REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102502111751
Ana Júlia Tibola
Daniele Fraccanabbia
Debora Cristiana Valiati
Guilherme Luiz Alvarenga Da Silva
Isabel Helena Berner Da Silva
Paola Ribas Gonçalves Dos Santos
Paula De Oliveira Santana
Vanessa Ludwig
Vinicius Gomes Noronha Gonçalves
1 PROBLEMATIZAÇÃO
O Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza o uso do genograma em seu caderno de atenção básica, no entanto, a realidade vivenciada em grande parte da sociedade brasileira é outra. Estudos revelam diferentes motivos que inviabilizam a utilização do genograma como uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), tais como: falta de estrutura organizacional e de pessoal nas unidades de saúde, ausência de treinamentos e orientações aos profissionais, precário sistema operacional, dentre outros.
No caso do município de Jaraguá do Sul, considerando o contexto das Unidades Básicas de Saúde que se configuram como lócus das atividades práticas dos estudantes do curso de Medicina, tais dificuldades em relação a utilização do genograma confirmam a realidade nacional. O estudo desenvolvido, neste sentido, tem como um de seus pontos de partida a compreensão de que o genograma apresenta fundamental importância para a prevenção de doenças que podem ou não serem hereditárias, mas também de problemas sociais enfrentados, o que possibilita um melhor atendimento da equipe sobre o paciente, seus familiares e ambiente em que estão inseridos, considerando não apenas a dimensão da doença ou do paciente, mas de suas relações e de como estas influenciam em seu bem estar e na sua qualidade de vida.
Nesse contexto, dentre as realidades observadas pelos estudantes nas diferentes unidades básicas de saúde, delimitou-se como cenário desta pesquisa a realidade vivenciada por famílias que utilizam a UBS do bairro Jaraguá 84, definindo-se como problemática orientadora dos estudos a seguinte questão: De que forma a utilização do genograma como Estratégia de Saúde da Família pode contribuir para a promoção de saúde em famílias vinculadas à Unidade Básica de Saúde Dr. Erico Jacobson que apresentam situação de baixa renda como um fator estressor?
2 JUSTIFICATIVA
O estudo sobre a utilização do genograma como Estratégia de Saúde da família é fundamental aos estudantes que encontram-se vinculados a um curso que tem como intencionalidade maior a formação de um médico generalista com olhar direcionado à saúde da família, que é o caso do curso de Medicina da Faculdade Estácio de Jaraguá do Sul. Tal importância está relacionada ao fato de o genograma caracterizar-se como um instrumento que auxilia de forma eficaz o atendimento na saúde primária, mapeando todo convívio psicossocial do indivíduo/família e, desta forma, auxiliando os profissionais da saúde com informações prévias sobre doenças e facilitando a abordagem.
De acordo com Mello et al (2005, p.80), por meio do genograma é possível “Conhecer a estrutura da família, sua composição, como os membros se organizam e interagem entre si e com o ambiente, os problemas de saúde, as situações de risco, os padrões de vulnerabilidade”, o que é vital para o planejamento do cuidado à saúde da família. Não há dúvidas de que a utilização do genograma traz benefícios para a relação médico-indivíduo/família, pois a utilização correta dessa estratégia de saúde da família auxilia na promoção de saúde, encontrando possíveis disfuncionalidades que atingem o bem estar biopsicossocial dos seus componentes. Além disso, se caracteriza como um método capaz de avaliar o risco social de uma família (famílias numerosas e/ou de baixa renda, por exemplo), reconhecendo a influência das determinantes sociais sobre a saúde dos indivíduos.
Compreende-se que a análise do contexto se caracteriza como um processo fundamental para entender os processos que nele se desenvolvem, trazendo resultados mais assertivos do que os processos de análise que consideram os eventos de modo isolado de seu ambiente. Tal fato influenciou a escolha da Unidade Básica de Saúde Dr. Érico Jacobson abordada nesta pesquisa, haja vista as características sociais, econômicas e culturais dos moradores do bairro em que a unidade está situada, tendo a baixa renda das famílias como um elemento fundamental a ser considerado na definição das estratégias de saúde da família adotadas naquela comunidade.
Ao considerar-se que a saúde de um indivíduo e de sua família está relacionada à sua qualidade de vida, tem-se no genograma não apenas a representação gráfica da família consanguínea e/ou de parentesco, mas elementos que permitem
[…] compreender sua composição transgeracional, a qualidade de seus vínculos e seus núcleos cuidadores, evidenciando as redes para o cuidado em saúde tecidas por pessoas e famílias, de modo a dar-lhes sustentação e apoio na experiência de adoecimento e cuidado (COSTA et al., 2009 apud CARDIM; MOREIRA, 2013, p.136).
Mesmo diante das contribuições observadas na literatura, o genograma é uma estratégia de saúde da família que, atualmente, ainda traz poucas contribuições à saúde coletiva devido a sua reduzida utilização no contexto da saúde pública. Observa-se que os profissionais envolvidos na atenção primária reconhecem os benefícios possíveis, no entanto, tal fato não é suficiente para sua efetiva implantação. Pesquisas realizadas em diferentes estados brasileiros (PEREIRA et al 2008), revelam que apesar das normas do próprio Ministério da Saúde, um dos motivos da não implantação do genograma encontra-se no desconhecimento dos profissionais envolvidos, havendo necessidade, conforme esses autores, de investimentos na capacitação das equipes do Programa de Saúde da Família para mostrar as vantagens do uso destes instrumentos.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Essa etapa do trabalho consiste na definição dos métodos e dos instrumentos necessários para o desenvolvimento da pesquisa proposta, tendo em vista a busca de respostas à problemática orientadora deste estudo.
A partir da escolha da temática, foram realizados os primeiros estudos teóricos tendo em vista a construção de argumentos que possibilitassem relacionar a temática com o contexto da promoção de saúde, de modo a problematizar a realidade observada pelos estudantes pesquisadores no contexto das unidades básicas de saúde frequentadas nas aulas práticas de Saúde da Família. Com este primeiro referencial, estruturou-se o recorte de pesquisa que orientou o desenvolvimento do trabalho.
São reconhecidas as contribuições do genograma como Estratégia de Saúde da Família, conforme premissas apresentadas pelas políticas públicas de saúde, no entanto, diferentes pesquisas realizadas denotam a dificuldade nacionalmente vivida para a implantação desta estratégia. Em Jaraguá do Sul replica-se a realidade relatada por diferentes pesquisadores, não havendo a implantação do genograma nas três unidades de saúde frequentadas pelos estudantes envolvidos com esta pesquisa.
Diante do fato e, considerando que, uma das premissas do genograma como estratégia de saúde da família remete à compreensão do contexto como um processo fundamental para entender os processos que nele se desenvolvem, definiu-se a UBS Dr. Érico Jacobson como plano de fundo para o desenvolvimento desta pesquisa pela situação de vulnerabilidade vivida pela população do bairro em que a unidade está situada.
A unidade básica de saúde, situada no bairro Jaraguá 84, está em funcionamento há pouco mais de 6 meses e, conforme relato da secretária da unidade, uma parcela significativa dos prontuários existentes vieram de uma unidade situada em bairro próximo, que realizava o atendimento da comunidade antes da inauguração da nova unidade no próprio bairro. Os prontuários são individuais, havendo apenas cópia física, por conta da inexistência de um sistema para organização. Embora os dados que apareçam no sistema utilizado pelo médico sejam mais completos, os que ficam armazenados na secretaria se tornam mais superficiais.
Estima-se que a unidade realize o atendimento a aproximadamente 600 famílias residentes em seu entorno, as quais, no contexto do município de Jaraguá do Sul, são marcadas por situações de vulnerabilidade social. O bairro apresenta uma das menores rendas médias do responsável pelo domicílio no município, estando em 3,2 salários mínimos, enquanto a média municipal é de 6,6 salários mínimos. Apesar de a renda ser menor do que a metade da média registrada no município, o número de moradores por domicílio é maior do que a média municipal (3,7 no bairro e 3,2 no município). No mapeamento das áreas de risco social de Jaraguá do Sul, o bairro apresenta proporção de vulnerabilidade de 54,5% (PAINEL INSTITUTO DE PESQUISA, 2012).
Esses dados puderam ser confirmados no processo de territorialização dos estudantes que se encontram vinculados a esta UBS, havendo destaque para, além das dificuldades financeiras apontadas pela pesquisa acima citada, a constatação, por relato de moradores e dos próprios agentes comunitários de saúde, de grande incidência de tráfico de drogas e prostituição, além da presença do presídio municipal nos arredores.
A partir dos estudos teóricos realizados, que estiveram pautados em artigos científicos localizados em bases de dados academicamente reconhecidas e diante da realidade das famílias atendidas pela UBS Dr. Érico Jacobson, foram elencadas algumas hipóteses de solução para a problemática de pesquisa, objetivando encontrar alternativas que evidenciem as contribuições do genograma como Estratégia de Saúde da Família para a promoção de saúde de famílias que apresentam situação de baixa renda como um fator estressor. As hipóteses foram analisadas, havendo, neste momento, a seleção de uma delas como encaminhamento possível. A seleção se deu considerando as possibilidades e limitações observadas pelos estudantes pesquisadores durante o desenvolvimento da pesquisa no contexto que se constituiu o plano de fundo desta pesquisa: as famílias atendidas na UBS Dr. Erico Jacobson.
4 TEORIZAÇÃO
Esta etapa consiste na apresentação da argumentação teórica a respeito do problema levantado, buscando elementos que deem condições básicas de intervenção na realidade. Para tal, foram definidos alguns pontos-chave que constituíram-se o referencial de busca de artigos científicos em bases de dados on-line:
– Genograma como Estratégia de Saúde da Família
– Determinantes Sociais da Saúde
– Conceito de saúde
– Promoção da saúde a partir do genograma
A pesquisa bibliográfica realizada pelos estudantes pesquisadores foi sistematizada em fichamentos, que encontram-se apresentados a seguir.
4.1 FICHAMENTO 1
Tema abordado: Determinantes sociais da Saúde Acadêmicos: Daniele e Paola Referência do artigo: BUSS, Paulo Marchiori; PELLEGRINI FILHO, Alberto. A Saúde e seus Determinantes Sociais. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p.77-93, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n1/v17n1a06.pdf > Acesso em: 17 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 78 Para a Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), os DSS são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população A comissão homônima da Organização Mundial da Saúde (OMS) adota uma definição mais curta, segundo a qual os DSS são as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham Nancy Krieger (2001) introduz um elemento de intervenção, ao defini-los como os fatores e mecanismos através dos quais as condições sociais afetam a saúde e que potencialmente podem ser alterados através de ações baseadas em informação Essas três definições possuem o seguinte termo em comum: condições sociais. Analisando os fragmentos destacados nota-se que a percepção sobre os determinantes sociais da saúde engloba questões diferentes, o que os torna complementares. Ressalta-se, no entanto, a percepção de que nacionalmente, a definição é mais detalhada do que aquela apresentada pela Organização Mundial de Saúde. De todo modo, a partir das DSS é comum o entendimento de que a saúde é uma questão que não pode mais ser reduzida a ausência de doença, mas relaciona-se à qualidade de vida. Nesse sentido, os diferentes elementos que influenciam na qualidade de vida que apresentam caráter social podem ser considerados DSS. 81 O principal desafio dos estudos sobre as relações entre determinantes sociais e saúde consiste em estabelecer uma hierarquia de determinações entre os fatores mais gerais de natureza social, econômica, política e as mediações através das quais esses fatores incidem sobre a situação de saúde de grupos e pessoas, já que a relação de determinação não é uma simples relação direta de causa-efeito. Nota-se que o estabelecimento de um padrão hierárquico para os DSS é um dos principais desafios, uma vez que cada indivíduo possui uma percepção única influenciada por sua história, por sua subjetividade. Torna-se fundamental, a esse respeito, compreender não apenas as relações entre os determinantes e a saúde de determinados grupos, mas qual o impacto desses determinantes nestas relações a partir da realidade vivida pelos diferentes grupos.
4.2 FICHAMENTO 2
Tema abordado: Organizações familiares Acadêmicos: Daniele e Paola Referência do artigo: ROUDINESCO, Elizabeth. As novas formas de organização familiar: um olhar histórico e psicanalítico. A família em desordem. (resenha da obra) Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2003. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ref/v13n2/26896.pdf >. Acesso em: 17 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 437 Roudinesco destaca três importantes períodos caracterizados por diferentes formas de organização familiar. No primeiro período forma-se a família tradicional pautada na preocupação com a transmissão de um patrimônio. Em um segundo momento a família passa a ser construída como fruto do amor romântico. E posteriormente a família moderna, contemporânea ou pós-moderna, fundamenta-se no amor e no prazer, com uma característica de atemporalidade, ou seja, a união dura enquanto durar o amor e o prazer. Para falar dessas três fases percorre, à luz da psicanálise, o caminho da história da formação das comunidades, das nações, do Estado, das religiões. Essa definição pontua que a estrutura familiar apresenta mudanças ao longo da história, as quais são permeadas pelos princípios que orientam as relações nas diferentes épocas. Observa-se que hoje a atemporalidade e o envolvimento familiar seguem o mesmo movimento das demais relações, não havendo mais certezas e orientações permanentes. 439 A possibilidade de formar uma família sem a necessidade do coito sexual, ou simplesmente de não desejar a maternidade, acompanhada por um crescente envolvimento dos homens na criação dos filhos, acena para uma necessidade de se repensar a instituição do casamento. Todas essas transformações no modelo familiar tornaram essa instituição acessível também aos homossexuais, que sempre foram dela excluídos. A partir de 1965 gays e lésbicas passaram a reivindicar o direito a paternidade/maternidade e “inventaram uma cultura da família que não passava, sob muitos aspectos, da perpetuação do modelo que haviam contestado e que já se encontrava ele próprio em plena mutação” (p. 181). Tem-se nesta citação o relato de uma realidade que origina as novas organizações familiares. Além destas mencionadas, acrescenta-se ainda as famílias constituídas por segunda união, com filhos de casamentos anteriores, que passam a compor novos arranjos familiares.
4.3 FICHAMENTO 3
Tema abordado: Genograma no contexto da saúde pública Acadêmicos: Isabel e Guilherme Referência do artigo: CARDIM, Mariana Gomes; MOREIRA, Martha Cristina Nunes. Adolescentes como sujeitos de pesquisa: a utilização do genograma como apoio para a história de vida. Interface: comunicação, saúde e educação. São Paulo: UNESP, v. 17, n. 44, p. 133-143, 2013. Disponível em: < https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1414-32832013000100011&script=sci_arttext&tlng=en>. Acesso em: 09 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 136 O genograma consiste na representação gráfica – através de símbolos e códigos padronizados – da família consanguínea e/ou de parentesco e/ou afetividade, de modo a compreender sua composição transgeracional, a qualidade de seus vínculos e seus núcleos cuidadores, evidenciando as redes para o cuidado em saúde tecidas por pessoas e famílias, de modo a dar-lhes sustentação e apoio na experiência de adoecimento e cuidado (COSTA et al., 2009). Através do genograma é possível compreender o histórico de gerações de um indivíduo, sendo possível realizar cuidado em saúde a partir da análise de sua relações familiares, não apenas pela dimensão consanguínea (biomédica), mas pelos laços afetivos estabelecidos.
4.4 FICHAMENTO 4
Tema abordado: Genograma no contexto da saúde pública Acadêmicos: Isabel e Guilherme Referência do artigo: MELLO, Débora F. de. et al. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na estratégia de saúde da família. Rev. Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, v.15, n.1, p. 79-89, 2005. Disponível em: < http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/19751/21816>. Acesso em: 22 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 81 […] o genograma e o ecomapa, que são úteis para delinear as estruturas externas e internas da família. Eles ajudam a analisar as relações das famílias tanto no ambiente quanto nas suas relações familiares, considerando os vínculos existentes. 81 O desenvolvimento do genograma envolve um processo complexo, no qual a entrevista é uma parte significativa e a comunicação que ocorre entre o profissional e a família pode ser entendida como um processo envolvendo interação social, recuperação de memórias e desenvolvimento próprio. Ele fornece informações demográficas, de posição funcional, recursos e acontecimentos críticos na dinâmica familiar. O genograma tem parte fundamental para fazer a linha familiar envolvendo vários setores e fornece a informação necessária para o médico entender cada família e as pessoas que a integram. A comunicação entre o profissional da saúde e os membros das famílias busca não apenas informações atuais, mas o resgate de informações que compõe a história daquela família, a partir do que é possível entender as relações estabelecidas e pensar estratégias de promoção e prevenção que venham ao encontro de suas necessidades.
4.5 FICHAMENTO 5
Tema abordado: Genograma no contexto da saúde pública Acadêmicos: Isabel e Guilherme Referência do artigo: PEREIRA, Ana Tereza da Silva. et. al. O uso do prontuário familiar como indicador de qualidade na atenção nas unidades básicas de saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.24, n.1, p. 123-133, 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csp/v24s1/17.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 124 A medicina familiar tem como princípio centrar-se na atenção da pessoa como um todo. Para tanto, é necessário contar com equipes de saúde que vejam a doença no contexto da família, e que conheçam as premissas da orientação familiar na atenção primária, com o propósito de realizar intervenções neste âmbito de atuação. Além da utilização do genograma, é importante ter uma equipe de saúde que saiba como realizar e utilizar o genograma para ter a relação doença – família de forma simples e objetiva
4.6 FICHAMENTO 6
4.7 FICHAMENTO 7
Tema abordado: Genograma como estratégia de Saúde da Família Acadêmicos: Paula e Débora Referência do artigo: SANTOS, Daniela Cristina dos; FERREIRA, Janise Braga Barros. O prontuário da família na perspectiva: da coordenação da atenção à saúde. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.22, n.3, p.1121-1137, 2012. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/physis/v22n3/15.pdf>. Acesso em: 22 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 1122 Na estratégia de Saúde da Família, a família deve ser compreendida a partir do território onde vive, uma vez que é nele que ela constrói suas relações sociais, intra e extrafamiliares […]. A citação apresenta o fato de que devemos ver a família como um todo, buscando suas relações para que o atendimento tenha melhor qualidade e para descobrir suas principais necessidades de acordo com sua vivência, o que é proporcionado através de um genograma. 1123 Os desafios […] podem surgir “dentro do estabelecimento de atenção primária, quando os pacientes são vistos por vários membros da equipe e as informações a respeito do paciente são geradas em diferentes lugares”. (STARFIELD, 2002, p. 370) Nessa citação podemos perceber o desafio em armazenar informações referentes ao prontuário, sendo que muitas vezes essas ficam em unidades básicas diferentes, devido a mudanças de moradia/endereço dos pacientes. 1124 O prontuário familiar deve ser empregado como um “instrumento de trabalho, garantindo o registro das informações e permitindo, de forma ágil, o acesso às ações realizadas pela equipe de saúde da família.” O genograma deve ser utilizado para agilizar a descoberta de um diagnóstico e apresentar possibilidades de intervenções que devem ser tomadas para a melhora do indivíduo. 1129 – 1130 […] reforça-se que o conteúdo informacional do prontuário da família pode complementar a análise da situação de saúde tanto individual quanto familiar e do território, e interferir positivamente na elaboração dos projetos de intervenção e na coordenação da atenção. As informações contidas no genograma auxiliam de forma benéfica todos os indivíduos da família, não somente uma pessoa. Além de também complementar os planejamentos de melhora de saúde em determinada região. 1130 […] estudos evidenciam que médicos e outros profissionais da saúde, mesmo tendo recebido treinamento durante sua formação na graduação, possuem dificuldade para acessar, selecionar e usar informação em saúde. É necessário abordar também a falta de organização de informações dos pacientes por parte dos médicos, sendo que essa estratégia da família não era mencionada devidamente. Nesse sentido, observa-se que a contribuição do genograma não está propriamente no documento, mas na forma como as informações nele disponíveis são utilizadas pelos profissionais da saúde, o que demanda a necessidade de orientação a esses profissionais. 1131 Para que o conteúdo informacional do prontuário da família dimensione a abrangência da ESF, o registro das informações deve ser cuidadoso e sistematizado, de forma a permitir oportunamente a recuperação e o uso das informações no cotidiano das equipes. Dessa forma é importante a organização e utilização de um genograma, programando as informações através de um sistema que funcione e assim veja a pessoa de modo contextualizado.
4.8 FICHAMENTO 8
Tema abordado: Promoção de saúde a partir do genograma (abordar tbém o conceito de saúde) Acadêmicos: Ana Júlia, Vanessa e Vinicius Referência do artigo: PEREIRA, Ana Tereza da Silva et al. O uso do prontuário familiar como indicador de qualidade da atenção nas unidades básicas de saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, p.123-133, 2008. Disponível em:<2008https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102-311X2008001300017&script=sci_arttext>. Acesso em: 22 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de Fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 125 O genograma “[…] possibilita melhoria no acompanhamento da saúde da clientela e na qualidade da atenção prestada.” O SUS tem como parte fundamental o PNAB, cuja função é nortear a atenção básica e o genograma se faz fundamental, haja vista que ele apresenta as informações acerca do paciente e da família, oferecendo assim um serviço mais rápido, humano e preciso. 127 Para pacientes que recebem serviços de cuidado continuado, o prontuário contém uma lista resumida de todos os diagnósticos significativos, alergias a medicamentos e medicamentos em uso. […] Tal dado é importante pelo fato de que hipertensão e diabetes são duas patologias de tratamento contínuo e de responsabilidade inequívoca do PSF. O genograma possibilita a catalogação dos dados do paciente e família, assim auxilia o tratamento continuado de disfunções. Além disso, a partir desses dados é possível a implantação de estratégias de promoção de saúde, visando atingir a maior massa populacional possível e dar maior qualidade de vida à população.
4.9 FICHAMENTO 9
Tema abordado: Promoção de saúde a partir do genograma (abordar tbém o conceito de saúde) Acadêmicos: Ana Júlia, Vanessa e Vinicius Referência do artigo: SEGRE, Marco; FERRAZ, Flavio Carvalho. O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública, v.31, n.5, p.537-542, 1997. Disponível em: < https://www.scielosp.org/pdf/rsp/1997.v31n5/538-542/pt>. Acesso em: 22 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de Fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 539 Objeções à definição de Saúde da OMS: Trata-se de definição irreal por que, aludindo ao “perfeito bem-estar”, coloca uma utopia. O que é “perfeito bem-estar?” É por acaso possível caracterizar-se a “perfeição”? A saúde está relacionada ao como como a pessoa vive, primando pelo seu bem-estar e qualidade de vida. É um estado de harmonia entre o sujeito e a sua própria realidade. Apesar de a ideia de bem estar apresentar uma dimensão subjetiva, a definição de saúde considera as condições mínimas para que esse bem-estar seja possível. 539 Não se poderá certamente falar em “perfeito bem-estar social”. Entende-se que, para fins de estatísticas de saúde, as formas de “avaliação externa” sejam necessárias; não seria exeqüível “qualitativar-se” esse tipo de mensuração. Essas reflexões e as que se seguirão são cabíveis para que o estudioso de ciências de saúde possa “pensar” melhor sua matéria. Diante do exposto, é notório, por meio da realidade factual, que a mesma definição de saúde não pode ser aplicada a todos os indivíduos, por mais que haja uma definição segundo a Organização Mundial da Saúde.
4.10 FICHAMENTO 10
Tema abordado: Promoção de saúde a partir do genograma (abordar tbém o conceito de saúde) Acadêmicos: Ana Júlia, Vanessa e Vinicius Referência do artigo: GUIMARÃES, Juliana et al. Promoção da saúde: possibilidade de superação das desigualdades sociais. Rev. Enferm. UERJ, v.16, n. 3, Rio de Janeiro, jul/set 2008, p.421-245. Disponível em: < http://www.facenf.uerj.br/v16n3/v16n3a21.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de Fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 424 (..) promover a saúde requer a cooperação intersetorial e a articulação de ações como: legislação, sistema tributário e medidas fiscais, educação, habitação, serviço social, cuidados primários em saúde, emprego, habitação, lazer, transporte, planejamento urbano, entre outros segmentos. Para que haja a promoção efetiva da saúde, porém, é necessário que tais articulações não sejam voltadas para as demandas do mercado internacional, mas direcionadas para as necessidades da população. Tamanha necessidade de devidas classes sociais, acarreta em uma atenção primária e primordial, em todos os âmbitos, seja educacional, social, cooperacional. A promoção da saúde é de extrema importância, para gerar a prevenção, a conscientização e também o planejamento.
4.11 FICHAMENTO 11
Tema abordado: Promoção de saúde a partir do genograma (abordar tbém o conceito de saúde) Acadêmicos: Ana Júlia, Vanessa e Vinicius Referência do artigo: BUSS, Paulo. O conceito de promoção da saúde e os determinantes sociais. Fundação Oswaldo Cruz, fev. 2010. Disponível em: <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/artigos/334-o-conceito-de-promocao-da-saude-e-os-determinantes-sociais>. Acesso em: 23 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de Fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 1 Para a atenção integral de saúde, será necessário utilizar e integrar saberes e práticas hoje reunidos em compartimentos isolados: atenção médico-hospitalar; programas de saúde pública; vigilância epidemiológica; vigilância sanitária; educação para a saúde etc. com ações extra setoriais em distintos campos, como água, esgoto, resíduos, drenagem urbana, e também na educação, habitação, alimentação e nutrição etc, e dirigir esses saberes e práticas integrados a um território peculiar, diferente de outros territórios, onde habita uma população com características culturais, sociais, políticas, econômicas etc. também diferentes de outras populações que vivem em outros territórios. Os Programas de Saúde da Família e dos Agentes Comunitários de Saúde, hoje em implementação no Brasil, são propostas promissoras e estruturantes de uma nova prática e merecem o mais decidido apoio político e técnico para sua implementação. Assim como a promoção e a prevenção, o planejamento é eficaz para a melhoria da saúde em todos os parênteses. A busca pelo saneamento, qualidade de infraestrutura para água e esgoto. Principalmente nas populações carentes, a falta de vigilância, saneamento, vacinação, exames de rotina, traduz em uma maior proliferação, menos expectativa e consequentemente uma maior busca para a melhoria; deste modo, Os Programas de Saúde da Família e dos Agentes Comunitários de Saúde está sendo implantado no brasil, em compartimento com o SUS.
4.12 FICHAMENTO 12
Tema abordado: Promoção de saúde a partir do genograma (abordar tbém o conceito de saúde) Acadêmicos: Ana Júlia, Vanessa e Vinicius Referência do artigo: DITTERICH, Rafael Gomes; GABARDO, Marilisa Carneiro Leão; MOYSES, Samuel Jorge.As ferramentas de trabalho com famílias utilizadas pelas equipes de saúde da família de Curitiba, PR. Saude soc. [online]. 2009, vol.18, n.3, pp.515-524. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902009000300015&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em 23 abr. 2019. N. da pág. Citação (transcrição de Fragmentos em destaque) Comentários sobre a citação 516 A Estratégia Saúde da Família representa, pelo menos, duas novas formas de abordagem da questão da saúde da população: primeiro, busca ser uma estratégia para reverter a forma atual de prestação de assistência à saúde; segundo, é uma proposta de reorganização da atenção básica como eixo de reorientação do modelo assistencial, respondendo a uma nova concepção de saúde. Essa concepção não é mais centrada somente na assistência à doença, mas, sobretudo, na promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco – pela incorporação das ações programáticas de uma forma mais abrangente e do desenvolvimento de ações intersetoriais. (..) basear-se na realidade local, construindo um fazer consistente que implique na melhoria dos indicadores de saúde da comunidade e obtendo a satisfação não só da população atendida, como também da equipe que executa a proposta. A importância do estudo familiar, para a qualidade de vida. O artigo é de extrema importância para a compreensão da nossa temática. Necessidade do estudo do genograma com base em um genograma; a base da realidade local, nos faz compreender a maioria dos problemas situados na realidade familiar. As propostas da estratégia saúde da família representa uma nova abordagem para as melhorias que precisamos ter em nosso vínculos; com ela, a melhoria não somente de saúde, mas mental, física e social será significativa.
5 HIPÓTESES DE SOLUÇÃO
A partir dos estudos teóricos realizados, são apresentadas hipóteses para a solução da problemática inicial:
– Orientar os profissionais da Unidade Básica de Saúde sobre as contribuições do genograma para promoção de saúde na população;
– Propor realização de “teste-piloto” com a implantação do genograma no contexto da UBS, sistematizando o processo de modo a tecer comparativos entre atendimentos antes e depois da realização do teste (ação a longo prazo);
– Sugerir nova sistemática de organização dos prontuários nas UBS para viabilizar a execução de ações que atendam não apenas necessidades individuais, mas dos núcleos familiares.
6 APLICAÇÃO NA REALIDADE
Diante dos estudos teóricos realizados e das hipóteses apresentadas, é consensual entre os estudantes pesquisadores a importância da utilização do genograma para o desenvolvimento de ações que venham a promover a saúde da população. A realidade observada evidencia que essa percepção é compartilhada pelos profissionais da saúde que atuam na UBS, todavia, diferentes impedimentos dificultam sua materialização no cotidiano da referida unidade.
Assim, diante da pergunta que orientou o desenvolvimento da pesquisa, para que o genograma venha a contribuir para o desenvolvimento de ações que promovam a saúde da população atendida na UBS Dr. Erico Jacobson, faz-se necessária, primeiramente, a sua implantação na unidade. Para que esse processo se efetive, considera-se a necessidade de superação de alguns impedimentos existentes, havendo aqueles de caráter sistêmico, bem como aqueles que perpassam a capacitação da equipe envolvida. Alguns estudos teóricos realizados evidenciaram o descompasso entre a percepção de gestores e dos profissionais que operacionalizam a Estratégia de Saúde da Família nas unidades básicas: enquanto que os primeiros tem a compreensão na dimensão teórica, os segundos apresentam essa compreensão (quando a apresentam), de modo bastante restrito.
Neste contexto, tem-se como proposta a criação de um projeto de extensão universitária vinculado ao curso de medicina da Faculdade Estácio de Jaraguá do Sul, a partir do qual os estudantes desenvolverão oficinas de capacitação com os profissionais da UBS, orientando-os sobre a estruturação do genograma e de suas contribuições para a promoção de saúde como Estratégia de Saúde da Família considerando as especificidades e necessidades dos núcleos familiares atendidos pela UBS. Neste caso, pesquisas municipais indicam a dimensão da baixa renda como uma característica do bairro, sendo esta uma determinante social de saúde fundamental a ser considerada no planejamento e execução de ações para essas famílias.
A partir da estruturação do projeto de extensão, propõem-se a realização de uma reunião para apresentá-lo à gerência de ESF do município, sugerindo sua implantação como uma unidade piloto. Tem-se a intenção de sistematizar o processo de modo a ser possível a realização de comparativos entre demandas apresentadas pela comunidade antes e depois da realização das capacitações à equipe profissional, como forma de evidenciar as possibilidades de intervenção na dimensão de promoção de saúde às famílias residentes no bairro Jaraguá 84.
7 REFERÊNCIAS
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