ANÁLISE QUANTITATIVA DE ÓBITOS DECORRENTES DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO ESTADO DE RONDÔNIA ENTRE OS ANOS 2014 A 2020

QUANTITATIVE ANALYSIS OF DEATHS RESULTING FROM ACUTE MYOCARDIAL INFARCTION IN THE STATE OF RONDÔNIA BETWEEN 2014 TO 2020

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8014252


Celio Roberto da Silva Borges1
Douglas Rocha Santos2
Igor Lourenço Ferreira3
Eduardo Pereira Paschoal4


 RESUMO

Objetivo:  Realizar  a  análise  quantitativa  sobre  a  ocorrência  de  óbitos  por  Infarto  Agudo  do  Miocárdio  no  Estado  de  Rondônia,  no  período  de  2014  a  2020.  Metodologia:  Para  a  seleção  dos  artigos  utilizou-se  a  base  de  dados  através  do  portal  da  Biblioteca  Virtual  em  Saúde  (BVS)  das  suas  fontes  integradas  LILACS  (Literatura  Latino-Americana  e  do  Caribe  em  Ciências  da  Saúde,  MEDLINE  e  das  bases  SCIELO,  PUBMED,  Periódicos  Online,  utilizando  a  metodologia  de  Descritores  em  Ciências  da  Saúde  (DecS).  Foram  selecionadas  20  (vinte)  obras  para  compor  o  presente  estudo.  Para  coleta  de  dados  foram  utilizados  os  óbitos  por  ocorrência  causados  por  IAM  registrados  no  Sistema  de  Informação  sobre  Mortalidade ( SIM)  através  da  ferramenta  DATASUS/TABNET,  e  com  as  informações  encontradas  definimos  os  indicadores  de  saúde.  Resultados:  Em  Rondônia  o  risco  de  morte  por  IAM  é  1,8  vezes  maior  para  pacientes  do  sexo  masculino  e,  para  ambos  os  sexos,  os  óbitos  prevalecem  em  idades  avançadas,  além  disso,  a  incidência  se  concentra  em  centros  urbanos,  principalmente  na  Região  de  Saúde  Madeira  Mamoré,  no  município  de  Porto  Velho,  vale  ressaltar  que  o  hospital  foi  o  local  com  mais  mortos  pela  doença.  Conclusão:  Com  os  achados  do  estudo  traçamos  um  perfil  epidemiológico  para  pacientes  acometidos  pelo  infarto  agudo  do  miocárdio  durante  período  definido,  a  fim  de  auxiliar  na  redução  da  taxa  de  morbidade  por  esta  doença  e  promover  melhorias  no  atendimento  de  IAM  em  todos  os  níveis  assistenciais  impactando  na  qualidade  da  saúde  da  população  do  estado,  também,  para  prestar  apoio  aos  profissionais  que  realizam  o  diagnóstico  e  tratamento  dos  pacientes  com  suspeita  de  IAM,  tendo  em  vista  as  grandes  alterações  cardíacas  e  orgânicas  trazidas  pela pandemia de COVID-19.

Palavras-chave :   Análise  Quantitativa;  Mortalidade;  Infarto  Agudo  do  Miocárdio;  Perfil  epidemiológico.

ABSTRACT

Objective:  To  carry  out  a  quantitative  analysis  on  the  occurrence  of  deaths  due  to  Acute  Myocardial  Infarction  in  the  State  of  Rondônia,  from  2014  to  2020.  Methodology: For  the  selection  of  articles,  the  database  was  used  through  the  Virtual  Health  Library  portal  (VHL)  from  its  integrated  sources  LILACS  (Latin American and  Caribbean  Literature  in  Health  Sciences,  MEDLINE  and  from  the  SCIELO,  PUBMED,  Online  Journals  databases,  using  the  methodology  of  Health  Sciences  Descriptors ( DecS).  Twenty  (20)  were  selected  works  to  compose  the  present  study.  For  data  collection,  deaths  caused  by  AMI  recorded  in  the  Mortality  Information  System ( SIM)  through  the  DATASUS/TABNET  tool  were  used,  and  with  the  information  found  we  defined  the  health  indicators:  In  Rondônia,  the  risk  of  death  from  AMI  is  1.8  times  greater  for  male  patients  and,  for  both  sexes,  deaths  prevail  at  advanced  ages,  in  addition,  the  incidence  is  concentrated  in  urban  centers,  mainly  in  the  Health  Region  Madeira  Mamoré,  in  the  municipality  of  Porto  Velho,  it  is  worth  mentioning  that  the  hospital  was  the  place  with  the  most  deaths  from  the  disease.  Conclusion:  With  the  findings  of  the  study,  we  drew  an  epidemiological  profile  for  patients  affected  by  acute  myocardial  infarction  during  a  defined  period,  in  order  to  help  reduce  the  morbidity  rate  due  to  this  disease  and  promote  improvements  in  AMI  care  at  all  levels  of  care,  impacting  on  the  quality  of  health  of  the  state’s  population,  also,  to  provide  support  to  professionals  who  perform  the  diagnosis  and  treatment  of  patients  with  suspected  AMI, in view of the major cardiac and organic changes brought about by the COVID-19 pandemic.

Keywords:  Quantitative Analysis; Mortality; Acute myocardial infarction; Epidemiological profile.

RESUMEN

Objetivo:  Realizar  un  análisis  cuantitativo  sobre  la  ocurrencia  de  muertes  por  Infarto  Agudo  de  Miocardio  en  el  Estado  de  Rondônia,  de  2014  a  2020.  Metodología:  Para  la  selección  de  artículos,  se  utilizó  la  base  de  datos  a  través  del  portal  Biblioteca  Virtual  en  Salud ( BVS)  de  sus  fuentes  integradas  LILACS ( Literatura  Latinoamericana  y  del  Caribe  en  Ciencias  de  la  Salud,  MEDLINE  y  de  las  bases  de  datos  SCIELO,  PUBMED,  Online  Journals,  utilizando  la  metodología  de  Descriptores  en  Ciencias  de  la  Salud  (DecS).  Se  seleccionaron  veinte  (20)  trabajos  para  componer  el  presente  Para  la  recolección  de  datos,  se  utilizaron  las  muertes  causadas  por  IAM  registradas  en  el  Sistema  de  Información  de  Mortalidad ( SIM)  a  través  de  la  herramienta  DATASUS/TABNET,  y  con  la  información  encontrada  se  definieron  los  indicadores  de  salud.  Resultado:  En  Rondônia,  el  riesgo  de  muerte  por  IAM  es  1,8  veces  mayor  para  los  pacientes  del  sexo  masculino  y,  para  ambos  sexos,  las  muertes  prevalecen  en  edades  avanzadas,  además,  la  incidencia  se  concentra  en  los  centros  urbanos,  principalmente  en  la  Región  de  Salud  Madeira  Mamoré,  en  el  municipio  de  Porto  Velho,  vale  mencionar  que  la  el  hospital  fue  el  lugar  con  más  muertes  por  la  enfermedad.  Conclusión:  Con  los  hallazgos  del  estudio,  trazamos  un  perfil  epidemiológico  de  los  pacientes  afectados  por  infarto  agudo  de  miocardio  durante  un  período  definido,  con  el  fin  de  ayudar  a  reducir  la  tasa  de  morbilidad  por  esta  enfermedad  y  promover  mejoras  en  la  atención  del  IAM  en  todos  los  niveles  de  atención.  repercutiendo  en  la  calidad  de  salud  de  la  población  del  estado,  además,  brindar  apoyo  a  los  profesionales  que  realizan  el  diagnóstico  y  tratamiento  de  pacientes  con  sospecha  de  IAM,  ante  las  importantes  alteraciones cardíacas y orgánicas provocadas por la pandemia del COVID-19.

 Palabras llave:  Análisis Cuantitativo; Mortalidad; Infarto agudo del miocardio; Perfil epidemiológico.

1 INTRODUÇÃO

 O  infarto  agudo  do  miocárdio  (IAM)  pertence  ao  grupo  das  doenças  cardiovasculares  (DCV)  é  definido  como  um  problema  de  saúde  pública  no  Brasil  e  no  mundo,  apresentando  elevadas  taxas  e  índices  de  mortalidade.  A  taxa  de  óbitos  no  Brasil,  por  essa  causa,  está  entre  as  maiores  do  mundo,  similar  à  de  países como a China e a Europa (leste) (SANTOS et al., 2018).

As  doenças  cardiovasculares  (DCV)  acometem  uma  parcela  grande  da  população  brasileira,  a  principal  delas  é  o  Infarto  Agudo  do  Miocárdio  (IAM).  Dados  do  Departamento  de  Informática  do  Sistema  Único  de Saúde ( DATASUS)  de  2013  demonstram  que  o  IAM  foi  a  principal  causa  de  morte  por  doenças  cardíacas  no  Brasil ( MEDEIROS,  et  al.,  2018).  Já  em  2014  os  dados  demonstram  que,  entre  as  doenças  cardiovasculares,  o  infarto  agudo  do  miocárdio ( IAM)  é  o  primeiro  nas  causas  de  mortes  no  Brasil ( BRASIL,  2014).

O  Infarto  agudo  do  Miocárdio ( IAM)  é  conhecido  como  uma  Síndrome  Isquêmica  Miocárdica  Instável,  sua  principal  causa  é  a  obstrução  de  uma  placa  aterosclerótica ocasionando  em  formação  de  um  trombo  causando  diminuição  ou  ausência  no  fluxo  de  sangue  ao  tecido  cardíaco ( MARTINS,  et  al.,  2016).  Quando  há  morte  do  músculo  cardíaco,  ocorre  principalmente  pela  presença  de  placa  de  ateroma  na  parede  do  vaso  sanguíneo,  que  diminui  a  passagem  do  sangue  levando  a  falta  de  nutrientes  provocando  morte  na  musculatura cardíaca (OUCHI et al., 2017).

São  fatores  que  aumentam  os  riscos  de  o  indivíduo  ter  um  infarto  agudo  do  miocárdio,  a  obesidade,  o  sedentarismo,  a  alta  densidade  de  colesterol,  o  tabagismo,  antecedência  familiar  com  histórico  de  diabetes  mellitus ( DM),  hipertensão  arterial  sistêmica ( HAS) ( BRUNORI  et  al.,  2014).  Além  disso,  o  quadro  clínico  de  estresse  e  depressão  contribuem  direta  ou  indiretamente  na  ocorrência  do  infarto  do miocárdio (ALVES; FRAGUAS; WAJNGARTEN, 2008).

Segundo  Oliveira  (2020)  “fatores  como  histórico  de  doenças  cardiovasculares  nas  famílias  e  predisposição  genética,  aliada  com  a  ausência  de  atividades  físicas  e  alimentação  saudável,  são  importantes  para  definir  o  aumento  da  mortalidade  ocorrida  por  IAM”.  Os  pacientes  que  são  os  hipertensos,  diabéticos,  obesos,  sedentários,  e  os  que  tem  o  alto  índice  da  taxa  do  colesterol,  tem  altas  chances  de  desenvolver  o  IAM,  sendo  orientados  a  realizar  exames  anualmente  ou  semestralmente  para  monitorar  e  auxiliar  no  controle  dessas  doenças,  fatores  que  ajudam  são  da  prática  da  atividade  física  e  manter  uma  vida saudável (TEIXEIRA et al., 2015).

O  diagnóstico  de  IAM  pode  ser  identificado  quando  houver  aumento  característico  da  troponina,  mioglobina  ou  aumento  e  diminuição  mais  rápidos  para  Creatina  fosfoquinase  total  (CK-MB-TOTAL),  CK  fração  MB  (CK-MB)  acompanhados  de  alterações  eletrocardiográficas  e  outros  sintomas  isquêmicos.  Considerando  a  sensibilidade  e  especificidade,  esses  marcadores  cardíacos  são  os  mais  indicados  para  realizar o diagnóstico do IAM  ( ZARATIAN; BORJA, 2019).

O  tratamento  para  pacientes  com  IAM  clínico  é  realizado  com  terapia  trombolítica  ou  a  angioplastia

Percutânea  de  emergência  que  diminui  a  lesão  do  músculo  do  miocárdio  e  reduz  a  dor  (OLIVEIRA,  et  al.,  2019).  Um  medicamento  utilizado  é  o  sulfato  de  morfina,  que  é  um  narcótico  com  função  do  alívio  de  dor  aguda  e  crônica,  diminuindo  ansiedade,  dor  e  relaxando  os  bronquíolos  para  estimular  a  oxigenação ( ROCHA et al., 2012).

O  pós-infarto  acarreta  problemas  secundários  que  exigem  mudanças  radicais  nos  hábitos  de  vida  e  em  seu  dia  a  dia,  portanto  a  família  e  seus  cuidadores  necessitam  de  mais  conhecimento  das  fases  da  doença  (VARGAS  et  al.,  2017).  Além  do  que  o  estudo  e  investigação  do  Infarto  Agudo  do  Miocárdio  (IAM),  é  fundamental  por  sua  alta  incidência  e  morbimortalidade,  devido  a  diversos  fatores  sociais,  ambientais,  fator  de idade e fatores biológicos que perpassam a população brasileira (FERREIRA,  et al., 2022).

 O vírus  SARS-CoV-2  acarretou  uma  pandemia  que  foi  evidenciada  nos  últimos  anos  e  trouxe  graves  problemas  para  assistência  de  saúde  de  todo  o  mundo,  afetando  no  atendimento  hospitalar  nos  casos  de  Infarto  Agudo  do  Miocárdio,  pois  houve  uma  redução  nítida  nas  admissões  de  casos  de  IAM  ligados  ao  medo  de  contaminação  e  grandes  medidas  de  isolamento,  consequentemente  o  aumento  da  mortalidade  desses  pacientes  pode  estar  associado  a  esse  atraso  dos  quadros  de  IAM  durante  a  pandemia (LOPES,  2022).

Deste  modo,  a  necessidade  por  se  ampliar  os  estudos  acerca  do  Infarto  Agudo  do  Miocárdio  se  evidencia  também  após  as  grandes  complicações  e  sequelas  cardíacas  deixadas  pela  pandemia  de  COVID-19,  principalmente  nos  indivíduos  que  sofreram  episódios  de  IAM.  Há,  também,  a  necessidade  de  novos  estudos  e  a  implementação  de  novos  protocolos  específicos  e  condutas  para  promover  uma  educação  continuada  para  toda  a  equipe  multidisciplinar,  em  todas  as  esferas  assistenciais,  seja  na  rede  pública ou privada

Um  dos  países  que  mais  apresentam  casos  de  IAM,  é  o  Brasil  sendo  que  o  sudeste  é  a  região  com  o  maior  número  de  casos  com  óbito  (47,9%),  seguido  pela  região  nordeste  (20,2%)  (MEDEIROS,  et  al.,  2018).  Em  pesquisas  realizadas  com  a  população  brasileira,  foi  evidenciado  que  há  uma  diferença  etária  e  de  gênero  nos  casos  de  IAM:  há  maior  prevalência  em  homens  de  60  a  80  anos,  e  em  nas  mulheres,  a  idade  para  a  ocorrência  destes  episódios,  é  um  pouco  mais  tardia,  mas  ainda  observa-se  o  alto  índice  em  homens (TRONCOSO et al, 2018).

O  IAM  encontra-se  comumente  presente  nas  emergências  dos  hospitais,  representando  um  sério  problema  de  saúde  em  função  de  sua  alta  taxa  de  morbimortalidade  (SANTOS  &  CESÁRIO,  2019).  Dados  no  Brasil,  o  Departamento  de  Informática  do  Sistema  Único  de  Saúde  (DATASUS),  tiveram  1.066.194  casos  de  internações  por  IAM  entre  os  anos  de  2010  e  2021  (BRASIL,  2021).  No  ano  de  2010  o  número  de  óbitos  por  doenças  isquêmicas  do  coração  foi  de  99.408  óbitos  ou  52,11  óbitos/100  mil  habitantes  (PIEGAS,  2013).  Com  os  dados  de  tais  estudos  epidemiológicos,  obteve-se  o  seguinte  questionamento:  quais  o  perfil  epidemiológico  dos  óbitos  decorrentes  de  infarto  agudo  do  miocárdio  em  Rondônia  entre  os  anos  de  2014 e 2020 ?

As  motivações  elencadas  para  escolha  do  presente  tema  foram  a  necessidade  de  atualizações  a  respeito  do  assunto  abordado,  a  busca  por  novos  instrumentos  de  pesquisa  que  possam  ser  aprimorados  para  investigação  dos  dados  epidemiológicos  do  IAM.  Paralelamente  a  isso,  serve  de  instrumento  de  atualização  e  preparo  para  os  futuros  profissionais  da  medicina,  bem  como  outros  profissionais  da  saúde,  tendo  em  vista  que  a  educação  continuada  e  atualização  constante  são  primordiais  para  a  formação  de  qualidade dos acadêmicos.

2 MÉTODOS

Este  artigo  trata-se  de  um  estudo  epidemiológico,  descritivo  e  exploratório,  em  que  objetivou-se  descrever  os  óbitos  ocorridos  por  Infarto  Agudo  do  Miocárdio  no  estado  de  Rondônia,  ocorridos  no  período  de 2014 a 2020.

A  fim  de  mensurar  dados  de  óbitos  por  infarto  Agudo  do  Miocárdio  da  população  rondoniense,  foram  coletados  os  dados  a  partir  da  ferramenta  DATASUS/TABNET,  os  dados  extraídos  compreendem  os  óbitos  por infarto  agudo  do  miocárdio  por  ocorrência  registrados  no  período  de  2014  a  2020.  A  delimitação  do  tema  partiu  do  que  é  observado  em  alguns  artigos  científicos,  e  levando  em  consideração  o  número  de  óbitos  provocados  pelo  Infarto  Agudo  do  Miocárdio,  a  pesquisa  reúne  um  intervalo  de  7  anos  (2014  a 2020) ,  um  período  referente  para  realizar  índices  e  caracterização  coletados  da  base  de  dados  DataSus  no  intuito  de  responder  ao  problema  de  pesquisa.  Além  disso,  foram  definidos  como  parâmetros  para  coleta  de  dados:  a  causa  CID-BR-10,  Município/UF,  Faixa  etária  e  sexo  do  paciente,  e  alcança  apenas  os  óbitos  por  ocorrência  registrados  no  sistema  de  informação  sobre  mortalidade ( SIM)  durante  o  período  supracitado.  Os  resultados  e  informações  encontrados  a  partir  do  banco  de  dados  foram  quantificados  em  cinco  tabelas  e,  a  partir  desse  levantamento  em  conjunto  com  dados  estatísticos  do  Instituto  Brasileiro  de  Geografia  e  Estatística ( IBGE),  foi  realizado  o  cálculo  do  coeficiente  de  mortalidade,  Letalidade,  Razão  de  óbito  entre  os  sexos  e  Mortalidade  proporcional  segundo  a  causa  do  óbito.  Para  os  cálculos  dos  indicadores  de  saúde,  foram desconsideradas as características da população marcadas como ignoradas.

Taxa  de  Mortalidade  específica  pode  ser  calculada  através  de  algumas  características  da  população ou do óbito, logo, utilizamos a equação para definir a Taxa de mortalidade por causa e sexo:

A prevalência de óbitos entre os sexos pode ser apresentada através da razão de óbitos entre os sexos.

Por  fim,  o  calculado  da  Mortalidade  proporcional  (MP)  segundo  a  causa  do  óbito,  que  também  se trata  de  um  indicador  do  tipo  proporcional  do  óbito  (por  região)  pelo  total  de  óbitos  (por  região)  em  um  determinado período.

O  referencial  bibliográfico  foi  selecionado  através  do  portal  da  Biblioteca  Virtual  em  Saúde  (BVS)  das  suas  fontes  integradas  LILACS,  MEDLINE  além  das  bases  SCIELO,  PUBMED.  Adotou-se  como  termo  de  busca  “ infarto  agudo  do  miocárdio ”,  como  consta  na  plataforma  Descritores  em  Ciências  da  Saúde  (DeCS)  para  a  ampliação  do  acesso  à  informação  científica  e  técnica.  A  estruturação  da  revisão  integrativa  teve  6  fases  para  a  busca  e  a  análise:  1.  Elaboração  da  pergunta  norteadora  e  identificação  do  tema;  2.  Estabelecimento  dos  critérios  de  inclusão  e  exclusão;  3.  Busca  nas  bases  de  dados  e  amostragem  e  coleta  de  dados;  4.  Avaliação  dos  estudos  incluídos;  5.  Interpretação  dos  resultados;  e  6.  Síntese  do  conhecimento.  As  obras  foram  selecionadas  no  idioma  português,  respeitando-se  a  investigação  ao  nível  territorial  nacional.  Foram  selecionados  60(sessenta)  artigos  e  após  leitura  prévia  dos  resumos  estes  foram  analisados  os  critérios  de  inclusão  de  artigos  para  aqueles  que  estavam  de  acordo  da  temática,  publicados  no  período  de  2009  a 2021 ,  e  uma  atualização  de  2022.  Assim,  verificaram-se  20 ( vinte)  artigos  relevantes  para  compor  a  base  teórica  do  estudo,  pois  utilizamos  o  critério  de  exclusão  nas  60  obras  iniciais  para  eliminar  os  estudos  repetidos,  pesquisas  que  não  contemplavam  a  temática  ou  que  apresentaram  Descritores  em  Ciências  da  Saúde  diferentes  do  tema  proposto,  pois  não  contribuíram  com  o  embasamento  da temática.

O presente  estudo  foi  estruturado  utilizando-se  uma  abordagem  mista  das  metodologias  científicas  atuais:  análise  quantitativa  de  dados  coletados  no  sistema  DATASUS/TABNET,  complementação  da  pesquisa e elaboração do estudo através da revisão da literatura a respeito do tema.

3 RESULTADOS

Segundo  os  dados  extraídos  do  banco  de  dados  do  SUS ( DATASUS/TABNET),  a  região  norte  registrou  o  menor  número  de  mortes  por  IAM  (35.200  óbitos)  no  período  de  2014  a  2020.  No  estado  de  Rondônia,  durante  esse  intervalo  de  tempo  ocorreram  3.916  óbitos,  onde  foi  possível  definir  que  o  risco  de  morte  por  IAM ( taxa  de  mortalidade)  que  é 1 ,8  vezes  maior  no  sexo  masculino  (318,89  óbitos  por  100.000  habitantes  se  comparado  ao  feminino  (165,35  óbitos  por  100.000  habitantes).  Ademais,  podemos  destacar  que  a  menor  proporção  de  mortes  por  IAM  foi  verificada  em  2020  em  ambos  os  sexos,  mas,  ainda,  com  preponderância para o sexo masculino (5,58%)( Tabela  1 ).

 Tabela 1:  Óbitos  segundo  a  (CID-BR-  10  –  Infarto  agudo  do  miocárdio)  mortalidade  proporcional  e  taxa  de  mortalidade  (por  1.000  hab),  por  sexo,  Rondônia, 2014 a 2020.

 Fonte:  BORGES,  et  al., 2023 ;  dados  extraídos  de  MS/SVS/CGIAE  –  SIM  –  DATASUS/TABNET  e  IBGE.  Diretoria  de  Pesquisas.  Coordenação de  População   e  Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

Conforme  a  idade,  o  maior  número  de  mortes  causadas  por  IAM  ocorre  na  faixa  etária  entre  70  a  79  anos,  com  um  total  de  966  (24,67%)  casos,  seguida  da  faixa  etária  entre  60  e  69  anos,  com  934  (23,86%)  registros.  Para  os  pacientes  com  idade  inferior  a  40  anos  houve  um  registro  de  149  (3,81%)  ocorrências,  seguido  de  312  (7,97%)  casos  na  faixa  etária  de  40  a  49  anos  e  703  (17,96%)  entre  50  e  59  anos.

 Entretanto, na faixa etária de 80 anos e mais, o número de casos diminui para 851 (21,73%)( Tabela 2) .

 Tabela 2: Óbitos  em  Rondônia  causados  por  IAM  pela  faixa  etária.  Período  de 2014  a 2020.

 Fonte:  BORGES,  et  al.,  2023;  dados  extraídos  de  MS/SVS/CGIAE  –  Sistema  de  Informações sobre Mortalidade – SIM

Conforme  os  registros  de  ocorrências  por  região  de  saúde,  em  Rondônia,  podemos  destacar  a  região  Madeira  Mamoré,  a  mais  populosa  do  estado,  com  o  maior  número  de  incidentes  de  óbitos  por  IAM,  somando  1.088  (27,78%),  na  sequência,  o  segundo  maior  número  na  região  do  Central  com  873  (22,29%).  Entretanto,  na  região  Vale  do  Guaporé,  com  baixa  concentração  populacional,  onde  grande  parcela  é  ribeirinha, houve o registro de 60 (1,53%) ocorrências de óbitos por infarto agudo do miocárdio ( Tabela  3 ).

 Tabela 3: Óbitos  por  ocorrência  causados  por  IAM  em  Rondônia  de  acordo  com  a  região de saúde. Período de 2014 a 2020.

Fonte:  BORGES,  et  al., 2023 ;  dados  extraídos  de  MS/SVS/CGIAE  –  Sistema  de  Informações sobre Mortalidade – SIM.

A  quantidade  de  óbitos  por  município  em  Rondônia  se  concentra  na  capital,  onde  o  município  se  destaca  em  número  (968  óbitos).  Em  contrapartida,  a  menor  proporção  de  mortes  causadas  por  IAM  pode  ser  verificada  em  Porto  Velho (3 ,98%)  que  pode  ser  explicada  pelo  peso  dos  óbitos  por  outras  causas,  mesmo  que  os  óbitos  pela  causa  estudada  seja  equivalente  a  maior  parcela  dos  óbitos  causados  por  IAM  no  estado(Tabela 4) .

 Tabela 4: Mortalidade  Proporcional  por  ocorrência  dos  óbitos  por  Infarto  agudo  do  miocárdio  entre  os  cinco  municípios  com  maior  incidência  no  estado  de  Rondônia.  Período de 2014 a 2020.

Fonte:  BORGES,  et  al., 2023 ;  dados  extraídos  de  MS/SVS/CGIAE  –  Sistema  de  Informações sobre Mortalidade – SIM.

Verifica-se  que,  entre  os  3.916  óbitos  por  IAM  registrados  no  estado  de  Rondônia  durante  o  período, 161 (3 ,65%)  ocorreram  em  via  pública,  1.338 (34,17 %)  em  domicílios,  2.170 (55,41%)  nas  dependências  do  Hospital e 96 (2,53%) em outros estabelecimentos de assistência à saúde ( Tabela 5 ).

 Tabela 5: Óbitos  por  Local  de  ocorrência  causados  pelo  IAM  no  estado  de  Rondônia. Período de 2014 a 2020.

 Fonte:  BORGES,  et  al., 2023 ;  dados  extraídos  de  MS/SVS/CGIAE  –  Sistema  de  Informações sobre Mortalidade – SIM.

4 DISCUSSÕES

O  estudo  demonstrou  os  aspectos  relacionados  aos  óbitos  causados  por  Infarto  Agudo  do  Miocárdio  durante  o  intervalo  de  tempo  entre  2014  a 2020 ,  também,  os  achados  demonstraram  a  prevalência  das  ocorrências  em  idades  avançadas,  onde  os  resultados  alcançados  apontam  uma  elevada  taxa  de  mortalidade  e  maior  risco  de  morte  por  essa  doença  no  sexo  masculino  em  todo  o  período  que  compreende  a pesquisa se comparado ao sexo feminino.

No  tocante  da  faixa  etária  evidenciou-se  o  maior  risco  de  óbito  entre  os  70  a  79  anos,  resultado  que vai  de  encontro  com  o  estudo  de  Medeiro  et  al.  (2018)  e  Martins  et  al.  (2016)  que  apresentam  maior  risco  para  indivíduos  com  59  anos  ou  menos.  Em  contrapartida,  os  achados  encontrados  se  assemelham  ao  estudo  da  mortalidade  por  infarto  agudo  do  miocárdio  no  Brasil  realizado  por  Santos  et  al. (2018) ,  no  qual  foi  verificada a maior taxa de mortalidade aos 80 anos e mais.

Nesse  sentido,  devido  à  natureza  crônica-degenerativa  da  doença  e  os  fatores  predisponentes  da  doença  que  são  acumulados  durante  a  vida,  conforme  os  psicológicos  elencados  por  Alves;  Fráguas  e  WAJNGARTEN  (2009),  físicos  e  biológicos  por  Brunoli  et  al.  (2014)  e  os  biológicos,  ambientais,  de  idade  e  sociais  por  Ferreira  et  al.  (2022)  respectivamente,  aumentam  a  prevalência  do  infarto  agudo  do  miocárdio  entre  os  idosos,  tendo  em  vista  os  riscos  de  intervenções  invasivas  associadas  a  outras  alterações  físicas  e  mentais comuns durante a faixas etárias mais avançadas.

Corroborando  com  os  resultados  alcançados  pelos  autores  Medeiro  et  al.  (2018),  Mertins  et  al.  (  2016)  e  Silva  et  al  (2017),  a  proporção  de  taxa  de  mortalidade  foi  superior  em  homens  do  que  nas  mulheres  e,  durante  o  estudo,  foi  possível  definir  que  a  diferença  é  em  torno  de  1,8  vezes  maior,  especificamente,  no  estado de Rondônia.

Conforme  apontado  por  Martins  et  al.  (2016)  a  região  urbana  é  a  que  possui  mais  precedentes  de  de  óbitos  por  infarto  agudo  do  miocárdio,  no  estado  de  Rondônia  as  maiores  quantidades  se  passaram  na  regional  de  saúde  Madeira  Mamoré,  a  mais  populosa.  Além  disso,  Ferreira  et  al.  (2022)  destacou  uma  elevada  quantidade  registrada  na  capital  do  Alagoas,  análogo  o  achado  de  nosso  estudo  que  evidencia  uma  preponderância  de  casos  em  Porto  Velho,  capital  de  Rondônia,  por  mais  que  a  mortalidade  proporcional  tenha sido afetada por óbitos relacionados a outras causas.

No  estado  de  Rondônia,  o  maior  número  de  óbitos  causados  por  IAM  foram  registrados  em  hospitais,  por  isso,  consoante  Santos  et  al.  (2018),  destacamos  a  carência  de  uma  rede  hospitalar  estruturada para promoção da melhora na assistência de IAM.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A  análise  do  estudo  do  perfil  epidemiológico  de  óbitos  decorrentes  de  infarto  agudo  do  miocárdio  em  Rondônia  entre  os  anos  de  2014  e  2020  permitiu  a  identificação  que  a  região  norte  tem  menor  número  de  ocorrência  de  Infarto  Agudo  do  Miocárdio  e  a  grande  prevalência  é  nos  centro  urbanos.  Evidenciou  também  que  a  maioria  dos  casos  ocorrem  em  pessoas  do  sexo  masculino  e,  para  ambos  os  sexos,  na  faixa  etária  varia  entre  70  a  79  anos.  A  maior  incidência  de  óbitos  por  município  em  Rondônia  se  concentra  na  capital  Porto  Velho.  Assim,  conclui-se  por  meio  dos  dados  e  informações  levantadas  no  presente  estudo  evidenciam  a  necessidade  do  conhecimento  de  profissionais  de  saúde,  principalmente  o  médico  que  se  deparam  constantemente  com  esse  tipo  de  casos  nos  hospitais  de  urgência  e  emergências  para  que  assim  tenham  ciência  dos  fatores  de  risco  e  tracem  o  perfil  destes  pacientes  e  saibam  os  índices  epidemiológicos  da  população  que  prestam  atendimento.  Além  disso,  são  indispensáveis  campanhas  informativas,  orientativas  e  conscientizadoras  sobre  o  infarto  agudo  do  miocárdio,  por  todos  os  meios  de  informação,  para  que  a  população  possa  identificar  os  sintomas  e  assim  buscar  auxílio  médico,  pois  o  diagnóstico  é  um  fator  decisivo  para  um  prognóstico  eficaz  e  tratamento  adequado  do  paciente,  a  fim  de  causar  uma  redução  da  taxa  de  morbidade  por  esta  doença  e  promover  melhorias  na  saúde  da  população  do  estado  de  Rondônia.  Ao  utilizar  a  ferramenta  TABNET  encontramos  dificuldade  em  relação  a  da  disposição  dos  dados  e  o  estudo  ficou  limitado  apenas  a  análise  quantitativa  dos  óbitos  por  ocorrência  registrados  no  período  de  2014  a  2020,  entretanto,  os  autores  buscaram  implementar  a  literatura  para  comparar  e  discutir  os  indicadores  de  saúde  apontado  por  outros  autores  a  fim  de  traçar  um  perfil  epidemiológico  da  população  rondoniense.  Assim,  o  estudo  abre  portas  para  novas  pesquisas  e  investigações  acerca  de  novas  abordagens  para  prevenção  e  redução  das  taxas  de  mortalidade  por  IAM,  além  da  otimização  do  atendimento  em  todos  os  níveis  de  atendimento,  também,  os  resultados  auxiliaram  a  traçar  um  perfil  epidemiológico  para  que  seja  possível  aumentar  a  eficácia  do  diagnóstico  e  tratamento  de  cardiopatias  isquêmicas  e  outras  doenças  agudas graves no estado de Rondônia.

REFERÊNCIAS

1 ALVES,  T.C.T.F.;  FRÁGUAS,  R.;  WAJNGARTEN,  M.  Depressão  e  infarto  agudo  do  miocárdio.  Rev.  Psiq. Clín. Rev Psiq Clín. 2009;36(3):88-92.

2 BRASIL,  Ministério  da  Saúde.  Banco  de  dados  do  Sistema  Único  de  Saúde  –  DATASUS.  Infarto  agudo do miocárdio é a primeira causa de mortes no País, 2014. Disponível em: . Acesso em: 01 Jan. 2022.

3 BRASIL,  Ministério  da  Saúde.  Banco de   dados  do  Sistema  Único  de  Saúde  –  DATASUS.  Informações  de Saúde,   Sistema  de  Informações  sobre  Mortalidade. Disponível  em:  .   Acesso  em:  05  jan.  2022.

4 BRUNORI,  et  al.  Associação  de  fatores  de  risco cardiovasculares   com  as  diferentes  apresentações  da síndrome coronariana aguda. Revista Latino Americana de Enfermagem, jul.-ago. 2014;22(4):538-46.

5 FERREIRA,  S.   et  al.  Estudo  epidemiológico  do infarto   agudo  do  miocárdio  no  município  de  Maceió  no período de 2010 a 2020. Research, Society and Development, v. 11, n. 8, 2022.

6 LOPES,  G.D.,  et  al.  Impacto  da  pandemia  de  COVID-19  na  assistência  aos  pacientes  com  infarto  agudo do miocárdio. Research, Society and Development, v. 11, n. 17, 2022.

7 MEDEIROS,   et  al.  Mortalidade  por  infarto  agudo  do  miocárdio.  Rev  Enferm UFPE   on  line.,  Recife, 12(2):565-72 , fev., 2018.

8 MERTINS,  M.  et  al.  Prevalência  De  Fatores  De  Risco  Em  Pacientes  Com  Infarto  Agudo  Do  Miocárdio. Avances en Enfermería, 2016;34(1):30-38.

9 OLIVEIRA,  L.  et  al.  Cuidados  de  Enfermagem  ao  com  Infarto  Agudo  do  Miocárdio.  Uma  Revisão  Integrativa.  Brazilian  Journal  of  Surgery  and  Clinical  Research  –  BJSCR  -Vol.28,n.3,pp.77-79  (Set-Nov  2019).

10 OLIVEIRA,  G.  ,  et  al.  Estatística  Cardiovascular  –  Brasil  2020.  Artigo  Especial • Arq.  Bras.  Cardiol 115 (3) • Set 2020.

11 OUCHI  J.  D,.,et  al.  Tempo  de  Chegada  do  Paciente  Infartado  na  Unidade  de  Terapia  Intensiva:  a  Importância do Rápido Atendimento. Cienc. Biol. Agrar. Saúde, v.21, n.2, p. 92-97, 2017.

12 PIEGA S,  L.  et  al.  Comportamento  da  síndrome  coronariana  aguda: resultados   de  um  registro  brasileiro. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo , v. 100, n. 6, p. 502-510, 2013.

13 ROCHA,   A.  P.  F. et   al.  Atendimento  inicial  ao  infarto  agudo  do  miocárdio.  Revista  literatura  docente  e discente. Nova Friburgo, 2012.

14 SANTOS,  et al.  Mortalidade   por infarto   agudo  do  miocárdio  no Brasil  e  suas   regiões  geográficas:  análise do efeito da idade-período-coorte. Ciência & Saúde Coletiva, 23(5):1621-1634, 2018.

15 SANTOS,  F   A.S.,  CESÁRIO  J.M.S.Atuação  da  enfermagem  ao  paciente  com  infarto  agudo do miocárdio (IAM). São Paulo: Revista Recien. 2019,(9)27:62-72.

16 SILVA,  F.   O.; DA   SILVA,  W.  M.,  & FERNANDES,  G.   C. G.   Percepção  do  enfermeiro  sobre o  atendimento  ao  paciente  com  suspeita   de  infarto  agudo  do  miocárdio.  2017. 13  f.  –  Acadêmicos  do   curso  de  enfermagem da universidade de São Francisco, São Francisco, 2017.

17 TEIXEIRA, A.   F.J et   al.  Atuação  da  equipe de   enfermagem  no atendimento   de emergência  ao   paciente com infarto agudo do miocárdio. Revista Fafibe on-line, Bebedouro SP, 2015.

18 TRONCOSO, L.T.; Oliveira,N.  C.  C.;  Laranjeira, N.R.F;.   Leporaes, R.C.A.;   Eira,  T.L.;  Pinheiro, V.P. Estudo   Epidemiológico  Da  Incidência Do  Infarto  Agudo   Do  Miocárdio  Na População  Brasileira.  Revista Caderno de Medicina No 1, Vol 1 2018.             

19 VARGAS,  R.A.;   Riegel, F.;  Junior,  N.O.;  Siqueira,  D.S.;  Crossetti,  M.G.O.;  Qualidade  De   Vida De   Pacientes Pós Infarto Do Miocárdio.  Rev enferm UFPE  on line, 2017.

20 ZARATIAN,  M.  B   .  A;  BORJA,  A.  Aspectos Clínicos  e  Laboratoriais   no  Diagnóstico  do  Infarto  Agudo  do Miocárdio. Revista Acadêmica – Faculdade Oswaldo Cruz, Ed. 21, 2019.


1Graduando de medicina. União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental – UNNESSA – Porto Velho/E-mail: roberto.ro.2006@hotmail.com
2Graduando de medicina. União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental – UNNESSA – Porto Velho/E-mail: douglasrochamed2020@gmail.com
3Graduando de medicina. União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental – UNNESSA – Porto Velho/E-mail: i.g@msn.com
4Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Professor de Ensino  Superior da União de Ensino Superior da  Amazônia Ocidental – UNNESSA – Porto Velho/E-mail: eduardoppaschoal@gmail.com