ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS DE JOVENS MULHERES DIAGNOSTICADAS COM O CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

CLINICAL AND LABORATORY ASPECTSOF YOUNG WOMEN DIAGNOSED WITH BREAST CANCER: A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7981081


Kelyane Alves da Silva1
Pauliana dos Santos Silva2
Moezio de Vasconcellos Costa Santos Filho3
Luciana da Silva Viana4


RESUMO

Objetivo: Debater sobre os principais aspectos clínicos e laboratoriais do câncer de mama diagnosticado em mulheres jovens, bem como os desafios enfrentados para o rastreamento precoce. Metodologia: A pesquisa compreende em uma revisão de literatura integrativa por meio de leitura analítica. Resultado: Elegeu-se 10 artigos que serviram de norteadores para os resultados e discussão. As amostras foram analisadas e selecionadas por terem relação com abordagem dessa pesquisa. Discussão: É possível diagnosticar o câncer de mama em mulheres jovens após detecção de uma massa palpável, visto que raramente essas mulheres são submetidas a mamografia de rastreio. No Brasil, 31.195 casos de câncer de mama foram identificados entre os anos de 2009 e 2012, correspondendo 10,6% desses casos em mulheres com idade menor de 40 anos. Conclusão: O câncer de mama é o tipo de neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, em mulheres jovens acarreta danos negativos e muitas das vezes irreversíveis a vida delas, pois os sentimentos de medo, angústia, tristeza e desespero vivenciados por elas modificam seu corpo e suas relações sociais.

PALAVRAS-CHAVE: Neoplasias da Mama. Mulheres. Jovens. Saúde da Mulher. 

ABSTRACT

Objective: Discuss the main clinical and laboratory aspects of breast cancer diagnosed in young women, as well as the challenges faced for early screening. Methodology: The research comprises an integrative literature review through analytical reading. Result: 10 articles were chosen that served as guides for the results and discussion. The samples were analyzed and selected because they were related to the approach of this research. Discussion: It is possible to diagnose breast cancer in young women after detecting a palpable mass, as these women rarely undergo screening mammography. In Brazil, 31,195 cases of breast cancer were identified between 2009 and 2012, corresponding to 10.6% of these cases in women under 40 years of age Conclusion: Breast cancer is the most common type of malignant neoplasm among women, in young women it causes negative and often irreversible damage to their lives, as the feelings of fear, anguish, sadness and despair experienced by them modify their bodies and their lives. social relationships.

KEYWORDS: Breast Neoplasms. Women. Young People. Women’s Health.

1. INTRODUÇÃO

O câncer é uma das doenças mais desafiadoras da atualidade, abrange diferentes tipos de neoplasias malignas, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem surgir em qualquer região do corpo. Estas células se dividem rapidamente, tornando-se agressivas e de difícil controle, estabelecendo a formação de tumores, que são capazes de espalhar-se por todas as regiões do corpo. O câncer de mama é uma neoplasia causada pela desordem do crescimento de células anormais nas mamas, de tal maneira que forma tumores com potencial de invadir outros órgãos do corpo. Seus tipos são variados e definidos pelo comportamento do tumor, alguns se desenvolvem de modos mais rápidos, enquanto outros crescem mais lentamente. Existem vários fatores de risco que levam a mulher a desenvolver o câncer de mama, incluindo fatores ambientais, comportamentais, genéticos, hereditários, da história reprodutiva e hormonal, sendo o fator hereditário o mais observado cientificamente, tendo dados na literatura que comprovam que o risco de desenvolver o câncer de mama cresce de 2 a 3 vezes quando se tem um histórico familiar de câncer na família (INCA, 2020, 2021). 

O câncer de mama apresenta sinais e sintomas que nos permitem analisar alterações, como nódulos e dor nas mamas, alterações visíveis na pele que reveste as mamas, apresentadas como retrações ou abaulamentos com aspecto semelhante à casca de laranja. Costumam localizar-se, sobretudo, no quadrante superior externo, geralmente, as lesões não provocam dores, são fixas, com bordas irregulares e apresentam alterações na pele quando a doença está em estágio avançado. A maior parte dos casos de câncer de mama é formada por tumores epiteliais que começam a se desenvolver nas células internas dos ductos e lóbulos; os menos comuns são os cânceres das células de suporte do tecido conjuntivo. Sua invasão é local e se dissipa através dos linfonodos regionais, corrente sanguínea, ou através de ambos. É considerado o tipo de câncer mais comum entre as mulheres e a principal causa de morte pela doença, tornando-se um importante problema de saúde pública no cenário atual de todo o mundo. Em mulheres jovens, abaixo de 40 anos, a neoplasia tem tido uma alta taxa de incidência de casos novos, se apresentando de forma mais agressiva, de difícil diagnóstico, sendo diagnosticado em muitos casos em estágio avançado, contribuindo ainda mais para um prognóstico ruim, com um alto índice de recorrência da doença e menor tempo de vida (SILVA; RIUL, 2011; KOSIR, 2020; BARBOSA et al., 2015; BRASIL, 2019; STIVAL; PRESTES; MANSANI, 2014).

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (2021) “Cerca de 20% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis”, tais como manter uma dieta alimentar saudável, realizar a prática de atividades físicas com regularidade, buscar manter seu peso corporal dentro do limite, evitar uso de etilismo e tabagismo, amamentação. Como forma de detecção precoce encontra-se o autoexame das mamas, a mamografia, o exame clínico e a ressonância magnética de imagem. A confirmação do diagnóstico só poderá ser feita, mediante biopsia de todas as lesões da mama. O tratamento da doença é realizado por modalidades terapêuticas como a radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e cirurgia oncológica, sendo escolhidos conforme estadiamento da doença. Ao realizar a abordagem do câncer de mama com as terapias integradas aumentam-se as chances de cura e a qualidade de vida do paciente (BARBOSA et al., 2015; BRASIL, 2019; KOSIR, 2020).

A falta de diagnóstico precoce pode influenciar em um prognóstico ruim, influenciando também no tratamento e na cura da doença. Outro problema observado na luta contra este tipo de câncer é a falta de orientação por parte dos profissionais de saúde, tendo em vista que os mesmos são os responsáveis pela elaboração de um planejamento educativo, com estratégias de prevenção e autocuidado, contribuindo dessa forma, com o rastreamento e a detecção precoce do câncer de mama. A participação ativa dos profissionais de saúde frente à prevenção e detecção precoce dessa doença é de suma importância, deste modo é preciso associar a implementação de estratégias preventivas do câncer de mama como uma das metas nos serviços de saúde voltados a saúde da mulher (SOUZA et al., 2017).

Frente ao exposto, chegou-se a seguinte questão norteadora: quais os principais aspectos clínicos e laboratoriais do câncer de mama diagnosticado em mulheres jovens e quais os desafios enfrentados para o rastreamento preciso?

O câncer de mama é considerado uma doença pouco comum em mulheres jovens, mas mesmo sendo um caso pouco frequente, não é anormal, sendo um relevante problema de ampla distribuição geográfica que precisa ser avaliado de uma forma mais ampla para elaboração de medidas de prevenção, preconizando medida que tragam benefício à saúde individual das mulheres jovens também (CRIPPA et al., 2003; LIMA et al., 2011).

Apesar de haver estudos científicos que abordam sobre a importância das estratégias preventivas, é possível notar a discrepância de opiniões em torno do assunto, dificultando assim um planejamento educativo com base nas políticas públicas de saúde, que visam esclarecer a população sobre as formas de prevenção do câncer de mama. Tendo em consideração o amplo impacto que o câncer ocasiona, torna-se importante utilizar estratégias de prevenção para diminuição da incidência desse câncer e para que aja uma melhoria na forma de lidar com a doença, sendo um papel que deve ser assumido pelos profissionais de saúde de forma que aumente a qualidade de vida da mulher diagnosticada com câncer de mama (TRALDI; ENDRIGO; FONSECA, 2016; SILVA; FRANCO; MARQUES, 2005).

Faz-se fundamental aprofundar reflexões sobre o câncer de mama em mulheres com enfoque na prevenção e detecção precoce, visto que, segundo estudos anteriores, a taxa de incidência do câncer de mama pode ser reduzida em 30%, ressalta-se também a importância em aprofundar reflexões e estudos voltados ao câncer de mama em mulheres jovens, pois o Ministério de Saúde preconiza que a idade para ser realizada a mamografia de rastreamento seja a partir dos 50 anos, porém ao analisarmos a literatura, encontrasse diversos casos de câncer de mama em mulheres abaixo dos 40 anos, mesmo as taxas sendo baixas, encontramos um prognóstico ruim comparado aos casos em mulheres acima dos 40 anos. 

Com isso, este estudo contribuirá para aprofundamento do conhecimento da doença em mulheres jovens, elucidando de forma objetiva as dificuldades enfrentadas por essas mulheres e abordando possíveis medidas de diagnóstico precoce para que haja uma diminuição na mortalidade do câncer de mama.

2. OBJETIVOS

2.1 Geral 

Debater sobre os principais aspectos clínicos e laboratoriais do câncer de mama diagnosticado em mulheres jovens, bem como os desafios enfrentados para o rastreamento precoce.

2.2 Específicos 

– Discutir sobre o panorama do câncer de mama no Brasil e no mundo;

– Evidenciar as possíveis dificuldades que as mulheres encontram frente à investigação precoce do câncer de mama;

– Descrever possíveis medidas de diagnóstico para a diminuição da incidência desse tipo de câncer.

3. MATERIAL E MÉTODO

3.1 Tipo de estudo

O estudo compreende em uma revisão de literatura integrativa por meio de leitura analítica.

3.2 Bases de dados

Os estudos e buscas foram realizados em bases de dados bibliográficas como LILACS/BVS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde/Biblioteca Virtual em Saúde), MEDLINE/BVS (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online/Biblioteca Virtual em Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online).

3.3 Limite de tempo

A seleção dos artigos foi direcionada para os publicados entre 2017 e 2022. 

3.4 Idiomas 

Foram selecionados artigos escritos em português e inglês, envolvendo conteúdos pertinentes para o desenvolvimento do estudo.

3.5 Descritores e operador booleano

Foram utilizados os seguintes Descritores em Ciência da Saúde (DECS): neoplasias da mama, mulheres, jovens, saúde da mulher. AND será o operador booleano utilizado.

3.6 Critérios de inclusão

Foram incluídos todos os artigos com texto completo, indexados no período definido, seguindo todos os critérios estabelecidos.

3.7 Critérios de exclusão

Foram excluídos artigos com publicação anteriores ao ano de 2016, artigos que o tema não seja pertinente à pesquisa, amostras duplicadas, textos incompletos, resumos e teses.

4. RESULTADOS

Foi realizado um levantamento de dados através dos critérios estabelecidos e visto na metodologia desse estudo, a seleção das amostras consiste numa revisão sistemática de estudos na qual elegeu-se 10 artigos que serviram de norteadores para os resultados e discussão. As amostras foram analisadas e selecionadas por terem relação com abordagem desse estudo. Os artigos foram selecionados a partir da leitura de títulos, resumos e texto, podendo ser vista sua distribuição no Quadro 1.

Quadro 1 – Levantamento de dados de acordo com as estratégias de busca e critérios de inclusão e exclusão. Maceió – Alagoas, 2023.

Fonte: Dados da Pesquisa, elaborado pelas autoras, 2023.

As pesquisas às bases de dados com os descritores “Neoplasias da Mama”, “Mulheres” e “Jovens”, decorreram em duzentos e cinquenta e um resultados nas bases de dados escolhidas, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, findou-se um total de três amostras para compor o estudo, tendo um predomínio maior na base Lilacs/BVS.

As pesquisas às bases de dados com os descritores “Neoplasias da Mama” e “Mulheres”, obteve-se um resultado de cinco mil e trezentos e quatro nas bases de dados escolhidas, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, findou-se em quatro amostras para composição do estudo, tendo predomínio maior na base SciElo.

As pesquisas às bases de dados com os descritores “Neoplasias da Mama”, “Mulheres”, “Jovens” e “Saúde da mulher”, decorreram em duzentos e quarenta e nove resultados nas bases de dados escolhidas, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, findou-se em duas amostras para composição do estudo, tendo predomínio maior na base Lilacs.

As pesquisas às bases de dados com os descritores “Neoplasias da Mama”, “Mulheres” e “Saúde da mulher”, obteve-se um total de três mil e trezentos e trinta e um resultados nas bases de dados escolhidas, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, findou-se em uma amostra para compor o estudo, tendo predomínio maior na base Lilacs.

Por fim, obteve-se um total de dez amostras que comporão o presente estudo. Se torna importante salientar, que pôde-se observar que houve uma perda significativa quando filtrado no seguinte critério de inclusão “Recorte temporal – publicação entre os anos de 2017 a 2022”.

Após a seleção dos artigos, para categorização do estudo, houve a criação de um quadro analítico, através de uma análise estatística e crítica, obedecendo à temática do trabalho. Os principais estudos foram avaliados respeitando o seguinte roteiro: título, autor, ano, revista científica, objetivo e resultados, apresentados os achados da pesquisa no Quadro 2.

Quadro 2 – Análise dos principais estudos quanto ao título, autor, ano, revista científica, objetivo e resultados. Maceió – Alagoas, 2023.

Nº de ordemTítuloAutorAnoRevista CientíficaObjetivoResultados
A1O significado das atividades laborais para mulheres jovens com neoplasias da mamaMAGALHÃES et al.2020Texto & Contexto EnfermagemCompreender o significado das atividades de trabalho para mulheres jovens com câncer de mama.Emergiram as seguintes categorias teóricas: sentimentos das mulheres jovens por terem que parar de trabalhar devido ao câncer de mama e a seus tratamentos; parar de trabalhar significou chateação e desânimo; modificação na renda e cobrança por parte de si mesma gerou preocupação com o aporte financeiro; modificações físicas mudando as atividades laborais, significando limitação e prejuízo; trabalho como oportunidade de viver uma vida melhor, como significado de liberdade; ausência de colaboração dos colegas no ambiente laboral cujo significado foi dificuldades no ambiente laboral; solidariedade e positividade no trabalho e apoio familiar que lhes forneceram encorajamento para enfrentar a doença.
A2Câncer de mama e análise dos fatores relacionados aos métodos de detecção e estadiamento da doençaDOURADO et al.2022Cogitare Enferm.Descrever o perfil das mulheres acometidas pelo câncer de mama e avaliar os aspectos relacionados aos métodos de detecção e estadiamento da doença e suas associações.40,3% da amostra tinha <50 anos, o autoexame foi o método prevalente de detecção (74,9%) em todas as faixas etárias, com associação significativa para estádios mais avançados da doença, >70 da amostra.
A3Vivência de mulheres jovens diante da Neoplasia MamáriaMAIRINK et al.2020Revista Brasileira de CancerologiaCompreender a vivência de mulheres jovens (18 a 40 anos) em tratamento da neoplasia mamária.A metodologia propiciou a geração da categoria “O câncer de mama e suas repercussões para a mulher jovem” e da subcategoria “Aspectos emocionais e físicos modificando as relações sociais”.
A4Panorama brasileiro do diagnóstico e do tratamento do câncer de mamaVIEIRA et al.2021Research, Society and DevelopmentDescrever os aspectos relacionados aos métodos de diagnóstico do câncer de mama no Brasil. Este estudo consiste em desenvolver uma revisão sistemática.Tendo sido selecionado 10 estudos para análise, esses demostram que uma correlação das condições entre o diagnóstico tardio o nível socioeconômico da mulher, assim como que ao suspeitar de câncer de mama durante uma mamografia de rastreamento ou durante a palpação das mamas.
A5Perfil das mulheres diagnosticadas com câncer de mama no município de Maringá-PRBROCHONSKI et al.2017Revista Saúde e PesquisaVerificar os fatores de risco, estadiamento dos tumores e analisar o tempo de investigação.Mais de 30% das pacientes diagnosticadas estavam fora da faixa etária de rastreamento e o diagnóstico foi tardio em quase 70%. Fatores de risco como obesidade, histórico familiar e uso de terapia de reposição hormonal estavam ausentes na maioria dos casos.
A6Real-World Data Related to Non-Metastatic Breast Cancer in Young Women: Experience of a Single InstitutionSOUZA et al.2018Revista Brasileira de CancerologiaAvaliar o perfil clínico de pacientes muito jovens com câncer de mama não metastático.Dos 196 pacientes analisados, 181 pacientes (90%) possuíam carcinoma ductal infiltrante, 79 (40%) possuíam tumores de alto grau e 102 (52%), tumores com receptor hormonal positivo.
A7Incidência e mortalidade pelos principais tipos de câncer no município de Cuiabá, Mato Grosso, entre os anos de 2008 e 2016OLIVEIRA et al.2022REV BRAS EPIDEMIOLAnalisar a tendência temporal das taxas de incidência e mortalidade por câncer de próstata, de mama, colorretal, de pulmão, do colo de útero, de estômago e de laringe entre residentes no município de Cuiabá, Mato Grosso, entre 2008 e 2016.A tendência da taxa de incidência de câncer de mama foi crescente (VPA=3,60%). Para ambos os sexos, a taxa de mortalidade apresentou estabilidade.
A8Acesso ao tratamento da mulher com câncer de mamaSOUZA et al.2019Saúde DebateCaracterizar o acesso ao tratamento da mulher com diagnóstico de câncer de mama no estado do Piauí, BrasilConstatou-se que o tempo para o tratamento foi de, em média, 112,7 (±93,6) dias, variando de 12 a 550 dias (≡18,3 meses ou 1,5 anos), sendo que 71,6% das mulheres iniciaram o tratamento em um período superior a 60 dias do diagnóstico do câncer de mama.
A9Mulheres rastreadas para câncer de mama: acompanhamento por meio dos sistemas de informações em saúde, 2010-2012*TOMAZELLI; GIRIANELLI; SILVA.2018Epidemiol. Serv. SaudeDescrever o acompanhamento, durante dois anos, das mulheres com mamografias de rastreamento com lesão suspeita ou altamente suspeita de malignidade no município do Rio de Janeiro, Brasil.Das 206 mulheres estudadas, 13,1% tiveram mamografia solicitada por unidades básicas de saúde; no seguimento, 102 (49,5%) foram identificadas em pelo menos um dos SIS; destas, 12 tinham informação de biópsia, todas com confirmação diagnóstica; 93 tinham tratamento, sendo uma com doença benigna; 12 morreram por câncer de mama; a proporção de mulheres identificadas no tratamento foi maior naquelas com suspeita de alta malignidade e lesões palpáveis (p<0,01).
A10Detecção precoce do câncer de mama no Brasil: dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013AZEVEDO E SILVA et al.2017Rev Saude PublicaAnalisar se as ações de detecção precoce para o câncer de mama, iniciadas com o pedido médico de mamografia, diferem entre usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e aquelas que possuem plano de saúde privado.Das mulheres entrevistadas, 66,7% tiveram um pedido médico para mamografia (59,4% entre as que eram usuárias do SUS e 83,9% entre as portadoras de plano de saúde privado). Ter plano de saúde privado, maior nível de escolaridade e ser de cor branca se associaram positivamente a ter o pedido médico.

Fonte: Elaborado pelas autoras, 2023.

Foi possível observar que dos dez artigos selecionados houve uma prevalência maior no idioma da língua portuguesa; em relação ao periódico, também se observa maior publicação em periódicos nacionais. Quanto aos anos de publicação dos artigos, abrangeu os anos de 2017, 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022, tendo contribuído com mais amostras os anos de 2017, 2018, 2020 e 2022, que podem ser vistos no gráfico 1.

Gráfico 1 – Levantamento do número das amostras selecionadas, por seu ano de publicação. Maceió – Alagoas, 2023.

Fonte: Elaborado pelas autoras, 2023.

Com relação à classe profissional dos autores, pôde-se observar que: duas amostras têm entre seus autores, acadêmicos de medicina, docente, mestranda no programa de pós graduação em Promoção a Saúde e oncologistas, e, em oito amostras não foram possíveis identificar a classe profissional dos autores. Em relação à categorização metodológica do estudo, assim sendo classificados: um estudo qualitativo; um estudo transversal; um estudo qualitativo; com referenciais teórico e metodológico; uma revisão sistemática; um estudo descritivo; uma análise retrospectiva; um estudo de séries temporais; um estudo transversal analítico; um estudo descrito e um estudo utilizando dados coletados na PNS.

5. DISCUSSÃO

No Brasil, a prevalência e a taxa de mortalidade por neoplasias malignas têm crescido nos últimos anos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, nos anos de 2016-2017 teve uma estimativa de que foram diagnosticados cerca de 600 mil novos casos, sendo 28,1% destes cânceres de mama (BROCHONSKI et al., 2017).

Tomazelli, Girianelli e Silva (2018) afirmam em seu estudo, que no ano de 2014, o câncer de mama retratou a maior taxa de mortalidade em mulheres, tendo 13,03/100 mil mulheres da população mundial. Para o ano de 2016, os autores trazem, que houve uma estimativa de aproximadamente 57.960 novos casos de câncer de mama no Brasil. Para 2020, foram estimados cerca de 19,3 milhões de casos novos e 10 milhões de mortes por câncer de mama no mundo (OLIVEIRA et al., 2022).

As taxas de incidência e mortalidade por câncer de mama diferenciam entre as cinco regiões do Brasil. A taxa de incidência tem aumentado nas últimas décadas e concentra-se maior na região do Sudeste com 60%, em seguida na região do Nordeste com 27,8% e por fim, a região Sul com 23,4%. No período entre 1996 e 2010, as regiões Norte, Nordeste e Sudeste apresentaram tendências crescentes para a mortalidade por câncer de mama, e as regiões Centro-Oeste e Sul apresentaram estabilidade. O Instituto Nacional de Câncer estimou para o câncer de mama cerca de 66 mil novos casos anuais entre 2020 e 2022, configurando uma taxa de incidência em torno de 61,6 por 100 mil casos, evidenciando o câncer de mama como o tipo de câncer feminino com maior incidência em mulheres em quase todas as regiões do país (OLIVEIRA et al., 2022; DOURADO et al., 2022).

As últimas diretrizes nacionais para o câncer de mama preconizam a mamografia como método de rastreio, e a faixa etária de 50-69 anos, isso devido aos riscos e benefícios do rastreamento, sendo mais favorável nessa idade pré estabelecida. Porém, embora o câncer de mama seja mais comum entre as mulheres com idade maior a 40 anos, observou-se a existência de um aumento significativo e preocupante da incidência de casos em mulheres jovens – com idade menor a 40 anos (AZEVEDO E SILVA et al., 2017; MAGALHÃES et al., 2020).

É possível diagnosticar o câncer de mama em mulheres jovens após detecção de uma massa palpável, visto que raramente essas mulheres são submetidas a mamografia de rastreio. No Brasil, 31.195 casos de câncer de mama foram identificados entre os anos de 2009 e 2012, correspondendo 10,6% desses casos em mulheres com idade menor de 40 anos. O câncer de mama em mulheres jovens se apresenta de forma mais agressiva, com tumores pouco caracterizados e maiores, negativos para os receptores hormonais, uma multiplicação do receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano (Her2) e a doença mais avançada, envolvendo os linfonodos axilares. O tratamento para essas mulheres geralmente é multimodal e mais agressivo (SOUZA et al., 2018).

Segundo Azevedo e Silva et al. (2017), em mulheres jovens com idade menor que 40 anos, a tendência de os resultados apresentarem um falso-positivo é maior, trazendo danos decorrentes de diagnósticos e tratamento. A taxa de prevalência do câncer de mama em mulheres jovens é baixa, entretanto, quando identificado, associa-se a casos graves, em consequência do atraso no diagnóstico, apresentando uma menor taxa de sobrevida. Torna-se importante salientar que a taxa de incidência de metástases sistêmicas ocorre em 55,3% dos casos e a taxa de mortalidade é capaz de chegar em 38% quando comparadas em mulheres jovens com mulheres mais idosas – 39,2% e 33% (DOURADO et al., 2022; MAGALHÃES et al., 2020).

O câncer de mama é considerado incomum em mulheres jovens, em especial as com idades de 30 anos ou menos. Entretanto, vem sendo a principal causa de morte relacionado ao câncer em mulheres com idade maior de 20 anos, e se torna estigmatizantes para algumas mulheres, especialmente as mulheres jovens portadoras do câncer de mama, pois é nessa etapa da vida que as relações pessoais, sociais e afetivas estão se estabelecendo. Este panorama revela a necessidade de ampliação do acesso ao rastreio mamográfico, uma melhor organização na rede dos serviços de saúde e a qualificação de mais profissionais da saúde. O acesso é entendido na literatura não simplesmente como a utilização do serviço, mas sim a utilização dos serviços de maneira apropriada nos momentos adequados, respondendo efetivamente as necessidades e expectativas do paciente com equidade. O ser humano nunca está preparado para o adoecer. Ter o diagnóstico positivo de uma doença tão temida como o câncer de mama, não é fácil, mesmo estando ciente dos tratamentos e das chances de cura, torna-se assustador pois traz modificações na identidade da mulher, gerando sentimentos negativos como angústia, sofrimento e dor. (SOUZA et al., 2018; MAIRINK et al., 2020; AZEVEDO E SILVA et al., 2017).

Após anos de luta, as mulheres conseguiram a valorização de sua independência financeira e autonomia e lidar com o câncer de mama nessa etapa torna-se difícil, tanto para aceitar sua condição como para vivencia-la diariamente. As consequenciais geradas, advindas do diagnóstico, causam prejuízos e modificam o cotidiano dessas mulheres, afetando diretamente em suas atividades laborais, impossibilitando ou incapacitando as mesmas de realiza-las, gerando medo, pavor e frustação. Essa limitação afeta também a realização de seus cuidados pessoais e básicos de seu cotidiano, como dificuldades em tomar banho, vestir-se, despir-se, comer, dirigir, dentre outras. As limitações que o câncer de mama causa, influencia negativamente a rotina das mulheres jovens, bem como seu trabalho e convívio social. As mulheres jovens com câncer de mama enfrentam o estigma social da doença, o que acarreta um peso emocional, causando resistência por parte das mesmas para procura ajuda antes (MAGALHÃES et al., 2020; MAIRINK et al., 2020; VIEIRA et al. 2021).

Brochonski et al. (2017) afirmam em seu estudo, que os fatores que interferem na procura dos serviços de saúde, possivelmente são a falta de informações sobre os sinais e sintomas iniciais do câncer de mama, as dificuldades no acesso, o medo e o temor do tratamento e suas consequências. Segundo a literatura a maioria dos casos diagnosticados, foram realizados tardiamente. Notou-se então uma associação entre o câncer de mama e os fatores socioeconômicos, pois esses fatores são necessários para a detecção precoce da doença e influenciam na disponibilidade do tratamento das mulheres, principalmente das mais jovens. Realizar um diagnóstico precoce, aumenta significativamente as chances na possibilidade da cura, pois quando o tratamento é definido no estágio inicial da doença – lesão com diâmetro menor que 2 cm – pode-se ter um favorável prognóstico e as chances de cura pode chegar a 100% (VIEIRA et al. 2021; BROCHONSKI et al., 2017).

Reduzir as desigualdades no acesso aos serviços de saúde pode reduzir a mortalidade por câncer de mama. O aconselhamento genético deve ser estimado para todas as mulheres jovens com idade menor a 40 anos, especialmente aquelas que tem histórico familiar de câncer de mama. Implantar um rastreamento para o câncer de mama de forma organizada pode determinar a qualidade de detecção precoce dos casos, com isso é possível direcionar atenção para um tratamento adequado, para que se alcance uma diminuição na mortalidade por câncer de mama. Ações de detecção precoce do câncer de mama devem ser ampliadas, dessa forma reduzindo as desigualdades no acesso em todas as etapas do processo e garantindo que as mulheres jovens possam ter o benefício de um tratamento adequado. Assim sendo, constata-se um panorama que necessita de sensibilização por parte dos gestores e dos profissionais de saúde para que aja um fortalecimento nas políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de ações estratégicas para um rastreamento intenso nas mulheres jovens (SOUZA et al., 2018; AZEVEDO E SILVA et al., 2017; DOURADO et al., 2022).

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos resultados encontrados nessa pesquisa, conclui-se que o câncer de mama é o tipo de neoplasia maligna mais comum entre as mulheres, em mulheres jovens acarreta danos negativos e muitas das vezes irreversíveis a vida delas, pois os sentimentos de medo, angústia, tristeza e desespero vivenciados por elas modificam seu corpo e suas relações sociais. As altas taxas de mortalidade deixam claro que o diagnóstico precoce não vem sendo feito, sugerindo que existe uma necessidade grande de um olhar atencioso por parte dos gestores para que busquem medidas capazes de fornecer a população uma conscientização para que procurem os serviços de saúde o quanto antes para um atendimento precoce, para que dessa forma, seja possível garantir um rastreamento, diagnóstico e tratamento precoce, afim de reduzir a morbidade e mortalidade por câncer de mama. Identificar os sentimentos, as necessidades e as expectativas, poderá amenizar o impacto que o câncer de mama causa nessas mulheres jovens. Ressaltamos que existe a necessidade de desenvolver políticas públicas que assegurem a inclusão de mulheres jovens com idade menor de 40 anos no rastreamento mamográfico, visto que atualmente as taxas de incidência nessas mulheres tem aumentado significativamente, sendo mais agressivos e trazendo um prognóstico ruim para essas mulheres. A educação continuada para os profissionais da saúde se torna imprescindível frente à prevenção e detecção precoce da doença, profissionais ativos e preparados para investigar os sinais e sintomas que a mulher relatar na primeira consulta se faz fundamental para que se tenha um diagnóstico precoce e um tratamento direcionado para que se consiga a cura. Encontramos também dificuldades de amostras sobre o tema na literatura, frente a isso, recomendamos que mais estudos sejam realizados nessa área, analisando as mulheres de idade menor de 40 anos, afim de mais contribuições sobre a questão.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO E SILVA, G. et al. Detecção precoce do câncer de mama no Brasil: dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev Saude Publica, [s. l.], v. 51, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051000191. Acesso em: 11 maio 2023.

BARBOSA, I. R. et al. Mortalidade por câncer de mama nos estados do nordeste do brasil: tendências atuais e projeções até 2030. Revista Ciência Plural, Rio Grande do Norte, v. 1, n. 1, p. 4-14, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/7318/5495. Acesso em: 06 março 2022.

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1Graduanda do Curso de Biomedicina
kelyanealvesdasilva@gmail.com

2Graduanda do Curso de Biomedicina
pauliana_2010@hotmail.com

3Orientador Professor Dr.
moeziovasconcellos@gmail.com

4Coorientadora Professora Dr.
luciana.viana@cesmac.edu.br