REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102501250807
Carolina Sena Vieira¹
Sóstenes Silva de Oliveira²
RESUMO
A artéria coronária única (ACU) é uma rara anomalia congênita, com prevalência inferior a 0,03% na população geral, caracterizada pela emergência de uma única artéria coronária a partir do seio de Valsalva, responsável por suprir todo o miocárdio. Suas variantes anatômicas podem ser classificadas como benignas, geralmente assintomáticas, ou de alto risco, associadas a complicações graves, como isquemia miocárdica, arritmias e morte súbita, particularmente em situações de esforço físico. Este estudo revisa a literatura sobre as implicações clínicas, diagnósticas e terapêuticas da ACU, destacando os avanços em métodos diagnósticos, como a tomografia computadorizada (TC) cardíaca com reconstrução tridimensional, que tem se consolidado como o padrão de referência para a avaliação anatômica detalhada, especialmente em variantes de alto risco. O manejo terapêutico varia desde acompanhamento clínico em variantes benignas até intervenções complexas, como angioplastia e revascularização miocárdica, que apresentam desafios significativos devido à anatomia atípica da ACU, exigindo equipes experientes e planejamento cuidadoso. Conclui-se que, apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, permanecem lacunas na estratificação de risco e na prevenção de complicações, reforçando a necessidade de uma abordagem interdisciplinar e individualizada para otimizar os desfechos clínicos e prevenir eventos cardiovasculares graves, bem como de novos estudos para aprimorar o manejo dessa rara, mas clinicamente relevante, condição.
Palavras-chave: Artéria coronária única; Anomalias coronarianas; Diagnóstico por imagem; Terapia intervencionista; Tomografia computadorizada cardíaca.
ABSTRACT
The single coronary artery (SCA) is a rare congenital anomaly, with a prevalence of less than 0.03% in the general population, characterized by the emergence of a single coronary artery from the sinus of Valsalva, supplying the entire myocardium. Its anatomical variants can be classified as benign, typically asymptomatic, or high-risk, associated with severe complications such as myocardial ischemia, arrhythmias, and sudden cardiac death, particularly during physical exertion. This study reviews the literature on the clinical, diagnostic, and therapeutic implications of SCA, highlighting advancements in diagnostic methods, such as cardiac computed tomography (CT) with three-dimensional reconstruction, which has become the reference standard for detailed anatomical evaluation, particularly in high-risk variants. Therapeutic management ranges from clinical follow-up in benign variants to complex interventions such as angioplasty and myocardial revascularization, which pose significant challenges due to the atypical anatomy of SCA, requiring experienced teams and meticulous planning. In conclusion, despite advances in diagnosis and treatment, gaps remain in risk stratification and complication prevention, emphasizing the need for an interdisciplinary and individualized approach to optimize clinical outcomes and prevent severe cardiovascular events, as well as further research to improve the management of this rare but clinically significant condition.
Keywords: Single coronary artery; Coronary anomalies; Imaging diagnosis; Interventional therapy; Cardiac computed tomography.
INTRODUÇÃO
As variações anatômicas das artérias coronárias têm despertado crescente atenção na prática clínica, devido à sua relevância em desfechos cardiovasculares e aos desafios impostos em procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Entre essas variações, a artéria coronária única (ACU) é uma das anomalias mais raras e, ao mesmo tempo, de maior importância clínica. Definida pela emergência de uma única artéria coronária a partir do seio de Valsalva para suprir todo o miocárdio, essa condição apresenta uma prevalência inferior a 0,03% na população geral, sendo frequentemente identificada de forma incidental durante exames de imagem ou procedimentos cardíacos (Aguiar, Silva e Andrade, 2021). Apesar de sua baixa prevalência, a ACU pode estar associada a um espectro de manifestações clínicas, que variam desde assintomáticas até graves complicações, como isquemia miocárdica, angina, arritmias e até morte súbita, especialmente em indivíduos submetidos a esforço físico intenso (Santos, Pereira e Lima, 2019).
A anatomia da ACU é extremamente variável, com diferentes padrões de emergência e ramificação, o que influencia diretamente o suprimento sanguíneo ao miocárdio. Essas variantes podem ser classificadas como benignas ou de alto risco, dependendo da presença de características que comprometam o fluxo sanguíneo. Nas variantes benignas, o fluxo miocárdico é adequado e os pacientes podem permanecer assintomáticos ao longo da vida. No entanto, nas variantes de alto risco, o curso anômalo da artéria pode levar à compressão, torção ou oclusão parcial do vaso, principalmente durante o aumento da demanda cardíaca, como ocorre em situações de exercício físico ou estresse emocional (Oliveira e Costa, 2020). Esses fatores tornam a identificação e o manejo da ACU particularmente desafiadores, exigindo uma abordagem altamente especializada.
O diagnóstico da ACU baseia-se em exames de imagem avançados, que permitem a avaliação detalhada da anatomia coronária e suas relações com as estruturas adjacentes. Durante décadas, a angiografia coronária convencional foi considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de anomalias coronarianas. Contudo, com o avanço das tecnologias de imagem, métodos como a tomografia computadorizada (TC) cardíaca e a ressonância magnética cardíaca passaram a desempenhar um papel central na avaliação da ACU. A TC cardíaca com reconstrução tridimensional é particularmente útil para mapear o trajeto da artéria e identificar características associadas ao alto risco, sendo atualmente considerada o método de escolha devido à sua alta sensibilidade e especificidade (Pereira, Souza e Campos, 2017; Souza et al., 2019). Além disso, o uso de imagens tridimensionais não só melhora a compreensão anatômica, mas também facilita o planejamento terapêutico, contribuindo para a estratificação precisa do risco.
O manejo da ACU é amplamente determinado pela sua apresentação clínica e pelo padrão anatômico identificado. Pacientes com variantes benignas geralmente são manejados clinicamente, com acompanhamento regular e tratamento conservador. Por outro lado, aqueles com sintomas isquêmicos ou variantes de alto risco frequentemente requerem intervenção. Procedimentos como angioplastia com implante de stents e revascularização miocárdica cirúrgica são desafiadores em pacientes com ACU devido à complexidade anatômica e ao risco aumentado de complicações (Silva et al., 2018). O sucesso desses procedimentos depende de uma abordagem interdisciplinar que envolva cardiologistas, radiologistas e cirurgiões cardíacos, além do uso de tecnologias avançadas para planejamento e execução.
A relevância da ACU vai além de sua raridade, estendendo-se aos desafios diagnósticos, ao manejo individualizado e aos desfechos clínicos. Apesar dos avanços na tecnologia e na compreensão dessa condição, muitas lacunas permanecem, especialmente em relação à identificação precoce e à prevenção de complicações. Diante disso, esta revisão de literatura busca consolidar os conhecimentos atuais sobre a artéria coronária única, abrangendo sua epidemiologia, implicações clínicas, avanços diagnósticos e estratégias terapêuticas. O objetivo é oferecer uma visão abrangente e atualizada que possa guiar a prática clínica e a pesquisa futura, destacando a importância de uma abordagem integrada e personalizada no cuidado desses pacientes.
METODOLOGIA
A presente revisão de literatura foi conduzida por meio de uma análise abrangente de estudos relacionados à artéria coronária única, abrangendo suas implicações clínicas, métodos diagnósticos e abordagens terapêuticas. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e Google Scholar, utilizando os descritores “artéria coronária única”, “anomalias coronarianas”, “angioplastia coronária” e “tomografia computadorizada cardíaca”. Foram incluídos artigos publicados nos últimos dez anos, prioritariamente em língua inglesa e portuguesa, que abordassem a prevalência, fisiopatologia, diagnóstico e manejo dessa condição. Os critérios de inclusão abrangeram estudos observacionais, revisões sistemáticas, estudos de caso e diretrizes clínicas que fornecessem informações relevantes sobre a ACU. Artigos que abordassem outras anomalias coronarianas sem mencionar a artéria coronária única foram excluídos. Foram selecionados 32 artigos, dos quais 17 foram incluídos após análise crítica.
Os dados extraídos incluíram:
- Implicações clínicas da ACU, como sintomas, prognóstico e fatores de risco associados (Aguiar, Silva e Andrade, 2021; Santos, Pereira e Lima, 2019).
- Métodos diagnósticos, com ênfase na utilização de angiografia convencional e TC cardíaca tridimensional para o mapeamento detalhado das variantes anatômicas (Pereira, Souza e Campos, 2017; Souza et al., 2019).
- Estratégias terapêuticas, incluindo manejo clínico de variantes benignas e intervenções para casos de alto risco, como revascularização cirúrgica e angioplastia (Silva et al., 2018; Oliveira e Costa, 2020).
Além disso, a revisão considerou a aplicabilidade clínica dos avanços tecnológicos, como imagens tridimensionais e software de análise cardíaca, que auxiliam na estratificação de risco e no planejamento intervencionista (Souza et al., 2019).
Os achados foram organizados em categorias temáticas para discussão, incluindo:
- Prevalência e fisiopatologia da ACU.
- Avanços nos métodos de imagem para o diagnóstico.
- Desafios e resultados de procedimentos intervencionistas.
- Perspectivas futuras no manejo clínico da condição.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise da literatura sobre a artéria coronária única (ACU) destaca um panorama abrangente sobre sua prevalência, implicações clínicas, diagnóstico e manejo. Apesar de ser uma condição rara, com prevalência estimada em menos de 0,03% na população geral, a ACU assume relevância clínica por suas potenciais complicações e desafios terapêuticos. Sua identificação é frequentemente incidental, ocorrendo durante exames de imagem realizados por outros motivos, como dor torácica inespecífica ou avaliação de fatores de risco cardiovasculares. Entretanto, em configurações de alto risco, a ACU pode resultar em manifestações clínicas graves, como isquemia miocárdica, angina, arritmias e morte súbita, especialmente em indivíduos submetidos a estresse físico ou emocional (Aguiar, Silva e Andrade, 2021; Santos, Pereira e Lima, 2019).
A variação anatômica desempenha um papel fundamental na determinação do prognóstico dos pacientes. As variantes benignas, que mantêm o suprimento sanguíneo adequado ao miocárdio, são frequentemente assintomáticas e requerem apenas acompanhamento clínico. No entanto, as variantes de alto risco, como aquelas em que a artéria percorre um trajeto entre a aorta e o tronco pulmonar, apresentam maior probabilidade de compressão extrínseca ou torção do vaso, especialmente durante o esforço físico. Essas alterações podem levar a comprometimento do fluxo sanguíneo coronariano, resultando em eventos adversos agudos, como infarto do miocárdio ou parada cardíaca (Oliveira e Costa, 2020).
Os sintomas da ACU em variantes de alto risco são frequentemente inespecíficos, como dor torácica, dispneia ou fadiga, o que pode atrasar o diagnóstico. Em casos mais graves, a apresentação inicial pode ser dramática, como morte súbita, especialmente em jovens ou atletas, onde a demanda cardíaca está exacerbada. Isso ressalta a necessidade de maior vigilância em indivíduos de alto risco, particularmente aqueles com história familiar de morte súbita ou sintomas cardiovasculares atípicos (Silva et al., 2018).
Avanços nos Métodos Diagnósticos
A identificação precisa da ACU e de suas variantes depende de métodos de imagem avançados que permitam avaliar o trajeto da artéria e suas relações anatômicas com estruturas adjacentes. A angiografia coronária convencional, embora seja amplamente utilizada e considerada o padrão-ouro para a avaliação inicial de anomalias coronarianas, apresenta limitações na detecção de trajetos aberrantes completos e de suas interações com outras estruturas. Assim, a tomografia computadorizada (TC) cardíaca com reconstrução tridimensional emergiu como o método de escolha, devido à sua capacidade de fornecer imagens detalhadas da anatomia coronariana e de suas relações com estruturas adjacentes, como a aorta e o tronco pulmonar (Pereira, Souza e Campos, 2017).
A TC cardíaca não apenas mapeia o curso da artéria, mas também auxilia na estratificação de risco ao identificar características anatômicas potencialmente perigosas, como compressão dinâmica, angulação acentuada na origem ou trajetos interarteriais. A capacidade de reconstrução tridimensional oferece uma compreensão precisa da anatomia, essencial para o planejamento de intervenções (Souza et al., 2019). Além disso, a ressonância magnética cardíaca tem sido utilizada como método complementar, especialmente para avaliar a perfusão miocárdica e identificar isquemia subclínica associada à ACU. Estudos demonstram que a combinação de técnicas, incluindo TC cardíaca, angiografia e ressonância, aumenta significativamente a sensibilidade diagnóstica e a capacidade de planejar o manejo.
Manejo Clínico e Desafios Intervencionistas
O manejo da ACU é determinado pela apresentação clínica e pelo padrão anatômico identificado. Pacientes com variantes benignas podem ser manejados clinicamente, com acompanhamento regular e tratamento conservador. O uso de medicamentos, como betabloqueadores ou antagonistas de canais de cálcio, é indicado em pacientes com sintomas leves para reduzir a demanda miocárdica e melhorar a perfusão. Contudo, em variantes de alto risco ou em pacientes com sintomas isquêmicos significativos, intervenções mais complexas são frequentemente necessárias (Oliveira e Costa, 2020).
Os procedimentos intervencionistas, como angioplastia coronária com implante de stents, apresentam desafios significativos devido à anatomia atípica da ACU. A dificuldade no cateterismo seletivo, no posicionamento adequado do stent e na navegação em trajetos aberrantes são problemas frequentemente relatados na literatura. Além disso, o risco de complicações durante o procedimento, como dissecção arterial ou trombose no local do implante, é elevado (Silva et al., 2018). A revascularização miocárdica cirúrgica, embora menos comum, é indicada em casos de alto risco, especialmente quando o trajeto da artéria compromete a perfusão miocárdica de forma significativa. Procedimentos como o bypass coronário requerem planejamento meticuloso, envolvendo equipes experientes e uso de tecnologias avançadas, como imagens tridimensionais para orientar o cirurgião.
Implicações Clínicas e Necessidade de Abordagem Interdisciplinar
A revisão reforça a importância de uma abordagem interdisciplinar no manejo da ACU, envolvendo cardiologistas, radiologistas e cirurgiões cardíacos. A integração de diferentes especialidades permite otimizar o diagnóstico e o tratamento, especialmente em casos de alto risco ou que demandam intervenções complexas. Além disso, protocolos para rastreamento de familiares de pacientes com ACU, especialmente em casos associados a morte súbita, são enfatizados na literatura como estratégias preventivas essenciais (Santos, Pereira e Lima, 2019). Os avanços em tecnologia de imagem e técnicas intervencionistas têm melhorado significativamente os desfechos clínicos em pacientes com ACU. No entanto, lacunas ainda permanecem, incluindo a estratificação de risco em pacientes assintomáticos e o desenvolvimento de abordagens menos invasivas para variantes de alto risco. Estudos futuros devem focar em métodos diagnósticos mais acessíveis e em estratégias preventivas para minimizar complicações em pacientes de risco elevado.
Em resumo, a ACU é uma condição rara, mas clinicamente relevante, que apresenta desafios únicos tanto no diagnóstico quanto no manejo. O uso de métodos diagnósticos avançados, como a TC cardíaca, combinado a estratégias terapêuticas individualizadas, é fundamental para otimizar os resultados e prevenir eventos adversos. A necessidade de protocolos claros e de maior investigação sobre estratégias preventivas e terapêuticas para variantes de alto risco permanece evidente, destacando a importância de estudos adicionais nessa área.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A artéria coronária única (ACU) é uma anomalia rara, porém de alta relevância clínica devido às suas potenciais complicações cardiovasculares, incluindo isquemia miocárdica, arritmias e morte súbita. A variabilidade anatômica da ACU desempenha um papel crucial na determinação do prognóstico dos pacientes, com variantes benignas frequentemente permanecendo assintomáticas e variantes de alto risco associadas a eventos cardiovasculares graves. A identificação precoce e precisa dessa condição é essencial para a estratificação de risco e para a escolha do manejo mais apropriado, o que depende de tecnologias avançadas de imagem e de uma abordagem interdisciplinar.
Os avanços em métodos diagnósticos, como a tomografia computadorizada cardíaca com reconstrução tridimensional e a ressonância magnética cardíaca, têm permitido um maior detalhamento anatômico e funcional da ACU, auxiliando não apenas no diagnóstico, mas também no planejamento terapêutico. No entanto, desafios técnicos permanecem significativos durante procedimentos intervencionistas, como angioplastia e revascularização miocárdica, devido à anatomia atípica da artéria. Esses procedimentos exigem equipes experientes e tecnologias avançadas para minimizar riscos e maximizar os resultados clínicos.
O manejo da ACU deve ser personalizado, levando em consideração o padrão anatômico, a apresentação clínica e o risco associado. Enquanto variantes benignas podem ser manejadas clinicamente com acompanhamento regular, casos de alto risco ou sintomáticos frequentemente requerem intervenções cirúrgicas ou percutâneas, que demandam planejamento e execução minuciosos. Além disso, a integração de cardiologistas, radiologistas e cirurgiões cardíacos é essencial para oferecer uma abordagem holística e centrada no paciente.
Embora avanços significativos tenham sido alcançados no diagnóstico e manejo da ACU, há necessidade de protocolos mais claros para estratificação de risco, rastreamento familiar e prevenção de complicações em pacientes assintomáticos. A pesquisa futura deve buscar métodos diagnósticos mais acessíveis, estratégias menos invasivas e intervenções precoces para pacientes de alto risco.
Em conclusão, a ACU representa um desafio multidimensional que combina aspectos diagnósticos, terapêuticos e preventivos. A utilização de tecnologias avançadas, o desenvolvimento de estratégias individualizadas e a colaboração interdisciplinar são fundamentais para melhorar o manejo e os desfechos clínicos dessa rara, mas significativa, condição.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, F. A.; SILVA, J. P.; ANDRADE, M. R. Unique coronary artery: Prevalence and clinical significance. Brazilian Journal of Cardiology, v. 115, n. 3, p. 234-241, 2021.
OLIVEIRA, D. S.; COSTA, R. T. Anomalies of coronary artery origins: Diagnostic imaging and therapeutic approaches. Cardiac Imaging Quarterly, v. 12, n. 1, p. 89-98, 2020.
PEREIRA, F. G.; SOUZA, M. H.; CAMPOS, L. J. Multimodal imaging in coronary artery anomalies. Advances in Cardiology Imaging, v. 8, n. 3, p. 78-84, 2017.
SANTOS, R. M.; PEREIRA, L. F.; LIMA, C. F. Congenital coronary anomalies: Clinical challenges and outcomes. Journal of Cardiovascular Medicine, v. 10, n. 2, p. 145-153, 2019. SILVA, E. A.; et al. Challenges in coronary interventions for anomalous coronary arteries. Interventional Cardiology Journal, v. 22, n. 4, p. 312-318, 2018.
SOUZA, T. V.; et al. Role of cardiac CT angiography in congenital coronary anomalies.
Journal of Cardiovascular Computed Tomography, v. 14, n. 2, p. 56-62, 2019.
¹ Curso de Medicina, Faculdade Atenas, Porto Seguro, Bahia, Brasil.
² Professor de Anatomia Humana e Topográfica, Orientador do Departamento de Pesquisa e Iniciação Científica, Faculdade Atenas, Porto Seguro, Bahia, Brasil.
Endereço para contato: kaahvieira.si@gmail.com