APLICAÇÃO DE TAPING EM CICATRIZ HIPERTRÓFICA E QUELOIDEANA


Angela Cristina Amadio1,
Tatiane Regina de Sousa2,
Raquel Eleine Wolpe3.

1Fisioterapeuta, atuante na área Dermato Funcional.
2Mestre em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) Docente no Centro Universitário Estácio de Santa Catarina, São José/SC, Brasil.
3Mestre em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC).


RESUMO

Cicatrizes inestéticas ocorrem por uma deformidade na cicatrização fisiológica, como a produção desorganizada de colágeno. Alguns estudos demonstram a eficácia do Taping nas cicatrizes hipertróficas e queloideanas, garantindo bons resultados, entretanto, não realizaram mensurações quantitativas. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do Taping nas cicatrizes hipertróficas e queloideanas, mensurando a qualidade de vida e a coloração das mesmas. Foram recrutados três participantes com cicatrizes queloideanas, na faixa etária de 18 a 60 anos. Foi avaliado cor, tamanho e altura da cicatriz; satisfação pré e pós-tratamento; e a qualidade de vida. Foi aplicado o Taping e verificado sua eficácia no período de um mês, totalizando quatro aplicações, com intervalos de sete dias entre as mesmas. Todos os participantes obtiveram redução em alguma das dimensões mensuradas e melhora na cor da cicatriz. Somado a isso houve um aumento no escore de qualidade de vida e de satisfação com a aparência da cicatriz.

Palavras-chave: Cicatrização. Hipertrófica. Quelóide. Taping.

ABSTRACT

Unaesthetic scars occur due to a deformity in physiological cicatrization, such as disorganized collagen production. Some studies show the effectiveness of taping in hypertrophic and keloid scars, presenting good results, however, they did not perform quantitative measurements. The present study aims at verifying the effect of taping on hypertrophic and keloid scars, measuring their quality of life and color. Three participants with keloid scars, ages between 18 and 60 years were recruited. Scar color, size and height were evaluated, also, the pre and post treatment satisfaction, and the quality of life were evaluated. Taping was applied and verified on its effectiveness after one month. Four applications were made, with seven days intervals between them. All participants had a reduction in some of the measurements and improvements on the scar color. In addition, there was an increase in the quality of life and satisfaction scores on the appearance of the scar. Conclusion: For the study participants, it was verified the effectiveness of Taping application on the improvement of the color and height of the scar.

Keywords: Cicatrization. Hypertrophic. Keloid. Taping.

INTRODUÇÃO

A cicatrização de feridas é um processo complexo, envolvendo a formação de coágulos sanguíneos, migração, proliferação de queratinócitos, formação de tecido de granulação, neovascularização e contração tecidual, tais processos se sobrepõem amplamente a fim de culminar na re-epitelização. Estes eventos são geralmente agrupados em três fases: inflamação, proliferação e remodelação(1).

A pele lesionada ocasiona uma cicatriz, sendo de fundamental importância a sua qualidade final. Em uma lesão superficial, pouco se vê ou quase nada se vê, já em uma lesão profunda, essa se visualiza de forma lisa, pálida e achatada, o que chamamos de cicatriz normotrófica(2).

Dentre os distúrbios cicatriciais, as cicatrizes hipertróficas e queloideanas, caracterizam-se pelo aumento da fibrose. Ocorrem por aumento excessivo da produção de colágeno. São distúrbios hiperproliferativos em função de uma reparação anormal, fazendo com que elas se tornem elevadas e com alteração da cor(3). As diferenças mais determinantes na avaliação do tipo de cicatriz é que a hipertrófica permanece no espaço da lesão primária e a queloideana possui invaginação para os tecidos fora da lesão primária(4).

Tanto a cicatriz hipertrófica quanto a cicatriz queloideana podem trazer consequências desagradáveis como: coceira, dor, sensibilidade, ansiedade, alteração do sono, depressão e exclusão das atividades de vida diária gerando impacto na qualidade de vida, principalmente se localizadas em área exposta, como na face(2,5).

Alguns estudos trazem diferentes tratamentos para cicatrizes hipertróficas e queloideanas. A aplicação da radiofrequência mostrou resposta com significativa melhora na coloração e diminuição do tamanho da cicatriz, por consequência, melhorou o aspecto estético e a autoestima(6). Outros recursos terapêuticos utilizados são: uso de corticóide, processo cirúrgico, laserterapia. Eles têm por objetivo controlar a elevada síntese de colágeno e/ou reorganizar as fibras já depositadas(4).

Outro recurso que pode ser utilizado em cicatrizes hipertróficas e queloideanas é o Taping. O mesmo provoca sobre a cicatriz uma pressão positiva e, dessa forma, um realinhamento das fibras de colágeno, evitando também o desalinhamento das células. Sua elasticidade (composição do tecido: 96% algodão, 4% elastano, cola 100% acrílico) é compatível ao estiramento muscular humano. O Taping é permeável ao ar e à água, permitindo a transpiração da pele, além de ser um tratamento de menor custo ao paciente e de fácil manutenção, inclusive em domicílio(7). Como o Taping pode atuar sobre a

microcirculação, seria possível ocorrer uma drenagem do fluido estagnado e consequente melhora da coloração da cicatriz, trazendo ao paciente melhor autoestima e qualidade de vida(6,8).

O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia do uso do Taping em cicatriz hipertrófica e queloideana, por meio da análise de coloração, relevo, tamanho e impacto na qualidade de vida.

MATERIAIS E MÉTODOS

Estudo quase experimental de caráter longitudinal que investigou as mudanças ocorridas nas cicatrizes hipertróficas e queloideana, pós aplicação de quatro sessões de Taping. Quase experimental, pois comparou o antes e depois de um único grupo que recebeu a intervenção da pesquisa. O mesmo trouxe dados quantitativos obtidos por meio do escore do questionário de qualidade de vida e qualitativos por meio de uma avaliação subjetiva, utilizando a ficha de avaliação (Apêndice A), onde se verificou a qualidade da pele dos participantes antes e depois de cada aplicação.

Ainda sobre a ficha de avaliação a mesma contou com coleta de informações de dados pessoais, informações clínicas, escala de satisfação, paleta de avaliação de cor da cicatriz, descrição da medição das cicatrizes e registro de fotos pré e pós as quatro aplicações.

Para medir o nível do impacto na qualidade de vida do paciente portador das cicatrizes inestéticas, ou seja, quanto essa cicatriz impacta no seu dia a dia, foi aplicado o questionário de qualidade de vida “Burn Specific Health Scale-Brief” BSHS-B(9) (Anexo A). Foi escolhido esse questionário porque geralmente a lesão por queimadura, envolve cicatrizes hipertróficas e queloideanas e por não haver um instrumento específico para essas cicatrizes, optou-se pela utilização desse instrumento. O instrumento é autoaplicável e apresenta 40 questões e nove domínios. Cada item descreve uma função ou experiência que o indivíduo é questionado a avaliar, em uma escala de cinco pontos, em que extremo/extremamente equivale a zero, bastante a um, moderadamente a dois, um pouco corresponde a três e nenhum/nenhuma a quatro. A pontuação final varia de zero a 160 pontos. Quanto mais alto o escore, melhor a qualidade de vida do paciente(9).

Após aprovação do comitê de ética e pesquisa, sob o número CAAE 20465319.0.0000.5357 foram realizadas coletas de dados, e efetuadas as condutas por meio de atendimento agendado e supervisionado. O protocolo da coleta foi executado na Clínica

Escola do Centro Universitário Estácio de Santa Catarina após os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento (Apêndice B).

Para minimizar os riscos aos participantes da pesquisa foi aplicado foi realizado aplicação de teste de alergia, com a fita de Taping cortada com 1 cm de área nas regiões do colo, abaixo das costelas e interno de braço, por 12 horas e foi entregue uma cartilha (Apêndice C) contendo informações para orientação pós aplicação como: O Taping não poderá ser retirado no banho, Após o banho, ducha e/ou piscina, não retirar esfreguando as tiras com a toalha. Para secar o excesso de água apenas pressione. Não secar as tiras com secador de cabelo, pois a mesma contém acrílico e poderá causar bolhas, Não remover o Taping até o mínimo quatro dias. Havendo qualquer desconforto importante, você deverá contatar o terapeuta para receber as orientações sobre a retirada. Normal sentir coceira nos primeiros 30 minutos. Se persistir, contate o terapeuta para orientações para retirada.

Foram mensuradas as dimensões das cicatrizes com paquímetro para comprimento e largura e compasso para mensurar altura das cicatrizes. Foi utilizado uma paleta de cores elaborada pelos próprios autores em escala gradual de tons de pele de 0 a 10, onde 0 pele mais clara e 10 pele mais escura (Apêndice A).

Os dados serão apresentados de forma descritiva, através de tabelas e fotos antes e depois das aplicações (Tabelas 1 e 2, Figuras 2 a 4).

As aplicações da fita de Taping ocorreram por um mês, com frequência semanal. O estiramento adotado foi de 100% de tensão, com âncoras (pontas de fita) neutras. As fitas finas de 2,5 centímetros de largura foram aplicadas em X, com angulação de 45º e sobreposta a elas, foi anexado uma fita de Taping na transversal, com 5 cm de largura para potencializar essa força mecânica compressiva (Figura 1). A cada aplicação foi avaliada a qualidade da pele.

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Figura 1 – Aplicações da fita de Taping
Fonte: Dados primários.

RESULTADOS

Para garantir a homogeneidade da amostra foram colhidos dados sociodermográficos e físicos como descrito na Tabela 1.

Tabela 1: Caracterização da amostra

ParticipanteABC
SEXOFemininoFemininoMasculino
IDADE25 anos31 anos22 anos
PROFISSÃOTécnica da enfermagemFisioterapeutaVendedor
QUEIXAConstrangimentoEstéticaEstética
TIPO DE CICATRIZQueloideanaQueloideanaQueloideana
LOCAL CICATRIZRegião inframamáriaAbdome inferioTórax anterior
Fonte: Dados primários (2019)

A participante “A” apresentou como queixa principal o constrangimento em expor-se para terceiros, e inclusive, para seu companheiro. A mesma adquiriu a cicatriz após colocação de prótese mamária e declarou arrependimento por ter realizado tal procedimento, uma vez que o aspecto da cicatriz ficou inestético. A participante “B” realizou a cirurgia ginecológica para retirada de miomas, e como queixa principal apresentou cicatriz disforme. Já o participante “C”, também relatou constrangimento devido as manchas causadas pelas cicatrizes da actínica, além da estética inadequada.

Os resultados obtidos após a intervenção terapêutica estão dispostos na Tabela 2. Todos os participantes obtiveram redução em alguma das dimensões mensuradas e melhora na cor da cicatriz.

A variável com maior destaque foi a satisfação das pacientes, seguidas pela melhora da coloração e a diminuição do tamanho da cicatriz, sobretudo de sua altura. O que demonstra que o tapping pode ser eficaz nos mais diversos aspectos que envolvem o processo de cicatrização tecidual.

Tabela 2 – Características das cicatrizes pré e pós intervenção

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Fonte: Dados primários (2019).
Nota: O símbolo * indica a unidade de medida centímetros.

A participante “A” obteve como resultado a redução na altura da cicatriz, além de diminuição no comprimento e alteração na coloração, sendo esta mais clara ao final do tratamento, conforme observado na Figura 2.

Figura 2 – Foto de antes (esquerda) e depois (direita) da Participante A (A1 e A2)

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Fonte: Dados primários (2019).
Nota: A1 refere-se às fotos superiores e A2 refere-se às fotos inferiores.

A participante “B”, por sua vez, obteve melhor redução da altura de sua cicatriz, conforme visualizado na Figura 3.

Figura 3 – Foto de antes (esquerda) e depois (direita) da Participante B

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Fonte: Dados primários (2019).

Por fim, o participante “C” obteve melhora nos aspectos relacionados a altura e cor de sua cicatriz (Figura 4).

Figura 4 – Foto antes (esquerda) e depois (direita) da Participante C

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Fonte: Dados primários (2019).

Os três participantes obtiveram um aumento de qualidade de vida, variando entre 7 a 18 pontos no escore total da Escala Burn Specific Health Scale. A satisfação com a aparência da cicatriz também obteve resultados positivos, conquistando entre 7,5 a 10 pontos na escala visual analógica de satisfação, em que 0 significa muito insatisfeito e 10 muito satisfeito.

DISCUSSÃO

O Taping foi criado por Kenso Kase em 1976, utilizando uma fita de cóton fina, elástica, porosa, adesiva, hipoalergênica e sem princípio ativo, que pode permanecer em contato com a pele por vários dias. Seus principais efeitos fisiológicos são analgesia, suporte muscular e correção articular(10).

Atualmente a literatura tem apontado resultados benéficos nas aplicações estéticas, demonstrando redução de edema e melhora do aspecto da pele, principalmente nas cicatrizes disformes. São encontrados na literatura diversos tratamentos para cicatrizes, dentre eles, cirúrgico, farmacológico (injeções de cortidóides), laserterapia e aqueles que utilizam a compressão mecânica, com menores riscos e baixo custo, como o Taping (8).

Existem poucos estudos relativos ao Taping aplicado em cicatrizes hipertróficas e queloideanas. Um estudo utilizou a aplicação do Taping em cicatrizes decorrentes de partos cesarianos como forma de prevenir o surgimento de cicatrizes inestéticas e os resultados indicaram a provável eficácia do Taping na prevenção das cicatrizes disformes(8,11-13).

Conforme os resultados obtidos no antes e depois da aplicação do Taping nos participantes, foi observado uma melhora no comprimento, altura e cor das cicatrizes. Este achado vai de encontro à literatura que diz que a pressão positiva exercida com a compressão do Taping sobre a cicatriz diminui o fluxo sanguíneo e reorganiza os feixes de colágeno depositados, diminuindo também sua produção excessiva e organizando paralelamente sua deposição na derme(4,7,8,14).

A reorganização na síntese do colágeno, com consequente descompressão de vasos sanguíneos e melhora da circulação local, pode ter contribuído para o clareamento e a diminuição do altura das cicatrizes(8). Especula-se que o mecanismo de ação da compressão se relacione com a isquemia e a redução de fibroblastos e fibras de colágeno pela estagnação de pequenos vasos da cicatriz. A compressão sobre a quelóide parece diminuir a alfamacroglobina que inibe colagenase.(15).

Foi observado pela aplicação da escala de satisfação visual analógica e do questionário de qualidade de vida, que apesar dos resultados não serem significativos em números, a satisfação e a qualidade de vida dos participantes obteve uma resposta positiva. A literatura aponta que pessoas portadoras de cicatrizes podem enfrentar problemas emocionais e psicológicos, sofrendo de sintomas como ansiedade, depressão, perda de autoestima e assim reduzindo a qualidade de vida(5,16).

Como limitações do estudo temos o tamanho amostral reduzido, que não possibilitou a análise estatística dos resultados obtidos. Isso não permitiu averiguar o nível de significância entre as medidas obtidas pré e pós tratamento. Outra limitação diz respeito ao reduzido número de aplicações. Estudos demonstram com mais aplicações, tiveram bons resultados com cerca de 6 a 12 sessões(8).

CONCLUSÃO

Todos os participantes do presente estudo obtiveram redução em alguma das dimensões mensuradas e melhora na cor da cicatriz. Somado a isso houve um aumento no escore de qualidade de vida e de satisfação com a aparência da cicatriz e que foi verificado a eficácia do uso do Taping em relação à cor e altura das Cicatrizes Queloideanas.

REFERÊNCIAS

1. Shaw TJ, Martin P. Wound repair at a glance. J. Cell Sci. 2009;122(18):3209-13.

2. van den Broek LJ, Limandjaja GC, Niessen FB, Gibbs S. Human hypertrophic and keloid scar models: principles, limitations and future challenges from a tissue engineering perspective. Exp. Dermatol. 2014 Jun; 23(6):382-6.

3. Hochman B, Farkas CB, Isoldi FC, Ferrara SF, Furtado F, Ferreira LM. Distribuição de queloide e cicatriz hipertrófica segundo fototipos de pele de Fitzpatrick. Rev Bras Cir Plást. 2012 Jun; 27(2):185-9.

4. Gauglitz GG, Korting HC, Pavicic T, Ruzicka T, Jeschke MG. Hypertrophic scarring and keloids: pathomechanisms and current and emerging treatment strategies. Mol Med. 2011;17(1-2):113-25.

5. Bayat A, Mcgrouther DA, Ferguson MWJ. Skin scarring. BMJ. 2003 Jan;326(7380):88-92.

6. Wolpe RE, Erzinger GFD. Avaliação dos efeitos da aplicação da radiofrequência em cicatrizes hipertróficas e queloideanas. RBM. 2013 Jun;72(6);244-8.

7. Kumbrink B. K-Taping. 2. ed. Berlin: Springer, 2014.

8. Karwacińska J, Kiebzak W, Stepanek-Finda B, et al. Effectiveness of Kinesio Taping on hypertrophic scars, keloids and scar contractures. Pol Ann Med. 2012;19(1):50-7.

9. Piccolo MS. Burn Specific Health Scale-Brief: tradução para a língua portuguesa, adaptação cultural e validação [dissertação]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, 2015 [acesso em 2019 Nov 11]. Disponível em: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39292

10. Migotto JS, Simões NDP. Atuação fisioterapêutica dermato funcional no pós-operatório de cirurgias plásticas. Rev. G&S. 2013;4(1):1646-58.

11. Goodridge S. Kinesio Tape Application on Hypertrophic Scar Formation. Kinesio Taping Association International. [acesso em 2019 Nov 11]. Disponível em: www.kinesiotaping.com/kta/research

12. Broniarczyk-Dyła G, Wawrzycka-Kaflik A, Urysiak I. Keloidy i blizny przerosłe [Keloids and hypertrophic scars]. Post Dermatol Alergol. 2006;23(5):234-8. 


13. Atkinson JA, McKenna KT, Barnett AG, Mc Grath DJ, Rudd M. A randomized, controlled trial to determine the efficacy of paper tape in preventing hypertrophic scar formation in surgical incisions that traverse Langers skin tension lines. Plast Reconstr Surg. 2005;116(6):1648-56.

14. Bentes AN, Mejia DPM. Recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento das cicatrizes hipertróficas em pacientes queimados. 2012. [acesso em 2019 Nov 11]. Disponível em: http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/14/01_-_Recursos_fisioterapYuticos_utilizados_no_tratamento_das_cicatrizes_hipertrYficas_em_pacientes_queimados_-.pdf

15. Lange A. Dermatofuncional aplicada cirurgia plástica. 2. ed. Curitiba: Ed. Vitória, 2017.

16. Perdanasari AT, Lazzeri D, Su W, et al. Recent developments in the use of intralesional injections keloid treatment. Archives of plastic surgery. 2017;41(6):620-9.

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ANEXO B – TERMO DE CONSENTIMENTO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIMENTO

Eu,……………………………………………………………………, portador do RG nº………………………………., autorizo por meio deste termo participar dos atendimentos com fins de pesquisa referente ao trabalho de conclusão de curso, o qual será realizado intervenções fisioterapêuticas em indivíduos que tem Cicatrizes Hipertróficas ou Cicatrizes Queloideanas. O estudo será desenvolvido pela acadêmica Angela Cristina Amadio do curso de fisioterapia do Centro Universitário Estácio de Santa Catarina. A pesquisa é orientada pela Profª Msc. Tatiane Regina de Sousa, a qual poderá ser contatada a qualquer momento através do telefone (048) 99937-7578 ou pelo e-mail tatianereginafisio@gmail.com.

Afirmo que autorizei o uso dos dados coletados por minha própria vontade, sem receber qualquer incentivo financeiro ou deter qualquer ônus e com a finalidade exclusiva para colaborar com o sucesso do estudo. Fui também esclarecido que o uso das informações por mim autorizadas, serão submetidas às normas éticas destinadas à pesquisa envolvendo seres humanos, da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.

O acesso e a análise dos dados coletados darão por conta da pesquisadora e sua orientadora. Entendo que a participação deste estudo é voluntária, portanto, não sou obrigada a fornecer informações e ou colaborar com atividades solicitadas pela pesquisadora. A desistência do estudo pode ocorrer a qualquer momento, sem qualquer dano.

Você poderá perceber diminuição da cicatriz, melhora na coloração da pele, melhora da elasticidade.

Os riscos relacionados a essa pesquisa são mínimos. Será realizado teste de alergia do material. Mas mesmo assim, após alguns dias de uso, você poderá perceber alergia da fita ou coceira no local da cicatriz. Caso isso ocorra, os atendimentos serão interrompidos imediatamente e o pesquisador irá minimizar os danos causados com orientações para diminuição do processo alérgico, através de compressas frias na região.

Atesto recebimento de uma cópia assinada do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme recomendações da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).

ASSINATURA: ……………………………………..

APÊNDICE C – ORIENTAÇÕES DE CUIDADOS COM O TAPING

CARTILHA DE ORIENTAÇÕES AO PACIENTE

Olá, paciente ___________________

Você está recebendo uma cartilha com orientações de comportamento após aplicação do Taping.

1- O Taping não poderá ser retirado no banho.

2- Após o banho, ducha e/ou piscina, não retirar esfregando as tiras com a toalha. Para secar o excesso de água apenas pressione.

3- Não secar as tiras com secador de cabelo, pois a mesma contém acrílico e poderá causar bolhas.

4- Não remover o Taping até o mínimo de quatro dias.

5- Havendo algum desconforto importante, você deverá contatar o terapeuta para receber as orientações sobre a retirada.

6- Normal sentir coceira nos primeiros 30 minutos. Se persistir, contate o terapeuta para orientações para a retirada.

FIM DA CARTILHA DE ORIENTAÇÕES AO PACIENTE

ANEXO A – BURN SPECIFIC HEALTH SCALE

BURN SPECIFIC HEALTH SCALE – B
Responda se você tem alguma dificuldade em relação à pergunta proposta.

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