ANALYSIS OF FOOD ON THE 2023 SCHOOL MENU FOR ELEMENTARY SCHOOL I IN AMAZONAS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411011044
Karoline Lira Rodrigues¹
Márcia Eduarda de Oliveira dos Santos¹
Luiz Felipe Rodrigues Pires Pereira¹
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas²
Rebeca Sakamoto Figueiredo3
RESUMO
Introdução: O Programa Nacional de Alimentação Escolar é um programa do governo brasileiro que oferece refeições para os estudantes das escolas públicas de ensino fundamental e médio, tem um intuito de promover desenvolvimento biopsicossocial, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis e tambem contribui para suprir necessidades nutricionais. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é avaliar o cardápio ofertado para os escolares do ensino fundamental I do Amazonas, verificar a influência de alimentos no desenvolvimento cognitivo dos discentes e valorizar os alimentos regionais para inserção nos cardápios. Método: Este estudo trata-se de uma pesquisa de revisão documental. Resultados e discussão: A alimentação nas escolas é fundamental para ajudar no desenvolvimento dos alunos, a merenda escolar ajuda na evasão escolar, principalmente das escolas de áreas de vulnerabilidade, os alimentos da região amazônica são ricos em nutrientes essenciais para a melhora do estado nutricional da população amazonense. Estes devem ser ofertados aos escolares para que haja a valorização da cultura local e a diminuição do consumo de alimentos processados e ultraprocessados. Conclusão: Foi possível analisar nas quatro semanas a variedade dos alimentos presentes na marenda escolar das crianças, de acordo com IQ COSAN o cardápio ofertado necessita de melhorias.
Palavras-chave: Escola pública; Amazonas; desenvolvimento cognitivo; alimentos regionais e IQ COSAN.
ABSTRACT
Introduction: The National School Feeding Program is a Brazilian government program that offers meals to students in public elementary and high schools, with the aim of promoting biopsychosocial development, school performance and the formation of healthy eating habits and also contributes to meeting nutritional needs. Objective: The aim of this research is to evaluate the menu offered to elementary school students in Amazonas, to check the influence of foods on the cognitive development of students and to value regional foods for inclusion in menus. Method: This study is a documentary review. Results and discussion: Food in schools is essential to help students’ development, school meals help with school drop-outs, especially in schools in vulnerable areas, foods from the Amazon region are rich in essential nutrients to improve the nutritional status of the Amazonian population. These should be offered to schoolchildren so that local culture is valued and consumption of processed and ultra-processed foods is reduced. Conclusion: It was possible to analyze the variety of foods present in the children’s school meals over the four weeks, and according to IQCOSAN the menu offered needs to be improved.
Keyword: Public school; Amazonas; cognitive development; regional foods and IQ COSAN.
1 INTRODUÇÃO
O PNAE é um programa do governo brasileiro que oferece refeições para os estudantes das escolas públicas de ensino fundamental e médio. Com o intuito de promover o desenvolvimento biopsicossocial, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, contribui para a suprir necessidades nutricionais durante o período em que estão nas escolas. O PNAE está relacionado também a educação alimentar e nutricional, buscando garantir uma alimentação adequada e saudável para os estudantes, o programa tem contribuído para melhorar as condições de aprendizagem e retenção dos alunos nas escolas (Silva et al., 2018)
De acordo com Camozzil (2015), o desafio da merenda escolar, é a aceitação dos alunos, pois nem sempre o alimento ofertado tem um bom preparo técnico ou é compatível com seu paladar, o que mostras a necessidade de um planejamento educacional constante sobre tópicos relativos à higienização dos alimentos, à preparação, à criação e as maneiras de preparo do cardápio.
Conforme Camozzil (2015), a merenda escolar, muitas das vezes é a única refeição que aquele aluno que vive em insegurança alimentar vai ter ao longo do dia, e esse alimento é a garantia de muitos alunos permanecerem nas escolas. Por isso o cardápio escolar deve contemplar todos os grupos alimentares, como: os cereais, tubérculos, verduras, frutas, hortaliças, leites e derivados, carnes, ovos e leguminosas, para assim suprir parte da necessidade energética do indivíduo naquela única refeição.
Silva et al. (2018), explica que as escolas brasileiras têm preferência por alimentos salgados, onde a base do prato é o arroz e feijão, pois é um alimento de identidade nacional, por causa da cultura brasileira que vem desde a infância, o que faz com que o alimento seja mais bem aceito pelos alunos, mesmo em intervalos que correspondem as dez horas da manhã, três horas da tarde e sete horas da noite.
Brasil (2014), os alimentos processados não são muito bem-vistos pelo Brasil no preparo da alimentação escolar, por sofrerem processamentos que alteram sua composição nutricional, e por isso devem ser utilizados em pequenas quantidades. Em alguns lugares no Brasil já é proibido que as cantinas vendam alimentos não saudáveis.
De acordo com Camozzil et al. (2015), a escola por ser uma unidade promotora de saúde, possui um papel importante na formação cidadã dos alunos.
Essa formação é baseada na no estímulo da autonomia, aprendendo a exercitar direitos e deveres, além de cultivar bons comportamentos em sociedade.
A promoção da alimentação saudável impacta na saúde, na autoestima dos estudantes e consequentemente no desenvolvimento de habilidades. O problema é que muitas das vezes, a merenda escolar é usada como um subterfúgio para diminuição de evasão escolar que, particularmente, é mais elevada com alunos de baixa renda (Camozzil et al., 2015).
A segurança alimentar é necessária para a garantia de uma alimentação saudável, equilibrada, qualitativa e quantitativa preservando valores nutricionais, com o objetivo de manter o estado nutricional do indivíduo e na prevenção de doenças crônicas como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e o câncer. A alimentação atua em conjunto para que ele tenha a obtenção de todos os nutrientes necessários para o fornecimento do seu corpo e realização de suas atividades diárias. Os valores culturais de uma região são pontos fundamentais para uma alimentação saudável, ela preserva não somente aspectos nutricionais, mas agrega valores, valorização da cultura, sem precisar alterar o alimento, no entanto, utilizando os benefícios que aquela refeição pode proporcionar ao organismo e metabolismo do indivíduo. Não traz somente âmbito cultural, e sim o socioeconômico o qual garante uma alta demanda de produção agrícola e a renda do produtor rural, na região amazônica se encontra na população, desnutrição e falta de conhecimento acerca da educação alimentar.
A solução para este problema é trazer a educação nutricional para as crianças nas escolas e valorizar o cardápio amazônico. Diante do exposto, esta pesquisa se justifica porque o conhecimento da educação nutricional nas escolas é uma ferramenta importante para garantir segurança alimentar em todas as escolas municipais e estaduais do estado, com intuito de fortalecera alimentação e agricultura familiar.
O objetivo desta pesquisa é avaliar o cardápio ofertado para os escolares do ensino fundamental I do Amazonas, verificar a influência de alimentos no desenvolvimento cognitivo dos discentes e valorizar os alimentos regionais para inserção nos cardápios.
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
Este estudo trata-se de uma pesquisa de revisão documental.
2.2 Coleta de dados
Os dados foram coletados de sites como: BV Salud, Google, Acadêmico, IQ Cosan, Pergamun, Scielo e Secretaria Municipal – SEMED. Foram utilizados os seguintes descritores: Alimentação nas escolas; Alimentos amazônicos; EAN; Gastronomia do Amazonas e PNAE.
Os critérios de elegibilidade foram: dados de 2014-2024, conteúdos relacionados a educação nutricional nas escolas e benefícios de alimentos provenientes da Amazônia. Já os critérios inegibilidade foram dados fora da data especificada e conteúdos sobre alimentos de outras regiões do Brasil.
2.3 Análise de dados
Os cardápios dos escolares foram analisados na ferramenta do FNDE – IQ Cosan, para a verificação da qualidade ofertada no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) por meio do cálculo da média a cada semana analisada, dividindo em quatro matrizes que correspondem às semanas.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Educação
Segundo Santos (2019), a educação é um direito social de oferta obrigatória, que atribui como parte de um projeto político de coletividade, que abrange o atendimento de interesses individuais; e, por isso, deve ser considerado um direito de natureza social, entendo que a educação não se trata apenas de um direito, mas um dever é um chamado que carregamos para passar à outros indivíduos e assim continuamente. É fundamental, para todo ser humano ter a educação ao lado e passar por etapas na vida, na infância, adolescência, na fase adulta e assim em diante.
De acordo com Santos (2019), a escola precisa ser vista pela sociedade como espaço de proteção social, que vai além da socialização de conteúdos institucionais, abrangendo não só a educação como um todo, mas trazer a nutrição como uma pauta fundamental para o saber da sociedade.
A alimentação infantil inicia no aleitamento materno (AM), preconizado pela a educação alimentar iniciando desde as primeiras etapas da vida em diante, trazendo os benefícios de crescimento saudavel e desenvolvimento da criança (OMS, 2008).
Segundo a OMS, é uma fase de intenso desenvolvimento infantil e formalização de hábitos, a introdução da alimentação complementar é fundamental ser oferecida também na perspectiva da alimentação adequada e saudável (AI), sempre respeitando valores, culturas, crenças e valorização regional. A alimentação sendo de forma variada, em in natura, sustentável, levando em consideração o intervalo alimentar da criança (OMS, 2008).
De acordo com Alves et al. (2017), o mesmo ressalta em suas ideias que uma boa alimentação está interligada conforme o desempenho escolar, seja no ensino quanto aprendizado do aluno, sendo refletido no estado nutricional infantil e adolescencia.
As unidades de educação infantil (IEU) configuram-se como uma rede de apoio, complementando a ação da família, no auxiliando na formação de individuos e hábitos, dentre eles, a alimentação. O hábito alimentar se complementa com a saúde da criança, sendo eles: no ambiente em que cresce seu comportamento e dos indivíduos ao redor e da alimentação que está sendo ingerida, se ela for nutricionalmente sustentável e com qualidade, terá evolução em seu crescimento (Melo et al., 2022).
A educação alimentar e nutricional (EAN) na educação infantil (EI) tem entre seus objetivos, a influência na prática alimentar saudável, incluindo a valorização do aleitamento materno no desenvolvimento da criança e da alimentação complementar adequada e estruturada para o desenvolvimento e autonomia (Brasil, 2018).
Segundo Melo et al. (2022), a educação alimentar é a pauta fundamental para o direcionamento infatil á uma alimentação acessível e saudável, preservando os valores nutricionais e a ingestão alimentar, respeitando o tempo da criança.
A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) no Brasil é reconhecida como uma ação estratégica para o alcance da Segurança Alimentar e Nutricional e da garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) (Brasil, 2018).
Segundo Sampaio-Barbosa et al. (2013), é descrito os processos educativos inseridos na EAN em um ambiente escolar que constitui uma dinâmica favorável à construção de um perfil de cidadão que sabe, coexiste, pensa e pode transformar sua realidade.
De acordo com Prado et al. (2012), existem estudos que mostram que as ações de EAN realizadas nas escolas têm impacto positivo nos aspectos psicossociais e comportamentais dos alunos; elas impactam na melhora do consumo de alimentos considerados saudáveis, previnindo e reduzindo o excesso de peso infantil (Magalhães e Cavalcante, 2019), especialmente quando se trata de programas que visam explorar a inclusão no currículo escolar dos temas em uma qualidade de alimentação saudável, em uma atividade física e imagem corporal, outrora como quando propiciam ambientes e práticas culturais na qual se torna um fator representativo para uma alimentação rica nutricional (Walters et al., 2011).
Segundo o Decreto Nº 7.272, de 25 de agosto de 2010, ressalta que a EAN (Educação Alimentar e Nutricional) é uma diretriz da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), que está sendo introduzida em uma pespectiva mais ampliada nos diferentes campos de atuação, no escopo do sistema alimentar e tendo articulação em outras politicas públicas (Brasil, 2018).
Compreender a alimentação adequada e saudável como um direito humano básico, traz um conhecimento do acesso permanente e regularizado, de forma socialmente justa, de uma garantia da prática alimentar estruturada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo, de acordo que esteja surprindo as necessidades alimentares especiais (Brasil, 2018).
Segundo Mendes et al. (2017), no Amazonas, um dos principais alimentos presentes no cardápio amazonense, é o Tucumã, o fruto presente da palmeira Astrocaryum aculeatum, possui a caracterísca importância na economia local. Caracteriza-se como um fruto pouco ácido, com baixos teores de açúcar, alto teor de β-caroteno e alto valor energético além de ser rico em vitamina c e gordura boa, é uma alimento nutricionalmente sustentável e essencial no prato do amazonense, podendo ser combinado ao pão e queijo e banana frita, o famoso X- Caboquinho , tradicional café da manhã regional (Mendes et al., 2017).
Segundo RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE MAIO DE 2020:
Art. 2º, do capitulo 1 da alimentação escolar, Entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante o período letivo (Brasil, 2020).
Art. 3º A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado e será promovida e incentivada com vista ao atendimento das diretrizes estabelecidas nesta Resolução (Brasil, 2020).
Art. 4º O PNAE tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricionais e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo (Brasil, 2020).
Art. 5º São diretrizes da Alimentação Escolar (Brasil, 2020):
– o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica (Brasil, 2020).
– a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida na perspectiva da segurança alimentar e nutricional (Brasil, 2020).
– a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica (Brasil, 2020).
– a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada (Brasil, 2020).
– o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos (Brasil, 2020).
– o direito à alimentação escolar, visando garantir a segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontrem em vulnerabilidade social (Brasil, 2020).
3.2 Alimentos nas escolas
O programa nacional de alimentação escolar (PNAE), foi instituído na década de 1950, com o objetivo de contribuir para o crescimento, desenvolvimento biopsicossocial, aprendizagem, rendimento escolar e formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos de toda a educação básica pública, disponibilizando refeições que sejam capazes de atender as necessidades nutricionais dos discentes durante todo o período letivo (Brasil, 2014).
De acordo com Rocha et al. (2018), para atuação do Programa, é necessario considerar algumas condições, como: fornecimento de refeições nutricionalmente adequadas, a implementação de ações de EAN, o respeito à cultura local, a participação social e a promoção da agricultura familiar (AF), contribuindo para a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN).
Conforme Vale (2021), o PNAE é um programa vinculado às redes de educação municipais, estaduais e federais tendo como seu objetivo principais a oferta de refeições adequadas e saudáveis, além da educação alimentar e nutricional.
Conforme Maia et al. (2012), a promoção da alimentação saudável na infância incentiva a adesão a um estilo de vida conducente com um adequado desenvolvimento cognitivo, bem como reforça a prevenção de doenças crônicas não- transmissíveis.
Silva et al. (2018), fala sobre a importância dos programas de alimentação nas escolas, destacando especificamente a importância da alimentação escolar no fornecimento de alimentos nutritivos para as crianças.
Segundo Silva et al. (2018), o ambiente escolar desempenha um papel importante para garantir que as crianças tenham acesso a uma nutrição adequada, principalmente aquelas que possam ser vulneráveis a insegurança alimentar.
De acordo com Carvalho (2018), a nutrição adequada na infância é importante para o crescimento e desenvolvimento da criança, ao mesmo tempo em que se constitui num dos fatores de prevenção de algumas doenças da idade adulta.
Segundo Reis et al. (2023), o PNAE é considerado o maior programa de suplementação alimentar em vigência na América Latina e um dos maiores programas de alimentação escolar do mundo, quando observado o caráter universal, a continuidade, o dever constitucional e o fornecimento de alimentos saudáveis, preferencialmente agroecológicos.
A Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, determina que, no mínimo, 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios, diretamente, da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas( Baeza, 2014, p. 7).
Conforme Troian et al. (2020), o PNAE trata-se de uma política pública elaborada também para estimular a agricultura familiar, promovendo a inclusão social no campo e garantindo a oferta de alimentos de qualidade nas escolas brasileiras.
Segundo Sousa et al. (2015), com as atuais regulamentações, o apoio à agricultura familiar é compatível com a promoção de práticas alimentares saudáveis, pelo estímulo ao consumo de alimentos in natura e pela utilização de alimentos regionais que promovam a sociobiodiversidade.
Desse modo, a alimentação escolar constitui uma prática alimentar relevante nas escolas públicas brasileiras de ensino fundamental e médio. O ato de comer na escola se realiza em meio a outras práticas que compõem o espaço escolar, configurando-se em experiências e processos que influenciam na construção de hábitos alimentares e de identidades de crianças e adolescentes (Silva et al., 2018, p. 2).
Conforme Kirch e Copati (2013), o fornecimento de refeições escolares não só contribuem para o bem estar nutricional das crianças mas também ajuda a resolver questões como desnutrição, obesidade e insegurança alimentar. É fundamental garantir o direito à alimentação adequada, que inclui alimentos seguros, nutritivos e de qualidade.
De acordo com Pedraza et al. (2018 ), os primeiros anos da vida de uma criança fazem ela criar seus hábitos alimentares, a familia tem papel determinante sobre as escolhas da alimentação da criança e só depois, com a influência de grupos sociais e a publicidade de produtos alimentícios, esse individuo vai passar a ter seus próprios hábitos alimentares.
Conforme Antoniassi et al. (2024), o consumo de alimentos industrializado associa-se ao hábito de longos períodos em frente as telas como forma de lazer, e acabam que optando por alimentos não saudáveis e de consumo prático que são estimulados pelas propragandas.
A alimentação escolar visa a fornecer aporte energético e nutricional{…} adicionalmente, a alimentação escolar desempenha papel de relevância social, uma vez que, em muitos casos, é considerada como a refeição principal do dia e a única garantia de alimentação da criança (Issa et al., 2014. p. 97.)
Conforme Motta e Naves (2019), o PNAE é fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo Orgão de Controle Interno do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Ministerio Público.
De acordo com Pedraza et al. (2017), a alimentação ofertada pelo PNAE é essencial para os estudantes, pois a sua maioria vive em situação de vulnerabilidade social, de maneira que insere um valor social articulado ao comer e reduz a privação vivida.
3.3 Alimentos regionais
O padrão alimentar vem se modificando cada vez mais. Essa mudança vem da troca do alimento in natura ou de alimentos minimamente processados, pelos alimentos industrializados, que são de fácil acesso. Entretanto, essa mudança causa consequências que afetam a saúde da população. Havendo o aumento do número de obesos e pessoas com diabetes (Brasil, 2014).
Para Guimarães et al. (2023), a culinária Amazônica abrange uma grande diversidade de sabores advindos da cultura indígena, europeia e africana ao longo dos anos, tornando-se uma cultura rica de diferentes sabores apreciada pela população.
Barbosa et al. (2023) diz que, a Amazônia tem abundância em insumos que em algumas regiões ainda são pouco conhecidos como: tucumã, cupuaçu, jambu, guaraná, tucupi e farinha de tapioca. Esses alimentos não são consumidos simplesmente por serem do norte do país, mas sim, devido ao hábito cultural da região, que ainda traz muita influência dos povos indígenas, mas também vem se moldando com o passar do tempo.
De acordo com Mercado et al. (2015), a população amazônica é repleta de recursos naturais devido a grande diversidade de peixes e frutos da região, que possuem capacidade suficientes de ofertar nutrientes importantes como micronutrientes, proteínas e calorias.
Segundo Montenegro et al. (2017), de acordo com estudos feitos sobre frutos da provenientes Amazônia, foi concluído que estes apresentam um alto poder antioxidante, por possuírem grande teor de vitamina C e A, assim como também são grande fonte de energia.
Andrade (2019), afirma que, as frutas da região amazônica apresentam grande potencial como fonte de nutrientes essenciais e seu consumo pode reduzir o risco de se adquirir doenças crônicas e degenerativas. Com isso, são indispensáveis para o bem estar da população.
Para Negri, Berni e Brazaca (2016), em comparação a outros alimentos as frutas amazônicas não apresentam grande quantidade de proteína, entretanto são compostas por aminoácidos essenciais que o organismo humano não é capaz de fabricar sozinho, outro ponto positivo é o equilibrio da perda de nitrogênio pelo organismo quando o indivíduo passa por situações de esforço físico.
Sobre a inclusão de alimentos regionais, Moraes, Santos e Freitas (2021) afirmam que, estes são grandemente importantes para a contribuição da melhora do estado nutricional da população. São diversos alimentos saudáveis que são encontrados na Amazônia, entre eles destaca-se a pupunha por sua bela cor, por ser considerada um alimento funcional e por apresentar ótimos nutrientes importantes para a saúde dos cidadãos que a consomem.
Segundo Prata et al. (2020), A pupunha é composta por betacaroteno, que é o motivo de sua cor alaranjada. Em relação aos seus benefícios, ela reforça a imunidade, é composta por grodura boa, é fonte de Potássio, Ferro, Cálcio e Magnésio, é também rica em vitaminas A e C e fibras, além de ajudar na saúde do cabelo e dos olhos.
Conforme Kluczkovski e Scussel (2015), a castanha-do-Brasil, que é uma oleaginosa encontrado na região amazônica, é um alimento que possui em sua estrutura todas as fontes calóricas, como lipídios, carboidratos, proteínas e fibras dietéticas, que unidas possuem uma quantidade de energia de 690kcal/100g.
Para Prata et al. (2020), a castanha-do-Brasil possui ação antioxidante, é rica em vitaminas B e E, e também apresenta em sua composição, Cálcio, Fósforo, Zinco e Potássio.
De acordo com Nonato et al. (2020), o buriti, que é uma fruta da região Amazônica, é formada por escamas de cor castanho-avermelhada e em seu interior é composta por massa alaranjada, possui elevado teor de carboidrato e proteína, por ser uma fruta com alto valor calórico, a mesma pode ser incluída em dietas em que que o indivíduo tenha necessidade de aumento de peso. Além de ser rica em vitamina C e ter grande potencial antioxidante. Com isso, é considerado um alimento saudável e seu consumo moderado deve ser incentivado pela população.
Para Cedrim, Barros e Nascimento (2018), o açaí, fruto encontrado no Brasil, popularmente colhido e consumido na região Amazônica, da classe das antocianinas, possui alto valor antioxidante e tem sido utilizado na prevenção a síndrome metabólica, a partir disso ocorre a modulaçao do metabolismo lipídico para diminuir danos causados pelo estresse oxidativo.
Segundo Prata et al. (2020), o açaí aumenta a imunidade, fornece energia para o corpo humano, é rico fibras, tem uma excelente ação anti-inflamatória, e é fonte de Cálcio, Ferro, Potássio e Magnésio e também possui vitaminas B1, B2 e C.
Conforme Prata et al. (2020), o tucumã é bom para a imunidade, possui ação anti-inflamatória, é composto por Cálcio, Ferro, Potássio e Magnésio, possui também ômega 3 e apresenta grande quantidade de fibras.
Segundo Prata et al. (2020), o cará-roxo, que posssui casca marrom e polpa de cor roxa, é consumido após ser cozido, possui amido e é rico em carboidratos, vitaminas A, B e C. É um grande aliado para melhora na imunidade, rico em fibras e também equilibra o açúcar no sangue. Com isso, é um ótimo alimento para ser ofertados às crianças e também aos adultos.
Guimarães et al. (2023) afirma que, na culinária Amazônica destaca-se a diversidade de peixes, por seu extenso Rio que banha a região. As preparações dos mesmos vão de assadso, fritos e caldeiradas. Um dos mais famosos é o tambaqui, por seu sabor diferenciado, outros tipos também como o Pirarucu, que pode ser chamado de “bacalhau da Amazônia”.
Para Barbosa (2013), analisando a composição lipídica de determinados peixes amazônicos, foi observado que os mesmos possuem lipídios interessantes, com maiores quantidades de lipídios totais em peixes como: pacu e curimatã. Nos fosfolipídios, foram observados nos peixes sardinha e pacu maior quantidade de ácidos graxos, que são muito importantes para a saúde da população.
De acordo com Silva, França e Yamaguchi (2020), há uma mudança nas vendas de espécies de peixes de acordo com o período sazonal, ou seja, no período do início da seca do rio Solimões são mais comercializadas as seguintes espécies: Bodó, Curimatã, Sardinha, Tambaqui, Pacu, Curimatã, Matrinxã, Tucunaré, Aracu, Piranha, Pirarucu, Aruanã e Jaturana. Entretanto, no período da cheia, os peixes que mais estão disponíveis para venda e são escolhidos pela população são: Tambaqui, Jaraqui, Curimatã, Bodó Pirarucu, Pacu, Tucunaré, Sardinha, Aruanã, Branquinha, Piranha, Surubim e Traíra. De acordo com os autores, há também a mudança de preferência no consumo dos peixes, essa mudança pode acontecer devido a alteração no padrão alimentar, ou seja os hábitos de consumo vem sendo mudados com o passar dos anos. E também devido as condições socioeconômicas, a população acaba optando por espécies com valor mais baixo, que caiba no seu bolso.
Prata et al. (2020), diz que o espinafre amazônico, que é uma Planta Alimentícia Não Convencional, possui coloração verde-escura e possui diversos benefícios, entre eles estão: a ajuda no fortalecimento da imunidade e também na saúde dos ossos, é grande fonte de proteína vegetal, previne a anemia, além de ser composto por Cálcio, Ferro, Magnésio e Fósforo e também possui ação antioxidante. Com isso, se torna um alimento indispensável na vida da população amazonense para contribuição de uma dieta saudável.
Guimarães et al. (2023), a parte importante de uma cultura regional é a culinária deste lugar, isso não se encaixa apenas nos sabores, tem a ver também com a biodiversidade e a história. Na Amazônia isso destaca-se exatamente pela identidade gastronômica e pela riqueza encontrada neste ambiente.
Para Guimarães et al. (2023), a população indígena tem grande contribuição para a culinária amazônica, devido a sua forma de caça, seus ingredientes, sua práticas de preparo e hábitos alimentares, o que deixou a alimentação dessa região extremamente rica e única.
De acordo com Guimarães et al. (2023), um exemplo de alimento influenciado pela cultura indígena, é a mandioca, por terem sido o primeiro povo a cultivá-la e aperfeiçoá-la, a mesma é utilizada para a fabricação de diversos alimentos, como a farinha de mandioca e o beiju. Sendo um alimento versátil no prato da população dessa região.
Brasil (2014), ressalta que, a questão da alimentação é relacionada a ingestão de nutrientes, porém, também tem relação com os alimentos que os fornecem e as que combinações que são feitas. É importante salientar a forma como se é consumida e às diversidades culturais e sociais da alimentação, pois tudo isso contribui para a saúde e o bem estar da população.
Conforme Guimarães et al. (2023), os diversos alimentos da região Amazônica devem ser valorizados, assim como seus ingredientes únicos e suas técnicas culinárias. É necessário que haja políticas de preservação e promoção desse hábito cultural, garantindo que as futuras gerações possam também usufruir dessas tradições, que além de ser uma culinária extremamente rica e única, também é repleta de alimentos saudáveis, que juntos contribuem para uma melhor qualidade de vida.
Figura 1 – Avaliação dos alimentos do cardápio escolar de 2023 do ensino fundamental I do Amazonas utilizando a ferramenta IQ COSAN.
De acordo com Brasil (2022), a ferramenta IQ COSAN é utilizada para verificar a qualidade de cardápios que foram elaborados ou daqueles que ainda estão sendo elaborados no plano do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Conforme Brasil (2022), o IQ COSAN conta com uma planilha avaliando a presença de alimentos in natura, leite e derivados, legumes e verduras, cereais, feijões, carnes e ovos, ultraprocessados, proibidos e doces. Podendo consultar esses alimentos na aba presente na planilha.
Para Brasil (2016), uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras, possui papel essencial para a promoção e manutenção da saúde, contribuindo para a melhor qualidade de vida.
Segundo Madruga et al. (2012), é de grande importância o incentivo ao hábito alimentar saudável desde a infância, pois nessa fase pode ajudar nos padrões alimentares dos seguintes na adolescência e na vida adulta.
Na tabela 1, verifica-se a pontuação obtida a partir da análise realizada na ferramenta IQ Cosan.
Tabela 1 – Avaliação de cada semana do cardápio – IQ Cosan
Semanas Avaliadas | Resultado |
1° semana | 40 |
2° semana | 39 |
3° semana | 35 |
4° semana | 33 |
De acordo com Brasil (2022), o IQ COSAN calcula a pontuação semanal e mensal de 0 a 95 pontos.
Na tabela 2, observa-se a classificação das semanas de acordo com sua pontuação, tendo visto a tabela 1, o cardápio avaliado está classificado como inadequado.
Tabela 2 – Classificação final das semanas avaliadas – IQ Cosan
Classificação Final – IQ COSAN | |
Inadequado | 0-45.9 |
Precisa de melhorias | 46-75.9 |
Adequado | 76-95 |
Conforme Brasil (2022), a ferramenta avalia as semanas como inadequado (0- 45.9), precisa de melhorias (46-75.9) e adequado (76-95).
De acordo com Machado e Adami (2019), nota-se o aumento de alimentos processados e ultraprocessados, causando efeitos negativos na dieta da população brasileira.
Segundo Corrêa et al. (2020), as crianças têm comportamento cada vez mais sedentário, juntamente com alimentação inadequada e pobre em nutrientes importantes, levando ao aumento de sobrepeso e obesidade.
4 CONCLUSÃO
Através da tabela do IQ COSAN, foi possível analisar nas quatro semanas a variedade dos alimentos presentes na merenda escolar das crianças, a partir dos resultados obtidos foi possível notar a necessidade de melhorias no cardápio para garantia de uma alimentação adequada.
É fundamental a presença de alimentos típicos da região amazônica estarem incluídos no cardápio escolar, valorizando e preservando a cultura regional quanto adquirindo valores nutricionais da tipicidade que a amazônia tem a oferecer, fornecendo nutrientes essenciais de uma forma equilibrada, quantitativa e qualititativa.
REFERÊNCIAS
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¹ Graduando (a) do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail:karolinelirar@gmail.com, luizfelipex24@gmail.com e oliveiramarciaeduarda8@gmail.com
² Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3 Co-orientadora do TCC, Mestre em Ciências da Saúde pela UFAM. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rebeca.figueiredo@fametro.edu.br