ANSIEDADE E A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO EM ACADEMIAS

ANXIETY AND PHYSICAL EXERCISE PRACTICE IN GYMS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10447384


Fabiana Dias Antunes¹; Andreo Fernando Aguiar²; Ana Paula do Nascimento³; Gianna Carolina de Carvalho4; Regina Correa5; Letícia Gomes Castelão6; Pablo Aguirra7; Eros de Oliveira Junior8; Rodrigo Antônio Carvalho Andraus9.


RESUMO

Os efeitos do exercício físico têm recebido considerável atenção no auxílio ao tratamento de alguns transtornos mentais, tendo como foco a possível eficácia na melhora de sintomas e causas da ansiedade. O objetivo deste estudo foi  caracterizar a prevalência de ansiedade no contexto do exercício físico em centros de condicionamento físico. Trata-se de um estudo transversal composto por participantes de ambos os sexos com idade entre 18 e 65 anos. Os participantes foram divididos em praticantes de exercício físico regular em academia (EFA) e não praticantes de atividade física regular (NPA). As avaliações sobre ansiedade foram realizadas através da aplicação do Questionário de Ansiedade de Beck. De acordo com o índice de massa corporal o grupo NPA foi formado por participantes na sua maioria com sobrepeso e o grupo EFA formado por participantes com peso normal. A porcentagem de participantes que apresentaram ansiedade, foi maior no grupo NPA (38,6%) do que no grupo EFA (28,6%). Em ambos os grupos a maior incidência de ansiedade ocorreu no sexo feminino e na faixa etária entre 18 e 30 anos. Concluímos que a incidência de ansiedade prevaleceu em indivíduos jovens do sexo feminino que não praticavam atividade física regular.

Palavras-chaves: Ansiedade. Exercício Físico. Academia.

INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, com o estilo de vida adotado em que as exigências individuais e coletivas são cada vez mais imediatas, muitas pessoas sofrem com doenças que se manifestam não apenas no aspecto biológico, mas também no emocional, que na maioria dos casos é desconhecido pela própria pessoa. A cada ano um elevado número de pessoas são diagnosticadas com transtornos mentais, como a ansiedade. Em 1998, Andrade e Gorestein relataram que os transtornos de ansiedade estavam entre os mais frequentes na população em geral. Os estudos da Organização Mundial da Saúde em 2017 mostraram que, dos transtornos mentais apresentados no decorrer da vida, a ansiedade estava presente na maioria dos indivíduos, atingindo 17,4% da população mundial, já no Brasil a incidência da ansiedade se encontrava ao redor de 9,3% (World Health Organization, 2017).

A ansiedade é um estado emocional com componentes psicológicos e fisiológicos, que faz parte do espectro normal das experiências humanas, sendo propulsora do desempenho (Silva et al., 2014). Ela faz parte da vida cotidiana das pessoas ao longo de sua existência, e podemos entendê-la como um acompanhamento normal das diversas mudanças. Se caracteriza pela dificuldade em controlar determinada preocupação, inquietude e nervosismo, grande dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular e perturbação do sono (American Psychiatric Association – APA, 2014). A ansiedade passa a ser patológica quando é desproporcional à situação que a desencadeia (duração e intensidade elevada) ou quando não existe um motivo específico para qual ela se direcione (Silva et al., 2014).

Cerca de 30% dos pacientes não respondem aos fármacos habituais, as taxas de remissão são baixas e os efeitos terapêuticos são observados cerca de duas a quatro semanas após a introdução do medicamento, além de sua utilização levar não menos que seis meses para que se alcance um efeito eficaz, e que, segundo a gravidade de alguns casos, se estenderá por longos períodos da vida (Mota-Pereira et al., 2011). Por estas razões e considerando a alta prevalência deste transtorno, assim como os custos e os efeitos colaterais dos medicamentos, a procura por uma estratégia alternativa como intervenção psicossocial e não farmacológica para o tratamento, tornam-se importantes. Como uma opção para seu tratamento, os efeitos benéficos do exercício físico na ansiedade têm recebido considerável atenção. Ao observar que indivíduos sedentários estavam associados a uma maior prevalência de sintomas de transtornos mentais em comparação com indivíduos fisicamente ativos e que muitas das doenças associadas à inatividade física coexistiam em pessoas deprimidas, foi naturalmente levantada a hipótese de que a realização do exercício físico poderia ser uma arma para o melhor controle destas psicopatologias (De Oliveira e Correa, 2020; Reis, 2012).

Junto a psicoterapia e ao tratamento farmacológico, o exercício físico pode ser um instrumento importante, não apenas como papel de reabilitação ou ocupacional, mas também terapêutico (Calais e Garcia, 2013; Barbanti, 2012; Cruz et al., 1996). A atividade física e o exercício têm sido recomendados então como opção de tratamento não farmacológico e foram sugeridos como uma eficaz ajuda no tratamento da depressão, estresse e ansiedade (Van der Zwan et al., 2015; Minghelli et al., 2013; Vieira et al., 2007). Os efeitos e benefícios que se atribuem ao exercício físico relativos à saúde mental são entendidos em uma perspectiva integral, envolvendo todas as potencialidades biológicas psicológicas e sociais do indivíduo (Ribeiro, 1998). Dentre as recomendações do American College of Sports Medicine (ACSM, 2013) para obtenção de benefícios à saúde estão as atividades do tipo caminhada ou corrida, bicicleta, natação e atividades em centros de condicionamento físico (academias).

A falta de guidelines para atividade física nos transtornos mentais, assim como de estudos que correlacionem o exercício físico com estes transtornos no contexto da saúde, vem incentivando os pesquisadores a buscarem maiores informações para entender melhor esta relação. Neste sentido, faz-se necessário ampliar o conhecimento sobre a influência do exercício físico na ansiedade, sobretudo quando é praticado em ambiente favorável à sociabilização. Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar e caracterizar a prevalência de ansiedade em pessoas que não praticam atividade física regular e em pessoas que praticam exercício físico regular, em academias.

METODOLOGIA

Delineamento do Estudo

Estudo transversal, descritivo e analítico, conduzido de acordo com as Resoluções 466/12 e 510/16 do Conselho Nacional de Saúde, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Pitágoras-UNOPAR sob o parecer n° 2.702.968. Depois de convidados a participar do estudo, os participantes foram esclarecidos sobre os objetivos e metodologia da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

O estudo foi composto por participantes de ambos os sexos com idade entre 18 e 65 anos que foram recrutados por conveniência em 3 academias e através de contato pessoal dos membros da equipe. Após a inclusão no estudo, os participantes formaram dois grupos distintos: grupo 1 composto por participantes praticantes de exercício físico regular em academia (grupo EFA) e grupo 2 composto por não praticantes de atividade física regular (grupo NPA).

Critérios de Elegibilidade

Os critérios de inclusão no estudo foram idade entre 18 e 65 anos; aceitar voluntariamente participar do estudo e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; para o grupo EFA o participante deveria estar praticando regularmente exercício físico em academia a pelo menos 3 meses e para o grupo NPA o participante não deveria ter praticado atividade física regular no mínimo seis meses que antecederam a avaliação. Os critérios de exclusão para ambos os grupos foram: não saber ler ou escrever; estar cursando ou possuir curso superior em Psicologia.

Instrumentos de Avaliação

Os participantes preencheram uma ficha de identificação contendo informações sobre suas características. O Índice de Massa Corporal (IMC) dos participantes foi calculado pela razão entre as medidas da massa corporal expressa em quilogramas e da estatura expressa em metros ao quadrado (kg/m2) (World Health Organization, 2000).  O nível de atividade física do participante foi avaliado por meio do questionário de atividade física International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) versão curta (Matsudo et al., 2001). O Questionário de Ansieda-de de Beck (Beck Anxiety Inventory-BAI) foi utilizado para verificar a presença de ansiedade nos participantes, com perguntas de autoavaliação sobre a percepção da ansiedade por parte do participante nos últimos 30 dias (Gorenstein e Andrade, 1996). Devido ao instrumento BAI ser de uso restrito a psicólogos, a aplicação do questionário e análise dos dados coletados foram realizados por uma psicóloga, membro da equipe, devidamente credenciada no Conselho Regional de Psicologia do Paraná.

Análise dos dados

Os dados descritivos são apresentados em média e desvio-padrão e, o nível de atividade física, assim como os dados de prevalência da ansiedade, está apresentado por meio de frequência absoluta e relativa. Um Teste-t de Student para amostras independentes foi realizado para comparar a idade e IMC entre os dois grupos. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa estatístico SPSS (versão 21.0) com significância adotada de 5% (p ≤ 0,05).

RESULTADOS

Fizeram parte do estudo 79 participantes, sendo que o grupo EFA foi composto por 35 participantes (15 homens e 20 mulheres) e o grupo NPA por 44 (13 homens e 31 mulheres). A análise estatística não mostrou diferença significativa para idade entre os dois grupos, porém houve diferença para o IMC (Tabela 1). O IMC revelou que o grupo NPA é formado por participantes com sobrepeso e o grupo EFA é formado por participantes com peso normal.

De acordo com o questionário IPAQ o grupo EFA foi formado por participantes muito ativos e ativos, e o grupo NPA por insuficientemente ativos e sedentários (Tabela 2).

 Os resultados do questionário BAI mostraram que a porcentagem de participantes que apresentaram ansiedade foi maior no grupo NPA, os dados são apresentados na tabela 3.

Guardada as devidas proporções de participantes em cada grupo (EFA n=35; NPA n=44), a maior incidência de ansiedade ocorreu no sexo feminino para os dois grupos (tabela 4). A prevalência de faixa etária dos participantes que apresentaram ansiedade está entre 18 e 30 anos para os dois grupos (tabela 4).

DISCUSSÃO

A ansiedade, em termos numéricos, tem sido ao longo dos anos, o principal problema de saúde mental entre praticantes e não praticantes de exercício físico (De Oliveira e Correa, 2020; World Health Organization, 2017; World Health Organization, 2001; Almeida Filho et al., 1992). Corroborando com o estudo realizado por De Oliveira e Correa (2020), nosso estudo mostrou que a quantidade de participantes que apresentaram ansiedade foi maior no grupo NPA. Segundo Schuch e Fleck (2013) a prática de exercícios físicos regulares tem se mostrado eficaz na redução dos riscos de doenças e benefícios psicológicos, com o controle dos níveis de ansiedade. Os autores relatam que quando uma pessoa faz exercícios, principalmente em um ambiente de grupo, facilmente encontrados em espaços como as academias, o apoio social resultante e a atenção podem ter um papel importante. Roeder (1999) mostrou que os maiores benefícios, como maior domínio emocional, eficácia nas tarefas, recuperação da imagem positiva do corpo, elevação do estado de humor e interação social, estão relacionados aos indivíduos fisicamente ativos. Estudos revelaram que o exercício físico em pacientes com transtornos mentais submetidos ao tratamento com farmacoterapia permitiu reduzir a dose administrada de medicamentos e contribuiu para uma redução dos sintomas mais precocemente, além disso, pacientes cuja terapia incluía exercício físico, mostraram uma menor propensão para a recaída do que os que haviam sido tratados apenas com farmacoterapia (Mota-Pereira et al., 2011; Deslandes et al., 2010; Babyak et al., 2000).

Os benefícios decorrentes da prática do exercício físico ocorrem em função da liberação da β-endorfina e da dopamina pelo organismo, propiciando um efeito tranquilizante e analgésico no praticante regular, que frequentemente se beneficia de um efeito relaxante pós-esforço, auxiliando na redução tanto da ansiedade como estresse e depressão, além de manter-se em um estado de equilíbrio psicossocial mais estável frente às ameaças do meio externo (Gallo Jr et al. 1996; Meeusen e De Meirleir, 1995). O cérebro, segundo Nicoloff e Schwenk (1995), produz várias endorfinas, que reduzem a sensação de dor e produzem um estado de bem-estar. Estas sensações e sentimentos positivos, resultados do efeito do exercício físico sobre vários hormônios e químicas corporais, têm sido conhecidos por durarem, não apenas algumas horas, mas o dia todo (Silveira e Duarte, 2004). O estudo de Cavallini et al., 2011 aponta ainda benefícios sobre os aspetos psicológicos e sociais tais como: melhora do autoconceito, melhora da autoestima, melhora do humor, melhora da imagem corporal, desenvolvimento da autoeficácia, diminuição do estresse e da ansiedade, diminuição da tensão muscular e da insônia, diminuição do consumo de medicamentos, melhora das funções cognitivas e da sociabilização.

A maior prevalência de ansiedade em mulheres jovens em comparação aos homens corrobora com outros estudos (De Oliveira e Correa, 2020; Souza et al., 2017). Segundo Souza et al., 2017 isto pode ser atribuído ao fato de que a mulher possui uma forma peculiar de enfrentar as alterações de saúde e sofre mais influencias dos aspectos sociais e psicológicos devido a ocorrência de mudanças hormonais. O estudo relata ainda que esta prevalência se deve as desvantagens das mulheres com a dupla jornada de trabalho, baixos salários e aspectos relacionados à reprodução, pois a mulher que vivencia o trabalho e o encargo familiar, geralmente renuncia ao próprio cuidado para dedicar-se ao próximo, culminando em quadros de consternação, ansiedade, frustração, angústia e adoecimento. Quando comparadas aos homens, as mulheres possuem maior sensibilidade para percepção do adoecimento, expressam rapidamente os sintomas, informam com maior frequência os problemas de saúde e buscam auxílio o mais rápido possível (De Oliveira e Correa, 2020). O estudo de Barbosa et al., 2022 mostrou que programas de exercício físico em grupo, no auxílio ao tratamento de transtornos mentais em mulheres, foram benéficos na promoção de mudanças nos níveis de ansiedade e depressão, além da melhora do condicionamento físico.

Nossos resultados mostram que a faixa etária mais acometida com ansiedade se situa entre 18 e 31 anos, Enk et al., 2000 também encontraram os mesmos resultados em seu estudo. No estudo de Miranda et al., 2008 a faixa etária com maior incidência ocorreu entre 30 a 39 anos, seguido do intervalo entre 19 e 29. Esta ocorrência se deve provavelmente ao fato de os adultos jovens sofrerem mais com questões sociais e ambientais, tais como a estética corporal, trabalho, condições sociais, condições físicas e relacionamentos sociais. Essa pressão parece ocorrer principalmente na faixa etária mais produtiva do adulto jovem, devido ao início das responsabilidades, constituição e consolidação da vida familiar e estabilidade profissional (De Oliveira e Correa, 2020; Miranda et al., 2008). Assim, a procura do bem-estar psicológico e/ou equilíbrio emocional, muitas vezes perdido devido às enormes exigências e pressões colocadas pela sociedade moderna, parece fazer com que cada vez mais as pessoas busquem à prática de exercício físico como forma de escape da rotina cotidiana.

A promoção da saúde deve, portanto, envolver ações para criar condições de vida e ambientes que apoiem também a saúde mental e permitam às pessoas adotarem e manterem estilos de vida saudáveis. Partindo-se do princípio de que as pessoas se motivam a fazer aquilo que lhes permite satisfazer as suas necessidades, o estudo do perfil psicológico dos praticantes torna-se fundamental na orientação do seu envolvimento com a prática do exercício físico (Cid et al., 2007). Neste sentido, faz-se necessário um maior número de estudos sobre a prática do exercício físico no auxílio da ansiedade, bem como a identificação da preferência deste grupo no que se refere ao tipo de atividade realizada com mais frequência, atividade que lhes confere maior prazer, tipo de acompanhamento durante o treino, frequência semanal de prática e tempo de adesão à uma academia. Deste modo espera-se ampliar o conhecimento sobre a influência do exercício físico na ansiedade. O conhecimento produzido numa avaliação neste domínio pode ajudar à promoção de um clima motivacional positivo, sensação de felicidade e satisfação pessoal, ou seja, a qualidade de vida da qual faz parte o bem-estar psicológico.

CONCLUSÃO

A incidência de ansiedade prevaleceu em participantes jovens, do sexo feminino e não praticantes de atividade física regular. Os resultados deste estudo mostram a importância do exercício físico na saúde mental, tornando mais eficaz a luta por uma melhor qualidade de vida da população.

REFERÊNCIAS

Almeida Filho NA, Mari JJ, Coutinho E, França JF, Fernandes G; Andreoli SB, Busnello ED´A. Estudo multicêntrico de morbidade psiquiátrica em áreas urbanas brasileiras (Brasília, São Paulo, Porto Alegre). Rev ABP-APAL. 1992;3(14):93-104.

American College of Sports Medicine. ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Williams & Wilkins. 2013.

Andrade LHSG, Gorenstein C. Aspectos gerais das escalas de avaliação de ansiedade. Rev Psiquiatr Clín. 1998;25(6):285-90.

American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM-5. Ed Artmed. Porto Alegre. 2014.

Babyak M, Blumenthal JA, Herman S, Khatri P, Doraiswamy M, Moore K, Craighead WE, Baldewicz TT, Krishnan KR. Exercise treatment for major depression: Maintenance of therapeutic benefit at 10 months. Psychosom Med. 2000;62(5):633-38.

Barbanti EJ. A importância do exercício físico no tratamento da dependência química. Educ Física Rev. 2012;6(1):1-9.

Barbosa CGR, Crisp AH, de Oliveira JJ, Ribeiro AGSV, Oliveira MVA, Verlengia R. Changes in anxiety and depression levels after two exercises programs with women attending the Health Academy Program. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2022;27:1-9.

Calais GSP, Garcia GC. Saúde & Economia: transtornos de ansiedade. Anvisa. 2013;5(10):1-5.

Cavallini GM, Fagundes AP, Martins A, Miranda JK, Rodrigues M, Krug MR, Martins ES, Callegaro CC, Panda MDJ. A influência de um programa de exercícios físicos no estado de humor dos indivíduos cadastrados no esf/primavera. In: XVI Seminário Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão. XVI Mostra de Iniciação Científica e IX Mostra de Extensão. 2011.

Cid L, Silva C, Alves J. Actividade física e bem-estar psicológico – perfil dos participantes no programa de exercício e saúde de Rio Maior. Motricidade. 2007;3(2):47-55.

Cruz JFA, Machado PPP, Mota MP. Efeitos e benefícios psicológicos do exercício e da actividade física. In: Cruz JFA (Ed). Manual de Psicologia do Desporto. Braga: Sistemas Humanos e Organizacionais. 1996; 91-116.

De Oliveira E Jr, Correa R. Exercício físico e prevalência de transtornos mentais. Educação física e ciência do esporte: uma abordagem interdisciplinar. Ed Científica Digital. Guarujá. 2020;1:328-38.

Deslandes AC, Moraes H, Alves H, Pompeu FAMS, Silveira H, Mouta R, Arcoverde C, Ribeiro P, Cagy M, Piedade RAM, Laks J, Coutinho ESF. Effect of aerobic training on EEG alpha asymmetry and depressive symptoms in the elderly: a 1-year follow-up study. Braz J of Med Biol Res. 2010;43(6):585-92.

Enk I, Silva J, Pereira JrA, Santos M, Homrich P. Perfil dos pacientes atendidos em um ambulatório de psicoterapia no período de um ano em Porto Alegre. Rev Psiquiatr Rio Gd Sul. 2000;22(3):188-98.

Gallo JrL, Marin Neto JA, Maciel BC, Golfetti R, Martins LEB, Catai AM, Chacon-Mikahil MPT, Forti VAM. Atividade física: remédio cientificamente comprovado? Terceira Idade. 1996;6(10):1.

Gorenstein C, Andrade L. Validation of a Portuguese version of the Beck Depression Inventory and the State-Trait Anxiety Inventory in Brazilian Subjects. Braz J Med Biol Res. 1996;29(4):453-57, 1996.

Matsudo S, Araújo T, Matsudo V, Andrade D, Andrade E, Braggion G. Questinário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2001;6(2):5-18.

Meeusen R, De Meirleir K. Exercise and brain neurotransmission. Sports Med. 1995;20(3):160-88.

Minghelli B, Tomé B, Nunes C, Neves A, Simões C. Comparação dos níveis de ansiedade e depressão entre idosos ativos e sedentários. Rev Psiq Clín. 2013;40(2):71-6.

Miranda CA, Tarasconi CV, Scortegagna AS. Estudo Epidêmico dos Transtornos Mentais. Avaliação Psicologica. 2008;7(2):249-57.

Mota-Pereira J, Silverio J, Carvalho S, Ribeiro JC, Fonte D, Ramos J. Moderate exercise improves depression parameters in treatment resistant patients with major depressive disorder. J Psychiatr Res. 2011;45(8):1005-11.

Nicoloff G, Schwenk TL. Using exercise to ward off depression. Phys Sports Med. 1995;23(9):241-51.

Reis JSMS. Atividade Física: um complemento a considerar no tratamento da depressão. Covilhã: J. Reis. Dissertação de mestrado apresentada à Universidade da Beira Interior. 2012.

Ribeiro SNP. Atividade física e sua intervenção junto a depressão. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 1998;3(2):73-9.

Roeder MA. Benefícios da atividade física em pessoas com transtornos mentais. Rev Bras Ativ Fisi Sal. 1999;4(2):62-76.

Silva N, Brasil C, Furtado H, Costa J, Farinatti P. Exercício físico e envelhecimento: benefícios à saúde e características de programas desenvolvidos pelo LABSAU/IEFD/UERJ. Revista HUPE. 2014;13(2):75-85.

Silveira L D, Duarte MFS. Níveis de depressão, hábitos e aderência a programas de atividades físicas de pessoas diagnosticadas com transtorno depressivo. Rev Bras Cine Des Hum. 2004;6(2):36-44.

Schuch FB, Fleck MPA. Is Exercise an efficacious treatment for depression? A comment upon recent negative findings. Front Psychiatry. 2013;4(20):1-3.

Souza LS, Barbosa B, Silva CO, Souza A, Ferreira T, Siqueira L. Prevalência de transtornos mentais comuns em adultos no contexto da atenção primária à saúde. Rev Port Enferm Saúde Mental. 2017;18:59-66.

Van der Zwan JE, de Vente W, Huizink AC, Bogels SM, de Bruin EI. Physical activity, mindfulness meditation, or heart rate variability biofeedback for stress reduction: A randomized controlled trial. Appl Psychophysiol Biofeedback. 2015;40(4):257-68.

Vieira JLL, Porcu M, Rocha PGM. A prática de exercícios físicos regulares como terapia complementar ao tratamento de mulheres com depressão. J Bras Psiquiatr. 2007;56(1): 23-8.

World Health Organization – WHO. Depression and Other Common Mental Disorders: Global Health Estimates. Geneva, Switzerland. 2017.

World Health Organization – WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation. Geneva: WHO Obesity Technical Report Series. n 894. 2000.

World HealthOrganization – WHO. The World Health Report 2001 – Mental Health: New Understanding, New Hope. 2001.


¹Doutoranda em Ciências da Reabilitação pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), e-mail: fabiana.antunes@outlook.com;
²Docente da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Pós-Doutor pela Universidade McMaster (Canadá), e-mail: afaguiarunesp@gmail.com;
³Doutoranda em Ciências da Reabilitação pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), e-mail: anaapaulanascimento@gmail.com;
4Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), e-mail: giannacarolina.carvalho@yahoo.com.br;
5Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), e-mail: correareg@gmail.com;
6 Mestranda em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), e-mail: lgcastelao@hotmail.com;
7Mestrando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), e-mail: aguirrapablo@gmail.com;
8Docente da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Pós-Doutor pela Universidade de Montreal (Canadá), e-mail: erosjunior@hotmail.com;
9Docente da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Pós-doutor pelo programa associado UEL-UNOPAR, e-mail: rodrigo.andraus@kroton.com.br.