REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411302258
Ana Clara Andrade Severo¹; Julia Clementino Gonçalves de Almeida¹; Agna Soares da Silva Menezes¹; Dayane Indyara de Sá Silva¹; Andreia Correia²; Carolliny Pimenta Faria Galvão²; Alexi Abrahão Neto³; Joice Fernanda Costa Quadros Pimenta¹; Elisabete Cordeiro Muniz²; Maysa Souza Ferreira Alves²; Edila Alves Moraes Nogueira²; Jonathan Ribeiro Fonseca¹; Manuela Gomes Campos Borel⁴; Bryan Rocha de Oliveira¹; Lavínia Verdade Gonçalves Ramos¹; Laura Katherine Lopes Pereira².
RESUMO
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico dos casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) por Covid-19 no norte de Minas Gerais. Materiais e métodos: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, documental e retrospectivo, realizado por meio da análise das fichas de notificações lançadas no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-GRIPE), no norte de Minas Gerais. A população alvo da análise foram os pacientes com síndrome respiratória aguda grave que testaram positivo para Covid-19, os dados coletados foram analisados estatisticamente por meio do programa Statiatical Package for the Social Science (SPSS) versão 22.0. Resultados: após as análises dos 5.719 casos notificados, observou-se que 56,1% eram do sexo masculino, em sua maioria com idades entre 60 a 79 anos, sendo a maioria era moradores da zona urbana. Os sintomas mais comuns entre os pacientes foram febre, tosse e dispneia. Observou-se também que os pacientes portadores de cardiopatias e diabetes foram os mais afetados. Quanto a evolução observou-se que do total de 5.719 fichas, 34,1% evoluíram para óbito. Conclusão: Acredita-se que estudos deste caráter são de extrema importância para contribuir para o planejamento de ações que visam a promoção e prevenção da saúde.
Palavras-chave: Covid-19. Infecção. Síndrome Respiratória Aguda Grave.
ABSTRACT
Objective: to describe the epidemiological profile of cases of SARS (severe acute respiratory syndrome) caused by Covid-19 in northern Minas Gerais. Materials and methods: this is a descriptive, documentary and retrospective epidemiological study, carried out through the analysis of notification forms released in the Information System for the Epidemiological Surveillance of Influenza (SIVEP-GRIPE), in the north of Minas Gerais. The target population of the analysis were patients with severe acute respiratory syndrome who tested positive for Covid-19. The collected data were statistically analyzed using the Statistical Package for Social Science (SPSS) version 22.0 program. Results: after analyzing the 5,719 notified cases, it was observed that 56.1% were male, mostly aged between 60 and 79 years, with the majority living in urban areas. The most common symptoms among patients were fever, cough and dyspnea. It was also observed that patients with heart disease and diabetes were the most affected. As for the evolution, it was observed that from the total of 5,719 records, 34.1% evolved to death. Conclusion: It is believed that studies of this nature are extremely important to contribute to the planning of actions aimed at promoting and preventing health.
KEYWORDS: Covid-19. Infection. SevereAcuteRespiratorySyndrome.
ABSTRACTO
Objetivo: describir el perfil epidemiológico de los casos de SARS (síndrome respiratorio agudo severo) causado por Covid-19 en el norte de Minas Gerais. Materiales y métodos: se trata de un estudio epidemiológico descriptivo, documental y retrospectivo, realizado mediante el análisis de formularios de notificación difundidos en el Sistema de Información para la Vigilancia Epidemiológica de Influenza (SIVEP-GRIPE), en el norte de Minas Gerais. La población objetivo del análisis fueron pacientes con síndrome respiratorio agudo severo que dieron positivo a Covid-19. Los datos recopilados se analizaron estadísticamente utilizando el programa Statistical Packagefor Social Science (SPSS) versión 22.0. Resultados: luego de analizar los 5.719 casos notificados, se observó que el 56,1% eran hombres, en su mayoría con edades comprendidas entre los 60 y 79 años, siendo la mayoría residentes en zonas urbanas. Los síntomas más comunes entre los pacientes fueron fiebre, tos y disnea. También se observó que los pacientes con enfermedades cardíacas y diabetes fueron los más afectados. En cuanto a la evolución, se observó que del total de 5.719 registros, el 34,1% evolucionó a muerte. Conclusión: Se cree que los estudios de esta naturaleza son de suma importancia para contribuir a la planificación de acciones encaminadas a promover y prevenir la salud.
Palabras clave: Covid-19. Infección. Síndrome respiratorio agudo severo.
INTRODUÇÃO
Em meados de dezembro de 2019, Wuhan uma cidade situada na China, identificou um surto de pneumonia de fundamento desconhecido, que se propagou por todo o país. O alastramento desse surto teve como causador um novo coronavírus. A organização Mundial da Saúde (OMS) designou a doença causada pelo novo vírus como COVID-19 (corona vírus disease, ano de 2019). A nomenclatura deve-se ao fato de a caracterização ser por meio da síndrome respiratória aguda grave-2, denominado como SARS-CoV-2, ou coronavírus. Com o decorrer do alastramento da doença e suas consequências para sociedade em geral, foi declarada em 11 de março de 2020, como uma pandemia.1
O protocolo de vigilância das doenças respiratórias agudas, no início identificava os casos hospitalizados e óbitos relacionados aos vírus Influenza A e B, e, a partir de 2012, passou a incluir também o vírus sincicial respiratório (VSR), Adenovírus e Parainfluenza. Com a propagação da COVID-19 o protocolo fez a inclusão do teste para SARS-CoV-2.2
A covid-19 é uma doença de rápida taxa de transmissão e contaminação, a OMS propôs aos governos a adoção de medidas de métodos individuais tais como a lavagem das mãos, uso de máscaras e isolamento social. Em relação a questão ambiental envolve a limpeza constante de ambientes e superfícies. Adentrando no isolamento social, pode-se identificar esse fator como uma medida comunitária, pois abrange a restrição ou a proibição do funcionamento de instituições de ensino, locais de convívio comunitário, transporte público, além de outros espaços onde possa ocorrer aglomeração de pessoas.3
As medidas de restrição buscam restringir o avanço e a disseminação da epidemia. Uma forma utilizada para a contenção do vírus é a quarentena, sendo considerada como o isolamento de indivíduos que tiveram contato com pacientes infectados ou estiveram em regiões com surtos da doença, e dura o período máximo de incubação da COVID-19. Uma medida mais sistemática é o Lockdown, referindo-se ao bloqueio total, essa ação é decretada pelo Estado e visa a restrição de circulação de pessoas em lugares públicos, onde ocorre um alto índice de transmissão do vírus, ficando permitido sair por motivos de caráter essencial.4
É importante que seja feito o gerenciamento dos sintomas pois assim garante melhor experiência do paciente durante o curso da doença trazendo melhoria em sua recuperação ou amenizando o sofrimento nos casos de óbito. É de extrema importância garantir as medidas de isolamento social e gerenciamento dos sintomas dos pacientes em casa ou em outros ambientes residenciais da comunidade, causados por covid-19 ou outras doenças já existentes. Este processo tem atuação dos serviços nas Redes de Atenção a Saúde nos diferentes níveis assistências, ganhando ênfase em especial a Atenção Primária.5
Todos os dados de mortalidade e notificação devem ser fidedignos, para que se tenha o controle total da disseminação da doença e para que seja tomada as medidas adequadas com o intuito de melhoria na gestão organizacional dos serviços de saúde. Assumindo maior importância, levando em consideração que ao ocorrer um único óbito em uma determinada localidade, há probabilidades de incontáveis casos da doença sem identificação napopulação.6
Por ser uma emergência de saúde pública de importância internacional, impulsionou-se uma colaboração na proliferação de informações, com o intuito de aprofundar e esclarecer assuntos relacionados a fatores clínicos, epidemiológicos e de diagnósticos relacionados a doença.7
Com base no exposto foi observado o perfil de SRAG por covid-19 no norte de minas. O presente estudo teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos casos de SRAG por Covid-19 no Norte de Minas Gerais.
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, documental e retrospectivo. O estudo foi realizado por meio das notificações lançadas no SIVEP-GRIPE, no norte de Minas Gerais. A população alvo de análise do presente estudo foram os pacientes com SRAG que testaram positivo para Covid-19.
O projeto foi encaminhado para Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros- MG para solicitar acesso aos dados da pesquisa e encaminhado para o Comitê de Ética em Pesquisa da FUNORTE/ SOEBRAS, sendo aprovado sob o Parecer número: 5.000.784.
A pesquisa foi realizada com 5.719 fichas de notificações de pacientes com SRAG que testaram positivo para Covid-19. Realizou-se a análise estatística dos dados coletados por meio do programa Statistical Package for The Social Science (SPSS) versão 22.0, em seguida os dados foram analisados a partir da distribuição de frequência simples (n) e relativas (%).
RESULTADOS
O presente estudo foi realizado a partir da avaliação de 5.719 fichas de notificações de SRAG por Covid-19 no Norte de Minas Gerais no período de fevereiro de 2020 a agosto de 2021. No perfil sociodemográfico, destaca-se que 56,1% são do sexo masculino em sua maioria com idades de 60 a 79 (35,9%), se destaca que com 87,2% desses indivíduos são moradores da aérea urbana.
Tabela 01 – Caracterização dos dados sociodemográficos, dos casos de SRAG por COVID- 19 no Norte de Minas Gerais, 2021 (n=5719).
A Tabela 2 traz os fatores de riscos identificados, foi possível observar que 53,9% dos pacientes notificados apresentavam algum fator de risco, sendo mais presentes os portadores de cardiopatia totalizando 23,7% e os pacientes com diabetes 18,0%.
Tabela 02 – Fatores de risco dos casos de SRAG por Covid-19 no Norte de Minas Gerais, 2021 (n=5719).
Tabela 03 – Sintomatologias apresentada pelos casos de SRAG por COVID 19 no Norte de Minas Gerais, 2021 (n=5719).
Tabela 04 – Evolução dos casos de SRAG por COVID 19 no Norte de Minas Gerais, 2021 (n=5719).
A partir das análises dos dados foi possível observar que a dispneia e a saturação de O2 menor que 95% foram a sintomatologia mais presente, com relação à evolução dos pacientes com SRAG testados positivos para Covid-19 no Norte de Minas Gerais houve 63,8% de pacientes curados, os óbitos somaram 34,1% correspondendo a 1948 pessoas, o que se destaca por ser um número relevante de pessoas que perderam a vida em decorrência da doença.
DISCUSSÃO
Desde setembro de 2012 os casos de SRAG são compulsoriamente notificados no SIVEP GRIPE. O caso de SRAG é definido como o indivíduo de qualquer idade, hospitalizado com síndrome gripal (febre e tosse ou dor de garganta) e que apresente dispneia ou saturação de O2 menor que 95% ou desconforto respiratório. Também devem ser registrados os óbitos por SRAG independente da internação.8
Em 2020, a vigilância da COVID-19 foi incorporada à rede de vigilância da influenza e outros vírus respiratórios. Os casos de SRAG são definidos pelos indivíduos que atendam aos seguintes critérios: (i) indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida;
(ii) tosse ou dor de garganta; (iii) dispnéia ou saturação de O2 <95% ou desconforto respiratório; e (iv) necessidade de hospitalização ou evolução a óbito tendo apresentado os sintomas referidos, independentemente de hospitalização.9
Futuramente é esperado que o SARS-CoV-2 esteja entre os vírus respiratórios sazonais no país, permanecendo na rotina de monitoramento da vigilância universal de SRAG. Entretanto a possível existência de diferenças de ocorrência da SRAG num cenário pré-pandemia e durante a pandemia da COVID-19, pode influenciar a rotina desta vigilância no pós-pandemia. Torna-se relevante uma investigação para contribuir com ações de planejamento que promovam a equidade na atenção à saúde e na vigilância epidemiológica, com destaque para os níveis municipais e regionais.10
Apesar das incertezas sobre a mortalidade específica por COVID-19, indicadores do excesso de óbitos constituem parâmetros mais objetivos e comparáveis para avaliar o impacto da epidemia sobre a mortalidade. 11
Contabilizando os óbitos notificados de SRAG por Covid-19 por mês de ocorrência, no mês de março ocorreram 693 óbitos, em abril 12.699, em maio 32.631, em junho 28.128, em julho 28.900, em agosto 23.924, 16.125 em setembro e em outubro até o dia 12, ocorreram 3.171 óbitos. O dia 14 de maio foi o com o maior número de óbitos confirmados por covid-19 no Brasil até o momento, com um total de 1.160 óbitos ocorridos nesta data.12
Comparando com outros estudos, foi possível observar que as mulheres experimentam menor mortalidade do que os homens em quase todas as populações, padrão que costuma se manter mesmo durante crises de mortalidade. No caso brasileiro, o excesso de casos entre os homens tem sido observado na pandemia de COVID-19, na qual a proporção de óbitos masculinos é 58,3% e resultado semelhante foi verificado na Itália (61,9%) até o dia 29 de abril de 20201. Além disso, o diferencial por sexo, analisado por meio da razão entre as taxas específicas de mortalidade, é crescente com a idade, sendo o risco de morte dos homens cerca de duas vezes o das mulheres nos grupos 50 a 59 e 70 a 79 anos.13
É necessário destacar que a letalidade pela COVID-19 é determinada tanto pelas características intrínsecas dos indivíduos infectados (idade, doenças prévias, hábitos de vida) quanto pela oferta/disponibilidade de recursos terapêuticos (leitos hospitalares, equipes de saúde, ventiladores mecânicos e medicamentos). Por essa razão, a análise da letalidade deve levar em consideração essa combinação de fatores.14
CONCLUSÃO
O presente estudo mostrou que a maior parte dos casos positivos de Covid-19 foram em pacientes de 60 a 79 anos de idade, com algum fator de risco associado, e apresentando pelo menos três sintomas gripais (como tosse, febre, dispneia), sendo em sua maioria moradores das aéreas urbanas.
Dentre as 5.719 fichas de notificações avaliadas 53,9% dos pacientes apresentaram fatores de risco, o que influencia no curso da doença, dentre as principais comorbidades destacam-se as cardiopatias, doenças hepáticas, asma, diabetes, obesidade e gestantes. Das doenças citadas acima as cardiopatias e diabetes obtiveram os maiores números deixando o alerta para os portadores destas doenças.
A partir do estudo foi possível identificar que a evolução para cura somaram 3.647 pacientes totalizando 63,8%, óbitos por Covid-19 1.948 fichas totalizando 34,1%. Dessa forma, acredita-se que os estudos deste caráter são de extrema importância para contribuir no planejamento de ações de saúde visando a promoção e prevenção, com enfoque nas reais demandas manifestadas neste período da pandemia da Covid-19.
O presente estudo apresentou como limitação muitas fichas com preenchimento incompleto quanto a confirmação do caso, que acabaram sendo excluídas das análises, podendo ter reduzido o poder de inferência do estudo.
REFERÊNCIAS
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3. MALTA, Deborah Carvalho et al. A pandemia da COVID-19 e as mudanças no estilo de vida dos brasileiros adultos: um estudo transversal, 2020. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, 2020.
4. SZWARCWALD, Célia Landmann et al. Adesão às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, 2020.
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6. ESCOBAR, Ana Lúcia; RODRIGUEZ, Tomás Daniel Menéndez; MONTEIRO, Janne Cavalcante. Letalidade e características dos óbitos por COVID-19 em Rondônia: estudo observacional. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, 2020.
7. SILVA, Amanda Priscila de Santana Cabral; MAIA, Lívia Teixeira de Souza; SOUZA, Wayner Vieira de. Síndrome Respiratória Aguda Grave em Pernambuco: comparativo dos padrões antes e durante a pandemia de COVID-19. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4141-4150, 2020.
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9. SILVA, Amanda Priscila de Santana Cabral; MAIA, Lívia Teixeira de Souza; SOUZA, Wayner Vieira de. Síndrome Respiratória Aguda Grave em Pernambuco: comparativo dos padrões antes e durante a pandemia de COVID-19. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4141-4150, 2020.
10. SILVA, Amanda Priscila de Santana Cabral; MAIA, Lívia Teixeira de Souza; SOUZA, Wayner Vieira de. Síndrome Respiratória Aguda Grave em Pernambuco: comparativo dos padrões antes e durante a pandemia de COVID-19. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4141-4150, 2020.
11. DE CARVALHO, Adriana Dourado et al. Perfil epidemiológico dos casos e óbitos por síndrome respiratória aguda grave confirmados para Covid-19. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 45, n. Especial_1, p. 19-32, 2021.
12. SOUZA, Larissa Gonçalves; RANDOW, Raquel; SIVIERO, Pamila Cristina Lima. Reflexões em tempos de COVID-19: diferenciais por sexo e idade. Com Ciências Saúde [Internet], v. 31, p. 75-83, 2020.
13. SOUZA, Carlos Dornels Freire de et al. Evolução espaçotemporal da letalidade por COVID-19 no Brasil, 2020. 2020.
¹Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna.
²Centro Universitário do Norte de Minas Gerais.
³Universidade Estadual de Montes Claros.
⁴Universidade Federal do Rio de Janeiro.