THEORETICAL-REFLECTIVE ANALYSIS ON THE EFFECTS OF SOCIAL ISOLATION ON THE HEALTH OF THE ELDERLY DURING THE COVID-19 PANDEMIC
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10891211
Jamila Hunára da Silva Santos1
Alvaro de Azevedo Pinheiro2
Antônio Macário Neto3
Kailane Barroso Nogueira4
Kathaleen Temoteo Felix5
Luiz Eleosmar Alencar de Almeida Júnior6
Palloma de Oliveira Carlos7
Sara Larissa Castro Silva8
Thayná Araújo de Lima 9
Yasmin Pinheiro Fernandes 10
RESUMO
Introdução: Durante a pandemia, as medidas de isolamento social afetaram especialmente os idosos, impactando sua qualidade de vida, trazendo consequências físicas e psicológicas significativas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo levantar estratégias de promoção da saúde direcionadas para os idosos durante o período de isolamento social no cenário da pandemia de COVID-19. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa utilizando as plataformas PUBMED, SCIELO e LILACS, com descritores: Pandemia, Idoso, Saúde, Covid19; o booleano utilizadofoi AND. Os critérios de exclusão foram: idioma, recorte temporal e tipo de publicação. Resultados: A revisão selecionou 4 artigos e um capítulo de livro, revelando a vulnerabilidade dos idosos à COVID-19 e a necessidade de medidas específicas para proteção e contingência da doença respiratória. Discussão: A falta de programas de saúde direcionados aos idosos destaca a urgência de políticas públicas voltadas para esse grupo, enfatizando a importância da comunicação, integração social e reafirmação de vínculos para atender às suas necessidades durante a pandemia. Considerações finais: Este estudo destaca a necessidade de programas de saúde específicos para os idosos durante a pandemia, ressaltando a importância das políticas públicas para promover seu bem-estar. A comunicação e integração social emergem como elementos essenciais para atender às necessidades desse grupo durante este período desafiador.
Palavras-Chaves: Pandemia. COVID-19. Idosos. Isolamento.
ABSTRACT
Introduction: During the pandemic, social isolation measures particularly affected the elderly, impacting their quality of life due to significant physical and psychological consequences. Objective: This study aims to identify health promotion strategies targeted at the elderly during the period of social isolation in the COVID-19 pandemic scenario. Methodology: An integrative review was conducted using the PUBMED, SCIELO, and LILACS platforms, with the descriptors: Pandemic, Elderly, Health, Covid-19; the boolean used was AND. Exclusion criteria were: language, temporal scope, and type of publication. Results: The review selected 4 articles and one book chapter, revealing the vulnerability of the elderly to COVID-19 and the need for specific measures for protection and disease containment. Discussion: The lack of health programs tailored to the elderly underscores the urgency of public policies targeting this group, emphasizing the importance of communication, social integration, and reaffirmation of bonds to meet their needs during the pandemic. Final considerations: This study highlights the need for specific health programs for the elderly during the pandemic, emphasizing the importance of public policies to promote their well-being. Communication and social integration emerge as essential elements to address the needs of this group during this challenging period.
Keywords: Pandemic. COVID-19. Elderly. Isolation.
1 INTRODUÇÃO
No ano de 2020, havia 1,1 bilhão de idosos, com projeção de 3,1 bilhões nos próximos anos. Em decorrência da COVID-19, considerando os dados de projeção e de mortes, constatou-se maior taxa de mortalidade entre as pessoas com 80 anos ou mais. Durante a pandemia, o mundo e o Brasil tiveram que adotar medidas de isolamento e de distanciamento social, na tentativa dereduzir a curva de contágio da doença, que se tornou cada vez mais prolongada. (NETO; MOURA; NOGUEIRA, 2021).
Para Moreira e Sousa (2021), o período de isolamento social foi uma fase que gerou problemas pertinentes e que afetou a qualidade de vida dos idosos, mesmo sendo uma medida necessária, algumas das limitações sofridas, considerando os fatores sociais, foram: sistema imunológico deficiente, fragilidade no sistema cardiorrespiratório e idas frequentes aos hospitais. Além disso, o convívio social é um fator condicionante de saúde e de qualidade de vida para o idoso e, consequentemente, a sua ausência é um fator de doença para esse grupo, pois a solidão e o estresse combinados com a preocupação afetam a integridade psicológica do idoso, além das comorbidades ocasionadas pelo sedentarismo no período de isolamento, gerado pela dificuldade de ações de políticas públicas que possibilitassem promoção de saúde.
Nesse sentido, tem-se a seguinte questão: Quais ações de promoção da saúde foram adotadas para os idosos durante o período de isolamento social?
De acordo com Moreira e Sousa (2021), percebe-se que devido ao período de isolamento social, os idosos sofreram impactos significativos tanto físicos, estando no grupo de risco de acometimento pela doença COVID-19, quanto psicológicos, tendo em vista que o grupo teve que se ausentar de suas atividades cotidianas, como a prática de exercícios ao ar livre e de encontrar parentes e amigos, estando mais suscetíveis a solidão, a raiva e a sentimentos negativos.
Dessa forma, faz-se necessária uma análise sobre as ações de promoção em saúde que foram adotadas para esse público durante o período de isolamento social em decorrência da pandemia da COVID-19, considerando a necessidade de pesquisas que explorem os impactos e ações de promoção e qualidade em saúde.
2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Levantar as estratégias de promoção em saúde que foram adotadas e voltadas para os idosos durante o período de isolamento social, a partir de um estudo teórico-reflexivo
2.2 ESPECÍFICOS
- Apresentar o perfil do idoso, focando em suas especificidades;
- Analisar as dinâmicas que influenciaram a qualidade de vida dos idosos durante o período de isolamento social.
3 METODOLOGIA
Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa que segundo Ercole, Melo e Alcoforado (2014) é um método que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema de maneira ordenada e abrangente. Denomina-se integrativa pois tem como finalidade agrupar, sintetizar resultados e informações em pesquisas de outros autores sobre determinadas problemáticas e dessa forma abordar o assunto de uma forma mais ampla sistemática e organizada.
De acordo com Ercole, Melo e Alcoforado (2014) são necessárias seis etapas para a construção de uma revisão integrativa de um estudo, são elas: escolha de um tema a ser abordado; critérios de inclusão e de exclusão do estudo; identificação de informações irrelevantes que necessitem ser retiradas dos estudos selecionados; analise e avaliação dos estudos incluídos; interpretação dos resultados e apresentação da revisão.
Para a coleta dos dados foram utilizadas as plataformas PUBMED, SCIELO e LILACS, os descritores utilizados foram: Pandemia; Idoso; Saúde; Covid-19 e o booleano usado foi AND. Além disso, também foi usado um capítulo do livro Psicologia Médica. Os critérios de exclusão dos trabalhos foram idioma português e inglês, recorte temporal de 5 anos; artigos e capítulos de livro. Excluíram-se teses, dissertações, trabalhos no idioma espanhol e com recorte temporal com mais de 5 anos de publicação.
Nesse sentido, a pesquisa baseou-se em artigos e capítulos de livros que tratam os efeitos do isolamento social na saúde do idoso, com recorte no perfil de idosos e suas especificidades, além das dinâmicas que influenciam a sua qualidade de vida. Os resultados e a análise de dados foram realizados através da elaboração de um fluxograma e da categorização dos artigos achados.
4 RESULTADOS
Segue abaixo o quadro corresponde as buscas e combinações de descritores que foram realizadas nas plataformas PUBMED, SCIELO e LILACS, usando os mesmos critérios de exclusão, que serviram como filtros para as escolhas adequadas dos trabalhos e suas respectivas análises e, também, o capítulo do livro Psicologia Médica usado para pesquisa.
Fluxograma 1: Resultados das buscas realizadas na Plataforma PUBMED, SCIELO e LILACS (no dia 13.09. 2022)
Diante do exposto, usando os descritores acima mencionados, encontrou-se em um total de 58 artigos relacionados ao assunto, fazendo-se necessário um refinamento, usando o critério de exclusão, assim teve-se o resultado de 40 trabalhos. A partir destes então, foram lidos os títulos, resumos e metodologias e foram considerados para estudo e reflexão apenas 4 artigos e o capítulo 17 do livro supracitado.
5 DISCUSSÕES
5.1 O PERFIL DOS IDOSOS E SUAS ESPECIFICIDADES
De Marco et. al., (2012) pontuam, nos capítulo 17 do livro Psicologia Médica, que a terceira idade é o último período de evolução natural da vida. À medida que envelhecemos surgem inúmeras implicações tanto biológicas como sociais, econômicas e psicológicas. O perfil dos idosos pode apresentar inúmeras individualidades, mas socialmente são caracterizados como pessoas que sentem muitas dores, indivíduos que já perderam muitos entes queridos, e que por isso não tem mais propósitos de vida.
Além disso, são pessoas que se arrependem pelo que fizeram e pelo que também não conseguiram fazer, se lamentando por sonhos que não foram realizados. São um público que já não se tem tanta força física, coordenação motora, não se tem mais força para viajar, nem mesmo trabalhar e também a saúde já está abalada impossibilitando a realização de tarefas diárias, também são pessoas que tem conselhos para dar baseadas nas suas vivências, levandoos como verdade única (DE MARCO et. al., 2012).
Para De Marco et. al., (2012), essa faixa etária que se lamenta pelo que viveu e pelo o que está sendo vivido, já que normalmente se encontram em estado vulnerável e depende de seus parentes mais novos. As caraterísticas citadas é o perfil descrito por uma cultura que preza somente força, jovialidade, rapidez, vigor físico e que exige felicidade 24 horas por dia. Porém esse quadro vem mudando, tendo em vista que essa faixa etária vem crescendo houve uma necessidade de inclusão deles no mundo moderno (redes sociais) colocando-os como saudáveis e proativos.
5.2 AS DINÂMICAS QUE INFLUENCIARAM NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL
Na pandemia da COVID-19, as pessoas de 60 anos ou mais se tornaram o grupo mais vulnerável a essa doença. A COVID-19 não afetou apenas a qualidade da saúde dessas pessoas, também foi comprometida a qualidade de vida em diferentes aspectos. De acordo com Romero et, al. (2021), mais da metade dos idosos têm pelo menos um agravante de risco para COVID19, sendo os homens os que apresentam mais comorbidades associadas ao risco de contágio se comparados às mulheres. Além disso, houve recorrências de piora do estado de saúde durante a pandemia, porém quando sintomas da covid-19 eram apresentados, poucos buscavam fazer testes para saber se estavam com o vírus ou não. Essas alterações permaneceram por um longo tempo; um exemplo disso é como a expectativa de vida dos idosos no Brasil sofreu alterações: outrora, um brasileiro tinha a expectativa de vida, em média, de 76,6 anos, atualmente a estimativa é de 72,2 anos, consolidando, assim, uma queda de 4,4 anos.
Segundo Romero et, al. (2021), o fator psicológico também foi algo que influenciou diretamente o sentimento frequente de solidão devido ao distanciamento dos amigos e familiares na pandemia, juntamente com a recorrência de tristeza, depressão, ansiedade e nervosismo, sendo esses aspectos bastante marcantes na população feminina em comparação à masculina. Os autores apontam que a tristeza ou depressão teve taxa mais recorrente em locais de menor renda, tendo em vista que os recursos básicos de alimentação e qualidade de vida se tornaram mais limitados.
No Brasil, a pandemia também teve um grande impacto na renda dos idosos, parte dessas pessoas ainda trabalhavam e tiveram a renda diminuída ou perderam a renda. Parte dos idosos que tinham vínculo mantiveram sua renda e os que estavam sem vínculo, em sua maioria, sofreram reduções ou perdas, poucas foram as pessoas que não possuíam algum vínculo que não foram afetados de maneira negativa devido à pandemia (ROMERO, et, al., 2021).
Para Moraes et, al., (2020), outro ponto a se refletir é que, diante do contexto da pandemia, ficou evidente a intensidade de desigualdade econômicas por suspensão de diversas atividades, além do medo de adoecer, perder entes queridos, a necessidade do distanciamento social acabou por agravar vários outros problemas. Durante o período da pandemia houve um aumento significativo nos casos de violência contra as pessoas idosas, o que acabou chamando a atenção das autoridades para uma política de proteção para esse grupo.
Sendo considerado uma grande violação dos direitos humanos, essa violência contra a pessoa idosa vem se manifestando de várias formas, desde a violência física, psicológica, sexual, patrimonial, financeira, dentre outras. Infelizmente, esse tipo de violência é ainda mais nocivo, pois a proximidade com o agressor, a dependência que a pessoa idosa possa vir a ter daquele acaba por mascarar ou silenciar o que está realmente acontecendo na vida dessas pessoas.
Nesse cenário, a pessoa idosa se torna alvo por ter maior vulnerabilidade diante das condições de vida e de saúde física, aumentando ainda mais a sua dificuldade diante desse quadro. A realidade brasileira não favorece um envelhecimento saudável, então a grande maioria dos idosos acabam sofrendo discriminação por precisarem de uma maior atenção e cuidados, a fim de terem uma qualidade de vida. Isso se deve as baixas pensões e aposentadorias, a uma vida repleta de esforços e sacrifícios, a qual o idoso, geralmente, só consegue ter o suficiente para viver, adquirindo apenas o essencial como (alimentos, medicação, vestuário etc.) muitas vezes esse idoso acaba sendo o chefe da família em que convive com filhos e netos no mesmo domicílio (MORAES et, al., 2020).
Além disso, a grande maioria das pessoas idosas já sofre de alguma doença crônica degenerativa, o que aumenta ainda mais a probabilidade de complicações em sua saúde. Os idosos já sofrem preconceito por conta da sua idade e ritmo de vida, que ficaram mais evidentes nesse período de pandemia.
Segundo Moraes et, al., (2020), o período da pandemia, o distanciamento social dificultou o acesso das pessoas idosas aos serviços de saúde. Junto a esse distanciamento, houve um aumento no número de problemas relacionados a saúde mental, o que acabou por debilitar ainda mais o bem-estar dos idosos. Os problemas relacionados à saúde da pessoa idosa durante a pandemia fazem parte de um conjunto de processos e condições que precisam ser questionadas, com o intuito de promover qualidade de vida para esse grupo e apresentar alternativas de um envelhecer digno com boa saúde. Não apenas sobreviver e sim viver essa fase da vida. O processo de envelhecimento depende dos perfis sociais, culturais e econômicos do seu país, dependendo do contexto em que essa pessoa idosa vive.
5.3 AS ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO EM SAÚDE ADOTADAS PARA OS IDOSOS DURANTE O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL
Com o surgimento e proliferação da nova forma contaminante do Coronavírus, o qual inicialmente acometeu e foi mais letal para o grupo das pessoas idosas, o mundo passou a ter um novo modo de viver, com quarentenas e com o uso de itens de proteção individual, como máscaras e álcool em gel. Segundo Brito et al., (2022), o período pandêmico não afetou apenas a saúde física do idoso, como também sua saúde mental, sobretudo a dos idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPI), tendo em vista as medidas tomadas por elas, podem-se citar: visitas canceladas de familiares e amigos, falta de comunicação com o idoso no intuito de o conscientizar e explicar sobre o vírus e a doença, ausência de práticas de saúde mundialmente aceitas, como banho de sol e ingestão de líquidos, como chás e sucos, e ainda, em algumas instituições, o uso sem embasamento científico de medicamentos, como ivermectina. Todas essas medidas, foram responsáveis pelo adoecimento psicológico da pessoa idosa, causando ansiedade, insônia, estresse e medo.
A princípio, para compreender a vulnerabilidade da pessoa idosa, é necessário analisar a situação dos indivíduos residentes de ILPI em três dimensões: individual, social e programática. A primeira diz respeito à importância da difusão de informações, do cuidado e do preparo dos funcionários das instituições, os quais devem estar aptos a atender as demandas dos idosos durante o período de pandemia, além da importância do próprio idoso ser informado, a fim de ter autonomia e consciência do seu estado de saúde e de como manter ele ideal (BRITO et al., 2022).
A segunda dimensão se refere ao fato de o idoso ter sido afastado de suas atividades cotidianas, como visitas e encontros com familiares, tendo sido de suma importância a adesão da tecnologia, que possibilitou chamadas de vídeo e trocas de mensagens, ajudando a manter os vínculos afetivos. A terceira dimensão cita as dificuldades das instituições em conseguirem se manter durante o período, visto que os testes para o Covid-19 eram escassos, os funcionários não passaram por treinamentos e capacitações e falta de apoio do poder público, que deveria ser o provedor dessas necessidades (BRITO et al., 2022).
Por meio de um estudo qualitativo realizado com 24 ILPIs foi observada essa evidente necessidade de apoio aos idosos institucionalizados. Como medida primária, essas instituições buscaram cumprir os requisitos básicos de proteção, além de desenvolverem medidas próprias de contingência para dirimir a propagação dessa doença respiratória, como a construção de quartos para isolamento de contaminados, a criação de medidas de difusão de informações limpeza dos ambientes, entre outras medidas de promoção à saúde.
No âmbito social, algumas ILPIs, por meio de recursos tecnológicos de comunicações, realizaram comunicações de áudio e vídeo com familiares com o fito de promover socialização e, consequentemente, reafirmar os vínculos afetivos. Além disso, através de entrevistas feitas com esses funcionários, foi notório que ainda há defasagem no treinamento dos profissionais para enfrentarem situações adversas com grupos tão sensíveis, uma vez pontuada a ausência da assistência social e insuficiência do setor público para o amparo no aperfeiçoamento do cuidado e investimento financeiro (BRITO et al., 2022).
Com efeito, as ações adotadas nas ILPIs que visam a comunicação e integração social por meio de recursos virtuais são fulcrais para dirimir os índices de ansiedade, medo, angústia, e solidão nos idosos e, como resultado, garantem um bem-estar mental. Em consonância com isso, as estratégias adotadas pelas instituições de longa permanência também foram essenciais para contribuir com a saúde do idoso. Ademais, as medidas adotadas, seguindo os planos de contingência do SARS-COV-2, são essenciais para assegurar que o contágio por meio desse vírus esteja sob controle.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término do presente trabalho, concluiu-se que o estudo realizado constata a falta de programas voltados para a saúde do idoso, que exige uma real necessidade de políticas públicas voltadas para esse público, a fim de promover qualidade de vida. Ficou evidente que os idosos sofreram muitos impactos no período da pandemia, devido ao isolamento social. O idoso ficou ainda mais vulnerável aos diversos problemas de saúde que acometem sua faixa etária, desde problemas fisiológicos gerados por conta do tempo de vida, a uma má qualidade de vida, e aos problemas psicológicos, que são gerados a partir do preconceito, a diminuição de suas atividades ou até mesmo restrição por conta do isolamento social, até a falta de ações durante esse período que coloque esse público como prioritário no desenvolvimento de políticas públicas, a fim de manter sua saúde, uma vez que compõem o grupo de risco não apenas para a COVID-19.
Dessa forma, conclui-se que os objetivos do trabalho foram alcançados. A comunicação, a integração social e a reafirmação dos vínculos edificam a saúde e a qualidade de vida dos idosos devido ao fato de serem um grupo mais vulnerável que apresenta os mais diversos tipos de algias, saúde abalada e pouca força física. A problemática envolvendo a saúde do idoso está inserida em um conjunto de processos que merecem total atenção, a fim de promover uma melhor qualidade de vida a este grupo e alternativas de um processo de envelhecer digno.
REFERÊNCIAS
BRITO, Andiara Araújo Cunegundes de et al. Vulnerabilidade da pessoa idosa institucionalizada e o apoio social na perspectiva da pandemia de covid-19. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontoloia, Rio de Janeiro – Rj – Brasil, v. 6, n. 25, p. 1-12, 09 set. 2022.
DE MARCO, Mario Alfredo; ABUD, Cristiane Curi; LUCCHESE, Ana Cecília;
ZIMMERMANN, Vera Blondina. Psicologia Médica: abordagem integral do processo saúdedoença. Porto Alegre: Artmed, 2012. p. 383.
ERCOLE, Flávia Falci; MELO, Laís Samara de; ALCOFORADO, Carla Lúcia Goulart Constant. Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática. Revista Mineira de Enfermagem. 2014, p. 1-260.
ROMERO, Dalia Elena, et, al. Idosos no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: efeitos nas condições de saúde, renda e trabalho. Caderno de Saúde Pública, 2021.
MORAES, Claudia Leite de; MARQUES, Emanuele Souza; RIBEIRO, Adalgisa Peixoto; SOUZA, Edinilsa Ramos de. Violência contra idosos durante a pandemia de Covid-19 no Brasil: contribuições para seu enfrentamento. Ciência e Saúde Coletiva, 2020.
MOREIRA, E.M.F; SOUSA, M.N.A. Olhares sobre o impacto do isolamento social à saúde mental do idoso. Journal of Medicine and Health Promotion, v. 6, p. 234-244, 2021.
NETO, F.C.C.V; MOURA, W.L; NOGUEIRA, A.M.T. Qualidade de vida dos idosos com doenças crônicas não transmissíveis diante da pandemia do covid-19: projeto de intervenção.
1Docente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED Campus Quixadá. Psicóloga, Mestre em Educação (PPGE/UECE), Especialista em Saúde Mental. Email: JAMIL.SANTOS@professores.estacio.br
2Discente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED. Email:allvaroazevedo@hotmail.com
3Discente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED. Email:macarionetomn@hotmail.com
4Discente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED. Email: bnkailane@gmail.com
5Discente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED. Email: kathtemoteo@gmail.com
6Discente do curso de Medicina no Centro Universitário INTA-Uninta campus Sobral. Email:luizeleosmar1986@gmail.com
7Discente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED. Email:pallomacarlos02@gmail.com
8Discente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED. Email: larissa3215@gmail.com
9Discente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED. Email:thaynaaraujodl@yahoo.com yasmin.pf23@gmail.com
10Discente do curso de Medicina no Centro Universitário Estácio do Ceará / IDOMED . Email: yasmin.pf23@gmail.com