causando um contrassenso, isto é, o que seria para tratar, acaba por trazer prejuízos aos entubados e que precisavam de aspiração (16). 

Os problemas da traqueostomia geralmente são de ordem precoces ou tardias e tendem atrapalhar “a recuperação fisiológica do paciente e, consequentemente, a reabilitação biopsicossocial. As principais complicações são: alterações morfológicas e funcionais na mucosa do trato respiratório, pneumonia, fístulas traqueoesofágica e traqueo cutâneas” (17).  Nesse contexto, profissionais de um hospital, mostram, um número de 334 procedimentos de aspirações e dentre esses 80,21% não higienizavam as mãos e, não comunicavam os pacientes sobre como seria realizado a técnica, outros 92,81% não fizeram uso dos EPI´s.  Em qualquer procedimento hospitalar é preciso a biossegurança, e na higienização traqueal não é diferente, a ausência desses elementos pode complicar o quadro do paciente, comprometendo seu estado de saúde, sendo um cuidado importante para  não infestar e infectar as Unidades Intensivas (19,20,21). 

JUSTIFICATIVA 

Nessa análise, justifica-se que a incidência de pacientes expostos a ventiladores mecânicos não apenas impacta a qualidade do cuidado ao paciente, mas também tem implicações sociais importantes, causada pelo tempo de exposição nas Unidades Intensivas e, em alguns casos, sequelas permanentes, podendo causar ansiedade, ausência de oxigenação sanguínea, problemas pulmonares. Muitos estão debilitados por conta de “doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer diferenciados e doença respiratória crônica, o que leva muitos estarem em condições vulneráveis” (Monnerat et., al 2023; Figueiredo et al., 2021) (22, 23). 

Esta pesquisa, oportunizará valiosa munição para integrar a teoria à prática, implementando as informações obtidas para aprimorar de forma direta os cuidados fisioterapêuticos prestados aos pacientes que estão respirando através de ventiladores. 

Além disso, esperamos que a proposta seja positiva não somente para prática clínica pessoal, mas também, para a fisioterapia de maneira geral, ao influenciar o saber/ fazer, baseado em casos reais com intuito de promover um procedimento superior e menos agressivo de técnicas aspiratórias, que não causem prejuízos aos pacientes que precisam de ações e cuidados fisioterapêuticos traqueal. 

OBJETIVOS Objetivo Geral

Discutir através das literaturas sobre aspiração traqueal, suas indicações, complicações e riscos para o paciente. 

Objetivos específicos 

Descrever as principais indicações da aspiração traqueal Demonstrar o passo a passo da técnica de aspiração traqueal 
Evidenciar as complicações e riscos da aspiração traqueal 

Método 

Esta proposta, é revisão de literatura que inclui materiais publicados no período de 2013 até 2023, pesquisados na SciELO, além de parecer técnicos aspiratórios. Foram encontrados (100) cem artigos, sendo que (27) vinte e sete, atenderam aos critérios de inclusão previamente constituídos.  

O estudo, também busca uma análise descritiva exploratória por intermédio de levantamento bibliográfico e emprego de manuais, artigos científicos, publicados em meio eletrônico, abordando o tema: aspiração traqueal, suas indicações, aumento de problemas de inúmeras causas. Para elaboração do artigo, utilizamos a “revisão sistemática da literatura,” (24), onde o material coletado pelo levantamento literário foi reunido através de fontes científicas.   

A análise é bibliográfica, “exame do tema sob novo enfoque” (25), exploratório que  “focam no objeto, com vista a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses”, pois utiliza técnicas de pesquisa que já foram elaborados por outros autores (26). Fontes com a secundária é caracterizada por obter elementos trazidos das “fontes primárias” (27). As informações são proporcionadas de forma resumida em determinados casos, indutivo em outros, segue uma classificação ou sistemática que promove o parecer. 

Nesta pesquisa, optou-se como critério de inclusão, fontes com data de publicação com mais de 10 anos de publicação. O critério de inclusão foram os trabalhos que explanavam sobre aspiração traqueal, precipitações traqueais, Para que servem 

Resultados 
Autores            Ano       Tipo de  Estudo  Características da Amostra  Tipos de   Intervenção  Principais   Variáveis   Analisadas  Resultados   Significativos  
Almeida, (2024)  Estudo prospectivo, observaciona l,   randomizado .   Pacientes   internados  em UTI, intubados e ventilados mecanicamente por no mínimo 48h.  Fisioterapia intensiva através da equipe assistencial treinada  para a aplicação prática e o uso dos protocolos racionais para a escolha dos agentes antibacterianos, com         base no conhecimento dos padrões   microbiológicos são  estratégias  essenciais  para ajudar diminuir as taxas de mortalidade.  Redução da frequência de infecção, através de  medidas preventivas.  Os resultados mostraram que a pneumonia associada ao ventilador ocorreu em 39% do grupo controle e apenas 8% no grupo de intervenção 38.  
Feltrim et al (2015)  Estudo prospectivo,   observaciona l e   randomizado .  Indivíduos  em Ventilação   mecânica da UTI  Estabilização pneumática interna.  Resistencia das vias aéreas.  Aplicação de pressão positiva apresentou vantagens em relação ao uso de pressão negativa  promovida pelo pulmão de aço, como em casos de complacência pulmonar diminuída ou de aumento da resistência das vias aéreas.  
Rosa et al (2020)  Estudo prospectivo e aleatório,  controlado   do tipo cruzado.  12 Pessoas com mais de 48 horas em VMI.  Diminuição  da Resistência (Rsr) quando comparado com o protocolo.  Avaliação das alterações da mecânica pulmonar em pacientes em ventilação.  As           alterações cardiorrespiratórias   foram      observadas apenas  no  PA, imediatamente após a sua aplicação, em que houve aumento não sustentado da FR e PAS. A aplicação de pressão   negativa durante a aspiração pode colapsar algumas  zonas  aéreas, deteriorando  a oxigenação  e aumentando o trabalho ventilatório   . Esse aumento não foi observado  no PF, possivelmente por ter sido aplicado a   HM com o objetivo de ventilar e insuflar os pulmões com fluxo de oxigênio de 10 L/min. Nesse caso, o uso da  HM ocasiona abertura colapsadas e melhora da oxigenação          sem repercutir em  parâmetros cardíaco e respiratório
Picinin et al (2016) Ensaio clinico  recém-nascidos prematuros  daqueles que requerem ventilação prolongada.  redução da morbidade e mortalidade, redução do tempo até a de canulação e tem impacto positivo na qualidade de vida. Avaliação da capacidade do paciente em manter a função respiratória sem necessidade de pressão positiva invasiva ou oferta de fração inspirada de oxigênio em doses elevadas.Auxiliou na elaboração de um   plano assistencial individualizado, que auxilie na redução   de complicações e melhora na qualidade de vida
Mauro et al (2021)Estudo descritivo, de abordagem qualitativa,   utilizou o grupo focal   (GF)  21 profissionais de um hospital privado, após internação. Melhor atuação em e  rede   fortalecimento das e ações de continuidade cuidado.Compreensão de como  os profissionais de diferentes pontos de atenção à saúde vivenciam a alta e a (des)articulação do trabalho em rede.A       articulação       das ações  para planejamento da alta e continuidade do cuidado ao paciente após internação centradas, segundo relato   dos enfermeiros da AH e APS, no    cumprimento     de protocolos administrativos. Evidenciam-se, no presente cenário, fortes  conflitos                  e barreiras no fluxo de comunicação, polarização entre as instituições (hospital  –   APS) e fragilidade na coordenação      do cuidado. Os achados sugerem apropriação de outros mecanismos de pactuação e   articulação dos serviços para transição do cuidado.  
Moura et al  (2020)Estudo quantitativo descritivo retrospectivo  A amostra foi constituída de 110   Prontuários de pacientes que tinham sido internados.  Prevenção              de eventos adversos A constante exposição a  procedimento s invasivos resulta em malefícios para os usuários, como a internação prolongada, elevado risco de mortalidade e desenvolvimento de infecções multirresistentes, que ocasionam período de altos custos  hospitalares e a   dispersão  de microrganismos multirresistentes.  Redução de custos hospitalares e principalmente para a perspectiva da desospitalização,   favorecendo uma assistência segura e humanizada. Dos 152 procedimentos invasivos nos                 110 pacientes. Dentre os suportes terapêuticos, predominou o cateter central de inserção periférica (92,0%), seguido do cateter venoso  central (33,0%).  O apoio ventilatório, traqueostomia foi a  mais  frequente (25,0%), e quanto à terapia  nutricional prevaleceu   a  gastrostomia (46,1%). Dentre os dispositivos de eliminação vesical, a sonda vesical de demora apresentou percentual de 10,5%
Romeiro (2015)Estudo de abordagem qualitativa com adoção   de critérios de inclusão de estudos na Revisão   Integrativa. Internados em hospitais de alta complexidades submetidos à AT, sujeitos a lesões cutâneo mucosas  Minimização dos riscos causados pela mesma e   respeitando a segurança dos sujeitos Análise a técnica de aspiração e as lesões na mucosa  respiratória em pacientes adultos internados em unidade de terapia intensiva, a partir da percepção dos profissionais. Os dados apontam a necessidade de intensificar as atividades educativas que               promovam a mudança de comportamento destes profissionais, para melhorar conhecimento técnico cientifico, e otimizar assim a qualidade da assistência profissional nessa unidade de alta complexidade.  
Busanello et al (2021) Pesquisa de campo28 enfermeiros de terapia intensiva adulto no sul do Brasil, por meio de entrevista semiestruturada e análise temática dos dados.  Sistematização,   qualidade e segurança da assistência aos pacientes em situação crítica de vida. Sugere-se a realização de futuras pesquisas que abranjam outros cenários da assistência.  Avaliação do paciente       para identificar procedimento, monitorar complicações durante e após o artifício e garantir o melhor resultado clínico. Biossegurança na aspiração das vias aéreas; Cuidados no procedimento de aspiração; Cuidados após o procedimento de aspiração; e Dificuldades encontradas.
Melo (2018)  Estudo qualitativo,   do tipo exploratório descritivo.Pessoas   entubadas na prevenção da PAV no sistema de limpeza aspirativa, aberto  ou fechado.  Analise da eficácia dos Sistemas  de Aspiração  de Secreções  na Prevenção da à Pneumonia Associada   Ventilação.  Adoção do sistema aberto e fechado pelas unidades de medicina intensiva. 168 doentes foram incluídos no grupo submetido ao sistema de aspiração de secreções aberto e 159 no sistema fechado. A incidência de PAV no sistema aberto foi de   43 doentes e no sistema fechado de 22 doentes.
Campos et al (2020)  Estudo prospectivo, observaciona l, randomizado228 indivíduos, randomizados igualmente em: Grupo   ASP (extubação com execução prévia e nasotraqueal) e NASP (extubação sem execução prévia da aspiração traqueal e   nasotraqueal) incluídos na primeira cirurgia cardíaca, idade entre 18 e 75 anos, IMC ≤ 30 kg/m² e sem  doença pulmonar prévia  Extubação com execução prévia e NASP (extubação sem        execução prévia da aspiração traqueal e nasotraqueal.Avaliação pós e após     aspiração extubação.228 pacientes pós aspiração e pós extubação nos grupos, retornando aos valores basais no decorrer do tempo. Houve Complicações pulmonares representaram 7,8%, sem diferença entre os grupos.
DISCUSSÃO

Na observação de Almeida (2024) é uma técnica, usada em pacientes expostos a ventilação mecânica, sua indicação é para retirar líquidos que se acumulam nos tubos e como todo procedimento, invasivo, é preciso de cautela, já que a falta de cuidados, compromete pode agravar o estado de saúde, com a incidência de infecção (1) 

Na ótica de Feltrim et al (2015, p.1), as manifestações infecciosas são ocasionadas por causa da longa permanência nos Unidades Intensivas. Eles observaram que, a técnica fisioterapêutica de hiperinsuflação manual e hiperinsuflação feita através de ventilador mecânico, mostrou que, “dos 128 indivíduos submetidos, tiveram incidência de pneumonia. O resultado da pesquisa mostrou que, 39%, foram divididos em dois grupos, de controle com 8%, de intervenção com 38%”. Portanto, ficou claro que, no momento da aspiração, se o cuidado não for redobrado são as que mais comprometem o doente (2). 

O debate de Rosa et al (2020), assinalaram que, acautelar a pneumonia dos submetidos a ventilação mecânica, requer adoção de medidas preventivas, bem como treinamento profissional, na prática, conhecimento dos protocolos e utilização dos fármacos adequados. Esses são alguns parâmetros descritos na análise sobre manuseio e fortalecimento já que é preciso resistir as infecções que surgem num quadro geralmente complexo (5). 

Em uma análise, prospectiva e aleatória, controlada do tipo cruzada com 12 pacientes por mais de 48 horas em VMI, Picinin et al (2016), afirmaram que houve a diminuição da resistência do sistema pulmonar quando comparado com o protocolo de aspiração. Essa alteração pode advir na “a aplicação de pressão negativa que pode colapsar algumas zonas aéreas, deteriorando a oxigenação e aumentando o trabalho ventilatório” (6). 

Um ensaio clinico assistencial à criança traqueostomizada, feito por Mauro et al (2021), mostraram a atuação de profissionais de diferentes áreas como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros, médicos. Ficou evidente que, os cuidados adequados na aplicação da traqueostomia reduzem a morbidade e mortalidade e diminuição do tempo até a de canulação, além do impacto positivo na qualidade de vida (7). 

Moura et al (2020), descreveram através de abordagem qualitativa, do uso aspirativo de grupo focal (GF), em 21 profissionais de um âmbito hospitalar privado, mostraram a atuação em rede fortalecem as ações de continuidade do cuidado com as pessoas que passam por um processo de VMI.  Atendimentos aos que estão fragilizados e precisando de fortalecimento. Por essa razão, a apropriação de outras formas de pactuação é preciso para a articulação dos serviços  (9) 

Uma amostra, desenvolvida por Romeiro (2015), constituída através prontuários e documentos de pacientes que tinham sido internados, revelou a ocorrência de 152 procedimentos invasivos. Nos 152, 110 suportes terapêuticos foram usados, predominando assim, o suporte ventilatório e a traqueostomia sendo a mais frequente, indicando 25,0% (12). 

Para Busanello (2022), a AP, apresenta risco e complicações, por essa razão, um estudo sobre os internados em UTI, que usam aspiração, apontou a necessidade de intensificar as atividades educativas que promovam a mudança de comportamento profissional, para melhorar conhecimento técnico cientifico, e otimizar assim a qualidade da assistência profissional para diminuir os riscos. A Biossegurança na aspiração traqueal tem papel fundamental, bem como os cuidados no procedimento antes e após aspiração. Essa é uma das dificuldades descritas pelos 28 profissionais entrevistados. Nesse sentido, a avaliação do paciente para identificar o procedimento, monitoramento para as complicações que tem probabilidade de garantir o melhor resultado clínico se o profissional for capacitado grandes riscos são evitados (14). 

Melo (2018), analisa qualitativamente pessoas entubadas e expostas a MV na prevenção do sistema de aspiração, aberto ou fechado. Diante disso, foi possível observar que, 168 pacientes foram inclusos nos que usavam a forma de aspiração complexas ou não de secreções abertas e 159 no tipo fechado. Os resultados mostraram que o risco é grande nos que utilizaram o tipo cavado para o desenvolvimento da PAV (16). 

Um artigo de cunho prospectivo, observacional com 228 pacientes mostram os efeitos da supressão da aspiração na incidência de complicações pulmonares no pós-operatório. Campos et al (2020), responsáveis pela pesquisa, evidenciaram que as complicações de seu uso, ocorreu, após aspiração e pós extubação nos grupos, retornando aos valores basais no decorrer do tempo. Dessa forma, os problemas, os pulmonares tiveram índice de 7,8%, sem diferença entre os grupos (21). 

CONCLUSÃO

A revisão integrativa, evidenciou que é essencial no processo de limpeza dos pacientes VM, tanto adultos como em crianças. É muito conhecida por profissionais da área da saúde, porque são eles os responsáveis em aplicá-las nos pacientes com esse tipo de método. Não obstante, é de caráter usual no âmbito das Terapias Intensivas (UTI), sendo a mais usada para limpar os líquidos dos pulmões e vias áreas.  Em um dos artigos é descrito que, o instrumento é posto na “boca, nariz, traqueia ou brônquios com a função de assepsia. 

A limpeza, é importante, porém possui complicações que impactam na sobrevida, qualidade de vida do paciente por sua natureza invasiva. Ela desencadeia, complicações pulmonares que duas literaturas enfatizaram que só pode ser manejada por profissionais treinados para não ter infestação de infecções e não ter probabilidade de incidência, principalmente a pneumonia, citada nas pesquisas. 

Observou-se que, dois estudos indicam a falta de informação, insegurança e cuidados antes e depois da aspiratório, por alguns profissionais entrevistados; a exposição de longa duração, e a próprio uso de ventilação mecânica, principalmente com os sistemas abertos. Um estudo, apontou que o uso correto dos protocolos de biossegurança, previne a pneumonia. Ficou evidente também em um dos artigos que, fortalecer a rede, continuidade do tratamento e serviços prestados. 

Dado exposto, acredita-se que mais pesquisas e capacitação profissional para os que atuam com o manejo aspiratório, precisam ser desenvolvidos, principalmente nas Unidades Intensivas para o cuidado, atenção dos pacientes e equipe multiprofissional. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

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2.FELTRIM, M.I.Z. et al. Fisioterapia cardiorrespiratória na Unidade de Terapia Intensiva. 1ª ed. São Paulo: Blücher, 2015. 

3.FCECON. Procedimento Operacional Padrão; Aspiração de vias aéreas e traqueal. Amazonas, 2017.Disponivel em:< https://www.fcecon.am.gov.br/.> Acesso em 21 de abr. de 2024.  

4. Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 17ª região. crefito-17. PARECER TÉCNICO Nº 01/2022. < https://crefito17.org.br/>. Acesso em: 18 de abril de 2024. 

5.ROSA, F. K. et al. Comportamento da mecânica pulmonar após a aplicação de protocolo de fisioterapia respiratória e aspiração traqueal em pacientes com ventilação mecânica invasiva. Artigos Originais. Rev. bras. ter. intensiva 19 (2), Jun 2020.  

6.Picinin IFM, Bittencourt PFS, Bié IMG, Tavares LAF, Mesquita TCL, Lopes AM, et all. Modelo de assistência multidisciplinar à criança traqueostomizada. Rev Med Minas Gerais 2016; 26 (Supl 6): S19-S26. 

7.MAURO, A.D. et al. Articulação hospital – atenção primária na transição do cuidado: os dois lados do processo. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 55, e20210145, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br Acesso: 01 maio de 2024. 

8.ARAUJO, L. H.; BALDOTTO, C.; CASTRO JR, G. C.; et al. Câncer de pulmão no Brasil. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 44, n.1, p. 55-64, 2018. Disponível em<https://dx.doi.org>. Acesso em: março de 2024. 

9.MOURA T.M. et al. Procedimentos invasivos em usuários em internação domiciliar. Rev. Enferm. Contemp., Salvador, 2020 abril;9 (1):85-93. Disponível em:<https://www.researchgate.net>. Acesso em 04 de maio de 2024. 

10.PERTENCE.L. M. A. dos Acesso em 23 de abr. de 2024. Traqueostomia pediátrica: características de um serviço de assistência em Minas Gerais., Belo Horizonte Faculdade de Medicina – UFMG 2020. Belo Horizonte: 2020. 

11.Gestão Assistencial. In: Protocolo. Sistema de Aspiração Fechado. Janeiro de 2021. Disponivel em: https://www.hospitalmetropolitano.pb.gov.br/. Acesso em: 19 de abril de 2024. 

12.ROMEIRO, A F. Técnica de aspiração e as lesões na mucosa respiratória: contribuições dos profissionais de enfermagem. Trabalho de (Conclusão de Curso) apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Pampa, Uruguaiana/RS. Uruguaiana, 2015.Disponível em: < https://dspace.unipampa.edu.br/>. Acesso em: 29 de abr. de 2024. 

13.OLIVEIRA, M. C de; MEDEIROS, E. A. Procedimento Operacional Padrão (POP), Assistência de Enfermagem Cuidados com Aspiração de Secreções de Vias Aéreas. Data da aprovação: Universidade Federal de Santa Catarina, 2017. Disponível em: http://www.hu.ufsc.br/. Acesso em 19 de abril de 2024. 

14.BUSANELLO J, HÄRTER BITTENCOURT, J. C, M, CABRAL T.S, SILVEIRA, N.P. Boas práticas para aspiração de vias aéreas de pacientes em terapia intensiva. J. nurs. health. 2021; 11(1):1-13. [cited 2022 Sep. 12]   Disponivel em: https://periodicos.ufpel.edu.br. Acesso em: 24 de fev. de 2024. 

15.SARTORI, A. P. de A. Validação de conteúdo de um instrumento multiprofissional para rastreio do risco de broncoaspiração em ambiente hospitalar/ Ana Paula de Andrade Sartori; orientadora Prof.ª Drª. Rosane Sampaio Santos. 49f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2020. Disponível em: <https://tede.utp.br/> Acesso em 12 de abr. de  2024.  

16.MELO, F. C. de. Eficácia dos Sistemas de Aspiração de Secreções na Prevenção da Pneumonia Associada à Ventilação. Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Escola Superior de Saúde. 6ªEdição. Viseu, julho 2018. Disponível em: < https://repositorio.ipv.pt/ > Acesso em 20 de abril de 2024. 

17.FREITAS, A. A. de S. Os cuidados cotidianos aos homens adultos hospitalizados com traqueostomia por câncer na laringe. e / Ana Angélica de Souza Freitas. – Rio de Janeiro: UFRJ/EEAN, 2012. 244 f. il. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/> Acesso em 12 de marc de 2024.  

18.FARIAS, G. M. de; FREIRE, I. L.S; RAMOS; SILVA, C da Silva. Aspiração endotraqueal: estudo em pacientes de uma unidade de urgência e terapia intensiva de um hospital da região metropolitana de Natal – RN. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 08, n. 01, p. 63 – 69, 2006.Disponível em: < https://revistas.ufg.br/>. Acesso em: 23 de abr. de 2024. 

19.SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Melhor em Casa. Procedimentos Operacionais Padrão. 1ª Edição – Vol.1; 2020 p. 20. Disponível em:<https://www.prefeitura.sp.gov.br>. Acesso em: 23 de maio de 24. 

20.Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção e Infecção Relacionadas a Assistência à Saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária- Brasília: Anvisa 2017. 

21.CAMPOS A et al. Efeitos da supressão da aspiração endotraqueal na incidência de complicações pulmonares no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Rev. Pesqui Fisioter. 2020;10(3):417- 426. 

22.Monnerat MS, Paula VG, Fonseca CTM, Almeida LF, Assad LG. Boas práticas na aspiração endotraqueal em uma unidade de terapia intensiva: estudo observacional. Rev. baiana enferm. 2023; 37: e 52988. 

23.Ana Elisa Bastos Figueiredo; Roger Flores Ceccon; José Henrique Cunha Figueiredo. Doenças crônicas não transmissíveis e suas implicações na vida de idosos dependentes. Artigo Ciênc. Saúde Colet. 26 (01) • Jan 2021. Disponível: em:https://www.scielo.br. Acesso em: 26 de jan.de 2024.  

24.SOUSA, A. S.; OLIVEIRA, S. O.; ALVES, L H. A pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da Fucamp, v.20, n.43, p.64-83/2021. Disponível em: <https://revistas.fucamp.edu.br>. Acesso em 23 de maio de 2024.  

25.Metodologia da pesquisa científica [recurso eletrônico] / Adriana Soares Pereira … [et al.]. – 1. ed. – Santa Maria, RS: UFSM, NTE, 2018. 

26.MOROSINI, M. FERNANDES, C. Estado de conhecimento e questões do campo científico. Revista da Educação. Santa Maria, v. 40, n. 1, p. 101-116, jan./abr. 2015. 

27.CAPES. Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior. Disponível em: https://dadosabertos.capes.gov.br/dataset/2017-a-2020-cursos-da-pos-graduacao-strictosensuno-brasil. Acesso em: 09 maio. 2024. 


1Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Paulista (UNIP)