ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA SÍFILIS CONGÊNITA E RELAÇÃO COM A ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL EM RONDÔNIA, BRASIL.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10204662


Alanna Soares Da Cruz1
Bianca Soares Rodrigues Choma2
Júlio Cezar Batista de Oliveira Souza3
Wesley Pimenta Cândido4


RESUMO

A sífilis congênita é uma infecção causada por uma bactéria denominada Treponema pallidum, de evolução crônica transmitida da mãe para o feto. O objetivo deste estudo é analisar os dados epidemiológicos referentes ao tempo de diagnóstico da sífilis congênita pós parto em Rondônia entre os anos de 2012 a 2021 e relacionar com o prognóstico dos pacientes. A metodologia utilizada se baseou em um estudo epidemiológico, do tipo descritivo, realizado a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os resultados encontrados indicam que a maioria dos casos de sífilis são diagnosticado nos 6 primeiros dias de vida do bebe, assim como a sífilis recente representou a maioria dos casos, também foram visualizados a relação entre o nível de escolaridade e a idade das mulheres como sendo fator importante na quantidade de casos. Foi analisado também que as mulheres em condições de vulnerabilidades social e de escolaridade incompleta são as mais afetadas. Dessa forma, concluiu-se que os desafios no pré-natal e no acesso das mulheres ocasionado por fatores socioeconômicos e de acesso à informação estão relacionados as altas taxas de SC.

Palavras-chave: sífilis congênita, Treponema pallidum, epidemiologia, prevenção, bactéria.

ABSTRACT

A congenital syphilis is an infection caused by a bacterium called Treponema pallidum, which has a chronic course and is transmitted from mother to fetus. The aim of this study is to analyze the epidemiological data regarding the timing of postpartum congenital syphilis diagnosis in Rondônia between 2012 and 2021 and correlate it with patient prognosis. The methodology used was based on a descriptive epidemiological study using data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN). The results indicate that the majority of syphilis cases are diagnosed within the first 6 days of the baby’s life. Recent syphilis represented the majority of cases, and a relationship between the level of education and the age of women was observed as an important factor in the quantity of cases. It was also analyzed that women in conditions of social vulnerability and incomplete education are the most affected. Thus, it was concluded that challenges in prenatal care and women’s access, caused by socioeconomic factors and information access, are related to high rates of congenital syphilis.

Keywords: congenital syphilis, Treponema pallidum, Epidemiology, Prevention, Bacteria.

INTRODUÇÃO

A sífilis é uma infecção causada por uma bactéria denominada Treponema pallidum, que afeta exclusivamente o ser humano, tal bactéria apresenta morfologia em espiral fina e de tamanho de 8 nanômetros.  A forma de transmissão da sífilis pode ocorrer por variadas formas, sexual (sífilis adquirida), transmissão vertical, que se dá através da placenta (sífilis congênita), transmissão indireta (objetos contaminados) e por transfusão sanguínea (MAEDA et al. 2018).

A ocorrência da sífilis congênita evidencia falhas dos serviços de saúde, em especial na assistência ao pré-natal, pois o diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são medidas simples e bastante eficazes na prevenção dessa doença. A taxa de óbito é elevada (WIBISONO ET AL., 2021).

A transmissão pode ocorrer em qualquer fase da gestação, desse modo as chances de ocorrência   na primeira ou segunda fase da doença, podem chegar a 100% de probabilidade de transmissão vertical. Existe também a chance de contaminação direta do T. Pallidum para o bebe, durante a passagem pelo canal de parto, uma vez que existam lesões genitais na gestante (SONDA et al. 2013).

Dessa forma, a patologia ocorre quando a mãe que está infectada não fez o tratamento ou teve um tratamento que foi de forma inadequado, que acaba passando a infecção para o feto por uma via transplacentária (CONITEC, 2015). 

No ano de 2016, no mundo, aproximadamente 1 milhão de mulheres grávidas tiveram infecção por sífilis e estavam em risco de resultados adversos da gravidez, como natimorto e morte neonatal devido à sífilis congênita, com mais de 200 mil mortes fetais e neonatais e pondo em risco de morte prematura mais de 200 mil crianças (SILVA et al. 2019).

Ao nascimento, cerca de dois terços dos nascimentos vivos portadores de sífilis congênita são assintomáticos, enquanto nos demais, as características clínicas variam conforme a classificação da doença (SONDA et al. 2013).

Dentre os sintomas, podem se apresentar: lesões cutaneomucosas, como placas mucosas, lesões palmo-plantares, fissuras radiadas periorificiais, condilomas planos ano-genitais e hepatoesplenomegalia. A prematuridade e o baixo peso ao nascer também são sinais que podem se manifestar na sífilis congênita, estando relacionados diretamente com os óbitos fetais (ALMEIDA 2020).

Para a redução dos índices da sífilis congênita, é recomendada a realização de dois testes sorológicos (VDRL) durante a gravidez, sendo que o primeiro deve ser realizado no início do acompanhamento do pré-natal, geralmente realizado com os exames de rotina para gestantes, e o segundo no terceiro trimestre de gestação, mesmo que o primeiro seja não reagente, pois a doença pode estar na sua forma latente (MAEDA et al. 2018).

Em relação ao tratamento, o principal método terapêutico utilizado para o combate da sífilis se baseia no uso de antibióticos. Dessa maneira a penicilina é considerada altamente eficaz (PINILLA G et al., 2018). Tendo em vista que a sífilis ainda é um grande problema de saúde pública, o presente estudo teve como objetivo analisar os dados epidemiológicos referentes ao tempo de diagnóstico da sífilis congênita pós parto em Rondônia entre os anos de 2012 a 2021 e relacionar com o prognóstico dos pacientes.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

O presente artigo trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo descritivo, realizado a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponível no Departamento de Informática do SUS (DATASUS) referentes ao tempo de diagnóstico da sífilis congênita pós parto no estado de Rondônia.

          O estado de Rondônia está localizado na região Norte, e têm como limites os estados do Mato Grosso, Amazonas, Acre e Bolívia. Possui 52 municípios e segundo o IBGE de 2021, o estado ocupa uma área de 237.765,347 km² tendo uma população que é estimada de 1.815.278, com uma densidade demográfica 6,58 hab./km².

Todas as amostras que foram coletadas e analisadas a partir de dados no SINAN, tiveram todos os aspectos averiguados que foram casos notificados de Sífilis congênita, de sexo, da faixa etária, e de nível de escolaridade e de mecanismo de infecção, na qual foram observados e analisados os dados que são referentes a um período de 10 anos, compreendendo os anos de 2012 a 2021.

Para facilitar o agrupamento dos casos, foi efetuada a separação deles em regiões de saúde pré-existentes do estado de Rondônia, sendo elas: Vale do Jamari, Café, Central, Madeira-Mamoré, Zona da mata, Cone Sul e Vale do Guaporé.

  • RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com os dados analisados na tabela 1, os casos com maior frequência de sífilis congênitas foram notificados na região de saúde Madeira Mamoré representando um total de 622. Dessa forma, observa-se como explicação para esse fenômeno a situação socioeconômica da população que estão relacionados a precariedade em indicadores sociais como educação, moradia, alimentação e dificuldades econômicas enfrentadas pela população de tal patologia (DE SOUZA, et al., 2019).

Pode-se entender também que a relação da maior frequência de notificação da doença pode está vinculada ao fato de que as regiões do Madeira do Mamoré e Central são localidades de grande índice demográfico e que concentram maior aparato e tecnologia para o diagnóstico precoce de sífilis. Isso se observa no fato que as outras regiões de saúde não apresentam recursos suficientes para um diagnóstico preciso. Outro fator está relacionado a falta de informação e ausência de campanhas de controle e prevenção da doença (MAGALHAES, et al., 2013). Dessa forma, pode-se entender as regiões mais populosas como Madeira Mamoré oferecem maior possibilidade de acesso à informação devido a mobilidade demográfica e fatores econômicos relacionados a tecnologia e profissionais qualificados não só para medidas de tratamento, como também métodos de intervenção. Esses locais também denotam maior facilidade para a criação e difusão de campanhas voltadas à prevenção e formas de combate à sífilis congênita, o que não é observado em regiões de saúde menos desenvolvidas (TEIXEIRA, et al,. 2015).

Fonte: Ministério da Saúde/svs – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan (-) número igual a zero.

Ao analisar a tabela 2, pode se entender que a grande maioria do diagnóstico de sífilis congênita é realizada nos 6 primeiros dias de vida do bebê. Esse resultado pode ser atribuído ao fato de que nos recém-nascidos, o diagnóstico é mais comum e facilitado, haja vista, que nesse período são realizados os testes de triagem que podem identificar a SC no bebê.

Outro fator levantado por Herrera (2019), se encontra no período de incubação da SC, esse que demarca o tempo para detecção da doença podendo variar de duas a três semanas após a infecção materna. Os exames laboratoriais responsáveis por detectar os anticorpos no sangue do bebê são realizados nos primeiros dias de vida, visto que esse é o momento no qual os anticorpos do bebê em resposta a infecção da mãe possuem maior facilidade de ser detectados (MORALES et al,. 2015).

Ademais, um dos fatores que também tornam o diagnóstico precoce de SC em bebês são os sintomas visíveis.  Assim, alguns recém-nascidos   com essa doença apresentam erupções cutâneas, leões nas mucosas e outros sinais de distúrbios sistêmicos nos ossos e pulmões (ORDOÑO SAIZ et al,. 2021).

          Outros indicativos de sífilis congênita são avaliados no acompanhamento do médico no pós-parto, esses profissionais estão cientes da probabilidade de transmissão de infecção de sífilis por via vertical e por isso solicitam exames específicos para detecção da patologia (NASSER et al,. 2017).

Outrora, em relação a prevenção da Sífilis congênita, uma das formas de prevenção são as consultas de pré-natal que desempenham um papel de grande importância na identificação. No pré-natal o médico solicita variados exames laboratoriais dentre eles os testes para doenças transmissíveis como a sífilis que são o VDRL ou RPR realizados no primeiro trimestre de gravides (CHACÓN et al,. 2021).

Por meio das consultas pré-natal é possível identificar as infecções primárias em seu estágio inicial, em muitos dos casos pode-se identificar a infecção na mãe antes do feto ser infectado. Desse modo, o diagnóstico precoce materno pode levar ao tratamento e fim da doença sem infectar o bebê (SABOGAL et al,. 2016).           Apesar das consultas de pré-natal serem de substancial importância para o diagnóstico da SC, existem desafios socioeconômicos que estão intimamente relacionados a progressão da doença. Soares (2021) afirma que as dificuldades de acesso das mães aos cuidados de saúde como pré-natal são evidenciadas por fatores como falta de seguro de saúde, dificuldades financeiras e sociais, falta de acesso à informação e dificuldades no acompanhamento médico regular. Problemas tais que dificultam a prevenção precoce.

Fonte: Ministério da Saúde/svs – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan (-) número igual a zero.

Na avaliação da tabela 2, observou-se que os dados que denotaram maior número de diagnóstico foram os das mães que realizaram o pré-natal com um total de 77% dos casos. Como já mencionado anteriormente, as consultas de pré-natal são um dos instrumentos mais eficazes para o monitoramento e detecção da SC. Desse modo entende-se que essas medidas são de grande utilidade para o controle da doença na mãe evitando a transmissão para o bebê (DÍAZ GONZÁLEZ et al,. 2021)

Em relação ao diagnóstico recente é notificada em maior quantidade de casos como visualizado na tabela 2, dentre aos fatores que explicam isso está o diagnóstico tardio, ou seja, a mãe não fez o acompanhamento pré-natal ou não teve assistência médica adequada, causando aumento da probabilidade de transmissão da Sífilis para o feto. 

Segundo Cabral (2017), além da falta de diagnóstico no pré-natal   ou mesmo quando o diagnóstico é realizado, o tratamento inadequado da doença ocasiona a propagação da SC da mãe para o feto.

Nessa perspectiva, diagnóstico recente é mais comum, uma vez que os bebês apresentam sinais clínicos específicos como lesões cutâneas, sintomas sistêmicos como alterações do fígado e do baço, anemia e problemas pulmonares (SONDA et al., 2013).

É importante dizer também que no pós-natal há maior cuidado com o bebe do que em casos de notificações tardias, uma vez que após o nascimento o bebê é submetido a uma série de exames que podem detectar a sífilis congênita. (MACÊDO et al,. 2017).

Em relação a idade materna, a maior quantidade de casos ocorreu em mulheres de idade entre 20 e 29 anos, existem vários fatores que contribuem para essa frequência de casos, de acordo com Guimarães (2016), o período entre 20 e 29 anos é marcado por maior atividade sexual das mulheres, período esse em que elas em sua maioria entram na fase adulta possuem maior independência financeira da família saem de casa e buscam mais parceiros sexuais do que em outras idades. Carvalho (2014) aponta outro fator que é a falta de informação sexual entre as mulheres jovens, e pela falta de informação sobre o uso de métodos contraceptivos como também a realização de exames periódicos para prevenção de ISTs.

Nonato et., (2015) também afirma que a vulnerabilidade social é um dos desafios mais complexos em relação ao diagnóstico de SC, isso acontece uma vez que, as mães de baixa renda não possuem condições financeiras, nem apoio financeiro agravados pela falta de suporte emocional ou conhecimento sobre serviços de saúde para prevenção e tratamento de sífilis Congênita.

 Ao observar a escolaridade relacionada aos casos de SC da tabela 2, compreende-se que as mulheres que estudaram até o 8 ano escolar, apresentaram maiores frequências de número de diagnóstico. É importante dizer que a correlação entre escolaridade e o número de casos pode não ser direta, todavia segundo Costa et al., (2013) uma possível razão se encontra no acesso limitado a educação sexual dessas mulheres, como também a falta de conhecimento sobre infecções sexualmente transmissíveis, transmissão e prevenção não são abordadas com a intensidade que deveriam no ambiente escolar.

Nessa mesma linha, a evasão escolar é outro aspecto relacionado a escolaridade que torna a SC um problema de saúde preocupante.  Segundo Silva (2019), ao abandonar a escola precocemente as mulheres perdem a oportunidade de receber informações sobre saúde sexual, assim como perdem a chance de estudar sobre as doenças que causam infecção sexual como a sífilis congênita.

A classificação final demonstra que os casos mais frequentes de sífilis congênita foram visualizados nos 6 primeiros dias em nascidos vivos, caracterizando o maior número de casos a sífilis congênita recente. De acordo com PINILLA (2018) isso ocorre, uma vez que os exames que detectam a sífilis estão incluídos no protocolo hospitalar na triagem pré-natal. Portanto, é possível inferir que o grande número de sífilis recente se encontra na maior disponibilidade de exames que é oferecida nos postos de saúde ou hospitais. Na mesma perspectiva, Figueiredo (2020) relata que a patologia apresenta maior possibilidade de diagnóstico com o acompanhamento pré-natal e pós-natal, logo as chances de detectar a doença se tornam melhor compreendidas nos 6 primeiros dias, visto que esse período oferece maior prognóstico e tratamento,

Dessa forma fica claro que o ponto principal para se compreender a SC está no corpo social que a mulher faz parte, assim como sua condição financeira e aspectos socioeconômicos que determinam os hábitos culturas e sociais da sociedade que podem contribuir para os grandes números de casos de sífilis observados.

CONCLUSÃO

Ao analisar os dados deste estudo epidemiológico, conclui-se que os casos mais frequentes de sífilis ocorreram nos primeiros 6 dias, devido as consultas pré-natais que foram responsáveis pelo diagnóstico mais preciso e rápido nos primeiros dias de vida do bebê. Também foi percebido que a sífilis congênita recente se enquadrou na maioria dos casos devido ao pré-natal, os exames e procedimentos médicos responsáveis pelo diagnóstico da patologia. Por último pode se entender que a sífilis congênita ocorre em mulheres entre jovens adultas, em idade entre 20 e 30 anos devido a fatores sociais, econômicos e de acesso à informação que prejudica o diagnóstico precoce e muitas vezes o acesso dessas mulheres a serviços de saúde que são essenciais para prevenção e tratamento da SC.

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Alanna Soares Da Cruz -Acadêmico do 7° período do curso de Biomedicina no Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná/RO – UniSL.1
Bianca Soares Rodrigues Choma – Acadêmico do 8° período do curso de Biomedicina no Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná/RO – UniSL.2
Júlio Cezar Batista de Oliveira Souza- Acadêmico do 8° período do curso de Biomedicina no Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná/RO – UniSL.3
Wesley Pimenta Cândido – Professor orientador, Biomédico, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestrando em Ciências Ambientais.4