REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8280005
Pedro Ivo Torquato Ludugerio 1,1
Elane Silva Pereira 1,2
Ingrid Gonçalves Tavares Bessa1,3
Edna Marques Bezerra Da Hora Vidal1,4
Guilherme Alexandre Sousa 1,5
Francisco Canuto de Souza Junior 2
Leilany Dantas Varela3
Tayenne Maranhão de Oliveira 4
Luciano Moreira Alencar 5
Francisco Fábio Bezerra de Oliveira6
Iana Carolina Meira Barboza 7
Maria Misrelma Moura Bessa 8
Yterfania Soares Feitosa9
RESUMO
INTRODUÇÃO: Às cirurgias são definidas como o ramo da medicina que se dedica ao tratamento das doenças, lesões, ou deformidades, por processos manuais denominados operações ou intervenções cirúrgicas. OBJETIVO: identificar as dificuldades encontradas pelas equipes de enfermagem na implementação dos checklist de cirurgia segura. METODOLOGIA: Este estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura sobre as dificuldades encontradas pelas equipes de enfermagem na implantação dos check list de cirurgias seguras. O estudo foi realizado entre os meses de março e abril de 2022, onde foram estabelecidas as seguintes fases: elaboração da questão de pesquisa, busca na literatura dos estudos, extração dos dados, avaliação dos estudos, análise, síntese e discussão dos resultados da revisão. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O presente trabalho aponta informações sobre as dificuldades da equipe de enfermagem na implementação do checklist de cirurgias seguras. Tais protocolos visam a prevenção de complicações, erros e eventos adversos que venham a ocorrer durante os procedimentos cirúrgicos, melhorando assim, a qualidade de vida dos clientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, é de extrema importância que a equipe de enfermagem desenvolva todas as ações de prevenção de complicações, checando os protocolos de cirurgias seguras, qual procedimento será realizado, nome do paciente, data de nascimento, e, caso algo venha a falhar, atentar-se e identificar precocemente erros, para que diminuam as chances de complicações no paciente
Palavras-chave: Segurança do paciente. Checklist. Procedimentos cirúrgicos.
INTRODUÇÃO
Às cirurgias são definidas como o ramo da medicina que se dedica ao tratamento das doenças, lesões, ou deformidades, por processos manuais denominados operações ou intervenções cirúrgicas (REZENDE, 2005).
No mundo, são realizadas aproximadamente 234 milhões de cirurgias anualmente (FILHO, et. al., 2013). Durante a pandemia do coronavírus, o número de cirurgias diminuíram no Brasil, no entanto, de acordo com a Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde, entre os meses de janeiro e setembro de 2021 foram realizadas um total de 2,73 milhões de cirurgias, uma média de 303.232 procedimentos Cirúrgicos por mês, uma alta de 1,3% se comparado ao mesmo período do ano anterior (ABIIS, 2021).
Antes da realização de procedimentos cirúrgicos, é realizada uma longa entrevista com a equipe médica e a equipe de enfermagem. Tais procedimentos necessitam de uma extrema vigilância, passar por uma cirurgia requer um desempenho muito grande do seu corpo e sistemas que nele atuam, principalmente o sistema cardiovascular, este sistema específico precisa estar funcionando corretamente para suportar quaisquer complicações que possam surgir durante o procedimento. Antes da realização de qualquer procedimento cirúrgico é necessária uma avaliação pré-operatória, para avaliar o estado que se encontra o paciente e se o mesmo está em condições de seguir com o procedimento (NEUHAUS et al., 2021).
A Sociedade Americana de Anestesiologia desenvolveu a escala de classificação Classificação ASA que calcula os possíveis riscos e complicações que o paciente pode apresentar durante o procedimento, ela leva em consideração todo o histórico do paciente, tratamentos realizados, doenças crônicas e hábitos do cliente. Essa escala possui seis classificações, são elas: ASA I, ASA II, ASA III, ASA IV, ASA V e ASA VI e a classificação para procedimentos de emergência que devem ser classificados como ASA IIIE (HURWITZ, 2017).
Os riscos cirúrgicos são consequências involuntárias decorrentes da assistência prestada ao paciente, mas que na sua maioria podem ser prevenidos e muitas das vezes evitados. Tais riscos poderiam ser evitados com a adoção confiável de práticas baseadas em evidências, realização constante de auditorias,a implantação de medidas de segurança preventivas como por exemplo protocolos e checklists, a padronização e simplificação dos processos principais e etc (ZAMBON, 2009).
Os protocolos de cirurgia segura foram estabelecidos para otimizar os riscos e consequentemente diminuir o número de complicações durante os procedimentos cirúrgicos.
Tais protocolos foram elaborados através de auditorias e da prática baseada em evidências, fornecendo assim, evidências a respeito dos componentes essenciais da assistência cirúrgica segura. A Organização Mundial da Saúde através da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente desenvolveu a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica que tem como principal objetivo ajudar as equipes cirúrgicas a reduzir a ocorrência de danos ao paciente. Por isso, tais protocolos deveriam e devem ser adotados pelas unidades de saúde que visem a diminuição das complicações advindas de procedimentos cirúrgicos (OMS, 2008).
Os responsáveis pela implementação dos protocolos nas salas de cirurgias são as equipes de enfermagem, são eles responsáveis pela segurança dos pacientes nas etapas pré, trans e pós-operatória. Entretanto, para implementar tais protocolos, os profissionais precisam de assistência e treinamentos específicos que os capacitem para tais funções (OLIVEIRA, 2018).
Por isso, as equipes de cirurgia e principalmente a equipe de enfermagem devem ser responsáveis pela prevenção dos riscos que advêm dos procedimentos cirúrgicos, com critérios voltados desde o pré operatório até a alta do paciente. Prevenir tais riscos através de capacitações, auditorias em saúde e qualificação dos profissionais (OLIVEIRA, 2018).
Com base no exposto, tomou-se a seguinte questão norteadora para elaboração deste estudo: quais as dificuldades dos profissionais de enfermagem na implementação dos checklist de cirurgia segura? Portanto, a presente pesquisa tem como objetivo identificar as dificuldades encontradas pelas equipes de enfermagem na implementação dos checklist de cirurgia segura.
METODOLOGIA
Este estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura sobre as dificuldades encontradas pelas equipes de enfermagem na implantação dos check list de cirurgias seguras.
O estudo foi realizado entre os meses de março e abril de 2022, onde foram estabelecidas as seguintes fases: elaboração da questão de pesquisa, busca na literatura dos estudos, extração dos dados, avaliação dos estudos, análise, síntese e discussão dos resultados da revisão (GALVÃO, 2018).
Para a elaboração da pergunta norteadora foi elaborada utilizando a estratégia PICO, em que o P (população) são pacientes cirúrgicos, o I (fenômeno de interesse) é a importância da implementação dos protocolos de cirurgias seguras e o Co (contexto) são dificuldades encontradas pelos profissionais de enfermagem, resultando na pergunta: quais as dificuldades encontradas pelos profissionais de enfermagem na implantação dos checklist de cirurgias seguras?
A busca na literatura foi realizada por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), selecionando como bases de dados a Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), o Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) e a Base de Dados Bibliográficas Especializada na Área de Enfermagem (BDENF), onde foram aplicados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) e operadores booleanos:
“segurança do paciente” AND “checklist” AND “procedimentos cirúrgicos”.
Os critérios de inclusão foram estudos publicados nos últimos cinco anos, em português, inglês e espanhol. Quanto aos critérios de exclusão foram descartados os estudos duplicados nas bases, artigos de revisão e, que não se adequaram à temática abordada pela pesquisa. A extração dos dados e análise dos estudos selecionados para a amostra final foi feita com base no protocolo PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Metaanálises).
Na primeira parte referente à busca em bases de dados, foram encontradas 72 publicações indexadas. Após análise preliminar dos estudos verificou-se que destes, 34 não atendiam à questão norteadora, 2 estavam duplicados em ambas as bases de dados, sendo portanto descartados, o que resultou em uma amostra final de 36 estudos que seguiram para análise mais detalhada.
Após a leitura minuciosa dos artigos encontrados foram selecionados 10 estudos para compor a revisão, dos quais foram analisados os resultados obtidos bem como as conclusões obtidas em cada um deles conforme detalhamento do quadro 1.
QUADRO 1: Distribuição dos estudos selecionados segundo autor, método de estudo e objetivo.
AUTOR | TIPO DE ESTUDO | OBJETIVO DO ESTUDO |
GONG et al., 2021 | Estudo prognóstico | Avaliar o nível de consciência e as percepções de membros da equipe cirúrgica em relação à implementação do checklist de segurança cirúrgica |
NEUHAUS et al., 2021 | Estudo de prevalência | Realizado um levantamento acerca das práticas e implementação do checklist “Cirurgia Segura Salva Vidas” (SSC) entre médicos e enfermeiros em hospitais da Alemanha, para evidenciar a importância de introduzir uma formação interdisciplinar voltada para fatores humanos seguros e colaborativos. |
AUTOR | TIPO DE ESTUDO | OBJETIVO DO ESTUDO |
---|---|---|
POVEDA et al., 2021 | Estudo de prevalência/Fatores de Risco | Realização de coleta de dados durante o 13º Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização, por meio de um sistema de votação eletrônica. |
FUJII NETA et al., 2019. | Guia de prática clínica/ Estudo de incidência | Avaliar a adesão do checklist de cirurgia segura em um Hospital Universitário, por meio de uma planilha dos procedimentos cirúrgicos feita no Microsoft Excel, utilizando estatística simples. |
RIBEIRO et al., 2019 | Estudo observacional/ Estudo de prevalência/ Estudo prognóstico/ Fatores de risco | Estudo realizado em um hospital filantrópico de grande porte, em todos os pacientes que realizaram procedimento cirúrgico no ano de 2015 para estimar a adesão ao checklist e identificar os desafios e incoerências nos preenchimentos dos CCS. |
.OLIVEIRA et al., 2017 | Pesquisa qualitativa | Pesquisa realizada com técnicos de enfermagem atuantes no centro cirúrgico ambulatorial de um hospital filantropico, para analisar a aplicação do checklist da cirurgia segura procurando descrever os fatores mais importantes que podem afetar o seu preenchimento. |
AUTOR | TIPO DE ESTUDO | OBJETIVO DO ESTUDO |
---|---|---|
MINHAS et al., 2017. | Estudo de prevalência | Os objetivos do estudo são determinar o conhecimento e as atitudes dos profissionais de saúde sobre a segurança cirúrgica . |
GUTIERRES et al., 2020 | Pesquisa qualitativa | Descrever as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros na gestão da segurança do paciente em um centro cirúrgico . |
COLUSSI et al., 2020 | Pesquisa qualitativa | Identificar quais são as dificuldades que os técnicos cirúrgicos têm na implementação do uso de tablets para registro de checklist. A pesquisa qualitativa foi realizada com base em grupos focais, entrevistas em profundidade e observações in loco até a cobertura completa dos temas. |
SOKHANVAR et al., 2018 | Estudo de prevalência | Realizado em 8 hospitais escolas no irã, objetivando determinar a atitude da equipe cirúrgica em hospitais iranianos, sua consciência e compreensão do CSC e avaliar a aceitação do CSC pelas equipes. |
O presente trabalho aponta informações sobre as dificuldades da equipe de enfermagem na implementação do checklist de cirurgias seguras. Tais protocolos visam a prevenção de complicações, erros e eventos adversos que venham a ocorrer durante os procedimentos cirúrgicos, melhorando assim, a qualidade de vida dos clientes (NETA, et. al., 2019).
Os estudos se concentram nas dificuldades dos enfermeiros com a segurança do paciente, suporte organizacional, conflitos interpessoais no trabalho e o envolvimento da equipe cirúrgica na aplicabilidade do checklist de cirurgia segura
A maioria dos participantes das pesquisas eram do sexo feminino, além dos percentuais de responsabilidade pela condução da checagem diária do checklist, iniciativa para a implementação nos hospitais e planejamento foram todos iniciativas dos enfermeiros. As maiores dificuldades encontradas estão relacionadas ao suporte que é oferecido à equipe, o que contribui para outras dificuldades no CC. (GUTIERRES et al., 2020)
Além de problemas na comunicação da equipe em CC principalmente com médicos/cirurgiões, tanto que a menor adesão ao uso diário do checklist são deles; e a falta de envoltura dessa equipe para a implementação do checklist. Ou seja, a maior adesão da lista de verificação de cirurgia segura, são de enfermeiros.
Por isso é importante que não haja somente a implementação dos protocolos, e sim que os profissionais façam o uso das mesmas compreendendo sua importância. (GUTIERRES et al., 2020)
É preciso que sejam preenchidos corretamente e incorporados na prática diária, com a visão maior que é a diminuição de possíveis danos e uma melhor assistência prestada, processos com qualidade. Esse preenchimento correto do checklist é fundamental, pois quando não é cumprida cada etapa está sujeito a danos ao paciente que talvez seja irreversível. Então são necessárias estratégias com o objetivo de facilitar a adaptação e também que a adesão pelos profissionais seja cada vez maior. (NETA et al., 2019)
Para o estudo alemão de Neuhaus (2021), ressalta-se a importância de treinamentos voltados ao meio colaborativo entre enfermeiros e médicos, ligados à introdução de uma metodologia capaz de fazê-los refletir sobre a melhor forma de garantir formas seguras no manejo do paciente operatório. A falta de execução disciplinada e espírito de equipe pode ser vista como mais um exemplo da importância da formação interdisciplinar com foco em fatores humanos , comunicação e colaboração, em vez de apenas implementação decretal .
Outro ponto importante é que os responsáveis pela liderança estejam comprometidos no acompanhamento de cada etapa preenchida, pois o processo correto faz total diferença para uma cirurgia segura. Diante disso, desde a entrada do paciente na unidade a saída do mesmo é imprescindível que seja preenchido cada passo e cada ação feita em tempo real de cada momento cirúrgico e não ao final do procedimento, contribuindo assim para o alcance de boas práticas de segurança e efetividade. (OLIVEIRA et al., 2017)
Um exemplo disso é a confirmação da lateralidade, pois serve como uma barreira para prevenir possíveis erros do procedimento, como uma correta identificação do paciente, identificação da existência de alguma alergia que pode gerar incapacidade permanente e até a morte. Essas incoerências na checagem são o principal problema na aplicabilidade e execução, por isso é importante que toda a equipe cirúrgica esteja vinculada nessa utilização sabendo da sua finalidade e relevância de cada item. (RIBEIRO et al., 2019)
É notório que é necessário a implementação de ações para desenvolver ainda mais a cultura de segurança do paciente nas instituições, sendo treinamento e capacitação de toda equipe cirúrgica para reconhecer a importância da utilização adequada de checklist além da checagem verbal entre eles, podendo mensurar o efeito dessa utilização nos danos ocorridos que estejam associados à cirurgia. (RIBEIRO et al., 2019)
Por fim, além da confirmação verbal dos itens, todo registro deve ser verificado pois isso implica colocar a segurança do paciente em risco de sofrer eventos adversos. Essa confirmação verbal é a prova que todos os profissionais presentes no CC concordam com os itens checados e se responsabilizam pela segurança do paciente. A falta de comunicação da equipe contribui para o erro, por isso toda verificação deve ser feita antes que o paciente saia da sala cirúrgica e que todos da equipe estejam presentes para que a finalização seja mais fidedigna. (COLUSSI et al., 2020)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste estudo pode-se concluir que a implantação e preenchimento dos checklist de cirurgias seguras são importantes para qualidade de vida dos pacientes, garantindo o conforto e reduzindo as complicações nos procedimentos. Porém, é notório que a enfermagem necessita adotar em sua assistência uma série de estratégias para aumentar a adesão ao preenchimento dos check list, como se trata de procedimentos invasivos, é importante que os procedimentos sejam seguros e que haja a preservação da integridade do paciente, evitando assim possíveis complicações.
Portanto, é de extrema importância que a equipe de enfermagem desenvolva todas as ações de prevenção de complicações checando os protocolos de cirurgias seguras, qual procedimento será realizado, nome do paciente, data de nascimento, e, caso algo venha a falhar, atentar-se e identificar precocemente erros, para que diminuam as chances de complicações no paciente.
Este estudo possui limitações no que diz respeito às dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem na implementação dos checklist de cirurgias seguras, pois há uma resistência por parte dos profissionais na adoção dos checklists, e, uma negligência por parte das instituições, pois não proporcionam o necessário para os profissionais desempenharem seu trabalho com qualidade, o que abre possibilidade para aprofundamento no tema por estudos posteriores.
REFERÊNCIAS
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1,2Curso de Graduação em Enfermagem, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE; E-mail: pedrotorquato@aluno.fapce.edu.br
orcid: 0000-0002-6452-3615
1,2Curso de Graduação em Enfermagem, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE orcid: 0000-0001-9341-4349
1,3Curso de Graduação em Enfermagem, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE Orcid: 0009-0003-9413-3495
1,4 Curso de Graduação em Enfermagem, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE Orcid: 00040009–8717-1802
1,5Curso de Graduação em Enfermagem, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE Orcid: 0009-0006-2971-7891
²Curso de Graduação em Enfermagem, Faculdade Terra Nordeste – FATENE, Caucaia – CE ³Enfermeira, Mestre em Saúde da Família, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE.(orcid: 0009-0004-7862-8700)
⁴Enfermeira, Mestra em Enfermagem, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE.(orcid: 0000-0002-6317-5807)
⁵Enfermeiro, Mestre em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE.(orcid: 0000-0002-8778-8763)
⁶Fisioterapeuta, Doutor em Farmacologia, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE.(orcid: 0000-0003-1783-838x)
⁷Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica e Funcional, Instituto Celso Lisboa, Rio de Janeiro – RJ.
(orcid: 0009-0003-1576-7888)
⁸Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE. ⁹Enfermeira, Mestra em Tecnologias e Inovações em Enfermagem, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE(orcid: 0000-0003-4867-3485)
⁹Enfermeira, Mestra em Tecnologias e Inovações em Enfermagem, Centro Universitário Paraíso – UniFAP, Juazeiro do Norte – CE.(orcid: 0000-0002-6021-7557)