REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8429192
Pedro Júnior da Silva Costa1 ; Americo Mota2
Aquino Santana3 ; Rafael Valois4
Thiago Augusto5 ; Camila Soares6
Raquel Farias Cyrino7 ; Andriele dos Santos Pereira Filadelfo8
Glícia de Fátima Fernandes Oliveira9 ; Weverton Gabriel do Nascimento Mendonça10
Gislaine Leal Bringel11 ; Ana Carlina Silva de Alencar12
Marianny Pinheiro Matias13 ; Nayara Leal Feitosa14
Hellen Silva Carvalho Gama15
RESUMO
Apendicite é uma inflamação aguda que acomete o apêndice cecal, ocasionando uma obstrução luminal dele, resultando em uma isquemia da mucosa. O quadro clínico geralmente é caracterizado por dor epigástrica ou periumbilical associada à anorexia, náuseas com ou sem vômitos e/ou constipação intestinal. O diagnóstico da apendicite inicial pode envolver a avaliação clínica, os estudos de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia (USG) e estudos laboratoriais. A tomografia computadorizada apresenta elevada sensibilidade e especificidade e a ultrassonografia é, principalmente, para paciente pediátrico ou gestante e é operador-dependente. Na TC se visualiza um apêndice inflamado, espessado e associado a uma série de estrias. O tratamento para apendicite não operatória usa-se antibioticoterapia exclusiva. Entretanto, para apendicite aguda não complicada, realiza-se a apendicectomia imediata. Por fim, resta salientar que deve ser feito um correto diagnóstico em prol de se ter um tratamento adequado e eficaz.
PALAVRAS-CHAVE: Inflamação. Apendicite. Diagnóstico.
SUMMARY
Appendicitis is an acute inflammation that affects the cecal appendix, causing luminal obstruction, resulting in mucosal ischemia. The clinical picture is generally characterized by epigastric or periumbilical pain associated with anorexia, nausea with or without vomiting and/or intestinal constipation. Diagnosis of early appendicitis may involve clinical evaluation, imaging studies such as computed tomography (CT) and ultrasound (USG), and laboratory studies. Computed tomography has high sensitivity and specificity and ultrasound is mainly for pediatric or pregnant patients and is operator-dependent. On CT, an inflamed, thickened appendix associated with a series of striae is visualized. Treatment for non-operative appendicitis uses exclusive antibiotic therapy. However, for uncomplicated acute appendicitis, immediate appendectomy is performed. Finally, it should be noted that a correct diagnosis must be made in order to have adequate and effective treatment.
KEYWORDS: Inflammation. Appendicitis. Diagnosis.
1 INTRODUÇÃO
Apendicite trata-se de uma emergência médica, é quando ocorre uma inflamação do apêndice, que é um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, localizando-se no ceco, que é a primeira porção do intestino grosso. Em grande parte dos casos, existe um problema por causa da obstrução da luz do apêndice devido à retenção de inúmeros materiais juntamente com os restos fecais (HIRANO et al., 2012).
O quadro clínico da apendicite, que é inflamatório e infeccioso, ocorre mais entre os 20 e 30 anos de idade e pode ser muito grave. Ela pode evoluir em algumas horas e levar à morte, caso o paciente não seja tratado logo, por isso, tendo dor forte e localizada do lado direito do abdômen, deve-se procurar ajuda imediatamente (MAGALHÃES; AZEVEDO; CUNHA, 2019).
O principal sintoma da apendicite é a falta de apetite, mas como pode aparecer em qualquer quadro infeccioso, torna-se um sinal inespecífico. O sintoma mais característico da apendicite é a dor abdominal que ocorre no lado direito, na parte baixa do abdômen e na altura da área umbilical. Essa dor é considerada pontual, contínua e localizada, que ocorre de maneira leve no início e que vai aumentando a intensidade. Também existe colapso do aparelho digestivo por causa do intestino que para de funcionar, febre, queda do estado geral, náuseas, vômitos e apatia (SALOMÃO, 2017).
O diagnóstico de apendicite é clínico, que se dá de acordo com a história do paciente e na palpação do abdômen. As anexites também provocam dor do lado direito do abdômen, por isso, que é preciso fazer o diagnóstico diferencial e o ultrassom e a tomografia auxiliam muito nessa diferenciação (SANTOS et al., 2015).
Para evitar complicações graves, tais como: peritonite, que é a inflamação da mucosa que reveste toda a cavidade abdominal, o paciente deve ser encaminhado para cirurgia o mais rápido possível, caso haja suspeita de infecção (LIMA et al., 2016)
O tratamento da apendicite é cirúrgico. Ocorre através de uma incisão pequena e as cicatrizes são bem discretas. Pode ser por via laparoscópica, tendo os mesmos resultados da cirurgia com campo aberto. Mas, caso a cirurgia não seja realizada em tempo hábil, a apendicite colocar em risco a vida do paciente (HIRANO et al., 2012).
Diante das manifestações clínicas que envolvem a patologia da apendicite e suas intervenções, o objetivo do presente estudo foi sintetizar e analisar criticamente as informações da literatura científica, expondo as suas principais características, exames de diagnóstico e resultados mais eficazes e relevantes.
2 DISCUSSÃO
2.1 Definição
A apendicite é uma inflamação aguda que acomete o apêndice cecal, ocasionando uma obstrução luminal dele, o que resulta em uma isquemia da mucosa. Se não houver uma intervenção, essa isquemia pode se agravar e evoluir para uma isquemia transmural. Logo após, pode evoluir para um quadro de apendicite perfurada, que desencadeia para um quadro de peritonite (AGUIAR et al., 2019).
2.2 Epidemiologia e classificação
A etiologia mais importante da apendicite aguda é a obstrução luminal e tem associação com a faixa etária. Em indivíduos menores de 20 anos, o fator mais comum encontrado é hiperplasia linfóide e, em idosos, o mais comum é a obstrução por fecálito (ALBU et al., 1994).
A apendicite acomete mais os indivíduos do sexo masculino, principalmente, os adultos jovens. A classificação dela é dividida através de fases de 0 a 4. A fase 0 é quando o apêndice está normal; a 1 o apêndice está hiperemiado e edemaciado; a 2 o apêndice está dotado de exsudato fibrinoso; a 3 o apêndice tem abscesso e necrose e a fase 4 é um estado de apendicite perfurada. As fases 1 e 2 são consideradas não-complicadas e as fases 3 e 4 são apendicite complicada (FERNANDES et al., 2020).
2.3 Etiologia
A apendicite, quase sempre, é provocada pela obstrução do apêndice com restos de fezes, resultando em inflamação. Essa obstrução da luz do apêndice ocorre, tipicamente, por hiperplasia linfoide e, ocasionalmente, por fecálito, corpo estranho, tumor ou, até mesmo, helmintos. Tal obstrução pode causar distensão, isquemia, inflamação e hipercrescimento bacteriano (FORTEA-SANCHIS et al., 2012).
2.4 Fisiopatologia
Um motivo que influencia na clínica do paciente é o fato do apêndice cecal ser um órgão que, geralmente, apresenta topografias variáveis. A apendicite ocorre devido à obstrução do lúmen por causa da aparição de fecálitos, corpos estranhos, tumores, infecções parasitárias ou presença de hiperplasia linfoide (AQUINO et al., 1994).
Quando ocorre a obstrução, tem acúmulo de secreção e o aumento da pressão intraluminal, o que acontece um estímulo das fibras viscerais aferentes, que são localizadas entre T8 e T10, resultando uma dor referida na região periumbilical ou mesogástrica (BASTOS et al., 2021).
A dor referida normalmente é pouco localizada, não apresenta ser intensa, tem duração em torno de 4 a 6 horas, junto com essa dor, também podem ter os sintomas de náuseas, vômitos e anorexia (FONSECA et al., 2021).
Com a elevação da pressão intramural, acontece o processo para aparição da isquemia no apêndice, resultando na diminuição da pressão de perfusão de sangue nos capilares sanguíneos. Com isso, ocorre perda na capacidade de proteção do epitélio, o que ocasiona a proliferação de bactérias e o surgimento de um processo infeccioso de forma síncrona (CARNEIRO, 2021).
2.5 Manifestações clínicas
No início, da apendicite aguda, os pacientes costumam relatar dor epigástrica ou periumbilical conjunta com náuseas com ou sem vômitos, constipação intestinal e/ou anorexia. Com a progressão dos sinais sintomas da apendicite, a porção mais distal do apêndice fica mais inflamada e a dor tende a se localizar na região clássica dessa patologia, que é a fossa ilíaca direita, por causa de um aumento da irritação peritoneal. Essa dor, geralmente, pode apresentar-se como fatores de piora o ato de deambular e a tosse. Entretanto, não existe regra no que o paciente pode sentir tendo apendicite, pois o quadro clínico dela pode ser atípico (BRUNNER et al., 2019).
Existem alguns sinais que mesmo não sendo patognomônicos de nenhuma doença específica, são indicadores de alguma peritonite localizada e eles são manobras adequadas para se realizar durante o exame físico de um paciente que se suspeita de apendicite, pois eles podem ajudar muito no diagnóstico. São eles: Sinal de Blumberg, que é dor à descompressão brusca no ponto de Mcburney na fossa ilíaca direita, se ele for positivo, pode-se pensar em alguma peritonite localizada; Sinal de Rovsing, que é quando existe dor irradiada para quadrante inferior direito após à palpação em quadrante inferior esquerdo; Sinal de Psoas, que é quando tem dor após extensão de articulação do quadril direito; Sinal do Obturador, é quando tem presença de dor após a realização do movimento de rotação interna da coxa flexionada; e o sinal de Febre Baixa, que fique em torno de 37,7º a 38,3º em temperatura retal (CARVALHO et al., 2003).
2.6 Diagnóstico
O diagnóstico de apendicite se dá através da avaliação clínica, de estudos de imagem, que podem ser tomografia e/ou ultrassom e estudos laboratoriais. Se for um típico caso de apendicite, deve ser realizada somente a avaliação clínica, pois a solicitação de exames aumenta a chance de agravar o quadro do paciente, como uma perfuração (SILVA et al., 2008).
As manifestações clínicas sendo atípicas deve-se solicitar exames de imagem por urgência, onde, geralmente, se requerem a tomografia computadorizada por apresentar elevada sensibilidade e especificidade ou uma ultrassonografia, em casos de pacientes pediátricos ou gestantes, para não expor os mesmos a um alto nível de radiação ionizante. Mas, resta salientar que a ultrassonografia é operador-dependente e requer um profissional que saiba fazer uma adequada averiguação médica (VALDUGA, 2007).
2.6.1 Achados radiológicos
Figura: imagem de tomografia computadorizada sem contraste nos cortes axial em MIP (A) e axial (B) evidenciando segmento apendicular de aspecto edemaciado, medindo aproximadamente 0,9 cm em seu maior diâmetro, associado a tênue densificação dos planos adiposos circunjacentes, bem como a linfonodos globosos locorregionais, aumentados em número e em dimensões. Estes medindo até 1,2 cm no seu maior eixo, sugerindo aspectos reacionais. As alterações no segmento apendicular acima mencionadas, representam processo inflamatório / infeccioso incipiente / fase inicial. |
Os achados radiológicos da tomografia computadorizada (TC) para apendicite inicial podem ser: apêndice espesso, espessamento da parede, borramento da gordura adjacente, espessamento do ceco, sinal da ponta de seta, apendicólito, massa inflamatória, líquido livre, gás extraluminal (FERNANDES et al., 2020).
No entanto, na imagem da TC pode-se observar que existe um aspecto edemaciado no segmento apendicular, tênue densificação dos planos adiposos circunjacentes, linfonodos globosos locorregionais aumentados em número e em dimensões. Com essas alterações no segmento apendicular, têm-se processo inflamatório ou infeccioso incipiente ou fase inicial.
2.7 Tratamento
Quando a intervenção cirúrgica é contraindicada para um paciente, ou seja, em casos de apendicite não operatória, deve-se fazer o uso de antibioticoterapia exclusiva, mas tem que ter bastante cuidado porque pode reincidivar (ODYA; NORRIS, 2021).
Em casos de apendicite aguda não complicada, deve ser realizada a apendicectomia imediata e o paciente precisa passar por uma reanimação hídrica e fazer uso de antibioticoterapia de amplo espectro antes da cirurgia, seja apendicectomia aberta ou laparoscópica (TORRES, 1943).
Logo após o paciente ser diagnosticado com apendicite perfurada, deve-se iniciar antibioticoterapia e pode haver necessidade de reanimação hídrica mais intensa antes da cirurgia. Entretanto, mesmo que ela tenha resolução semelhante com a apendicite simples, tem um maior grau de dificuldade na realização da cirurgia, visto que se precisa de mais meticulosidade para executar as manobras cirúrgicas para que não haja lesão do tecido (VALDUGA, 2007).
3 CONCLUSÃO
Desse modo, é importante ressaltar que a apendicite inicial é uma patologia bastante comum em vários lugares do mundo e é mais predominante em adultos jovens. Seu diagnóstico é clínico e o paciente, geralmente, tem sintomas, como: febre, náuseas, dor abdominal, migratória, alterações de fezes e urina, vômitos, dentre outros. Entretanto, essa doença em questão pode apresentar-se, também, com sintomas atípicos, o que torna mais difícil dá o diagnóstico precoce e ter um tratamento mais eficiente.
O tratamento mais realizado é a apendicectomia, que é um procedimento cirúrgico, que deve ser realizado precocemente para evitar complicações, tais como: necrose, peritonite, ruptura do apêndice, hiperplasia linfoide, sepse e, até mesmo, morte.
Assim, torna-se evidente que é extremamente importante que se realize um bom exame clínico para se obter o diagnóstico correto e se possa fazer o tratamento adequado para apendicite inicial.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, A et al. Avaliação das posições e situações anatômicas do apêndice em pacientes pediátricos com apendicite aguda. Revista de Medicina, v. 98, n.1, Recife, 2019.
ALBU, E et al. Diagnostic value of C-reactiveprotein in acute appendicitis. DisColon Rectum, The Departments of Surgery and Pathology, New York, 1994.
AQUINO, et al. Complicações da apendicite aguda no paciente idoso. Revista de Ciências Médicas, Campinas, v.3, n.1,1994.
BASTOS, et al. Apendicite aguda e suas complicações cirúrgicas. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.1, 2021.]
BRUNNER, et al. Manual de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 14ª edição. Guanabara Koogan, 2019.
CARVALHO, B. R. et al. Leucograma, proteína C reativa, alfa-1 glicoproteína ácida e velocidade de hemossedimentação na apendicite aguda. Arquivos de Gastroenterologia, 2003.
CARNEIRO, L. Tem como prevenir apendicite? E como tratá-la? Clínica Carneiro de Albuquerque, São Paulo, 2021.
FERNANDES, B.C et al. Critério de alvarado para diagnóstico de apendicite aguda infantil. Revista interdisciplinar em ciências da saúde e biológicas, Mato Grosso do Sul, 2020.
FONSECA, et al. Comparação de desfechos e custo-efetividade de apendicectomias laparoscópicas e abertas em serviços públicos de saúde. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2021.
FORTEA-SANCHIS, C. et al. Apendicectomía laparoscópica frente al abordaje abierto para el tratamiento de la apendicitis aguda, [Laparoscopic apendicectomy vs open approach for the treatment of acute appendicitis]. Revista de gastroenterologia de México, v. 77, n.2, 2012.
HIRANO et al. Apendicite aguda não complicada em adultos: tratamento cirúrgico ou clínico? Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, abril, 2012.
LIMA et al. Perfil clínico-epidemiológico da apendicite aguda: análise retrospectiva de 638 casos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, julho/agosto, 2016.
MAGALHÃES BS, Azevedo AR, Cunha AG. Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes acometidos por abdome agudo em um hospital de referência em Salvador. Revista USP, portal de revistas da USP, 2019.
ODYA, E.; NORRIS, M. Anatomia & Fisiologia para Leigos. 3ª edição. Alta Books Editora. 2021.
SALOMÃO, R. Infectologia: Bases Clínicas e Tratamento. 1ª edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2017.
SANTOS et al. Manual de Orientação de Cardápios Especiais. Governo do estado de São Paulo, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, São Paulo, 2015.
SILVA et al. Infecções Parasitárias do Apêndice Cecal e suas Relações com Apendicite Aguda. Arquivos de Gastroenterologia, Botucatu, junho, 2008.
TORRES, M. Alterações patológicas do apêndice vermiforme contendo Proglottis de Taeniasp. Inst. Oswaldo Cruz, 1943.
VALDUGA, S. Avaliação do apêndice cecalnormal em crianças através da ressonância magnética. Porto Alegre, 2007.
1Acadêmico de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
2 (https://orcid.org/0000-0003-0477-8330)
Docente do Curso de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
3Docente do Curso de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
(https://orcid.org/0000-0001-8887-9264)
4Docente do Curso de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
(https://orcid.org/0000-0001-7871-4175)
5Docente do Curso de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
(https://orcid.org/0000-0002-2307-9300)
6Interna do Curso de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
(https://orcid.org/0000-0002-3360-6354)
7Acadêmica de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
(https://orcid.org/0009-0006-6262-7177)
8Acadêmica de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
(https://orcid.org/0009-0009-4768-6066)
9Acadêmica de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
(https://orcid.org/0009-0006-6030-5975
10Acadêmico de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
11Acadêmica de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
12Acadêmica de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
13Acadêmica de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
14Acadêmica de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia
15Acadêmica de Medicina da Faculdade Estácio Idomed de Juazeiro da Bahia