ANESTESIA EM GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA: ATUALIZAÇÃO DE PROTOCOLOS E NOVAS ESTRATÉGIAS DE MANEJO PERIOPERATÓRIO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202503311631


José Lucas Medeiros do Paraízo1 / Élida Regina de Medeiros Dantas2 / Isadora Silva Freire3 / Ariel Batista Santos Pascoal Silva4 / João Neto Cruz Linhares5 / Fábio Costa do Nascimento6 / Thiago Leandro Santos Bezerra7 / João Neto Marques Borges8 / João Victor Ferreira do Carmo9 / Guilherme Cherobini Barbieri10 / Shirley Gabriely Xavier Santos11 / Severina dos Santos Mendes12 / Yasmin Tavares Vanderley13 / Hugo Henrique dos Santos Dantas Guimarães14 / Antônio João Paulino15


Resumo: Introdução: A anestesia em gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia representa um desafio na prática obstétrica, dado o alto risco de complicações maternas e fetais. Essas condições hipertensivas impactam significativamente a morbimortalidade materna, especialmente em países com acesso limitado a cuidados especializados. O manejo anestésico adequado é essencial para a segurança dessas pacientes, exigindo uma abordagem individualizada baseada em evidências recentes. Objetivo: Este estudo visa revisar criticamente os protocolos anestésicos utilizados em gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia, analisando estratégias perioperatórias que otimizem os desfechos maternos e neonatais. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, selecionando 24 artigos das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. A busca utilizou descritores padronizados (DeCS/MeSH) e seguiu critérios de inclusão rigorosos, considerando estudos publicados entre 2000 e 2025, de acesso aberto e disponíveis em português, inglês ou espanhol. Resultados e Discussão: A literatura aponta a anestesia regional, sobretudo a raquianestesia, como a técnica preferencial para cesarianas em gestantes com pré-eclâmpsia, pois proporciona maior estabilidade hemodinâmica e menor risco de complicações cardiovasculares. No entanto, seu uso requer monitorização rigorosa para evitar hipotensão materna e garantir perfusão placentária adequada. A anestesia geral continua sendo necessária em casos de emergência extrema. Estratégias farmacológicas, como o uso de anti-hipertensivos e sulfato de magnésio, demonstraram eficácia no controle das crises hipertensivas e convulsivas. Tecnologias emergentes, como Doppler transcraniano e monitorização hemodinâmica avançada, aprimoram o manejo anestésico, mas seu acesso ainda é limitado em muitos contextos. Conclusão: A anestesia regional é a abordagem preferível para gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia, mas sua aplicação deve ser personalizada conforme a condição clínica da paciente e os recursos disponíveis. O fortalecimento de políticas de saúde, o treinamento contínuo de equipes e a ampliação do acesso a tecnologias de monitoramento são fundamentais para reduzir desigualdades e melhorar os desfechos obstétricos globalmente. 

Palavras-chave: Anestesia; Eclâmpsia; Pré-Eclâmpsia. 

1. Introdução 

A anestesia em gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia representa um desafio multidisciplinar na prática obstétrica. A pré-eclâmpsia, caracterizada por hipertensão arterial e proteinúria após a vigésima semana de gestação, e sua forma mais grave, a eclâmpsia, com convulsões associadas, elevam a morbimortalidade materna e perinatal (Eslick et al., 2019). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas condições contribuem para até 14% das mortes maternas globalmente, sobretudo em países com acesso limitado a cuidados especializados. Nesse contexto, a anestesia desempenha papel essencial no trabalho de parto e em intervenções cirúrgicas de emergência, como a cesariana (Andersson et al., 2024). 

O manejo anestésico dessas pacientes exige compreensão aprofundada das alterações hemodinâmicas e fisiopatológicas envolvidas. A hipertensão severa e a disfunção endotelial generalizada aumentam o risco de hemorragia cerebral, insuficiência hepática e renal, Síndrome HELLP (hemólise, elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas) e edema pulmonar. A hiper-reatividade vascular e a redução da reserva cardiovascular tornam a indução anestésica e o controle pressórico intraoperatório etapas críticas para evitar complicações como ruptura de vasos intracranianos (Trent et al., 2022). 

Historicamente, a anestesia geral foi amplamente utilizada em cesarianas de emergência para pacientes com pré-eclâmpsia grave ou eclâmpsia. Atualmente, a anestesia regional, como a raquianestesia e a peridural, é preferida por proporcionar analgesia eficaz com menor impacto hemodinâmico (Turner et al., 2010). A escolha da técnica anestésica depende de fatores como estado clínico materno, presença de coagulopatias e risco de insuficiência respiratória por edema pulmonar. A ocorrência de convulsões durante o procedimento anestésico impõe desafios adicionais, demandando preparo adequado da equipe para intervenção imediata (Dennis et al., 2012). 

No perioperatório, o controle farmacológico da hipertensão e das crises convulsivas requer monitorização rigorosa. O sulfato de magnésio, utilizado na prevenção e tratamento da eclâmpsia, interfere na transmissão neuromuscular e pode causar depressão respiratória. Da mesma forma, anti-hipertensivos como hidralazina, labetalol e nifedipina devem ser ajustados com cautela para evitar quedas abruptas da pressão arterial, prevenindo comprometimento da perfusão uteroplacentária e sofrimento fetal (Laskowska et al., 2023). 

Nos últimos anos, avanços no monitoramento hemodinâmico e o uso de tecnologias como o Doppler transcraniano para avaliação da pressão intracraniana aprimoraram a prática anestésica em gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia (Sobhy et al., 2017). A adoção de protocolos interdisciplinares, envolvendo obstetras, anestesiologistas, intensivistas e neonatologistas, tem reduzido a morbimortalidade materna e melhorado os desfechos neonatais. No entanto, a aplicação desses protocolos ainda é limitada em contextos de baixa complexidade, refletindo disparidades nos cuidados obstétricos globalmente (Kassa et al., 2023). 

O principal desafio do manejo anestésico nessas pacientes é equilibrar o controle pressórico com a manutenção da perfusão placentária. A evolução clínica imprevisível, a resposta variável aos fármacos e o risco de complicações agudas dificultam a padronização de protocolos e exigem abordagem individualizada (Soens et al., 2007). 

Diante desse panorama, este artigo revisa criticamente os protocolos anestésicos utilizados em gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia, explorando estratégias perioperatórias fundamentadas em evidências recentes. O objetivo é contribuir para o aperfeiçoamento das práticas anestésicas, considerando desafios clínicos distintos e seus impactos nos desfechos maternos e neonatais. 

2. Metodologia 

Uma revisão integrativa da literatura foi elaborada com o objetivo de compilar e analisar estudos relevantes sobre o tema proposto. A estratégia de busca incluiu a seleção de 24 artigos provenientes das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Para garantir a precisão nos achados das publicações, foram utilizados descritores padronizados pelas plataformas DeCS/MeSH (Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings): Anestesia, Eclâmpsia e Pré-Eclâmpsia, combinados pelo operador booleano “AND”. Inicialmente, a busca retornou um total de 445 artigos, dos quais apenas aqueles que atenderam aos critérios de inclusão foram selecionados: estudos com texto completo, de livre acesso, publicados entre os anos 2000 e 2025, e disponíveis nos idiomas português, inglês ou espanhol. Foram descartadas publicações incompletas, com acesso restrito ou que não se enquadravam nos critérios de período e idioma estabelecidos. 

A seleção dos estudos seguiu um rigoroso protocolo metodológico, iniciado pela aplicação dos filtros de busca e identificação preliminar dos artigos. Em um segundo momento, realizou-se a triagem, na qual foram excluídos os estudos cujo escopo não se alinhava à temática da pesquisa, com base na análise dos títulos e resumos. Os artigos que passaram por essa etapa foram lidos integralmente e avaliados de forma criteriosa, garantindo que apenas aqueles que cumprissem integralmente os critérios de inclusão fossem incorporados à revisão. 

Este estudo foi conduzido em conformidade com os princípios éticos internacionais, considerando diretrizes fundamentais como a Declaração de Helsinque, o Código de Nuremberg e a Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Ressalta-se que, por se tratar de uma pesquisa baseada exclusivamente em fontes secundárias de acesso público, não foi necessária a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). 

3. Resultados e Discussão 

A revisão da literatura indica que a anestesia regional, especialmente a raquianestesia, tem sido a técnica preferencial para partos cesarianos em gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Essa abordagem associa-se a uma menor incidência de complicações cardiovasculares graves e melhores desfechos materno-fetais, desde que acompanhada de monitorização rigorosa da pressão arterial e da coagulação. Em estudos recentes, verificou-se que a anestesia regional reduz em até 40% a ocorrência de complicações hipertensivas severas quando comparada à anestesia geral, desde que aplicada dentro de protocolos bem estabelecidos (Soens et al., 2007; Brogly et al., 2018). 

A eficácia da anestesia regional está relacionada à sua capacidade de proporcionar analgesia eficiente, reduzir o estresse materno e permitir maior estabilidade hemodinâmica. Além disso, essa técnica favorece uma recuperação pós-operatória mais rápida e menor exposição fetal a agentes anestésicos sistêmicos, reduzindo potenciais efeitos adversos neonatais (Hannola et al., 2021). No entanto, sua utilização requer atenção ao risco de hipotensão materna, que pode comprometer a perfusão placentária, exigindo estratégias para manutenção da estabilidade circulatória, como administração profilática de efedrina e reposição volêmica cautelosa (Kearns et al., 2021). 

A administração criteriosa de agentes anti-hipertensivos, como labetalol e hidralazina, em associação ao sulfato de magnésio, tem sido apontada como estratégia eficaz para prevenção de crises hipertensivas e convulsões. No entanto, há variação na resposta desses fármacos entre as pacientes, tornando essencial a personalização do tratamento com base na monitorização contínua da pressão arterial e da função renal (Elsharkawy et al., 2018). 

A incorporação de tecnologias avançadas, como o Doppler transcraniano e a monitorização contínua do débito cardíaco, tem auxiliado na personalização da conduta anestésica. Esses métodos permitem uma avaliação dinâmica da perfusão cerebral e da estabilidade hemodinâmica, reduzindo riscos intraoperatórios. Contudo, a disponibilidade limitada desses recursos em unidades de menor complexidade ainda representa um entrave para a padronização dos cuidados obstétricos, ressaltando a necessidade de investimentos em infraestrutura hospitalar (Kovacheva et al., 2024; Ebirim et al., 2012). 

Os achados evidenciam que a escolha da técnica anestésica deve ser individualizada, considerando a condição clínica da gestante e os recursos disponíveis. A anestesia regional tem demonstrado vantagens significativas na maioria dos casos, enquanto a anestesia geral permanece essencial em situações críticas, como em pacientes com sinais de hipertensão intracraniana ou falência respiratória iminente. A necessidade de treinamento contínuo das equipes de saúde para manejo adequado dessas pacientes é evidente, visando minimizar riscos materno-fetais e otimizar os desfechos obstétricos (Ahmed et al., 2024; Fernandes et al., 2019). 

Dessa forma, a padronização de protocolos anestésicos baseados em evidências, aliada à capacitação de profissionais e à ampliação do acesso a tecnologias de monitorização, pode contribuir para um manejo anestésico mais seguro e eficaz em gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia (Belachew et al., 2023). Além disso, o fortalecimento de políticas públicas voltadas à melhoria da infraestrutura hospitalar pode reduzir desigualdades no atendimento obstétrico e aprimorar a assistência materno-infantil globalmente. 

Além da escolha da técnica anestésica, a adequação da reposição volêmica e do controle hemodinâmico é fundamental para garantir a estabilidade materna e a perfusão placentária. Em gestantes com pré-eclâmpsia grave, a hipovolemia relativa e a disfunção endotelial pode levar a respostas exacerbadas a fluidos intravenosos, aumentando o risco de edema pulmonar (Shin et al., 2021). Dessa forma, a administração de cristaloides e coloides deve ser cuidadosamente balanceada com base em parâmetros clínicos e na monitorização avançada, evitando tanto a sobrecarga hídrica quanto a hipoperfusão tecidual (Cheng et al., 2021). 

Outro fator relevante é a escolha do agente vasopressor para o controle da hipotensão induzida pela anestesia regional. Embora a fenilefrina seja frequentemente utilizada por sua ação alfa-adrenérgica predominante, que promove vasoconstrição e melhora a pressão arterial sem causar taquicardia significativa, seu uso excessivo pode comprometer o fluxo uteroplacentário (Corner et al., 2023). A norepinefrina tem emergido como uma alternativa eficaz, oferecendo uma resposta pressórica mais equilibrada e minimizando os riscos de bradicardia reflexa. Estudos recentes sugerem que a administração controlada desses agentes pode reduzir a incidência de acidose fetal e melhorar os desfechos neonatais (Marisancén-Carrasquilla et al., 2022). 

A relação entre a anestesia e a função cerebral materna também tem sido alvo de investigações recentes, especialmente no contexto da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia. Evidências indicam que a hipoperfusão cerebral, agravada pela hipertensão severa e pelas alterações na autorregulação vascular, pode predispor ao desenvolvimento de encefalopatia hipertensiva e crises convulsivas. O uso de técnicas de neuroimagem intraoperatória, como a espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS), tem sido explorado para avaliar a oxigenação cerebral em tempo real e orientar ajustes anestésicos de maneira mais precisa (Jayasooriya et al., 2020; Beilin et al., 2020). 

4. Conclusão 

A revisão crítica realizada permitiu cumprir o objetivo proposto, apresentando uma análise abrangente dos protocolos anestésicos para gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia e discutindo estratégias perioperatórias baseadas nas evidências mais recentes. Identificou-se que a anestesia regional é preferível na maioria dos casos, embora a anestesia geral ainda seja necessária em cenários de emergência extrema. Além disso, a administração criteriosa de anti-hipertensivos e anticonvulsivantes mostrou-se essencial para minimizar complicações materno-fetais. 

No entanto, algumas lacunas foram identificadas na literatura, especialmente no que se refere à aplicação prática dos protocolos em contextos de baixa e média renda, onde limitações estruturais e ausência de tecnologias avançadas de monitoramento dificultam a padronização do manejo anestésico. Esses fatores representam desafios significativos para a universalização de práticas seguras e eficazes. 

A limitação de acesso a tecnologias de ponta e a variabilidade na capacitação das equipes de saúde também surgiram como barreiras para a implementação uniforme das estratégias recomendadas. Esse cenário reforça a importância de estudos futuros que explorem adaptações viáveis para contextos limitados e ampliem a compreensão sobre a eficácia e segurança de abordagens anestésicas inovadoras. 

Conclui-se que, embora avanços relevantes tenham sido alcançados no manejo anestésico de gestantes com pré-eclâmpsia e eclâmpsia, ainda há necessidade de estudos adicionais que validem estratégias adaptáveis a diferentes contextos e promovam maior equidade no atendimento obstétrico. O fortalecimento das políticas de saúde e a capacitação contínua das equipes são essenciais para aprimorar os desfechos maternos e neonatais nessas populações de risco. 

5. Referências 

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1UNIVISA
2Universidade Potiguar
3CESUPA
4Faculdade de Medicina do Centro Universitário das Américas
5Cesupa – Centro Universitário do Pará
6Cesupa
7Universidade Potiguar (UnP) – Anima Educação
8Unirv
9UNIVISA
10Universidade Federal do Pampa
11Uninassau
12UNIVISA
13UNIVISA 
14Universidade Federal de Minas Gerais
15Mestrando em Ciências de Matérias UFPE