ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO COM E SEM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA NO MUNICÍPIO DE TERESINA (2017-2022)

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10257512


Cibele da Costa Sousa;
Coautor(es):
Huyane de Jesus Lustosa Cavalcante,
Atualpa Rodrigues de Carvalho Neto,
José David Neto,
Anna Rhakel Moura Pio,
Orientador: Renandro Reis de Carvalho


RESUMO 

INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) com utilização de circulação extracorpórea (CEC) é considerada como “padrão ouro” no tratamento da insuficiência coronariana. Corre que a RM sem CEC possui baixo índice de complicações pós-operatórias. OBJETIVO: Analisar a prevalência de pacientes atendidos pelos Sistema Único de Saúde que são submetidos a RM com e sem CEC. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo observacional e epidemiológico baseado no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), na subseção do Sistema de Informações hospitalares (SIH) e Procedimentos Hospitalares do SU, utilizando o marcador período, 2017 a 2022, e estabelecimento. ASPECTOS ÉTICOS: Isento de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, conforme art. 1, III, da Res. Nº 510/CNS. RESULTADOS: Em 2017, 59,37% das RMs foram com CEC, e 40,62% foram sem CEC; Em 2018, 63,33% foram com CEC e 36,66% foram sem CEC; Em 2019, 74,54% foram com CEC e 25,45% foram sem CEC; Em 2020, 74,35% foram com CEC e 25,64% foram sem CEC; Em 2021, 91,66% foram com CEC e 8,33% foram sem CEC; Em 2022, 65,71% foram com CEC e 34,28%. Quanto ao estabelecimento, 63,41% das RM com CEC foram realizadas em uma instituição privada e 36,58% foram realizadas no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI); 84,41% das RM sem CEC foram realizadas em uma instituição privada e 15,87% foram no HU/UFPI. CONCLUSÃO: Conclui-se que o movimento científico de utilização da RM sem CEC estava relativamente próximo dos RM com CEC ainda é prevalente em relação à RM sem CEC. Entretanto, dentro dos estabelecimentos que realizam RM sem CEC o hospital de referência da rede privada do município realiza uma quantidade maior de procedimentos que a instituição da rede pública. 

PALAVRAS-CHAVE: Revascularização, Miocárdio, Circulação Extracorpórea, Teresina.

Referências 

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