REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10841536
Larissa Porfirio Carvalho1
Klícia Andrade Alves2
Yolanda Abrantes Paletot3
Cristina Maria Oliveira Martins Formiga4
Sílvia Niedja de Sousa Farias Lemos5
RESUMO
O processo de aquisição de linguagem da criança com autismo tem sido descrito em termos de déficits e analisado de forma individual, é sabido que a linguagem proporciona aos sujeitos inserção no meio social e estabelecimento das relações. O objetivo principal do artigo é discutir a aquisição da linguagem de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa dispõe de um método qualitativo de cunho bibliográfico, pois não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Percebe-se que a aquisição da linguagem tem uma parcela na formação de cidadãos críticos, conscientes e atuantes na sociedade. Uma das questões intrigantes referem-se à descrição dos sintomas patológicos na síndrome do autismo em termos de déficits, visto que a interação é ponto chave do desenvolvimento da linguagem, e recurso do TEA. Concluiu-se que as situações interativas estabelecidas com uma equipe multiprofissional, permitem acompanhar o processo de aquisição de linguagem do sujeito com TEA, bem como a sua mudança como sujeita da linguagem, a qual é tomada como atividade constitutiva do sujeito e da própria linguagem.
Palavras – Chave: TEA – Linguagem – Fonoaudiologia.
INTRODUÇÃO
A equipe multiprofissional, constituída por terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, psicomotricistas e outros, tem papel fundamental frente ao processo de aquisição de linguagem do sujeito, iniciam o acompanhamento do paciente, analisam o problema, verificando o grau existente, se torna essencial na busca de exercícios e demais etapas que irão auxiliar o sujeito no processo de consolidação da sua linguagem. A multidisciplinaridade, segundo Saval (2018), reúne um conjunto de práticas geralmente associadas ao conceito de interdisciplinaridade onde, os diversos saberes unidos em prol do mesmo objetivo encontram-se habilitados para ações de prevenção, promoção, diagnóstico e reabilitação dos distúrbios de comunicação humana.
O objetivo principal do artigo é discutir a aquisição da linguagem de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os objetivos específicos consagram-se em contextualizar o TEA, pontuar algumas informações relevantes sobre o processo de aquisição da linguagem, e entender as dificuldades de aquisição da linguagem pelo autista pontuando a importância de um trabalho em equipe multiprofissional nos cuidados para com esse processo.
A escolha da temática partiu-se mediante alguns questionamentos internos frente às contribuições dos diversos profissionais e seus saberes, considerações sobre a aquisição da linguagem e importância dos sujeitos se comunicarem. Em reforço a escolha e relevância do debate apresenta-se a fala de Geraldi (1995), onde remete que a linguagem é fundamenta ao desenvolvimento de toda e qualquer pessoa, proporcionando ao sujeito compreensão do mundo e suas possíveis ações, sendo esse viés a forma mais usual de encontros, desencontros e confrontos de posições, porque é por ela que estas posições se tornam públicas.
O estudo visa contribuir no entendimento desse sujeito, como um ser social, necessitado de adaptações para ter sua linguagem compreendida, além disso, traz em discussão uma temática sujeita a posteriores pesquisas, e de interesse da comunidade no todo. Além disso, a pesquisa busca que seus leitores compreendam que a entrada do sujeito na linguagem ocorre de maneira singular e depende de interações sociais estabelecidas entre a criança com autismo e outra pessoa – neste caso, uma fonoaudióloga. O artigo a frente apresenta a metodologia de trabalho, e na revisão bibliográfica discutir os objetivos específicos, de modo a consolidá-los. Além disso, fornece discussões embasadas em ideologias publicadas em tempos passados e atuais, trazendo por fim os resultados e considerações evidenciadas pela escrita.
A pesquisa dispõe de um método qualitativo de cunho bibliográfico, pois não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores qualitativos recusam um modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que este não pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa (GOLDENBERG, 1997). Foram utilizados métodos qualitativos que buscaram explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém a ser feito, mas não quantifica os valores e as trocas simbólicas, ou submetem à prova dos fatos, pois os dados analisados são não-métricos (suscitados e de interação) e se valem de diferentes abordagens (PORTELA, 2004). Na pesquisa qualitativa, o cientista é, ao mesmo tempo, o sujeito e o objeto de suas pesquisas. O desenvolvimento é imprevisível, sendo o conhecimento do pesquisador parcial e limitado. A pesquisa qualitativa preocupa-se com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais.
DESENVOLVIMENTO
A diversidade na sua pluralidade é composta de valores, conhecimentos, atitudes, linguagens e diferentes saberes. De acordo com Machado (2007) os séculos passados foram marcados por uma delonga, ainda maior que a atual, de exclusões. Pessoas com deficiência eram consideradas seres dotados de uma espécie de carma ou pecado. Seria hipocrisia dizer que hoje não presenciamos exclusões, no entanto estamos vivenciando lutas que almejam a inclusão, ações enriquecedoras e de grande mérito.
O surgimento de leis e políticas nacionais como: a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), Lei de Diretrizes e Bases (1996) e internacionais como: Convenção de Direitos da Criança (1988), Declaração sobre Educação para Todos (1990); Declaração de Salamanca (1994) e a Declaração de Guatemala (1999) ampliaram os debates acerca da inclusão.
Conforme a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (ONU, 1948) as pessoas com necessidades educacionais especiais têm direitos a medidas que visem capacitá-las a tornarem-se tão autoconfiantes quanto possível. Dentre os variados transtornos que podem afetam o desenvolvimento de uma criança, discutimos aqui o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014) traz o TEA como um transtorno do neurodesenvolvimento sendo definido como:
[…] déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014, p. 31).
Pontua-se que os déficits na interação e comunicação social são vistos como dificuldades em iniciar e manter diálogos com função comunicativa, acarretando problemas, tais como dificuldades em iniciar e/ou manter diálogo, compartilhar interesses; uso de comportamentos não verbais; ajustar seu comportamento a contextos sociais diversos; falta de reciprocidade social ou emocional; dificuldade em compreender brincadeira simbólica e abstração (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).
O TEA, segundo a Associação Americana de Psiquiatria (APA, 2013) consiste em um transtorno referente ao neuro desenvolvimento, é importante destacar que o termo Autismo foi utilizado à primeira vez em 1911, por meio do psiquiatra suíço Eugen Bleuler, ele buscava descrever as características da esquizofrenia. Mas, a denominação do autismo tomou uma proporção maior apenas em 1943 através do psiquiatra Leo Kanner, que em suas primeiras pesquisas já abordava características do autismo de forma relevante (SANTOS, VIEIRA 2017). Em resumo:
[…] as manifestações comportamentais que definem o TEA incluem comprometimentos qualitativos no desenvolvimento sociocomunicativo, bem como a presença de comportamentos estereotipados e de um repertório restrito de interesses e atividades, sendo que os sintomas nessas áreas, quando tomados conjuntamente, devem limitar ou dificultar o funcionamento diário do indivíduo (APA, 2013 apud ZANON et al, 2014, p.25).
Desse modo os déficits de comunicação, interação social e comportamental do autista com TEA pode estar em diferentes níveis (SAVAL, DIAS, 2018). Existe uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, cujo nome é “Lei Berenice Piana”, institucionalizada no país em 2012, evidenciando e reconhecendo a importância da pessoa com autismo na sociedade brasileira. A lei alega que para todos os efeitos legais, o autismo deve ser considerado como uma deficiência. A lei de número nº 12.764 aborda a pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo de forma mais eloquente.
Adentrando a aquisição da linguagem, pontua-se que os humanos se constituem por meio de relações sociais, e para que seja eficaz utilizam a linguagem e seus signos (GOLDFELD, 2002). Nesse processo as traduções ocorrem de formas espontâneas, são representações de representações.
Assim, faz fundamental ir além da decodificação. É preciso conhecer os emblemas que envolvem essa língua para assim apropriar-se e interpretá-la para que o outro não aprenda somente os signos, mas adentre tudo o universo cultura, social e político que ela permeia.
Uma criança que nasce ouvinte é exposta à língua oral, recebe a oportunidade de adquirir uma língua natural, que permitirá que ela realize trocas comunicativas, além de vivenciar situações do seu meio e, assim, possuir uma língua efetiva e constituir sua linguagem. No entanto uma criança surda não adquire a mesma oportunidade, não tem de imediato uma língua própria para constituir sua linguagem (CAPORALI, DIZEU 2005).
Franchi (1976) em um tempo remoto já realizava pesquisas visando discutir a aquisição da linguagem, em uma delas discorre que adquirir a fala significa muito mais do que introduzir no sujeito um conjunto de regras, visto que quando se aprende a falar não se adquire apenas orientações, modos e características de expressá-los, assim adquirir a linguagem para o autor é dominar e desenvolver sistemas de regras formais recursivas que permitem, “[…] a partir de elementos iniciais mais simples, construir as estruturas abstratas que se realizam em infinitas orações, servindo às mais diversas necessidades de manifestação das experiências humanas” (p. 12).
É importante pontuar que a função comunicativa da linguagem depende do sucesso com que se exerça a sua função construtivo-representativa e imaginativa (FRANCHI, 1976). Assim, inicia-se a discussão desse tópico pontuando que a linguagem é uma atividade constitutiva, processo contínuo de elaboração e reelaboração de categorias, valores e pensamentos (SANTANA, el. al. 2009). É importante pontuar que uma criança precisa de quatro condições básicas para desenvolver a linguagem, sendo elas: disposição para brincar; ao menos um sistema sensório-motor íntegro (audiovisual ou viso manual); a inserção em um meio onde a linguagem faça parte de rotinas significativas e presença de uma língua minimamente autorreferenciadas (ALBANO, 1990). Adentrando ao contexto do TEA, pontua-se que a primeira condição lhe faltaria, isso devido a sua dificuldade de interação.
Kanner (1947) já relatava as dificuldades de interação como sintoma marcante da síndrome autística, o autor em seus estudos de caso identificou muitos sujeitos com falha no contato afetivo, obsessividade na manutenção da rotina e movimentos repetitivos. Assim, esse retraimento social interfere no desenvolvimento da linguagem de maneira funcional, ou seja, a criança pode até aprender a pronunciar as palavras, mas não consegue assimilar os conceitos.
Fernandes (2006) realizou um trabalho com crianças autistas baseado numa abordagem pragmática, concluindo que portadores de TEA possuem deficiências individuais, na maioria das vezes, muito diferentes. Assim, cada paciente exige uma compreensão específica. Além disso, constatou que a terapia fonoaudiológica é uma ótima intervenção, e deve contar com o envolvimento da família, ao longo dos seus aproximadamente 500 casos atendidos, Fernandes (2006) observou uma melhora significativa, visto que algumas crianças começaram a falar se comunicar e frequentar escolas comuns ou especiais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que a aquisição da linguagem tem uma parcela na formação de cidadãos críticos, conscientes e atuantes na sociedade. Acredita-se que o desenvolvimento de mais pesquisas sobre o tema proposto tende a contribuir para a superação das carências de literatura. O artigo refletiu acerca do processo de aquisição de linguagem, e características da criança com autismo. Uma das questões intrigantes referem-se à descrição dos sintomas patológicos na síndrome do autismo em termos de déficits, visto que a interação é ponto chave do desenvolvimento da linguagem, e recurso do TEA. Evidenciou-se a interação é peça chave na construção da linguagem, pois é nela que ocorrem as práticas dialógicas.
Entende-se que é fundamental uma equipe multidisciplinar capacitada que possa realizar intervenções adequadas que estimulem a linguagem devendo conceber o sujeito enquanto falante e atuante no meio social, assim o trabalho em equipe baseado em práticas discursivas pode ocasionar a mudança de posição do sujeito na linguagem, promovendo uma possível interação. Pontua-se que o processo de construção da subjetividade pode ser considerado, singular em cada criança, independente dela possuir diagnóstico de autismo, e essa singularidade é própria ao processo de aquisição de linguagem; sendo responsável pela relação estabelecida entre o sujeito, linguagem e interações sociais. Vale ressaltar que os resultados apontados não podem ser generalizados, mas sendo relevante ter em mente a necessidade de afastarmos da doença ou déficits que o indivíduo possa ter e enxergá-lo como um sujeito que está imerso na linguagem e nas práticas sociais.
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1Terapeuta Ocupacional na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH/Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW. Pós-graduada em Transtorno do Espectro Autista – FAVENI. Pós-graduanda em Urgência, Emergência e Atendimento Hospitalar – Faculdade ÚNICA– PROMINAS.
2Especialização em Enfermagem Ginecológica e Obstétrica; Gestão em Saúde Comunitária e da Família e em Enfermagem do Trabalho. Enfermeira assistencial do Hospital Universitário Mosenhor João Batista de Carvalho Daltro – HUL/UFS – EBSERH.
3Graduada em Fonoaudiologia – Universidade Federal da Paraíba
4Graduação em Enfermagem. Especialização em enfermagem do trabalho. Enfermeira assistencial na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH.
5Enfermeira. Especialista em Saúde da Família, Terapia Intensiva, Gestão Pública.