ANSIEDADE SOBRE A LUZ DA GESTALT-TERAPIA NO PÓS-PANDEMIA DO COVID-19

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202503311117


Ana Ruth Ferreira de Souza1


RESUMO- Dois anos após a sociedade mundial vivenciar a pandemia do Covid-19, é perceptível o aumento de casos de ansiedade elevada na população em geral. A pandemia além do grande sofrimento contínuo de perdas irreparáveis por morte, também trouxe como consequências outras perdas significativas a vida do ser humano, sendo estas: perdas financeiras, de bens e serviços/empregos, e da saúde física e mental dos sobreviventes dessa catástrofe mundial. Devido ao isolamento social, medida necessária para evitar a contaminação e proliferação do vírus. Muitas outras sequelas foram acarretadas com esse processo. Muitas pessoas, entre crianças e adolescentes, jovens/adultos e idosos foram acometidos por ansiedades elevadas, depressão e diversas fobias, entre outros transtornos. O impacto na saúde mental foi e está sendo estarrecedor. Situação a qual, a incidência é aumentar, caso não haja cuidados adequados. Tendo em vista que, nem todos têm acesso a um profissional de saúde mental para poder iniciar o tratamento adequado. 

Palavras-chave: Ansiedade. Pós-pandemia. Ansiedade e a Covid-19. Gestalt-terapia.

1. INTRODUÇÃO 

Desde o dia 30 de janeiro de 2020, dia em que a OMS declarou que havia sim um surto de um novo vírus denominado “Covid-19”, a interferência em torno da doença, o medo da infecção, as mudanças no estilo de vida e as preocupações com a saúde própria e dos entes queridos acarretaram ou intensificaram a ansiedade em muitas pessoas. Até mesmo depois que a OMS decretou não o fim da pandemia, mas sim o de seu estado de emergência, ainda estamos às voltas com essas crises de ansiedade. 

A ansiedade pode ser uma reação natural e comum diante de situações estressantes, como a pandemia da COVID-19. A pensar em relação à saúde, o medo de contrair o vírus ou transmiti-lo aos outros, as mudanças na rotina diária, o isolamento social e a preocupação com entes queridos puderam contribuir para o aumento da ansiedade. É importante lembrarmos que cada pessoa responde de maneira diferente a eventos estressantes, e nem todos experimentam ansiedade da mesma forma. No entanto, quando se está enfrentando sintomas de ansiedade que estão afetando nosso cotidiano, é fundamental procurar apoio e tratamento adequado. 

É intuito desse breve estudo identificar e explorar os princípios potencializados pela experimentação da pandemia para a saúde mental da população fazendo desta literatura um sobrevoo do papel do psicólogo e o uso das terapias na ajuda aos que precisam. Além disso, discutiremos as inovações resultantes no trabalho dos profissionais de psicologia no contexto atual, a fim de avaliar a eficácia dos recursos aplicados como meio de contato psicoterapêutico com aqueles em situações difíceis. Para fazer isso, usamos uma estrutura fenomenológica para apoiar a discussão dos conceitos a serem explorados de acordo com a terapia Gestalt e suas perspectivas teóricas. 

2. DESENVOLVIMENTO 

2.1 BREVE HISTÓRICO DA PANDEMIA DA COVID-19 E A RELAÇÃO COM A ANSIEDADE 

A pandemia da COVID-19 tem sido uma experiência desafiadora para muitas pessoas em todo o mundo. Além dos riscos à saúde física, também há um impacto significativo na saúde mental, incluindo o aumento da ansiedade. 

No final de dezembro de 2019, as autoridades de saúde da cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, relataram casos de uma pneumonia de causa desconhecida. Posteriormente, foi identificado um novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, como a causa dessa doença. O vírus se espalhou rapidamente na China, levando ao fechamento da cidade de Wuhan e outras medidas de contenção em todo o país. No final de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de COVID-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Em questão de semanas, casos do novo coronavírus começaram a ser relatados em outros países, levando a OMS a declarar a situação como uma pandemia em 11 de março de 2020. O vírus se espalhou rapidamente para a Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. Para conter a propagação do vírus, muitos países adotaram medidas como lockdowns, distanciamento social, uso de máscaras, restrições de viagem, fechamento de escolas e empresas não essenciais, além de campanhas de conscientização sobre higiene e medidas preventivas. 

A pandemia do COVID-19 causou um grande impacto na saúde pública, com milhões de casos confirmados e óbitos em todo o mundo. Os sistemas de saúde foram sobrecarregados e muitos países enfrentaram escassez de recursos médicos. Além disso, a economia global sofreu um grande impacto devido ao fechamento de negócios, desemprego em massa e desaceleração das atividades econômicas. Vários esforços foram feitos em todo o mundo para desenvolver vacinas contra o COVID-19. Várias vacinas foram autorizadas para uso emergencial ou aprovadas para uso público, incluindo aquelas desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Johnson & Johnson e outras. A vacinação em massa começou em muitos países em 2021. Ao longo do tempo, surgiram variantes do SARS-CoV-2 em diferentes partes do mundo. Algumas dessas variantes, como a variante Alpha, Beta, Gamma e Delta, mostraram-se mais transmissíveis ou apresentaram características diferentes, o que levou a preocupações adicionais e desafios no controle da pandemia. 

É importante observar que o cenário da pandemia está em constante evolução, e novas informações e eventos podem surgir dia após dia gerando, assim, a ansiedade. 

A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse, e é compreensível que muitas pessoas estejam se sentindo mais ansiosas durante esse período de incerteza. As preocupações com a saúde, o medo de contrair o vírus ou de que entes queridos sejam infectados, a interrupção da rotina diária, as mudanças financeiras e o isolamento social podem contribuir para a ansiedade. 

É importante reconhecer os sinais de ansiedade e buscar apoio se necessário. Alguns dos sintomas comuns de ansiedade incluem preocupação excessiva, irritabilidade, dificuldade em dormir, dificuldade de concentração, tensão muscular e palpitações. Se alguém está experimentando esses sintomas e eles estão afetando negativamente sua vida diária, é aconselhável procurar ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra. 

2.2 ANSIEDADE PÓS PANDEMIA 

O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é um transtorno mental caracterizado por inquietação excessiva e incontrolável. Sua prevalência global ao longo da vida é de 3,7 %, sendo a mais alta em nações de alta renda (MACIEJEWSKI GÊ et al., 2020). O TAG tem implicações para a saúde pública e algumas pessoas, especialmente profissionais de saúde, correm maior ameaça de desenvolver TAG (MAHASE E, et al., 2020). 

De acordo com o site da COFEN em 13 de outubro de 2022, 

O Brasil enfrenta uma segunda pandemia, desta vez na Saúde Mental. O impacto emocional das perdas familiares, o sentimento de medo, a falta de socialização e a instabilidade no trabalho aumentaram o nível de estresse e sofrimento psíquico dos brasileiros2

O site ainda afirma que  

Números do Datasus apontam que o total de óbitos por lesões autoprovocadas dobrou nos últimos 20 anos, passando de 7 mil para 14 mil. Dados anteriores à pandemia já apontavam episódios depressivos como a principal causa de pagamento de auxílio-doença não relacionado a acidentes de trabalho, correspondendo a 30,67% do total, seguida de outros transtornos ansiosos (17,9%)3

A doutora em Saúde Mental, Dorisdaia Humerez (2022), afirma que “a Saúde Mental é muito mais do que a ausência de agravo ou transtorno mental. Saúde é bem-estar, e está intimamente ligada ao comportamento dos indivíduos4”. 

Para que possamos nortear nosso breve trabalho, precisamos nos perguntar: quem são os mais afetados pela pandemia? De acordo com a jornalista Isabelle Manzini para a página do Dr. Drauzio Varella, no site UOL,  

com base no resumo divulgado pela OMS, jovens correm um risco desproporcional de comportamentos suicidas e automutilação. Mulheres, por sua vez, também foram mais severamente impactadas do que os homens, e pessoas com condições de saúde física pré-existentes, como asma, câncer e doenças cardíacas, estariam mais propensas a desenvolver sintomas de transtornos mentais.5 

É necessário lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em Genebra, na Suíça, o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) referente à COVID-196. Contudo, não se deve baixar a guarda: a COVID-19 continua sendo uma ameaça à saúde. E para tanto, exploraremos no próximo capítulo sobre os cuidados pós pandemia, sobretudo no que diz respeito à saúde mental.

3. A TERAPIA GESTALT E SUA IMPORTÂNCIA NO PERÍODO PÓS-PANDEMIA  

A terapia Gestalt é uma abordagem psicoterapêutica que se concentra no aqui e agora, na consciência do momento presente e na integração das experiências pessoais. Embora a terapia Gestalt possa ser aplicada a uma ampla variedade de situações e desafios pessoais, sua aplicação específica no contexto pós-pandemia do COVID-19 pode variar de acordo com as necessidades individuais de cada pessoa. 

No contexto da ansiedade em relação à luz da Gestalt-terapia no pós-pandemia do COVID-19, é importante destacar que a Gestalt-terapia não é uma abordagem específica para tratar a pandemia em si, mas pode ser útil para lidar com os efeitos psicológicos e emocionais dela. 

A Associação Brasileira de Gestalt-Terapia (ABG) define que,  

para a Gestalt-terapia o homem é um ser de escolha. Ao se dar conta de que a existência é construída por si mesma, fruto das suas próprias escolhas, se estabelece no ser humano a noção de responsabilidade: de “personagem” ou ator, o homem passa a ser autor da sua própria história, sendo livre, a cada momento, para trilhar um outro caminho.7 

Essa terapia tem por objetivo “ampliar a awareness. Pela teoria paradoxal da mudança, só se pode mudar, quando se torna aquilo que se é, e não quando se tenta ser algo que não faz parte de si próprio8”.  

A pandemia do COVID-19 trouxe consigo uma série de desafios psicológicos, como medo, confusão, solidão, estresse e ansiedade. A Gestalt-terapia pode oferecer um espaço terapêutico onde essas emoções podem ser exploradas e processadas de forma holística. Ao focar na consciência do momento presente, a terapia Gestalt pode ajudar as pessoas a se conectarem com suas emoções, pensamentos e sensações corporais relacionadas à pandemia, permitindo-lhes dar sentido e integrar essas experiências. 

Um aspecto importante da Gestalt-terapia é a ênfase na responsabilidade pessoal. Durante uma pandemia, muitas pessoas se sentem impotentes diante dos acontecimentos e das restrições impostas. A terapia Gestalt pode ajudar a desenvolver uma maior sensação de empoderamento e responsabilidade pessoal, encorajando os indivíduos a explorar suas próprias necessidades e desejos, estabelecer limites saudáveis e tomar decisões que estejam satisfeitas com o seu bem-estar. 

Além disso, a terapia Gestalt enfatiza a importância da conexão e da relação interpessoal. Durante o isolamento social e as restrições de contato físico impostas pela pandemia, muitas pessoas experimentaram sentimentos de solidão e desconexão. A Gestalt terapia pode ajudar a fortalecer as habilidades de relacionamento, facilitando a expressão linguística e a compreensão mútua. Ela pode oferecer um espaço seguro para explorar e processar os desafios relacionados à conexão interpessoal no contexto pós-pandemia. 

De acordo com Müller-Granzotto (2012): 

Um dos principais motes da Gestalt-terapia de PHG foi justamente alertar para o fato de que, se uma forma arcaica (como uma evitação, por exemplo) sobrevive na situação atual, isso se deve à presença de uma demanda que a exige. A intervenção clínica jamais pode ignorar o papel dos demandantes, papel dos dispositivos de saber veiculados pela mídia, a astúcia do outro capitalista em nos fazer exigir, de nós mesmos, que sejamos indivíduos bem sucedidos.

É importante ressaltar que a eficácia da terapia Gestalt e de qualquer abordagem terapêutica depende da combinação entre profissional e cliente, bem como da dedicação e do compromisso do cliente com o processo terapêutico. Se você está considerando a terapia Gestalt ou qualquer outra forma de terapia, é recomendável buscar um profissional qualificado, como um psicólogo ou terapeuta, que possa fornecer suporte adequado e adaptar a abordagem às suas necessidades individuais. 

Em resumo, embora a terapia Gestalt possa oferecer um espaço terapêutico para explorar e processar os efeitos emocionais e psicológicos do pós-pandemia do COVID-19, é importante lembrar que cada pessoa é única e pode ter necessidades diferentes. 

4. A ATUAÇÃO DO TERAPEUTA NO TRATAMENTO DA ANSIEDADE PÓS PANDEMIA 

A ansiedade pós-pandemia é um fenômeno que afeta muitas pessoas devido ao impacto emocional e psicológico gerado pela crise sanitária. Nesse contexto, a atuação do terapeuta é de extrema importância para auxiliar os indivíduos a lidarem com seus sintomas de ansiedade e recuperarem seu bem-estar emocional. Existem diversas abordagens terapêuticas eficazes para o tratamento da ansiedade pós-pandemia, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), a terapia de aceitação e compromisso (ACT), a terapia psicodinâmica e a terapia de grupo. 

O terapeuta desempenha um papel fundamental no tratamento da ansiedade pós-pandemia, fornecendo um espaço seguro e acolhedor para que os indivíduos expressem seus medos, preocupações e angústias relacionadas à experiência vivida durante a pandemia. Ele também trabalha na identificação dos gatilhos de ansiedade específicos de cada pessoa, ajudando o paciente a compreender os padrões de pensamentos negativos e distorcidos que podem estar contribuindo para a ansiedade. 

Nesse sentido, os autores Pimentel et al (2020) buscam defender que os psicólogos devem ficar atentos às possibilidades de atendimento psicológico eletrônico, pois a demanda por serviços de saúde mental está em voga nesse contexto.  

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) preparou cartas, boletins, notas de orientação e resoluções de maneira a guiar as práticas dos profissionais de psicologia ao longo da continuação do vírus, logo, dentre as orientações colocadas temos: 

A prestação de serviços psicológicos por meio de tecnologias da informação e da comunicação é regulamentada pela Resolução CFP nº 011/2018 do CFP, que autoriza a oferta on-line de serviços. […]A medida se deu para tentar atenuar os impactos do vírus na sociedade, assim como para facilitar o atendimento e o trabalho das(os) psicólogas(os), tão necessário para a saúde mental da população, especialmente em um momento de pandemia, no qual há implicações emocionais de uma possível quarentena e de aspectos psicológicos do isolamento. (Conselho Federal de Psicologia, 2020) 

Além disso, o terapeuta ensina técnicas de relaxamento, respiração e mindfulness, que ajudam os indivíduos a reduzirem a ansiedade no momento presente. A TCC, por exemplo, enfoca a identificação e modificação dos pensamentos e comportamentos disfuncionais, promovendo a substituição de padrões negativos por pensamentos mais realistas e saudáveis. 

A terapia de grupo também pode ser benéfica, pois permite que os indivíduos compartilhem suas experiências, se sintam compreendidos e percebam que não estão sozinhos em seus sentimentos. Além disso, o terapeuta pode fornecer estratégias de enfrentamento adaptativas, como a criação de rotinas saudáveis, estabelecimento de limites, prática regular de atividade física e cuidado com a alimentação. 

É importante ressaltar que cada indivíduo é único e o tratamento da ansiedade pós-pandemia deve ser personalizado de acordo com suas necessidades e preferências. O terapeuta trabalha em parceria com o paciente, adaptando as abordagens terapêuticas e técnicas utilizadas de acordo com o contexto e os objetivos específicos de cada caso. 

Em resumo, a atuação do terapeuta no tratamento da ansiedade pós-pandemia envolve oferecer suporte emocional, auxiliar na identificação e modificação de padrões de pensamento disfuncionais, ensinar técnicas de relaxamento e mindfulness, fornecer estratégias de enfrentamento adaptativas e promover um espaço seguro para o paciente expressar suas emoções e experiências. 

5. CONCLUSÃO 

A Gestalt-terapia oferece uma abordagem única para compreender e tratar a ansiedade. No contexto dessa abordagem tratada, a ansiedade é considerada como uma interrupção do fluxo natural da experiência e uma expressão da falta de integração entre os diferentes aspectos da pessoa. 

De acordo com a Gestalt-terapia, uma ansiedade surge quando há uma desconexão entre o indivíduo e o ambiente, sentida em um estado de tensão e angústia. Essa desconexão pode ocorrer quando não se dá atenção plena ao momento presente, quando as partes da experiência são negadas ou reprimidas, ou quando há uma falta de clareza sobre as próprias necessidades e desejos. 

Uma abordagem gestáltica enfatiza a importância de trazer a consciência para o aqui e agora, buscando uma integração das diferentes partes do self. Isso envolve reconhecer, aceitar e expressar as emoções, pensamentos e sensações presentes no momento, em vez de tentar evitá-los ou surpreendê-los. 

No contexto da ansiedade, a Gestalt-terapia trabalha para ajudar o indivíduo a identificar e compreender os padrões de pensamento e comportamento que induzem à ansiedade. Isso pode envolver a exploração de crenças limitantes, medos subjacentes e tensões internas não resolvidas. 

Além disso, a Gestalt-terapia enfatiza a importância da responsabilidade pessoal e da garantia. Isso significa encorajar o indivíduo a se engajar ativamente no processo terapêutico, assumindo a responsabilidade por suas escolhas e ações, e buscando viver de acordo com seus valores e necessidades autônomas. 

Em resumo, a abordagem gestáltica para a ansiedade se concentra na promoção da consciência, integração e responsabilidade pessoal. Através da exploração atenta da experiência presente e do desenvolvimento de uma maior compreensão de si mesmo, a pessoa pode encontrar maneiras mais saudáveis e autônomas de lidar com a ansiedade e viver de forma mais plena e satisfatória. 


2http://www.cofen.gov.br/brasil-enfrenta-uma-segunda-pandemia-agora-na-saude-mental_103538.html

3Idem

4Idem

5https://drauziovarella.uol.com.br/psiquiatria/qual-e-o-legado-da-pandemia-para-a-saude-mental/

6https://www.unasus.gov.br/noticia/oms-declara-fim-da-emergencia-de-saude-publica-de-importancia internacional-referente-a-covid-19

7https://gestalt.com.br/institucional/gestalt-terapia/

8Idem

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