REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8161109
Weliton dos Santos Lima1; Fabricio Oliveira Pacheco2; Brenda Ludmilla Braga Vieira3; Marilda Gomes dos Santos4; Hird Iller da Silva5; Maria Daurimar Gomes Moraes6; Susane Marinho Lages7; Giovanna Thaís Vieira Pimentel8; Lidiane Cruz Garcia9; Zandleme Birino de Oliveira10; Anna Caroline Silvares do Rozário11; Fernanda Louise Ferreira Dias12; Elianderson Emanoel Monteiro de Melo13; Yasmim Pâmela Feitosa Alencar14; Ariadne Elizabete Batista de Lima 15
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido na Escola Estadual Prof. Antônio Castro Monteiro com alunos que cursavam o 7º ano com idade entre 13 e 17 anos totalizando 28 participantes. Assim o objetivo do trabalho foi conhecer informações referentes às plantas medicinais a partir do conhecimento dos alunos. Neste trabalho foi realizada visitas na escola, aplicação do questionário de entrevista, palestra, estruturação até a montagem de uma cartilha. Os resultados mostraram que os alunos conheciam e usavam plantas medicinais de diversas formas.
Introdução
O surgimento da utilização de plantas é tão antigo que até mesmo antes de se conhecer a modalidade escrita, o homem já a usava com diversos fins desde alimentar-se, até mesmo como tratamento de suas enfermidades. Alguns estudiosos datam que a existência do uso das plantas seja de 3000 a 5000 anos antes da era cristã, sendo usadas em forma de “chá” na china por antigos imperadores (ALMEIDA, 1993, BADECK, 2008, SIMÕES et al, 2001, CUNHA, 2003, GASPAR, 2009).
Já no Brasil há informações não comprovadas que o uso das plantas medicinais iniciou com as técnicas adotadas pelos paleo-índios que habitavam nosso país antes época do descobrimento, envolvendo muito a questão da misticidade dos pajés das tribos que faziam rituais para a cura dos índios usando as plantas conhecidas por este. Posteriormente com o descobrimento do país a influência portuguesa marcou a mistura de cultura, trazendo informações novas vindas da Europa (TOMAZZONI et al, 2006).
Ainda neste contexto podemos destacar que a publicação sobre os avanços do emprego alternativo das plantas medicinais e a exposição do Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das exóticas cultivadas expostas em 1929 por Rodolpho Albino Dias da Silva, foram o marco na difusão do conhecimento científico sobre as plantas medicinais no Brasil (MORAIS, 2011).
No ano de 2006 o ministério da saúde lançou o documento que criou diretrizes propondo a implementação de ações e serviços relativos à Fitoterapia/Plantas Medicinais pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos sistemas de atenção à saúde e no ano de 2018 o governo publicou o primeiro Suplemento do formulário de Fitoterápicos da farmacopeia brasileira através da RDC N° 225 (BRASIL 2006,2018).
No Amapá o uso das plantas medicinais deu-se principalmente pela necessidade básica de uso pessoal no combate a doenças e enfermidades e principalmente pelas condições financeiras e a falta de acesso que a população possuía em alguns locais do estado (FILOCREÃO et al, 2017).
Entre outros locais que trabalham a temática plantas medicinais, temos como exemplo o Museu Sacaca localizado no município de Macapá do qual foi criado em 1997, sendo uma instituição cultural cientifica que desenvolve pesquisas no campo da medicina alternativa em parceira com o IEPA, proporcionando medicamentos fitoterápicos com produtos locais podendo ser utilizados pela população amapaense como apoio no tratamento de diversas enfermidades (AMAPÁ, 1997).
Outro importante lugar de discussão e pesquisa no campo fitoterápico está a Universidade Federal do Amapá que possui um grupo do laboratório de pesquisa em fármacos (LPFAR) que busca encontrar novos medicamentos, levando em consideração o saber popular local (UNIFAP, 1997).
Outro local importante sobre a discussão de plantas medicinais é a própria escola, considerada ambiente de aperfeiçoamento e transformação do conhecimento dos alunos, que juntamente com o professor, estratégias transversais e o conhecimento empírico possam construir informações significativas. Essas estratégias de aprendizagem podem ir desde uma cartilha montada na sala de aula ou até mesmo uma visita no espaço da própria escola abordando o que visualizar neste ambiente e pautar diversas discussões com esse fator.
Além disso, não podemos considerar o aluno como uma tábua rasa, cada indivíduo traz as suas experiências de vida e pode contribuir de alguma forma com a aula. podendo o professor da disciplina ciências aproveitar esta deixa e levar o aluno a questionar, debater, refletir sobre seu papel no meio em que ele vive (FREIRE, 1992).
É importante que a escola e professor trabalhem a praticidade dos assuntos do dia-dia dos alunos, neste caso podemos trabalhar o conhecimento empírico dos alunos sobre as plantas medicinais e proporcionar ações que levem o aluno a conhecer o conhecimento científico através da pesquisa utilizando sua prática diária.
Assim o objetivo principal deste trabalho foi conhecer informações referentes às plantas medicinais e o seu uso por alunos da Escola Antônio Castro Monteiro.
Material e Métodos
Área de estudo
A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Prof. Antônio Castro Monteiro, localizada no bairro Zerão, na Rua Dom José São Maritano. A unidade de ensino foi criada através do Decreto nº 5390/94 de 10 de dezembro de 1994.
Público-alvo
O trabalho foi desenvolvido com alunos do 7º ano da turma “B”, com idade entre 13 e 17 anos, sendo 13 alunos do sexo masculino e 15 do sexo feminino totalizando 28 alunos participantes.
Aspectos éticos
Devido à necessidade de trabalhar com questionários como instrumento para realizar a entrevista com jovens com idade inferior a 18 anos, foi necessário que o pai ou responsável assinasse o termo de consentimento livre e esclarecido de acordo com a resolução 466 de 2012 está no apêndice A. Somente depois desse passo inicial foi possível iniciar o trabalho, para que assim houvesse embasamento juridicamente o trabalho de acordo com as normas estabelecidas pelo comitê de ética.
Além deste, como eram alunos que tinham idade entre 13 e 17 anos, foi necessário produzir de acordo com as diretrizes do comitê de ética o termo de assentimento que está no apêndice B, que serve como parâmetro para o aluno entender de que atividade ele estava participando.
Procedimentos metodológicos
Atividade 1 – Apresentação do pesquisador na escola e o diálogo inicial com o aluno.
A primeira atividade consistiu na visita à Escola Estadual Antônio Castro Monteiro em março de 2015 com o objetivo de apresentação do pesquisador a coordenação pedagógica e aos alunos na sala de aula. Neste dia foi realizada uma discussão informal sobre o que alunos entendiam por plantas no geral e também sobre plantas medicinais.
Visando posteriormente a aproximação com os alunos houve a primeira conversa com o professor da sala para saber até onde este, tinha trabalhado o conteúdo relacionado a plantas com seus alunos. Após a conversa com o professor pode-se iniciar a segunda etapa de aplicação do questionário
Atividade 2 – Aplicação do questionário.
A segunda atividade consistiu na entrevista por meio da aplicação do questionário aos alunos no segundo semestre de 2016. O objetivo desta etapa foi coletar a opinião dos alunos para servir como análise dos questionamentos referente as plantas medicinais. Questionário este, que apresentou três questões sendo duas de múltipla escolha, onde o aluno poderia marcar mais de uma opção e uma questão aberta.
Atividade 3 – Palestra de intervenção sobre as plantas medicinais e seu uso em nossa vida
A palestra teve como tema “as plantas medicinais e o seu uso em nossa vida”, dividida por tópicos, dentre eles a conceituação das plantas medicinais, importância de conhecer as plantas medicinais, benefícios e malefícios para a saúde.
Por ter sido detectado essa lacuna de informações que os alunos tinham sobre as plantas medicinais, mesmo após a palestra optou-se por construir a cartilha com informações básicas que levasse aos alunos conhecerem um pouco mais sobre as plantas medicinais elencadas na pesquisa.
Esta atividade teve 45 minutos de tempo e os materiais utilizados foram: computador, data-show, pinceis, quadro branco.
Atividade 4 – Estruturação e montagem da cartilha
Ao final da intervenção verificou-se a necessidade de construir e estruturar junto com os alunos uma cartilha com informações básicas sobre as plantas contendo imagens, nome e função mais conhecida dessas plantas. O foco desta cartilha era apenas ajudar o aluno a entender um pouco mais sobre este assunto, de maneira que este instrumento pedagógico tinha como objetivo servir de apoio didático aos alunos caso estes tenham alguma dificuldade quanto ao reconhecimento das espécies. O modelo da cartilha está no apêndice D.
A montagem da cartilha ocorreu na sala de aula, os alunos foram divididos três grupos de 6 pessoas e dois grupos de cinco pessoas. De acordo com as instruções em sala de aula cada grupo ficou com o mesmo número de plantas correspondente aos componentes.ao final deste tempo os alunos apresentaram as suas plantas e essa atividade culminou com o término desta pesquisa e este material ficou na escola.
Para início de trabalho na montagem da cartilha foi necessário trazer os materiais pré-prontos devido ao tempo disponível em sala de aula e para facilitar ao aluno esta confecção (CORREA et al 2006, LAMEIRA e PINTO 2008, LORENZI e MATOS, 2008, STEFFEN 2010, ZARDINELLO e SANTOS, 2012).
As fotos da cartilha foram tiradas pelo pesquisador e entregues aos grupos que tiveram o devido tempo para estudar e apresentar aos demais colegas e que culminou com a junção de todos os grupos formando a cartilha.
Análise de dados.
As respostas dos alunos foram descritas na integra que foi escrita no questionário de entrevista.
Com relação se aos alunos sabiam o que eram plantas medicinais (Quadro 1). Pode-se observar que os alunos na sua grande maioria detinham conhecimento sobre o que lhe foi perguntado a respeito do conceito de plantas medicinais, e de fato souberam explicar com suas palavras.
Este fato pode ser relacionado com aspectos de convivência na escola, de cultura ou mesmo pelo contato com pessoas que possuem conhecimento sobre o assunto aqui destacado (HAMILTON, 2003).
O aprendizado destes alunos pode estar também relacionado com a relação familiar, com o local de moradia, as condições financeiras e dentre outras possibilidades (ARAÚJO, 2007).
Quadro 1. Amostra de respostas do questionamento inicial sobre a conceituação das plantas medicinais para os alunos que participaram da pesquisa.
IDENTIFICAÇÃO | RESPOSTA |
Aluno A, masculino. | “São medicamentos que ajuda em doenças e outras coisas” |
Aluno B, masculino. | “São plantas que servem para fazer chá e remédios etc…” |
Aluno C, feminino. | “São plantas que são utilizada para fazer diversos chás e são utilizadas como banho e servem até como remédio e mesmo como ingredientes para fazer comida.” |
Aluno D masculino | “Plantas medicinais são como remédios” |
Aluno E, masculino. | “É plantas que são utilizadas para fazer remédios”. |
Aluno F, masculino. | “Plantas medicinais são aquelas usadas para fazer remédios”. |
Aluno G, feminino. | “São plantas para fazer medicamentos para os doentes” |
Aluno H, feminino. | “As plantas medicinais as pessoas estudam elas para fazer chás e usam para varias doenças e para as pessoas cuidarem das doenças.” |
Aluno I, feminino. | “As plantas medicinais eles estudam para fazer remédios e para curar doenças.” |
Aluno J, feminino. | “São plantas que são utilizadas como remédios naturais da natureza.” |
A segunda parte do questionário foi voltada para as alternativas mais comuns encontradas pelos que os alunos para utilização das plantas medicinais, sendo assim foi observado que mais da metade dos entrevistados responderam utilizar todas as formas elencadas na pesquisa (Tabela 1). Isso pode ter ocorrido devido ao contato com pessoas que tenham tido experiências neste campo do aprendizado e trazem consigo uma rica bagagem de conhecimentos empíricos (AMOROSO, 2002).
Quando os dados são associados ao gênero, percebe-se que os entrevistados do sexo feminino acabam utilizando um pouco mais que o masculino, podendo isto estar relacionado ao tipo de criação que neste caso para o sexo feminino há mais cuidado e detalhes, observa-se também uma busca pela cura de certas enfermidades, indicação de familiares e em alguns casos por indicação médica (CASARIN et al, 2005).
Tabela 1. Formas mais comum de utilização de plantas medicinais classificada por gênero.
Masculino | Feminino | Total |
Banho 02 | Banho 01 | Banho 03 |
Infusão 01 | Infusão 02 | Infusão 03 |
Chás 03 | Chás 04 | Chás 07 |
Todas as formas 07 | Todas as formas 08 | Todas as formas 15 |
O terceiro questionamento desta pesquisa elencou diversas plantas medicinais com relação se os alunos conheciam ou utilizavam.
Nesse sentido é possível observar que boa parte dos alunos conheciam a grande maioria das plantas elencadas (Quadro 2), mais as que se destacaram dentre as demais listadas nesta pesquisa foram canela, hortelã, alho e cebola, encontradas na maioria das suas casas e hortas familiares, sendo muito frequente o uso na forma de chás e condimentos alimentares (AMORIM et al, 2003).
Muitas das plantas que foram as mais conhecidas e usadas pelos entrevistados são de uso do dia-dia do aluno como, por exemplo, canela que se faz chá ou se coloca em mingau ou mesmo alho e cebola que são colocadas na comida para apurar o sabor e utilizados também como chás.
Além dessas plantas elencadas foi proporcionado ao aluno realizar citações de plantas que não estivessem listadas no questionário. Dessa forma foram citadas o gengibre e o mastruz, o primeiro sendo utilizado em distúrbios digestivos em geral e o segundo utilizado no tratamento de infecções pulmonares, estas plantas foram indicadas em situações do dia-dia onde o aluno que detinha o conhecimento já havia testado de alguma forma a planta (GARLET et al, 2016).
Quadro 2: Lista de plantas citadas e quantidade de citações das mesmas pelos alunos.
Plantas medicinais | Quantidade de citações |
Alecrim | 18 |
Alho | 20 |
Arruda | 01 |
Boldo | 17 |
Canela | 24 |
Capim-santo | 07 |
Cebola | 23 |
Favaca | 09 |
Gengibre | 01 |
Hortelã | 25 |
Manjericão | 19 |
Mastruz | 02 |
Quebra-pedra | 12 |
Salsa | 16 |
Sobre a palestra e a confecção da cartilha.
A palestra foi realizada em 2017 visando mostrar ao aluno a importância de conhecer as plantas medicinais e saber seus principais benefícios e malefícios para a saúde com sua utilização no dia-dia.
No primeiro momento foi perceptível observar a passividade dos alunos na palestra, mesmo se trabalhando com imagens e poucos textos. Isso quer dizer que o conhecimento que estava sendo trazido aos alunos era algo novo e por isso o índice nulo de participação daqueles alunos que a princípio estavam prestando atenção sobre aquela temática.
Aos poucos os alunos foram se sentiram parte da atividade e começaram a participar da palestra, possivelmente devido conhecerem algo do assunto que ali foi trabalhado ou pelas dúvidas que ali surgiram.
Ao final observou-se que trazer esta palestra para a sala de aula contribuiria com informações aos alunos, já que conhecimento nunca é demais. Ao longo do trabalho verificou-se que os alunos já participavam um pouco mais, contando suas experiências de vida sobre as plantas medicinais e como usavam em suas casas.
A cartilha foi construída visando ser entregue a escola como um instrumento pedagógico para que o aluno tivesse um leque maior de informações e que se fixa o seu aprendizado usando teoria e prática na sala de aula.
O que se observou durante a construção da cartilha foi à dedicação e envolvimento dos alunos, que passaram de seres passivos durante a palestra a participativos durante processo da construção da cartilha. O processo de aprendizagem neste caso foi de extrema importância, já que ao final deste trabalho pode-se deixar na escola algo que tivesse contribuído com o aprendizado do aluno, pois trouxe ao aluno.
O debate do uso das plantas medicinais e sua pratica poderá ter trazido aos alunos informações pertinentes a vida deles, enriquecendo sua gama de conhecimento, já que no início observou-se as informações dos alunos pautadas no senso comum em contrapartida a pesquisa trouxe conhecimento cientifico para a sala de aula.
Conclusão
Nesta pesquisa foi possível perceber que os alunos conheciam um grande leque de plantas medicinais e as utilizavam para diversos fins.
Observou-se também quanto ao conhecimento dos alunos, que este era pautado no senso comum, muitas vezes vindo através de pessoas próximas, principalmente com pais que já haviam usado diversas plantas ao longo de sua vida.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA.E.R. As plantas medicinais Brasileiras. São Paulo. Hemus, 1993.
AMAPÁ. Museu Sacaca. GEA, 1997. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/360180958/Museu-Sacaca. Acesso em 11 de abril de 2018.
AMORIN, E.L.C. et al. Fitoterapia: instrumento para uma melhor qualidade de vida. Infarm,. v. 15, n. 1, p. 66-69, 2003.
AMOROZO, M.C.M. Uso e diversidade de plantas medicinais em santo Antônio de Leverger. MT, Brasil. Acta Botânica Brasilica, v. 16, n. 2, p.189-203, 2002.
ARAÚJO, L.G. Etnobotânica Caiçara: diversidade e conhecimento de recursos vegetais no litoral paulista. Dissertação (Mestrado – Área de Concentração em Ecologia) – Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 195f. 2007.
BADKE M. R, BUDÓ M. L. D, SILVA F. M, RESSEL LB. Plantas medicinais na prática do cotidiano popular. 2011. Acesso em 28 de janeiro de 2017 as 17: disponível:em:https://www.researchgate.net/profile/Marcio_Badke/publication/262447436_Medicinal_plants_the_knowledge_sustained_by_daily_life_practice/links/53db97620cf2a76fb667a612.pdf.
BRASIL.Decreto nº 5.813. Dispõem sobre a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápico. 2006.
BRASIL. RDC de 10. Dispõem sobre o registro dos medicamentos fitoterápicos. 2010.
BRASIL. Resolução – RDC n° 225, de 11 de abril de 2018. Dispõem sobre1º Suplemento do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição.2018.
CASARIN, S.T. HECK, R.M. SCHWARTZ, E. O uso de práticas terapêuticas alternativas, sob a ótica do paciente oncológico e sua família. Família, Saúde e Desenvolvimento, v.7, n. 1, p.24-31, jan./abr.2005.
CORRÊA J, C. SCHEFFER. M.C. CHAU M. L. Cultivo agroecológico de plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006.
CUNHA. A.P. Plantas e Produtos vegetais em fitoterapia. Lisboa. Fundação Caloste Gulbenkiam. 2003.
FREIRE.P. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio. 1992.
FILOCREÃO. A.S.M. GALINDO A.G, SANTOS. T.J Fitoterapia na Amazônia: a experiência do estado do Amapá-Brasil. VOL.40, Abril 2017.
GARLET. T.M.B. MARTINS. M.C. Desenvolvendo e divulgando o conhecimento sobre plantas medicinais. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental Santa Maria, v. 20, n. 1, jan.-abr.p. 438−448, 2016.
GASPAR, L. Medicina popular. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2009.. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/. Acesso em 01 de junho de 2018.
HAMILTON, A. Medicinal plants and conservation: issues and approaches. [s.l.]: International Plants Conservation Unit, 2003.
LAKATOS. E M. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010
LAMEIRA. O. A. PINTO. J.E.B.P. Plantas medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Embrapa oriental. Belém. Editores técnicos. 2008. Disponível em: http://livraria.sct.embrapa.br/liv_resumos/pdf/00083138.pdf. Acesso em 20 de maio de 2018.
LEANDRO.C.S. ZANON.D.A.V. Interdisciplinaridade: Um desafio para a prática docente. São Carlos.Suprema Grafica e Editora. 2013.
LORENZI, H. e MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum. 2008.
MACIEL, M. A. M. et al. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Química Nova, v. 25, n. 3, p. 429-438, 2002
MORAIS, C. B. Histórico da utilização das plantas medicinais, Brasília. Pg 10, 2011.
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; SIMON, D. O guia decepar chora de ervas: 40 receitas naturais para sua saúde perfeita. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
STEFFEN. P. C. S.J. PLANTAS MEDICINAIS USOS POPULARES TRADICIONAIS. Instituto Anchietano de Pesquisas/UNISINOS. 2010.
TOMAZZONI. M. I BONATO. N. R. REJANE. C. LOURDES. M. Fitoterapia popular: a busca instrumental enquanto prática terapêutica. Texto & Contexto Enfermagem. 2006. Disponível em: http://www.redalyc.org/html/714/71415114/. Acesso dia 02 de julho de 2018.
UNIFAP. Universidade Federal do Amapá. 1997. Disponível em: http://www2.unifap.br/ppgcf/apresentacao/historico-e-contextualizacao-do-programa/ acesso em 20 de abril de 2018.
WHO. The use of traditional medicine in primary health care. new deli, 1990.
ZARDINELLO. A e SANTOS. R.S.J. Projeto Plantas Medicinais, 2012. Acesso em 07 de novembro de 2016: disponível em: ttp://www.cultivandoaguaboa.com.br/sites/default/files/iniciativa/BX_cartilha_15x21cm.pdf
APENDICES
APENDICE – A
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
(Resolução 466/2012 CNS/CONEP)
O Sr.(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa intitulado “AS PLANTAS MEDICINAIS E SUA UTILIZAÇÃO POR ALUNOS DO 7º ANO TURMA “B” DA ESCOLA ESTADUAL PROFº ANTÔNIO CASTRO MONTEIRO”. O objetivo deste trabalho é conhecer dados referentes a plantas medicinais e o uso feito por alunos do 7º ano da turma B da Escola Antônio Castro Monteiro. Para realizar o estudo será necessário que o(a) Sr.(a) se disponibilize a participar de entrevistas, palestras, aulas agendadas a sua conveniência (de acordo com o seu horário de aula), Para a instituição e para sociedade, esta pesquisa servirá como parâmetro para avaliar o conhecimento dos alunos sobre as plantas medicinais sua utilização. Os riscos da sua participação nesta pesquisa são mínimos, em virtude de não oferecer imponderação a integridade física do aluno, pois não haverá contato com material químico, além disso entendemos que os alunos podem se sentir desconfortáveis pelo tempo exigido durante as entrevistas, ou mesmo ficarem constrangidos pelo conteúdo dos questionários. Os benefícios que podemos indicar de acordo com a Resolução 466/2012 CNS/CONEP, são de cunho social, informativo e educativo que possam somar e aprimorar o conhecimento dos alunos e responder as devidas dúvidas pertinentes ao assunto implícito na pesquisa.
As informações coletadas serão utilizadas unicamente com fins científicos, sendo garantidos o total sigilo e confidencialidade, através da assinatura deste termo, o qual o(a) Sr.(a) receberá uma cópia.
O(a) Sr.(a) terá o direito e a liberdade de negar-se a participar desta pesquisa total ou parcialmente ou dela retirar-se a qualquer momento, sem que isto lhe traga qualquer prejuízo com relação ao seu atendimento nesta instituição, de acordo com a Resolução CNS nº466/12 e complementares.
Para qualquer esclarecimento no decorrer da sua participação, estarei disponível através dos telefones: celular do acadêmico: (096) 991423582, celular do orientador: (096)99181-5979. O senhor (a) também poderá entrar em contato com, o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Amapá Rodovia JK, s/n – Bairro Marco Zero do Equador – Macapá/AP, para obter informações sobre esta pesquisa e/ou sobre a sua participação, através dos telefones 4009-2804, 4009- 2805. Desde já agradecemos!
Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa “AS PLANTAS MEDICINAIS E SUA UTILIZAÇÃO POR ALUNOS DO 7º ANO TURMA “B” DA ESCOLA ESTADUAL PROFº ANTÔNIO CASTRO MONTEIRO”. O objetivo deste trabalho é conhecer dados referentes a plantas medicinais e o uso feito por alunos do 7º ano da turma B da Escola Antônio Castro Monteiro.
Para participar deste estudo, o responsável por você deverá autorizar e assinar o termo de consentimento. Você não terá nenhum custo, nem receberá qualquer vantagem financeira. Você será esclarecido(a) em qualquer aspecto que desejar e estará livre para participar ou recusar-se. O responsável por você poderá retirar o consentimento ou interromper a sua participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é atendido(a) pelo pesquisador que irá tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Você não será identificado em nenhuma publicação.
Os riscos da sua participação nesta pesquisa são mínimos, em virtude de não oferecer imponderação a integridade física do aluno, pois não haverá contato com material químico, além disso entendemos que os alunos podem se sentir desconfortáveis pelo tempo exigido durante as entrevistas, ou mesmo ficarem constrangidos pelo conteúdo dos questionários. Os benefícios que podemos indicar de acordo com a Resolução 466/2012 CNS/CONEP, são de cunho social, informativo e educativo que possam somar e aprimorar o conhecimento dos alunos e responder as devidas dúvidas pertinentes ao assunto implícito na pesquisa.
O(a) Sr.(a) terá o direito e a liberdade de negar-se a participar desta pesquisa total ou parcialmente ou dela retirar-se a qualquer momento, sem que isto lhe traga qualquer prejuízo com relação ao seu atendimento nesta instituição, de acordo com a Resolução CNS nº466/12 e complementares.
Os resultados estarão à sua disposição quando finalizada a pesquisa. Seu nome ou o material que indique sua participação não será liberado sem a permissão do responsável por você. Os dados e instrumentos utilizados na pesquisa ficarão arquivados com o pesquisador responsável por um período de 5 anos, e após esse tempo serão destruídos. Este termo de assentimento encontra-se impresso em duas vias, sendo que uma cópia será arquivada pelo pesquisador responsável, e a outra será fornecida a você.
Em caso de dúvidas com respeito aos aspectos éticos deste estudo, você poderá consultar o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Amapá Rodovia JK, s/n – Bairro Marco Zero do Equador – Macapá/AP, para obter informações sobre esta pesquisa e/ou sobre a sua participação, através dos telefones 4009-2804, 4009- 2805. Desde já agradecemos!
1Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida (PPGSAQ), Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
2Nutricionista Residente em Atenção ao Câncer pelo Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Câncer pela Universidade do Estado do Pará.
3Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica pela Faculdade Metropolitana.
4Pedagoga formada pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).
5Bióloga formada pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).
6Bióloga formada pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).
7Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida (PPGSAQ), Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
8Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida (PPGSAQ), Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
9Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva formada pela Facuminas.
10Nutricionista formado pelo Centro Universitário da Amazônia- UNAMA.
11Nutricionista formado pela Faculdade Anhanguera Linhares.
12 Nutricionista formada pela Universidade Estácio Amapá
13Nutricionista formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
14Nutricionista Especialista em Nutrição Funcional pela Faculdade Metropolitana.
15Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida (PPGSAQ), Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).