ANTICONCEPCIONAL ASSOCIADO A PÍLULA DO DIA SEGUINTE: CONSEQUÊNCIAS PARA SAÚDE DA MULHER

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10402616


Camilla Helen Dantas Vieira1
Newton Ferreira de Paula Júnior2


RESUMO

Introdução: O uso inadvertido de anticoncepcionais, em combinação com a pílula do dia seguinte, pode desencadear sérias consequências para saúde da mulher. Isso pode incluir problemas como: desequilíbrios hormonais; efeitos colaterais desconfortáveis e riscos para a saúde reprodutiva a longo prazo. Objetivo: Mapear as evidências científicas acerca da dissociação do uso do anticoncepcional    e pílula do dia seguinte em mulheres adultas. Metodologia: Estudo bibliográfico, descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura, que contempla a análise de artigos científicos que dão suporte para a tomada de decisão e a melhoria da prática clínica. Resultados e discussão: Um dos principais achados das revisões sistemáticas abordadas nesta pesquisa é a tendência de algumas pessoas recorrerem à contracepção de emergência com frequência, em vez de adotarem métodos contraceptivos regulares. Isso não é aconselhável, uma vez que a contracepção de emergência não foi projetada para ser utilizada de maneira constante e eficaz como os métodos contraceptivos de longo prazo. Considerações Finais: A promoção de escolhas responsáveis, o acesso a profissionais de saúde, a redução do uso indiscriminado e a minimização de riscos são objetivos essenciais para melhorar a saúde e o bem-estar das mulheres em relação aos métodos contraceptivos e à contracepção de emergência.

Descritores: Anticoncepicional, Pílula Dia Seguinte, Efeitos Colaterais

ABSTRACT

Introduction: The inadvertent use of contraceptives, in combination with the morning-after pill, can have serious consequences for women’s health. This can include problems such as: hormonal imbalances; uncomfortable side effects and long-term reproductive health risks. Objective: To map the scientific evidence on the dissociation of contraceptive use and the morning-after pill in adult women. Methodology: Bibliographic, descriptive study, of the integrative literature review type, which includes an analysis of scientific articles that support decision-making and the improvement of clinical practice. Results and discussion: One of the main findings of the systematic reviews covered in this research is the tendency of some people to resort to emergency contraception frequently, instead of adopting regular contraceptive methods. This is not advisable, as emergency contraception is not designed to be used as consistently and effectively as long-term contraceptive methods. Final Considerations: Promoting responsible choices, access to health professionals, reducing inherent use and minimizing risks are essential objectives to improve women’s health and well-being in relation to contraceptive methods and emergency contraception.

Descriptors: Contraceptive, next day pill, side effects

INTRODUÇÃO

A contracepção é parte fundamental da saúde reprodutiva e bem-estar das mulheres tanto no Brasil quanto no mundo. Ela desempenha um papel essencial na capacidade das mulheres de tomar decisões informadas acerca do planejamento familiar, o que permite o controle da fertilidade e a prevenção de gravidez indesejada. Entre os métodos contraceptivos amplamente disponíveis, os anticoncepcionais orais, também conhecidos como pílulas anticoncepcionais, têm sido uma escolha popular há décadas devido à sua eficácia comprovada e facilidade de uso. No entanto, o uso inadvertido desses anticoncepcionais, muitas vezes combinado com a pílula do dia seguinte, suscita crescente preocupação e interesse no campo da saúde, em especial a das mulheres (PÊGO, 2021.; COSTA, 2023).

Os anticoncepcionais orais funcionam de várias maneiras, como inibidores da ovulação, por tornar o muco cervical menos permeável aos espermatozoides e alterar o revestimento uterino. No entanto, a eficácia desses anticoncepcionais depende da aderência estrita às instruções de uso, isso inclui a tomada regular e consistente da pílula. Quando as mulheres não seguem corretamente as recomendações de uso, seja por esquecimento, interações medicamentosas ou outros fatores, o risco de gravidez aumenta substancialmente (COSTA,2023).

A pílula do dia seguinte, por sua vez, é um método contraceptivo de emergência concebido para ser utilizado após uma relação sexual não protegida ou quando a contracepção falhou, rompimento do preservativo de barreira. Ela contém doses elevadas de hormônios que, quando tomados dentro de um período de tempo específico, até 72h após o ato sexual, tem o potencial de prevenir a fertilização ou a implantação do óvulo fertilizado no útero (REBELO, et al., 2021).

No entanto, a pílula do dia seguinte não deve ser usada de forma rotineira ou como método contraceptivo principal, devido à sua alta dose hormonal e aos possíveis efeitos colaterais. Seu uso repetido ou indiscriminado pode trazer implicações significativas para a saúde das mulheres (REBELO, et al., 2021).

Este estudo tem sua relevância no sentido que busca conhecer e apresentar  as consequências do uso incorreto de anticoncepcionais e da pílula do dia seguinte. Fatores socioculturais, antropológicos e biológicos desempenham um papel importante nas decisões das mulheres sobre contracepção e na forma como elas interagem com esses métodos.

Ao compreender as potenciais consequências do uso inadequado de anticoncepcionais e da pílula do dia seguinte, as mulheres podem ser mais proativas na busca de métodos contraceptivos que atendam às suas necessidades e preocupações específicas. Além disso, os profissionais de saúde podem se beneficiar dessas informações para oferecer orientação adequada e apoio às pacientes.

               Nesse contexto, questioná-se: Como se apresenta a produção do conhecimento acerca da associação do anticoncepcional a pílula do dia seguinte e quais as consequências para a saúde da mulher. Nesse sentido, os objetivos deste estudo são mapear as evidências cientificas sobre a dissociação do uso do anticoncepcional    e pílula do dia seguinte em mulheres adultas; mapear as evidências referente aos malefícios do uso indiscriminado da pílula do    dia seguinte, juntamente com anticoncepcional de uso contínuos e investigar os riscos da pílula emergencial e do anticoncepcional no organismo da mulher.

2.      OBJETIVOS
2.1 GERAL
  • Mapear as evidências cientificas sobre a dissociação do uso do anticoncepcional    e pílula do dia seguinte em mulheres adultas.

2.2 ESPECÍFICOS

  • Mapear as evidências referente aos malefícios do uso indiscriminado da pílula do    dia seguinte, juntamente com anticoncepcional de uso contínuos.
  • Investigar os riscos da pílula emergencial e do anticoncepcional no organismo da mulher.
3.    JUSTIFICATIVA

A eficácia dos métodos contraceptivos depende do uso correto, sendo essencial para o planejamento familiar e prevenção de gravidezes indesejadas. O uso inadequado, por falta de informação ou negligência, tem sérias repercussões na saúde das mulheres. Combinações preocupantes incluem o uso incorreto de anticoncepcionais tradicionais e a pílula do dia seguinte, isso compromete a eficácia e leva a desequilíbrios hormonais, desconfortos e riscos à saúde. O uso frequente da pílula do dia seguinte não é recomendado como método regular, o que aumenta o risco de problemas crônicos tais como a trombose, hemorragia vaginal e outros. A orientação de maneira adequada, realizada por profissionais de saúde preparados e a escolha de métodos apropriados são cruciais para a saúde reprodutiva, isso enfatiza a importância da educação sobre o uso adequado dos contraceptivos.

4.    REFERENCIAL TEÓRICO

A contracepção, ou o uso de anticoncepcionais, é fundamental na saúde e bem-estar das pessoas, especialmente das mulheres. Os anticoncepcionais desempenham um papel essencial em vários aspectos da vida cotidiana. Primeiramente, eles permitem que as pessoas controlem quando desejam ter filhos, o que é essencial para o planejamento familiar. Isso ajuda casais a decidirem quando é o momento certo para iniciar ou expandir suas famílias. Além disso, o uso correto de anticoncepcionais previne gravidezes não planejadas, o que pode ter implicações significativas em termos de continuidade dos estudos, desenvolvimento da carreira, estabilidade financeira e criação de um ambiente saudável para os filhos (REBELO, et al., 2021).

Além disso, o acesso a métodos contraceptivos seguros e eficazes contribui para a redução das taxas de mortalidade materna, uma vez que evita gravidezes de alto risco e partos indesejados. Isso é essencial para a saúde das mulheres e a segurança durante a gravidez e o parto (REBELO, et al., 2021).

Os anticoncepcionais também desempenham um papel no empoderamento das mulheres, pois lhes dão controle sobre sua saúde reprodutiva e seu futuro. Isso promove o empoderamento das mulheres, na medida que permite que as mesmas tomem decisões sobre suas vidas e alcancem seus objetivos pessoais e profissionais (SOUSA, et al., 2021).

Somado a isso, alguns métodos contraceptivos, como o preservativo, também funcionam como uma barreira de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (IST), isso contribui para a prevenção da propagação dessas infecções. A contracepção também pode ter um impacto positivo na saúde mental, ao permitir que as mesmas planejem suas vidas e reduzam o estresse associado a gravidezes não planejadas ou indesejadas (ARAÚJO, et al., 2019).

Os métodos contraceptivos são empregados com o propósito de evitar a gravidez após a relação sexual, atuam como barreira que impede a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Essas abordagens de prevenção fazem parte do conjunto de estratégias de planejamento familiar recomendadas pelo Ministério da Saúde e são influenciadas por fatores sociais, culturais, antropológicos e biológicos (SOUZA, et al., 2016).

Existem vários tipos de contracepção disponíveis no mercado, isso possibilita atender às diferentes necessidades e preferências das pessoas. Alguns dos métodos contraceptivos mais comuns incluem:

  • Anticoncepcionais Orais: pílulas que contém hormônios que inibem a ovulação;
  • Preservativos (Camisinha): barreira física que impede a passagem dos espermatozoides e previne IST;
  • DIU (Dispositivo Intrauterino): pequeno dispositivo inserido no útero, disponível em versões de cobre ou hormonais;
  • Implante Contraceptivo: pequeno dispositivo implantado sob a pele que libera hormônios para prevenir a gravidez;
  • Injeções Anticoncepcionais: injeções regulares de hormônios contraceptivos;
  • Diafragma: barreira de borracha ou silicone que cobre o colo do útero;
  • Esponja Contraceptiva: esponja impregnada com espermicida que é inserida na vagina antes do sexo;
  • Anel Vaginal: anel flexível que é inserido na vagina e libera hormônios contraceptivos;
  • Método do Muco Cervical: monitoramento das mudanças no muco cervical para determinar os períodos férteis e não férteis;
  • Laqueadura Tubária: procedimento cirúrgico permanente que bloqueia as tubas uterinas;
  • Vasectomia: procedimento cirúrgico permanente de esterilização masculina;
  • Métodos de Planejamento Familiar Natural: usar a observação dos ciclos menstruais e o monitoramento do muco cervical para evitar a gravidez (ROCHA, 2022).

Entre os métodos contraceptivos supracitados, o uso de contraceptivo de última escolha, a pílula do dia seguinte, vem se tornando preocupante pela administração frequente e a ausência de consentimento de um profissional de saúde qualificado, o que acarreta no uso exagerado e incorreto desta medicação (ROCHA, 2022)

3.1 MULHER E ANTICONCEPÇÃO: CONHECIMENTO E USO DE MÉTODOS  ANTICONCEPCIONAIS

 É importante reconhecer que as mulheres brasileiras enfrentam uma realidade de desigualdade de gênero, que abrange não apenas aspectos sociais, mas também econômicos e culturais. Essa desigualdade se traduz em disparidades de direitos, oportunidades e recursos financeiros. Muitas mulheres enfrentam obstáculos significativos ao acesso à educação, ao mercado de trabalho e à participação plena na vida pública. Essa desigualdade pode impactar diretamente a capacidade das mulheres de tomar decisões informadas e ter controle sobre sua própria saúde reprodutiva, o que inclui a escolha de métodos contraceptivos (OLIVEIRA; TREVISAN, 2021). É importante destacar que se trata de um fenômeno histórico, cultural e intergeracional.

Além disso, as discussões em torno da anticoncepção também têm implicações políticas. Embora o Brasil tenha programas de saúde pública que visam atender às necessidades de saúde das mulheres, a implementação efetiva desses programas nem sempre é garantida. Questões políticas, orçamentárias e estruturais podem afetar a disponibilidade e a acessibilidade de métodos contraceptivos, bem como serviços de saúde sexual e reprodutiva de qualidade. Isso pode limitar o acesso das mulheres a informações e opções contraceptivas, especialmente aquelas que pertencem a grupos marginalizados (COSTA, 2021).

Outro ponto de destaque é a necessidade de uma educação sexual abrangente e acessível. Um número significativo de mulheres brasileiras ainda enfrentam barreiras ao acesso a informações sobre contracepção e saúde reprodutiva. Uma educação sexual inclusiva e baseada em evidências é fundamental para que as mulheres possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva e contracepção (BARBOSA, 2019).

O Anticoncepção de Emergência (AE), é um método contraceptivo pós-coito, que apesar de haver indícios de sua existência ainda nas civilizações antigas, somente a partir da década de 1960, começou a ser estudada e divulgada pelo médico canadense Albert Yuzpe, uma vez que havia a necessidade de se buscar soluções médicas para as mulheres vítimas de violência sexual com risco de engravidar (LEITE, 2020).

Existem dois tipos diferentes de pílulas do dia seguinte, tanto em composição quanto em forma de utilização. O primeiro tipo é conhecido como método de Yuzpe, que consiste em uma combinação de anticonceptivos hormonais, um estrogênio e um progestágeno sintético. O segundo tipo, que é o mais utilizado e recomendado, é o progestágeno levonorgestrel, ele é melhor que o método de Yuzpe por não conter estrogênio, o que resulta em menos efeitos colaterais (CHOFAKIAN et al., 2018).

O levonorgestrel é uma substância química sintética que pertence à classe dos progestágenos, que são hormônios sexuais femininos. Ele é frequentemente utilizado em contraceptivos hormonais, como pílulas anticoncepcionais, dispositivos intrauterinos (DIU) e contraceptivos de emergência, também conhecidos como “pílulas do dia seguinte”. O levonorgestrel impede a ovulação (liberação de um óvulo dos ovários) e torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a passagem dos espermatozoides (PEREIRA, 2023).

Quando usado como contraceptivo de emergência, o levonorgestrel é tomado após uma relação sexual desprotegida para prevenir a gravidez. É mais eficaz quando tomado o mais rápido possível após a relação sexual, mas ainda pode ser eficaz até 72 horas (3 dias) após o ato sexual. É importante notar que o levonorgestrel não oferece proteção contra IST e não deve ser usado como método contraceptivo regular, pois é menos eficaz do que os métodos contraceptivos de longo prazo, como as pílulas anticoncepcionais diárias (ARÁUJO, 2023).

O levonorgestrel pode ter efeitos colaterais, e seu uso deve ser discutido com um profissional de saúde para garantir que seja apropriado e seguro para cada indivíduo. Além disso, o acesso e a regulamentação do levonorgestrel podem variar de acordo com o país e a região (ARÁUJO, 2023).

Com o uso abusivo, a  pílula pode perder o seu efeito, ou seja, a mulher pode engravidar, pois o medicamento    ao ser utilizado desta forma quebra seu ritmo hormonal (SILVA, 2022).

5.    METODOLOGIA

Trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura, que contempla a análise de artigos científicos que dão suporte para a tomada de decisão e a melhoria da prática clínica, que possibilita a composição do conceito de um determinado assunto, além de apontar lacunas do conhecimento que precisam ser preenchidas com a realização de novos estudos (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

A revisão integrativa é um meio de fornecer uma composição do conceito e a aplicabilidade de importantes resultados de pesquisa na prática (SOUZA; CARVALHO, 2010).

Esta é a abordagem metodológica que permite a incorporação de estudos experimentais ou não para uma percepção maior do que se é analisado. Também faz uma combinação de dados teóricos e empíricos e tem uma gama de usos: identificação de conceitos; análise de teorias e evidências e revisão de questões metodológicas sobre temas específicos. Uma amostra, juntamente com muitas propostas, deve produzir um quadro coerente e transparente de conceitos considerados complexos ou questões de saúde relacionadas à enfermagem (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

Para alcançar os objetivos propostos, a pesquisa sucedeu-se mediante aplicação dos seguintes descritores: pírula do dia seguinte; consequencias; uso indiscriminado e anticoncepcional.

Para tanto, foram adotadas seis etapas indicadas para a constituição da revisão integrativa da literatura de acordo com Mendes, Silveira e Galvão (2008):

Etapa 1: Seleção do tema ou questionamento da Revisão Integrativa da literatura: A pergunta de pesquisa foi formulada por meio da estratégia PICO, que engloba quatro componentes; Paciente/ População Alvo ou Problema (mulheres em idade reprodutiva e que fazem uso de anticoncepcional); Intervenção/ Indicação ou Interesse (dissociação do uso do anticoncepcioanl); Comparação ou Controle (Uso indiscriminado de pilula dia seguinte associada a anticoncepcional); Outocome ou Desfecho (sensibilizar as mulheres quanto ao uso anticoncepcional e pílula do dia seguinte). Assim a pergunta de pesquisa é: “Quais as evidências cientificas sobre a dissociação do uso do anticoncepcional e pílula do dia seguinte em mulheres, no período de 2019 a 2023?

Etapa 2: amostragem ou busca na literatura: realizou-se a busca dos artigos no sítio da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILASC), biblioteca digital Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no Portal Periódicos CAPES. Os descritores foram alternados e utilizou se o operador booleano and com os seguintes cruzamentos: anticoncepcional AND pílula do dia seguinte e  anticoncepcional AND mulher. Os critérios para a escolha dos descritores consistiram em pertencerem aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e representarem ao menos em parte a temática do estudo.

Etapa 3: representação dos estudos: como critérios de inclusão dos artigos estabeleceu-se: artigos completos, com acesso gratuito, indexados nas bases de dados mencionadas e que discorra sobre a dissociação do uso do anticoncepcional e pílula do dia seguinte em mulheres adultas.

Etapa 4: avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa da literatura: a busca foi realizada por meio da leitura dos resumos dos artigos completos que responderam aos descritores adotados e, selecionados aqueles que especificaram fatores relacionados a dissociação do uso do anticoncepcional e pílula do dia seguinte em mulheres em fase reprodutiva.

 Etapa 5: interpretação dos resultados: a partir das leituras dos títulos e dos resumos selecionados na etapa anterior, foram extraidos aqueles estudos que apresentaram sobre a dissociação do uso do anticoncepcional e pílula do dia seguinte em mulheres em fase reprodutiva. Em relação ao tratamento dos dados, foi aplicado o método de análise de conteúdo, que propiciou o agrupamento do conteúdo estudado em categorias temáticas.

Etapa 6: reportou-se, de forma clara, a evidência encontrada: após leitura do material selecionado, foram estabelecidos os pontos de convergência e divergência entre os artigos e a relação entre os achados e a questão de pesquisa.

Adotaram-se, como critérios de inclusão: artigos disponíveis na integra, completo, no idioma português, Inglês e Espanhol, publicados no período de 2019 a 2023. Os critérios de exclusão foram artigos repetidos nas fontes de dados, incompletos, cartas, teses, livros, resenhas, monografias e artigos que não atendessem à questão norteadora da pesquisa.

O nível de evidência (NE) é um aspecto crucial a considerar neste contexto. De acordo com a proposta de Stillwell et al. em 2010, os dados são classificados em 7 níveis. Esses níveis compreendem evidências derivadas de revisão sistemática, ensaios clínicos, estudos controlados com randomização, estudos de caso-controle ou de coorte, revisão sistemática de estudos qualitativos e descritivos, estudos únicos descritivos ou qualitativos e, por fim, opiniões de autoridades ou relatórios de comissões.

Foi realizado um levantamento de informações para conhecimentos teóricos, sem que haja plágio conforme prescrito na Lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 de forma respeitosa para com os autores e suas ideias (MARTINS FILHO, 1998).

Figura 1. Fluxograma de seleção dos artigos

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com base nas investigações realizadas, elaborou-se um quadro com o intuito de aprimorar a compreensão do conteúdo dos artigos. Neste contexto, foram extraídas informações dos artigos que compôs o corpus dessa RIL, como: código, em sequência alfanumérica, ano de publicação, autor; tema e nível de evidência (NE).

Quadro 1. Síntese dos artigos selecionados pela pesquisa nas bases de dados

CÓDIGOANOAUTORTEMANE
A12021PÊGO, Ana Cristina Lima; CHAVES, Sabrina; MORAIS, Yolanda.A falta de informação e os possíveis riscos sobre o uso exagerado da pílula do dia seguinte (levonorgestrel).   N5
A22021REBELO, Giovanna, et alUso indiscriminado da pílula do dia seguinte e a importância da informação para as usuárias: uma revisão sistemática  N5
A32023COSTA, Drielly Diony Magalhães; RAMOS, Pablo Muller de SouzUso indiscriminado de contraceptivos de emergência: revisão de literatura  N5
A42019SILVA LACERDA, Jaciane Oliveira; PORTELA, Fernanda Santos; MARQUES, Matheus SantosO uso indiscriminado da anticoncepção de emergência: uma revisão sistemática da literatura  N5
A52021FERREIRA, Julison Andre Perreira; DA SILVA, Rosiane Arcanjo; DE LIMA, Paulo Sérgio Ferreira.Riscos associados ao anticoncepcional de emergência  N4
A62023ROSA, Eduarda Matos da.Contracepção de emergência: uma revisão integrativa  N5
A72021OLIVEIRA, Ranna Priscylla Campos; TREVISAN, marcio.O anticoncepcional hormonal via oral e seus efeitos colaterais para as mulheres  N4
A82023NUNES, Kimberly; SANTOS, Livia; MELO, Luana.Uso de contraceptivos de emergência e os perigos á saúde  N5
A92022BOMFIM, Vitoria Vilas Boas et al.O uso irracional de contraceptivo de emergência e seus riscos à saúde da mulher  N4
A102021DE LIMA, Fabrícia Morgana Teixeira; LIMA, HA da S.; DA SILVA, Odair AlvesAnticoncepcionais hormonais: interações que podem comprometer sua eficácia HormonalN4
A112019DE SOUSA, Luzilene Gomes; CIPRIANO, Vivian Taís Fernandes.Contraceptivo oral de emergência: indicações, uso e reações adversas  N3
A122021DOS SANTOS, Mayra Barbosa; CAIRES, Cássia Suzuki.Risco do uso de contraceptivos orais e de emergência  N2
A132021MATOS, Maria Tais Almeida.Anticoncepcionais e seus impactos negativos na saúde da mulher  N3
A142021OLIVEIRA, Ranna Priscylla Campos; TREVISAN, Márcio.O anticoncepcional hormonal via oral e seus efeitos colaterais para as mulheres  N3
A152021SOUSA, Adriane Kelly Alves, et alContexto histórico dos anticoncepcionais hormonais e seus efeitos colaterais no organismo feminino: uma revisão bibliográfica    N5

Fonte: Elaboração dos autores, 2023.

Categoria A. Uso indiscriminado de contracepção de emergência

Os fármacos de contracepção de emergência não podem ser utilizados regularmente, visto que o índice de falha aumenta conforme o uso regular. A substância utilizada nos contraceptivos de emergência é o levonorgestrel, o primeiro comprimido deve ser usado até as primeiras 72 horas após o coito interrompido (MATOS, 2021).

Segundo Pêgo et al. (2021) o uso indiscriminado da contracepção de emergência (CE), também conhecida como pílula do dia seguinte, é uma preocupação abordada em revisões sistemáticas da literatura. Essas análises críticas de estudos científicos têm revelado insights importantes sobre o tema, como a população que mais faz uso destes medicamentos, em suas pesquisas estudos relataram que as jovens adolescentes por volta dos 15 a 20 anos de idade são as que mais consomem CE principalmente por relação sexual com ausência de preservativo e que desconhecem quanto a sua farmacodinâmica e índice de eficácia máxima.

Ainda segundo resultados de Pêgo et al. (2021) O CE ainda não é considerado como abortivo, porém o seu uso deve ser realizado com cautela, pois há indícios de ter a capacidade de causar distúrbios congênitos, e para as gestantes que estão no processo de amamentação deve-se evitar o uso visto que além de bloquear a produção de leite, ocorre a eliminação do medicamento no leite materno.

Nas pesquisas de Rebelo et al. (2021) se foi relatado no estudo por mulheres acima de 18 anos o motivo da utilização da CE sendo os mais citados: não uso de preservativo, rompimento do preservativo durante o ato sexual e uso incorreto do anticoncepcional oral. Sousa e Ciprano (2019) complementam, o perfil é predominantemente de mulheres entre 16 e 30 anos. Esse público utiliza regularmente a CE, geralmente não comprando antecipadamente, mas sim quando acabam de ter tido a relação sexual desprotegida. Normalmente, as mulheres mais jovens tendem à maior utilização do método, pois muitas não querem engravidar por serem jovens e não terem uma vida financeira já estabilizada.

Costa e Ramos (2023) analisam em seus estudos uma pesquisa realizada em farmácias do estado de São Paulo, e se foi encontrado que em grande parte das farmácias entrevistadas, foi relatado que os maiores consumidores eram jovens e adolescentes. Todas as vendas da droga foram sem prescrição médica. Apenas vinte e duas farmácias, as pacientes solicitaram orientação dos farmacêuticos quanto a forma de uso e o intervalo entre as dosagens, já em oito farmácias, o medicamento foi vendido sem a solicitação de orientação do farmacêutico. Em algumas farmácias as pacientes voltaram em período menor que um mês para comprar o CE novamente, observando a falta de informação que existe um intervalo de tempo que o medicamento pode ser usado.

Lacerda, Portela e Marques (2019) e Ferreira, Silva e Lima (2021) complementam a essa informação de que as jovens são as que mais fazem uso desse método, sendo a prevalência de idade acima de 18 anos, porém é neste momento em que as mesmas estão em fase de mudanças referente à sexualidade, afinidade e intimidade. Também se foi observado ainda a falta de conhecimento das usuárias sobre atuação da CE e os riscos relacionados ao seu uso indiscriminado.

Outro fator importante abordado nas pesquisas de Nunes, Santos e Melo (2023) é que a incidência do uso de contraceptivos de emergência é maior em mulheres que não possuem plano de saúde.

De acordo com Oliveira; et al. (2015), o levonorgestrel pode causar inúmeros prejuízos, sendo muito comum a cefaleias, inchaço, sensação de falta de ar, elevação da pressão arterial, e perturbação do ciclo menstrual. Além disso, quando existe um uso crônico desta substância, a mesma deixa de fazer o efeito esperado e pode ocasionar a concepção.

Categoria B. Riscos e consequências do uso indiscriminado do CE á saúde da mulher

Silva Bonfim (2022) apresentou em seus estudos que é essencial compreender que a contracepção de emergência é mais eficaz quando usada o mais rapidamente possível após uma relação sexual desprotegida, geralmente dentro de 72 horas. Caso a utilize de maneira adequada, pode reduzir significativamente o risco de gravidez. No entanto, sua eficácia diminui com o passar do tempo, enfatizando a importância do uso dentro do prazo recomendado e especificamente em caráter de emergência.

Complementando tais informações, Rosa (2023) enfatiza que é crucial que as mulheres conheçam e saibam utilizar corretamente os métodos contraceptivos, mesmo que não sejam utilizados rotineiramente. Isso é respaldado por dados que indicam que adolescentes, mesmo sem usar regularmente contraceptivos, possuem algum conhecimento sobre esses métodos e contracepção de emergência.

Conforme estudos de Oliveira e Trevisan (2021) os efeitos colaterais causados pela utilização do tratamento hormonal contraceptivo realizado através de pílulas via oral podem têm o potencial de perturbar não apenas a saúde física, mas também a saúde mental das mulheres que enfrentam problemas reprodutivos, estéticos ou patológicos. Além disso, há a possibilidade de aumentar a probabilidade de eventos adversos, como Acidente Vascular Cerebral (AVC), hipertensão e outras alterações circulatórias.

Ainda, os mesmos autores acima citados também afirmam em seus estudos que há evidências na literatura de alterações pressóricas associadasa diferentes anticoncepcionais hormonais combinados com o estrogênio exógeno na circulação sanguínea, podendo essa situação ativar o Sistema Regina-AngiotensinaAldosterona (SRAA) e causar retenção de água e sódio.

O etinilestradiol, um componente dos contraceptivos hormonais, provoca modificações significativas no sistema de coagulação. Esses hormônios agem diretamente na parede vascular, influenciando alterações nos fatores que promovem disfunção endotelial. Essas mudanças são propícias ao desenvolvimento de eventos tromboembólicos, tais como Acidente Vascular Cerebral (AVC), Trombose Venosa Profunda (TVP) e Tromboembolismo Pulmonar (TEP), uma vez que os contraceptivos podem desencadear alterações consideradas sérias no sistema hemostático (OLIVEIRA; TEVISAN, 2021). Portanto, apesar de ser um método altamente eficaz, o uso prolongado e irracional pode ocasionar em grandes prejuízos à saúde da mulher, com ênfase para o câncer de mama e colo uterino (SANTOS; CAIRES, 2021).

Concomitante a isto os efeitos secundários mais comuns observados em mulheres que utilizam o método contraceptivo de emergência incluem náuseas e vômitos (SOUSA, 2021). Outros efeitos menos frequentes, como cefaleia, dores nas mamas e vertigens, também podem ocorrer, mas geralmente são de curta duração e tendem a desaparecer nas primeiras 24 horas após a administração do hormônio. Em geral, esse método é bem aceito pela maioria das mulheres, e respostas imediatas mais graves à saúde são relatadas raramente (NUNES; SANTOS; MELO, 2023; BOMFIM, et al. 2022).

Em estudos de Lima, Lima e Silva (2021) reações adversas podem ocorrer após o uso do contraceptivo oral de emergência com interação com outros medicamentos, como exemplo, antibióticos como amoxicilina, penicilinas, rifampicina e tetraciclinas, os quais provocam a diminuição da microbiota intestinal, alterando a absorção dos anticoncepcionais hormonais orais. Fármacos estabilizadores de humor e anticonvulsionantes, como carbamazepina e primidona agem modificando os níveis séricos e plasmáticos.

Em última análise, a literatura enfatiza a importância da educação e aconselhamento adequados sobre contracepção. Essa educação ajuda as pessoas a tomarem decisões informadas sobre sua saúde sexual e reprodutiva, promovendo o uso responsável da contracepção de emergência e incentivando o emprego de métodos contraceptivos regulares para uma proteção mais eficaz contra a gravidez indesejada (SOUSA, et al., 2021)

6.    CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estado da arte, relacionados a anticoncepcionais e contracepção de emergência destacam a relevância crítica da sensibilização, educação e uso responsável para promover a saúde e o bem-estar das mulheres. No que diz respeito aos anticoncepcionais e seus impactos negativos na saúde da mulher, é essencial que as mulheres tenham acesso à informação adequada sobre os diferentes métodos contraceptivos disponíveis. A educação desempenha um papel fundamental na capacitação das mulheres a fazerem escolhas informadas e a considerarem opções que atendam às suas necessidades individuais, minimizando assim os possíveis riscos.

Quanto à contracepção de emergência, é fundamental que o público compreenda sua natureza de último recurso. O uso responsável, dentro dos prazos recomendados e em situações de emergência, é fundamental para garantir sua eficácia e minimizar os riscos associados ao uso indiscriminado. O acesso rápido e facilitado a esses contraceptivos em situações de necessidade é igualmente importante. Somado a isso, a falta de informação e os possíveis riscos do uso excessivo da pílula do dia seguinte, que contém levonorgestrel, destacam a necessidade de uma educação mais completa sobre saúde reprodutiva. Isso inclui enfatizar a importância de métodos contraceptivos regulares, o planejamento familiar e o aconselhamento médico para orientar as escolhas das mulheres.

Em última análise, os resultados esperados englobam uma sociedade mais consciente e informada sobre questões de saúde sexual e reprodutiva. A promoção de escolhas responsáveis, o acesso a profissionais de saúde, a redução do uso indiscriminado e a minimização de riscos são objetivos essenciais para melhorar a saúde e o bem-estar das mulheres em relação aos métodos contraceptivos e à contracepção de emergência. Essa abordagem equilibrada visa garantir que as mulheres tenham acesso a opções seguras e eficazes para o controle de natalidade, ao mesmo tempo em que estão cientes dos potenciais impactos e riscos associados.

REFERÊNCIAS

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Camilla Helen Dantas Vieira – Acadêmica do Curso de Enfermagem – Universidade Estadual de Goiás (UEG), Unidade Universitária – Itumbiara/GO, e-mail:camilladantas125@gmail.com1
Newton Ferreira de Paula Júnior – Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Unidade Universitária – Itumbiara/GO ,e-mail: newton.paula@ueg.br2