ANALYSIS OF THE WATER SUPPLY SYSTEM IN THE URBAN AREA OF SÃO JOSÉ DO PIAUI MUNICIPALITY – PI.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102427121814
Ayêsca Santos de Sousa
Resumo
Este estudo visa avaliar a eficiência do sistema de abastecimento de água na área urbana do município de São José do Piauí, através da coleta de dados e análise físico-química dos parâmetros de pH, cloro e alcalinidade. A pesquisa analisou o cenário de abastecimento, considerando a infraestrutura e a manutenção do sistema, além de verificar se os resultados dos testes estão em conformidade com as portarias do Ministério da Saúde. Com base nessas análises, apesar dos resultados positivos dos testes, o estudo revelou condições precárias nas estruturas devido à manutenção inadequada no sistema de abastecimento público. Portanto, é imprescindível implementar medidas preventivas para mitigar esses problemas e melhorar a eficiência e a segurança do abastecimento de água na região.
Palavras–chave: Eficiência do sistema, qualidade de água, saneamento básico.
Abstract
This study aims to assess the efficiency of the water supply system in the urban area of São José do Piauí municipality through data collection and physicochemical analysis of pH, chlorine, and alkalinity parameters. The research examined the supply scenario, considering infrastructure and system maintenance, while verifying if test results comply with Ministry of Health regulations. Based on these analyses, despite positive test outcomes, the study revealed poor conditions in the structures due to inadequate maintenance of the public water supply system. Therefore, it is essential to implement preventive measures to mitigate these issues and enhance the efficiency and safety of water supply in the region.
Keywords: System efficiency, water quality, and basic sanitation.
Introdução
A escassez e a distribuição inadequada de recursos hídricos representam desafios globais significativos, influenciando negativamente a qualidade de vida das pessoas e o progresso sustentável. No contexto específico do abastecimento de água, problemas como o aumento da população e a má gestão dos recursos são questões prementes que impactam profundamente a realidade atual.
Segundo a ONU, 26% da população global não tem acesso à água potável e cerca de 46% dos habitantes do planeta não possuem serviços de saneamento seguro. Ao direcionar o olhar para São José do Piauí, evidencia-se uma série de desafios relacionados ao abastecimento de água.
O sistema de abastecimento de água pode ser definido como conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável a uma comunidade para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos. Essa água fornecida pelo sistema deverá ser, em quantidade suficiente e da melhor qualidade, do ponto de vista físico, químico e bacteriológico (Azevedo Netto, 1998).
Nesse contexto, a análise do SAA (Sistema de Abastecimento de Água) da cidade tem como propósito garantir a qualidade da água e a segurança pública, contribui para a eficiência do sistema, a sustentabilidade ambiental e a economia de recursos, além disso, é importante também avaliar as condições e estado dos seus equipamentos, sugerindo melhorias sustentáveis.
A infraestrutura foi implantada no ano de 1978, desde então é operada pela AGESPISA (Agência de Águas e Esgotos do Piauí). Como um dado primordial, a captação da água ocorre por meio de poços tubulares, outro fator se deve à topografia local e à formação geológica da região, favorecendo o sistema. No entanto, é possível perceber uma série de desafios e problemas que os moradores enfrentam, se tratando de equipamentos antigos, perdas e vazamentos.
A pesquisa surge da necessidade de abordar os desafios enfrentados devido à infraestrutura precária, ausência de tratamento adequado e gestão ineficiente dos recursos hídricos. Diante disso, este estudo tem como objetivo realizar uma análise abrangente do sistema de abastecimento de água na zona urbana do município de São José do Piauí.
Metodologia
Área de estudo
área de estudo escolhida é o município de São José do Piauí, situado na microrregião de Picos, Estado do Piauí. Segundo o IBGE (2022), o município abrange uma área de 373,347 km², com uma população estimada em 6.597 habitantes e densidade demográfica de 17,67 hab./km². Dessa população, 1929 são residentes urbanos, enquanto os demais 4668 habitam áreas rurais, conforme dados do censo demográfico de 2010. A cidade está localizada na Região Nordeste, a 281 km da capital, Teresina. (Fig. 1).
Figura 1 – Mapa de Localização da Área de Estudo
Coleta e análise de dados
pesquisa foi desenvolvida a partir de uma abordagem de levantamento de campo, sendo caraterizada como qualitativa e exploratória, para avaliar o sistema de abastecimento, permitindo a coleta de dados, análise de documentos e projetos do Plano Municipal de Saneamento Básico. Foram realizadas visitas nos pontos de coletas, armazenamento e distribuição de água nos dias 19 e 20 de maio de 2023, em que foram registradas e descritas as reais condições do sistema de abastecimento para consumo humano, por meio de registros fotográficos e anotações das características e eficiência da infraestrutura.
A análise dos dados foi conduzida com base na revisão da literatura científica e em documentos oficiais, por meio de pesquisa bibliográfica. Essa abordagem permitiu uma interpretação mais abrangente dos dados relacionados à temática estudada.
Análise da qualidade da água
A metodologia adotada para avaliar a qualidade da água incluiu a seleção de parâmetros físico-químicos críticos, tais como cloro, pH e alcalinidade, considerados importantes para o consumo humano. Foram coletadas duas amostras de água de dois pontos diferentes do sistema: uma do poço subterrâneo e outra da casa dos consumidores finais. Essas amostras foram coletadas em garrafas PET esterilizadas para garantir sua integridade e evitar qualquer contaminação.
As análises físico-químicas foram realizadas no laboratório da Unifacid Wyden, utilizando um kit de teste específico e um pHmetro de bolso para os parâmetros selecionados. Além disso, a temperatura da água foi medida utilizando um termômetro graduado em Celsius.
Na avaliação do parâmetro sensorial do odor, observações foram feitas no momento da coleta das amostras.
Os resultados das análises físico-químicas foram confrontados com os critérios estabelecidos pela Portaria n.º 888, de 07 de Maio de 2021, do Ministério da Saúde do Brasil, que regula o controle e vigilância da qualidade da água destinada ao consumo humano.
Essa abordagem metodológica foi desenvolvida para garantir uma avaliação abrangente da qualidade da água, considerando aspectos físico-químicos, sensoriais.
Resultados e discussão
Cenário do sistema de abastecimento
De acordo com Tsutiya (2006), a água subterrânea é um recurso notável para o abastecimento público em muitas regiões, especialmente onde as condições são favoráveis. Ele destaca que as vantagens desse aproveitamento incluem a proximidade da ocorrência ao consumo, a qualidade geralmente satisfatória da água para fins potáveis e a relativa facilidade de extração. Contudo, a análise do sistema de abastecimento de São José do Piauí relava deficiências que comprometem a eficiência e a segurança do fornecimento de água.
No cenário presente no município, há problemas no tratamento da água, o que representa um risco à saúde pública. Embora as estruturas de captação tenham capacidade para atender à demanda, os poços tubulares são frequentemente construídos sem estudos prévios e sem os equipamentos adequados.
Manutenção e Infraestrutura
O sistema em estudo é realizado pela AGESPISA, o qual conta com dois poços tubulares de água subterrânea, responsáveis pelo abastecimento da sede do município. Localizados no bairro Bom Sucesso, ambos têm cerca de 650 metros de profundidade e uma vazão de 1200 l/h e seu equipamento de bombeamento é submerso, fazendo o uso de energia elétrica trifásica para captação.
O sistema dispõe de três reservatórios, sendo eles elevados em aproximadamente 6 m de altura, juntos possuem um volume de 250 m³, utilizado no abastecimento da cidade. Com um déficit de informações a respeito do sistema, a rede de distribuição é composta por tubulações que saem dos reservatórios, passam pelas ruas e avenidas até seus consumidores finais, assim ela se estende por 13.620 metros.
A precariedade no sistema de abastecimento da zona urbana se torna evidente, apesar da robustez dos poços. Um dos principais motivos para essa condição crítica está diretamente ligado à ausência ou à má conservação dos abrigos de proteção dos equipamentos de bombeamento dos poços. Esses abrigos desempenham um papel crucial na proteção dos equipamentos contra danos e condições climáticas, garantindo assim a operacionalidade contínua e eficiente do sistema de abastecimento de água.
A falta de estruturas adequadas contribui significativamente para a deterioração dos equipamentos, aumentando os custos de manutenção e afetando negativamente a qualidade e a regularidade do fornecimento de água potável à população urbana.
Além disso, há a inexistência de uma ETA (Estação de Tratamento de Água), ou seja, o sistema de abastecimento apresenta uma carência no tratamento de água, o qual é realizado apenas pelo processo de desinfecção (com adição de cloro), que não está conforme as normas atuais de qualidade.
Situação preocupante, visto que a Portaria GM/MS n.º 888/2021 afirma que é necessário que o responsável pelo sistema de abastecimento de água, ou uma alternativa coletiva equivalente, realize periodicamente um conjunto de atividades. Essas atividades visam tanto a verificação da potabilidade da água fornecida à população quanto a garantia da manutenção dos sistemas de abastecimento. Por meio do monitoramento contínuo, busca-se alcançar o controle efetivo da qualidade da água destinada ao consumo humano.
Outro problema está ligado à falta de programa de manutenção preventiva das estruturas, equipamentos antigos e ineficiência operacional, que contribui para a deterioração da qualidade da água, interrupções no abastecimento e aumento dos custos de operação. Em suma, a carência de informações sobre as características técnicas das estruturas implantadas (área de cobertura, extensão, diâmetro, material) dificulta a elaboração de planos eficazes de manutenção e expansão da rede de abastecimento de água.
Para proporcionar uma compreensão abrangente dos desafios e soluções no sistema de abastecimento de água, apresentamos uma tabela que resume os problemas identificados, suas consequências e as possíveis abordagens para resolvê-los. A quadro 1 serve como uma ferramenta para visualizar de forma clara os obstáculos enfrentados na gestão do sistema de abastecimento de água, bem como as estratégias potenciais para melhorar sua eficácia e sustentabilidade.
Quadro 1 – Problemas e soluções no sistema de abastecimento de São José do Piauí.
Problemas | Soluções |
Os abrigos de proteção para o equipamento de bombeamento dos poços estão ausentes ou em condições precárias de manutenção; | Reforçar e adaptar a estrutura de suporte dos poços tubulares, preparando-os para operações prolongadas. |
O sistema elétrico carece de medidas de segurança adequadas para suportar as flutuações da rede, resultando em danos frequentes nos equipamentos elétricos dos sistemas de bombeamento devido a queimas; | Implementar dispositivos de proteção e realizar manutenções preventivas nos equipamentos elétricos ajuda a reduzir danos causados por flutuações na rede elétrica. |
Há poços tubulares localizados em uma área desprovida de cercamento, o que possibilita o acesso a pessoas não autorizadas e animais; | Instalar cercamento resistente e durável ao redor dos poços tubulares, juntamente com sinalização adequada e medidas de controle de acesso, garante segurança e proteção. |
Precariedade do sistema de abastecimento de água e estrutura técnica-administrativa insuficiente, juntamento com a falta de manutenção das estruturas; | Reforçar e adaptar a estrutura de suporte dos poços tubulares, preparando-os para operações prolongadas. |
Distribuição de água sem tratamento prévio adequado na área urbana, em desacordo com a Portaria GM/MS n.º 888/2021; | Implementar desinfecção com hipoclorito de sódio nos reservatórios, garantindo tempo de contato adequado para atender aos requisitos normativos. Monitorar a qualidade da água bruta e tratada é essencial para garantir conformidade com os padrões de potabilidade. |
3.3 Análise da qualidade da água.
As duas amostras coletadas apresentaram os seguintes parâmetros: pH de 7,8, teor de cloro 0,5 e uma concentração de alcalinidade de 120 ppm. (figura 5)
Inicialmente foi realizado teste do pH da água, O potencial hidrogeniônico (pH) é uma medida que indica a acidez ou alcalinidade de um meio líquido através da concentração de íons Hidrogênio (Santos et al., 2019). O pH também pode afetar a eficiência de desinfetantes como hipoclorito de cálcio, cloro e ácido peracético na eliminação de microrganismos (Araújo; Andrade, 2020). A água com pH inferior a 6,0 é considerada ácida e corrosiva, enquanto um pH superior a 9,5 é básico, promovendo a precipitação de sais e formação de incrustações, o que pode danificar tubulações (Souza; Sousa, 2020). Segundo a Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde, o pH da água em sistemas de distribuição deve ser mantido entre 6,0 e 9,5 para proteger a saúde (Cetesb, 2018). Valores de pH acima de 7,0 aumentam a alcalinidade, prejudicando a potabilidade da água (Sousa et al., 2019).
O cloreto é um íon importante nas águas subterrâneas e superficiais, podendo ter origemantrópica e geológica, sendo a lixiviação de rochas, esgotos domésticos e industriais a sua principal origem (Usepa, 2015).
A alcalinidade nas águas naturais, responsável pela capacidade de neutralização de ácidos, geralmente apresenta como principais responsáveis: bases conjugadas de ácido carbônico, carbonatos e bicarbonatos; outras bases derivadas do íon amônio e dos ácidos sulfúrico e fosfórico também podem contribuir para a alcalinidade (Esteves, 2011; Piratoba et al., 2017).
A temperatura é o parâmetro que faz a medição da intensidade de calor, refletindo o grau de aquecimento das águas e da radiação solar, e depende de fatores como clima, composição geológica, condutividade elétrica das rochas, dentre outras (Matic et al., 2013).
Figura 5 – Realização dos testes da qualidade da água
Os resultados obtidos das análises físico-químicas estão demonstrados na Quadro 2. Embora as análises físico-químicas realizadas tenham indicado que os parâmetros de pH, cloro, alcalinidade e temperatura estão de acordo com a Portaria n.º 888, de 07 de maio de 2021, do Ministério da Saúde, devido à limitação de recursos e ao número reduzido de testes, não é possível concluir de forma definitiva que a água seja própria para o consumo humano com base apenas nesses parâmetros.
Quadro 2: Parâmetros físico-químicos determinados nas amostras de água da zona urbana do município de São José do Piauí–PI.
Parâmetros | pH | Cloro mg/L | Alcalinidade (ppm) | Temperatura em C° |
Amostras | ||||
Poço Subterrâneo | 7,8 | 0,5 | 120 ppm | 25.8 |
Casa dos consumidores finais | 7,8 | 0,5 | 120 ppm | 26.2 |
Conclusões
Mediante a análise do sistema de abastecimento da zona urbana do município de São José do Piauí, observa-condições precárias, pois do ponto de vista estrutural, é necessário obras para reformar e adequar a estrutura de apoio dos poços tubulares, adequando os para operação prolongada, além da realização da manutenção das estruturas periodicamente. Além disso, reafirma-se a importância de submeter a água bruta a tratamentos específicos, como desinfecção e filtração, antes do consumo, visando atender aos padrões microbiológicos de potabilidade.
Em suma, a falta de gestão e planejamento da AGESPISA impõe a população sofrer os reflexos da baixa qualidade do SAA da cidade, assim, cabe a empresa responsável adotar metodologias abrangentes para resolver esses desafios, incluindo a preservação dos recursos hídricos subterrâneos, promovendo a saúde ambiental. Isso contribuirá para diminuir o risco de doenças transmitidas pela água, enfatizando a necessidade vital de avaliação prévia e tratamento adequado da água bruta antes do consumo.
Assim, recomenda-se que futuras pesquisas abordem a viabilidade da expansão da rede de distribuição de água, é crucial realizar uma análise detalhada da demanda futura de água na região, considerando o crescimento populacional e o desenvolvimento urbano.
Referências
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