ANÁLISE DO INDICADOR: PROPORÇÃO DE MULHERES QUE REALIZARAM A COLETA DE CITOPATOLÓGICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO ESTADO DO AMAZONAS. 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202410302330

---

Anny Letícia Oliveira Hermida
Kemely Lorrane Bitencourt Ribeiro
Rafta Jordana Candeia Braga
Orientador: Prof. Me. Ricardo Felipe de Souza Carames

---

RESUMO  

O número estimado de casos novos do câncer do colo do útero para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 17.010, correspondendo a um risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. O câncer do colo do útero, ou câncer cervical é o quarto tipo de câncer que mais acomete mulheres, a infecção se dá por meio do contato com a pele e mucosas infectadas e é transmitida, na maioria das vezes, através da relação sexual desprotegida, pela infecção persistente do papiloma vírus humano (HPV), que é uma das principais causas do desenvolvimento do câncer do colo do útero, a partir do seu rastreamento é possível identificar lesões percursoras ou câncer. Objetivo: Analisar o indicador de proporção de mulheres que realizaram a coleta de citopatológicos na APS no estado do Amazonas no ano de 2022 e 2023. Metodologia: O método presente no estudo se trata de um estudo quantitativo, descritivo epidemiológico, utilizando-se de dados secundários de periódicos, sendo este observacional, a qual apresenta uma estatística descritiva dos indicadores com a finalidade de reunir e sintetizar resultados a respeito de mulheres que realizaram exame Papanicolau no estado do amazonas. Resultados e Discussão: Nos quadrimestres Q1, Q2 e Q3 de 2023, o indicador mostrou um crescimento trimestral significativo em comparação com o mesmo período de 2022. As respectivas porcentagens para os quadrimestres de 2023 foram 23%, 26% e 27%, conforme dados do programa do governo brasileiro. Esses números evidenciam um aumento significativo entre os períodos analisados. Os municípios com melhores desempenhos, como Lábrea e Jutaí, que registraram proporções de até 85% e 69% no Q3 de 2023, respectivamente, servem como exemplos de sucesso que podem guiar estratégias em regiões com menores índices. Conclusão: Diante das análises realizadas sobre o perfil epidemiológico da coleta de citopatológico, observou-se que os indicadores do programa Previne Brasil em relação ao estado do Amazonas possuem a necessidade de progresso frente às barreiras impostas em relação à acessibilidade de saúde, as políticas de saúde pública, as desigualdades socioeconômicas e as características demográficas influenciam diretamente os padrões de cobertura e eficácia dos programas de rastreamento. Mesmo com as dificuldades já citadas, o município do estado do Amazonas vem aumentando vertiginosamente as metas do indicador de exame citopatológico. 

Palavras-chave: Atenção Primária em Saúde, Exame Citopatológico, Saúde pública, mulheres. 

ABSTRACT  

The estimated number of new cases of cervical cancer for Brazil, for each year of the three-year period from 2023 to 2025, is 17,010, corresponding to an estimated risk of 15.38 cases for every 100 thousand women. Cervical cancer, or cervical cancer, is the fourth type of cancer that most affects women. The infection occurs through contact with infected skin and mucous membranes and is transmitted, in most cases, through unprotected sexual intercourse, due to persistent infection with the human papilloma virus (HPV), which is one of the main causes of the development of cervical cancer, through screening it is possible to identify precursor lesions or cancer. Objective: To analyze the indicator of the proportion of women who underwent cytopathology collection in PHC in the state of Amazonas in the year 2022 and 2023. Methodology: The method presented in the study is a quantitative, descriptive epidemiological study, using secondary data from periodicals, which is observational, which presents descriptive statistics of indicators with the specificity of collecting and synthesizing results regarding women who underwent examination Pap smear in the state of Amazonas. Results and Discussion: In the four months Q1, Q2 and Q3 of 2023, the indicator showed significant quarterly growth compared to the same period in 2022. The respective percentages for the four months of 2023 were 23%, 26% and 27%, according to data from the Brazilian government program. These numbers show a significant increase between the periods analyzed. The best-performing municipalities, such as Lábrea and Jutaí, which recorded proportions of up to 85% and 69% in Q3 2023, respectively, serve as examples of success that can guide strategies in regions with lower rates. Conclusion: In view of the analysis carried out on the epidemiological profile of cytopathological collection, it was observed that the indicators of the Previne Brasil program in relation to the state of Amazonas show the need for progress in the face of the barriers imposed in relation to health accessibility, health policies public health, socioeconomic inequalities and demographic characteristics directly influence coverage patterns and effectiveness of screening programs. Even with the difficulties already mentioned, the municipality in the state of Amazonas has been dramatically increasing the targets for the cytopathological examination indicator. 

Keywords: Primary Health Care, Cytopathological Examination, Public health, Women.  

1. INTRODUÇÃO 

O câncer do colo do útero, ou câncer cervical é o quarto tipo de câncer que mais acomete mulheres, a infecção se dá por meio do contato com a pele e mucosas infectadas e é transmitida, na maioria das vezes, através da relação sexual desprotegida, pela infecção persistente do papiloma vírus humano (HPV), que é uma das principais causas do desenvolvimento do câncer do colo do útero, a partir do seu rastreamento é possível identificar lesões percursoras ou câncer¹. 

O número estimado de casos novos do câncer do colo do útero para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 17.010, correspondendo ao um risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. Nas mulheres, é o terceiro câncer mais incidente. Quanto à distribuição geográfica, é o segundo mais incidente nas Regiões Norte (20,48 por 100 mil) e Nordeste (17,59 por 100 mil). Na Região Centro-Oeste (16,66 por 100 mil), ocupa a terceira posição; na Região Sul (14,55 por 100 mil), a quarta; e, na Região Sudeste (12,93 por 100 mil), a quinta posição². 

O câncer do colo do útero é detectável em fase inicial através de exames preventivos regulares, o que aumenta consideravelmente as chances de cura, porém, a falta de detecção precoce pode levar ao desenvolvimento de neoplasias malignas. O exame Citopatológico é o método mais utilizado para rastreamento, identificando alterações celulares que indicam lesões precursoras ou câncer. Mulheres com resultados alterados devem ser encaminhadas para investigação diagnóstica e tratamento oportuno, conforme recomendações da literatura médica³. 

A Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental no sistema de saúde, organizando as Redes de Atenção à Saúde (RAS) e sendo o principal acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados dos serviços de saúde coletados na APS alimentam os Sistemas de Informação em Saúde (SIS), essenciais para a gestão do SUS, incluindo vigilância em saúde e monitoramento financeiro. As informações da APS são cruciais para fomentar a vigilância em saúde, ajudar na gestão dos serviços e melhorar a qualidade da assistência prestada aos usuários do sistema, e foi estabelecido o programa Previne Brasil⁴. 

O Previne Brasil é um novo modelo de financiamento federal à Atenção Primária à Saúde (APS), tem o objetivo de ampliar os atendimentos da atenção primária e o vínculo entre a população e a equipe de saúde, a qual é porta de entrada para o atendimento de usuários do SUS. O programa avalia os indicadores gerados no âmbito do sistema e-SUS APS e do Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB), as formas de repasse financeiro para os municípios nesse modelo são definidas a partir de três componentes: Capitação Ponderada, Pagamento por Desempenho e Incentivo a ações estratégicas ⁵. 

A análise do indicador “Proporção de mulheres que realizaram a coleta de Citopatológico na APS no Estado do Amazonas” é justificada pela importância da detecção precoce do câncer do colo do útero, para aumentar as chances de cura. O exame Citopatológico é crucial no rastreamento, identificando alterações celulares que indicam lesões percursoras ou câncer, em meio ao aumento estimado de casos novos, compreender e otimizar a participação das mulheres nos exames preventivos torna-se ainda mais crucial para a saúde pública. Portanto, justifica-se a importância da continuidade deste seguinte estudo.

2. OBJETIVOS 

2.1 Geral 

• Analisar o indicador de proporção de mulheres que realizaram a coleta de citopatológicos na APS no estado do Amazonas no ano de 2022 e 2023. 

2.2 Específicos 

• Quantificar os dados coletados da proporção de mulheres que realizaram a coleta de citopatológicos na APS nos 62 municípios do Amazonas, nos quadrimestres de 2023. 
• Comparar a proporção de mulheres que realizaram a coleta de citopatológicos na APS nos 62 municípios do Amazonas, durante os quadrimestres de 2022 e 2023. 

3. REFERENCIAL TEÓRICO 

3.1 Panorama mundial e nacional da coleta citopatológico 

O perfil epidemiológico da coleta de citopatológico no mundo é influenciado por uma variedade de fatores, como por exemplo, acesso aos serviços de saúde, políticas de saúde pública, desigualdades socioeconômicas e prevalência de doenças. As variáveis em relação a esses aspectos podem resultar em diferentes padrões de cobertura e eficácia de programas de rastreamento em diferentes regiões do mundo^6,7. 

Já no Brasil, podemos ter a dimensão quantitativas das coletas realizadas, justamente pelo sistema de saúde vigente no país, que é considerado um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, oferecendo acesso universal e gratuito a uma gama de serviços, assegurando acesso sem discriminação, promovendo uma abordagem integral à saúde ao longo da vida, com foco na prevenção, promoção da saúde e assistência médica. Entre os serviços essenciais fornecidos pelo SUS, temos a coleta de citopatológico, fundamental para a detecção precoce e tratamento de doenças ⁸. 

A Atenção Primária de Saúde (APS) desempenha um papel crucial nessa coleta de citopatológico, sendo a primeira linha de cuidado no sistema de saúde. Ela facilita o acesso universal e equitativo aos serviços de saúde, permitindo a realização de exames preventivos de citopatológico na população feminina. A capilaridade e a proximidade da APS com a comunidade a tornam  um ponto estratégico para ampliar a cobertura e a eficácia dos programas de rastreamento de câncer, especialmente em regiões mais remotas e vulneráveis ⁹. 

O Previne Brasil, vem reestruturando a APS no país, visando ampliar a cobertura e a qualidade dos serviços. Fortalecendo a coleta de citopatológico, incentiva a busca ativa e o acompanhamento de mulheres elegíveis para o exame de prevenção do câncer de colo do útero. Com critérios de financiamento ligados ao desempenho, e promove também a eficiência das UBS, assegurando um atendimento mais abrangente e eficaz. Sua integração com a APS facilita o alcance de metas de rastreamento e diagnóstico precoce. Além disso, enfatiza o papel crucial dos profissionais de saúde da Estratégia Saúde da Família na promoção e adesão ao exame citopatológico ¹⁰.   

De acordo com os dados mais recentes do IBGE divulgados em 2022, a população brasileira totalizava 203.080.756 pessoas. Destas, 51,5% são mulheres, e 48,5% são homens, valores respectivamente de cada porcentagem são 104.548.325 e 985.324.31, esses números refletem a composição demográfica do país ¹¹. Em relação ao indicador de proporção de mulheres com coleta de citopatológico realizada na APS no Brasil, podemos observar um leve crescimento trimestral, encerrando os quadrimestres de 2022 com as respectivas porcentagens de 17%, 19% e 21% ¹². 

Apesar desse avanço, ainda há desafios a serem enfrentados, como a garantia de acesso equitativo aos serviços de saúde em todas as regiões do país, a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos e o fortalecimento das estratégias de educação em saúde para ampliar o alcance do programa de rastreamento. Para avaliar os efeitos das políticas de saúde e planejar futuras ações para melhorar a saúde da população brasileira, é necessário acompanhar continuamente esses indicadores ¹³.

3.2 Panorama epidemiológico da coleta citopatológica no estado do Amazonas 

O Amazonas enfrenta desafios no acesso à coleta citopatológica devido à sua vasta área de 1.559.255,881 quilômetros e infraestrutura de saúde limitada, com cerca de 47% da população residindo em áreas rurais. Nestas regiões, o acesso a serviços de rastreamento do câncer pode ser irregular, exacerbado pela distância dos centros urbanos. Isso resulta em uma cobertura variada da coleta citopatológica, mais ampla em áreas urbanas e mais restrita em comunidades rurais ¹⁴. 

Em relação ao perfil demográfico da população do Amazonas, segundo o panorama divulgado pelo IBGE em 2022, a população total era de 3.941.613 habitantes, dos quais 490.935 eram indígenas e 2.812 quilombolas. Cerca de 50,13% da população são mulheres, totalizando 1.975.803 mulheres residentes no Estado do Amazonas, desse percentual aproximadamente 31,98% são mulheres entre a faixa etária de 15 a 59 anos, correspondente a população alvo para a realização da coleta do citopatológico¹⁵. 

Compreender o perfil epidemiológico da coleta citopatológica no Estado do Amazonas é crucial para avaliar a prevalência das doenças relacionadas ao colo do útero e a adesão das mulheres à realização do exame nesta região. O indicador de proporção de mulheres que realizaram o exame preventivo na atenção primária de saúde (APS), nos quadrimestres de 2022 e 2023 indica um aumento significativo entre estes dois períodos analisados no Estado do Amazonas, encerrando o último quadrimestre de 2023 com a porcentagem de 39% ¹². 

De acordo com dados recentes fornecidos pelo INCA, a região norte continua a registrar um aumento notável nas coletas de citopatológico desde 2022, somente no estado do Amazonas, o ano de 2022 encerrou com um total de 200.792 coletas realizadas, marcando um crescimento significativo em comparação com anos anteriores. Essa tendência de crescimento persistiu em 2023, com um aumento constatado em cada quadrimestre do ano. Apesar do aumento das coletas, o INCA estima que até o ano de 2026 o Amazonas poderá registrar cerca de 1.800 novos casos de câncer de colo do útero ^16-18.

3.3 Desafios da cobertura de coleta citopatológica na região amazônica 

A região amazônica apresenta uma diversidade demográfica e cultural única, com vastas áreas rurais e populações indígenas. A coleta de citopatológico é fundamental para a detecção precoce de lesões cervicais e prevenção do câncer do colo do útero, embora crucial, enfrenta obstáculos relacionados à conscientização, acessibilidade e diferenças socioeconômicas e étnicas, exigindo estratégias culturalmente sensíveis para garantir uma participação equitativa¹⁹. 

Para as comunidades isoladas e ribeirinhas da região amazônica, o acesso aos cuidados médicos é extremamente desafiador devido à distância dos centros urbanos, à falta de infraestrutura de transporte e comunicação. A navegação fluvial, muitas vezes a única opção de transporte, não está disponível para todas as comunidades. Essas limitações têm um impacto direto na saúde local, tornando a entrega de serviços médicos uma tarefa complexa. É crucial investir em infraestrutura de transporte, fortalecer a telemedicina e envolver as comunidades locais no planejamento de programas de saúde adaptados às suas realidades ²⁰. 

As barreiras culturais, sociais e econômicas exercem uma influência significativa na adesão à coleta citopatológica. Percepções e tabus culturais, como questões de modéstia e crenças religiosas, podem criar obstáculos à participação, enquanto a falta de acesso a informações claras sobre a importância desses exames na prevenção do câncer cervical também contribui para a relutância em participar. Estratégias sensíveis às questões culturais, como programas de conscientização e engajamento comunitário, são essenciais para promover a compreensão e aceitação da coleta citopatológica ^20-21. 

Em síntese, o Estado do Amazonas apresenta desafios e características únicas da região em relação ao perfil epidemiológico da coleta citopatológica. A cobertura da coleta ainda é irregular, especialmente em áreas remotas e de difícil acesso, o que pode resultar em subnotificação de casos de doenças cervicais. A acessibilidade aos serviços de saúde é uma preocupação para a população rural e ribeirinha, resultando em desafios na adesão aos exames preventivos. Além disso, a diversidade étnica e cultural da região desempenha um papel importante nas percepções e práticas relacionadas à saúde feminina ^19-21.  

4. MATERIAIS E MÉTODOS 

4.1 Tipo de Pesquisa 

 O método presente no estudo se trata de um estudo quantitativo, descritivo epidemiológico, utilizando-se de dados secundários de periódicos, sendo este observacional, a qual apresenta uma estatística descritiva dos indicadores com a finalidade de reunir e sintetizar resultados a respeito de mulheres que realizaram exame Papanicolau no estado do amazonas. 

4.2 Local de Pesquisa e Instrumento de Coleta de Dados 

Os dados do presente estudo, foram coletados na base de dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), através de site governamental de domínio público. As informações obtidas no SISAB, estão detalhadas nos indicadores de desempenho que organizam o programa Previne Brasil em esferas, e, para a presente pesquisa, escolhido o indicador de proporção de mulheres que realizam o exame Citopatológico e geram indicadores e metas para o Previne Brasil. 

A pesquisa foi realizada de acordo com as seguintes palavras chaves: Câncer do colo do útero, previne brasil,  exame de papanicolau, exame citopatológico, e atenção primária.  

4.3 Análise e Interpretação de Dados 

 A pesquisa apresenta a variável de proporção de mulheres que realizaram exame Citopatológico no estado do Amazonas, composto por 62 municípios: 1. Alvarães 2. Envira 3. Nova Olinda do Norte 4. Amaturá. 5. Eirunepé 6. Novo Airão 7. Anamã 8. Fonte Boa 9. Novo Aripuanã 10. Anori 11. Guajará 12. Parintins 13. Apuí 14. Humaitá 15. Pauini 16. Atalaia do Norte 17. Ipixuna 18. Presidente Figueiredo 19. Autazes 20. Iranduba 21. Rio Preto da Eva 22. Barcelos 23. Itacoatiara 24. Santa Isabel do Rio Negro 25. Barreirinha 26. Itamarati 27. Santo Antônio do Içá 28. Benjamin Constant 29. Itapiranga 30. São Gabriel da Cachoeira 31. Beruri 32. Japurá 33. São Paulo de Olivença 34. Boa vista do Ramos 35. Jutaí 36. São Sebastião do Uatumã 37. Boca do Acre 38. Juruá 39. Silves 40. Borba 41. Lábrea 42. Tabatinga 43. Caapiranga 44. Manacapuru 45. Tapauá 46. Canutama 47. Manaquiri 48. Tefé 49. Carauari 50. Manaus 51. Tonantins 52. Careiro 53. Manicoré 54. Uarini 55. Careiro da Várzea 56. Maués 57. Urucurituba 58. Coari 59. Maraã 60. Urucará 61. Codajás 62. Nhamundá. 

Os quadrimestres de coleta de citopatológicos foram utilizados para comparar as porcentagens e proporção das metas e avaliação comparativa entre municípios da região metropolitana. As informações coletadas e analisadas têm o propósito de contribuir para um profundo entendimento do leitor sobre proporção de mulheres que realizaram a coleta de citopatológico na atenção primária à saúde no estado do Amazonas com base na análise dos indicadores. 

4.4 Aspectos éticos 

 O estudo tratou-se de pesquisar através de dados primários, respeitando a citação dos autores de acordo com as normas ABNT (NBR6023), não há necessidade de aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa e nem de termos de consentimento, tendo em vista que todas as informações estão disponíveis gratuitamente em domínio público e atendem as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO  

Em comparação aos quadrimestres 01 dos anos de 2022 e 2023, nota-se elevação dos indicadores de exame citopatológico entre os anos, destacando-se positivamente os municípios de Codajás que saiu de 29% de meta em 2022 para 61% de meta alcançada em 2023, fechando assim o indicador solicitado pelo Ministério da Saúde, via Previne Brasil. Outro município que se acentuou na questão dos indicadores foi Lábrea que saiu de 64% em 2022 para 80% em 2023. Cabe-se ressaltar que estes indicadores ainda passam pela avaliação posterior de proporção para que seja observado de acordo com a quantidade de habitantes a cidade que alcançou as maiores metas, o que torna Manaus, a capital com os melhores indicadores do Brasil.  

A seguir, no quadro 1, pode-se observar o comparativo entre os 62 municípios do estado do Amazonas em relação aos quadrimestres 01 dos anos de 2022 e 2023.  

Tabela 1: Comparação de quadrimestres 01 dos anos de 2022 e 2023 relacionados aos índices de metas de mulheres que realizaram o exame citopatológico. 

Municípios	Quadrimestre 01/2022	Quadrimestre 01/2023
BOCA DO ACRE	22	32
CARAUARI	24	28
CODAJÁS	29	61
ITAMARATI	5	13
JAPURÁ	9	11
LÁBREA	64	80
MAUÉS	27	46
NOVO AIRÃO	7	59
TABATINGA	10	14
TEFÉ	36	48
URUCARÁ	17	34
ATALAIA DO NORTE	10	21
CAAPIRANGA	10	37
CAREIRO DA VÁRZEA	17	32
COARI	34	44
EIRUNEPÉ	14	38
IRANDUBA	24	33
MANAQUIRI	18	37
SANTA ISABEL DO RIO NEGRO	4	12
CANUTAMA	7	16
CAREIRO	14	36
ENVIRA	14	17
PAUINI	15	11
RIO PRETO DA EVA	24	47
SÃO SEBASTIÃO DO UATUMÃ	11	30
TAPAUÁ	31	36
TONANTINS	10	22
URUCURITUBA	26	52
APUÍ	19	34
BARREIRINHA	35	56
BERURI	6	33
ITACOATIARA	26	36
MANICORÉ	26	38
PRESIDENTE FIGUEIREDO	14	22
SILVES	15	24
ANAMÃ	26	39
BORBA	40	50
FONTE BOA	6	9
GUAJARÁ	13	41
MARAÃ	32	47
ALVARÃES	17	39
ANORI	14	24
SANTO ANTÔNIO DO IÇÁ	31	45
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA	48	73
BENJAMIN CONSTANT	8	13
IPIXUNA	6	26
JURUÁ	18	17
MANACAPURU	23	34
MANAUS	27	32
PARINTINS	9	21
SÃO PAULO DE OLIVENÇA	12	17
AUTAZES	20	50
BARCELOS	3	11
BOA VISTA DO RAMOS	31	50
HUMAITÁ	22	34
JUTAÍ	17	59
NOVA OLINDA DO NORTE	18	32
UARINI	23	39
AMATURÁ	22	48
ITAPIRANGA	47	48
NHAMUNDÁ	15	44
NOVO ARIPUANÃ	14	36

As discrepâncias entre cidades devem ser consideradas de acordo com as regiões em que elas se encontram, leva-se em consideração que algumas dessas regiões possuem menos de 50 mil  habitantes , se já não bastassem as limitações populacionais, acrescenta-se à estes resultados os valores referentes às coberturas de Estratégia de Saúde da Família que na grande maioria das cidades não contempla-se 100% de área de cobertura, o que por si só dificulta o acesso  das mulheres ao exame citopatológico, fazendo assim que as cidades precisam reorganizar as estratégias de busca ativa e rastreamento da base populacional²².  

O que por sua vez surtiu efeito desejado em algumas cidades e em outras não, levando em consideração que o plano gestor varia de município para município, mesmo tendo uma estruturação proveniente do Ministério da Saúde.  

Em comparação aos quadrimestres 02 dos anos de 2022 e 2023, nota-se leve diminuição dos indicadores de exame citopatológico entre os anos na cidade de São Gabriel da Cachoeira, que saiu de 73% de meta em 2022 para 72% de meta alcançada em 2023, fechando assim o indicador solicitado pelo Ministério da Saúde, via Previne Brasil, o que ainda destaca-se como um ótimo resultado do município.  Outro município que teve aumento no indicador, contudo não foi ainda o suficiente para chegar próximo da meta foi o município de Barcelos, que saiu de 4% em 2022 para 21% em 2023.  

A seguir, no quadro 2, pode-se observar o comparativo entre os 62 municípios do estado do Amazonas em relação aos quadrimestres 02 dos anos de 2022 e 2023. 

Tabela 2: Comparação de quadrimestres 02 dos anos de 2022 e 2023 relacionados aos índices de metas de mulheres que realizaram o exame citopatológico.

Municípios	Quadrimestre 02/2022	Quadrimestre 02/2023
BOCA DO ACRE	31	40
CARAUARI	23	31
CODAJÁS	36	63
ITAMARATI	7	20
JAPURÁ	9	18
LÁBREA	78	79
MAUÉS	33	47
NOVO AIRÃO	52	63
TABATINGA	11	15
TEFÉ	41	50
URUCARÁ	25	41
ATALAIA DO NORTE	12	25
CAAPIRANGA	14	59
CAREIRO DA VÁRZEA	21	49
COARI	37	51
EIRUNEPÉ	19	45
IRANDUBA	26	36
MANAQUIRI	21	40
SANTA ISABEL DO RIO NEGRO	5	18
CANUTAMA	11	16
CAREIRO	21	42
ENVIRA	16	18
PAUINI	15	17
RIO PRETO DA EVA	26	52
SÃO SEBASTIÃO DO UATUMÃ	13	46
TAPAUÁ	33	36
TONANTINS	12	38
URUCURITUBA	30	63
APUÍ	21	42
BARREIRINHA	38	59
BERURI	9	44
ITACOATIARA	28	46
MANICORÉ	29	50
PRESIDENTE FIGUEIREDO	17	26
SILVES	17	39
ANAMÃ	30	46
BORBA	43	51
FONTE BOA	8	14
GUAJARÁ	12	44
MARAÃ	39	58
ALVARÃES	20	45
ANORI	14	27
SANTO ANTÔNIO DO IÇÁ	32	50
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA	73	72
BENJAMIN CONSTANT	9	13
IPIXUNA	6	33
JURUÁ	17	19
MANACAPURU	26	39
MANAUS	29	34
PARINTINS	11	24
SÃO PAULO DE OLIVENÇA	15	17
AUTAZES	26	60
BARCELOS	4	21
BOA VISTA DO RAMOS	36	55
HUMAITÁ	23	49
JUTAÍ	44	67
NOVA OLINDA DO NORTE	23	36
UARINI	33	42
AMATURÁ	49	49
ITAPIRANGA	46	27
NHAMUNDÁ	21	45
NOVO ARIPUANÃ	17	49

O programa Previne Brasil, vem com a possibilidade de padronizar as metas de atenção primária em saúde e distribuição de recursos de acordo com as metas estabelecidas, mas no caso do estado do Amazonas, por exemplo, enfrenta barreiras de acessibilidade de saúde, de falta de profissionais suficientes por meio da cobertura de atenção em saúde e das disparidades tanto de território, sendo o estado do Amazonas e suas cidades, as maiores do Brasil, como de densidade populacional e de problemas de infraestrutura, o que impossibilita a rápida progressão de cobertura e desenvolvimento adequado. Ressalta-se a importância desses dados estarem clarificados para o entendimento dos resultados no estado²³.  

O quadro 3 apresenta o último comparativo entre os 62 municípios do estado do Amazonas em relação aos quadrimestres 02 dos anos 2022 e 2023. 

Tabela 3: Comparação de quadrimestres 03 dos anos de 2022 e 2023 relacionados aos índices de metas de mulheres que realizaram o exame citopatológico. 

Municípios	Quadrimestre 03/2022	Quadrimestre 03/2023
BOCA DO ACRE	32	42
CARAUARI	22	33
CODAJÁS	54	66
ITAMARATI	8	20
JAPURÁ	10	27
LÁBREA	79	85
MAUÉS	44	49
NOVO AIRÃO	58	64
TABATINGA	13	18
TEFÉ	47	51
URUCARÁ	29	45
ATALAIA DO NORTE	19	25
CAAPIRANGA	19	63
CAREIRO DA VÁRZEA	27	52
COARI	37	55
EIRUNEPÉ	34	47
IRANDUBA	27	41
MANAQUIRI	26	44
SANTA ISABEL DO RIO NEGRO	11	22
CANUTAMA	14	21
CAREIRO	24	44
ENVIRA	17	19
PAUINI	12	18
RIO PRETO DA EVA	35	54
SÃO SEBASTIÃO DO UATUMÃ	19	66
TAPAUÁ	34	36
TONANTINS	13	40
URUCURITUBA	36	67
APUÍ	28	45
BARREIRINHA	51	62
BERURI	18	45
ITACOATIARA	30	50
MANICORÉ	33	55
PRESIDENTE FIGUEIREDO	19	30
SILVES	20	39
ANAMÃ	35	50
BORBA	47	54
FONTE BOA	9	17
GUAJARÁ	12	67
MARAÃ	44	61
ALVARÃES	33	47
ANORI	15	27
SANTO ANTÔNIO DO IÇÁ	37	54
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA	74	71
BENJAMIN CONSTANT	11	18
IPIXUNA	8	57
JURUÁ	16	19
MANACAPURU	28	40
MANAUS	30	35
PARINTINS	16	27
SÃO PAULO DE OLIVENÇA	16	17
AUTAZES	43	64
BARCELOS	6	30
BOA VISTA DO RAMOS	43	59
HUMAITÁ	26	51
JUTAÍ	54	69
NOVA OLINDA DO NORTE	27	37
UARINI	30	48
AMATURÁ	46	49
ITAPIRANGA	46	28
NHAMUNDÁ	25	45
NOVO ARIPUANÃ	31	53

No Estado do Amazonas, a análise específica revela um crescimento ainda mais acentuado. A proporção de mulheres que realizaram o exame citopatológico na APS aumentou de 25% no Q1 de 2022 para 34% no mesmo período de 2023, atingindo 39% no Q3 de 2023. Este aumento destaca os esforços regionais para melhorar a saúde feminina e a detecção precoce de doenças relacionadas ao colo do útero. Entretanto, é importante notar que, apesar dos avanços gerais, 20 municípios do Amazonas não atingiram o objetivo do indicador de proporção de mulheres que realizaram o exame na APS, refletindo a necessidade de abordagens mais direcionadas para essas áreas. 

Os municípios com melhores desempenhos, como Lábrea e Jutaí, que registraram proporções de até 85% e 69% no Q3 de 2023, respectivamente, servem como exemplos de sucesso que podem guiar estratégias em regiões com menores índices. 

Cabe-se ressaltar que estes indicadores ainda passam pela avaliação posterior de proporção para que seja observado de acordo com a quantidade de habitantes a cidade que alcançou as maiores metas, o que torna Manaus, a capital com os melhores indicadores do Brasil.  

Em conclusão, os dados de 2023 indicam um progresso significativo na realização de exames citopatológicos no Brasil, particularmente no Amazonas. No entanto, a persistência de desafios em algumas regiões sublinha a necessidade de estratégias mais robustas e direcionadas para superar barreiras socioeconômicas e culturais, garantindo assim uma cobertura mais inclusiva e eficaz na prevenção do câncer cervical. 

6. CONCLUSÃO 

Diante das análises realizadas sobre o perfil epidemiológico da coleta de citopatológico, tanto em âmbito nacional quanto especificamente no Estado do Amazonas, torna-se evidente a complexidade e as disparidades existentes nesse campo da saúde pública, observou-se que os indicadores do programa Previne Brasil em relação ao estado do Amazonas possuem a necessidade de progresso frente às barreiras impostas em relação à acessibilidade de saúde, as políticas de saúde pública, as desigualdades socioeconômicas e as características demográficas influenciam diretamente os padrões de cobertura e eficácia dos programas de rastreamento. 

No Brasil, o sistema de saúde pública, representado pelo SUS, desempenha um papel fundamental na garantia de acesso universal e gratuito aos serviços de saúde, incluindo a coleta de citopatológico. Os dados demonstram um aumento significativo na proporção de mulheres que realizaram o exame preventivo nos quadrimestres analisados, refletindo os esforços do governo em promover a saúde feminina.  

Contudo, o Estado do Amazonas enfrenta desafios únicos devido à sua vasta área geográfica, à infraestrutura de saúde limitada e à diversidade demográfica e cultural da região. As dificuldades de acesso, especialmente em áreas rurais e ribeirinhas, impactam diretamente na cobertura da coleta citopatológica, resultando em desafios na detecção precoce de lesões cervicais e prevenção do câncer do colo do útero.  

Além das questões logísticas, as barreiras culturais e sociais também desempenham um papel significativo na adesão aos exames preventivos. A falta de conscientização, percepções culturais e tabus sociais podem contribuir para a relutância das mulheres em participar da coleta citopatológica.  

Em suma, compreender e abordar os desafios específicos enfrentados pela região amazônica é crucial para melhorar a cobertura e eficácia dos programas de rastreamento do câncer cervical. Estratégias sensíveis às questões culturais, investimentos em infraestrutura de saúde e ações de conscientização são essenciais para promover uma participação equitativa e eficaz das mulheres na prevenção e detecção precoce das doenças cervicais, em relação às limitações do estudo, observa-se à importância de que ainda é necessário que mais estudos sobre os estados brasileiros frente aos indicadores sejam feitos. 

Mesmo com as dificuldades já citadas, o município do estado do Amazonas vem aumentando vertiginosamente as metas do indicador de exame citopatológico. 

7. REFERÊNCIAS  

1. Martins F. Câncer do colo do útero: exame para detecção é oferecido no SUS. Ministério da Saúde. 28 de set de 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/ptbr/assuntos/noticias/2022/setembro/cancer-do-colo-do- utero- exame-para-deteccao-e-oferecido-no-sus. Acesso em: 13 mar. 2024. 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Incidência [Brasília]: Ministério da Saúde, 26 set. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional- de saúde/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/dados-e-numeros/incidencia. Acesso em: 15 mar. 2024. 
3. Azevedo e Silva G., Damacena G. N., Ribeiro, C. M., Alcantara, L. L. de M., Souza Júnior, P. R. B. de, & Szwarcwald, C. L. (2023). Exame de Papanicolaou no Brasil: análise da  Pesquisa Nacional de Saúde em 2013 e 2019. Revista De Saúde Pública, 57(1), 55. Disponível  em: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2023057004798. Acesso em: 15 Fev. 2024. 
4. Schönholzer TE, Zacharias FCM, Amaral GG, Fabriz LA, Silva BS, Pinto IC. Performance indicatorsf Primary Care of the Previne Brasil Program. Rev Lat Am Enfermagem. 2023 Nov 3;31:e4007. Disponível em: doi: 10.1590/1518- 8345.6640.4007. Acesso em: 15 Fev. 2024. 
5. BRASIL. Fundo Nacional de Saude. Esclarecimento sobre o novo modelo de financiamento à Atenção Primária. Fundo Nacional de Saude. Disponível em: ortalfns.saude.gov.br/esclarecimento-sobre-o-novo-modelo-de financiamento- aatencao- primaria/. Acesso em 01 Mar 2024. 
6. Paim JS. Os sistemas universais de saúde e o futuro do sistema único de saúde (sus). saúde debate. Rio de Janeiro, v. 43, n. Especial 5, p. 15-28, dez de 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-11042019s502. Acesso em: 6 abr. 2024. 
7. Serqueira DS, Moraes VG de P, Ferreira CS. A importância do SUS comparado aos sistemas de saúde estrangeiros. v. 1 n. 1 (2021): XVI Semana Universitária, XV Encontro de Iniciação Científica e VIII Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação. Disponível em:https://publicacoes.unifimes.edu.br/index.php/anaissemanauniversitaria/article/view/1186. Acesso em: 6 Abr. 2024. 
8. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde, disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sus. Acesso em: 11 Abr. 2024.       
9. Santos, T., Silveira, M., & Rezende, H. 2019. A Importância do Exame Citopatológico Na Prevenção Do Câncer Do Colo Uterino. Enciclopédia Biosfera, 16(29), 1947–1961. Disponível em: https://doi.org/10.18677/encibio_2019a151. Acesso em: 29 Mai. De 2024. 
10. Santos, K. D. da S., Soares, J. de O., & Pontes, A. N. 2023. Indicadores do programa previne brasil relacionados ao pré-natal e mulheres com coleta de citopatológico na APS no município de matriz de Camaragibe no 1o e 2o qradrimestre de 2022. Brazilian Journal of Health Review, 6(1), 72–84. Disponível em: https://doi.org/10.34119/bjhrv6n1-008. Acessado em: 29 Mai. De 2024 
11. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo brasileiro de 2022. Disponível em:https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/?utm_source=ibge&utm_medium=home &ut m_c ampaign=portal. Acesso em: 8 Abr. 2024. 
12. BRASIL. Ministério da Saúde 2023: Secretaria De Atenção Primária À Saúde (Saps/Ms). Sistema de Informação em Saúde Para Atenção Básica (SISAB). Disponível em:https://sisab.saude.gov.br/paginas/acessoRestrito/relatorio/federal/indica dores/indicadorPainel.xhtml. Acesso em: 8 Abr. 2024. 
13. Vieira, FS. Direito à saúde no brasil: seus contornos, judicialização e a necessidade da  macrojustiça. Brasília, 2020. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/9714/1/TD_2547. Acesso em: 8 Abr. 2024. 
14. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo brasileiro de 2022. Área Territorial: Área territorial do estado do Amazonas. 2022.Disponívelem:https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/?utm_source=ibge&utm_me dium=hom&ut m_c ampaign=portal. Acesso em: 9 Abr. 2024.   
15. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Panorama brasileiro de 2022. população: população brasileira. 2022. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/indicadores.html. Acesso em: 9 Abr. 2024.  
16. BRASIL. Ministério da Saúde 2023: Secretaria De Atenção Primária à Saúde (Saps/Ms). Sistema de Informação em Saúde Para Atenção Básica (SISAB). Indicador de proporção de mulheres com coleta citopatológico na APS. Disponível em: https://sisab.saude.gov.br/paginas/acessoRestrito/relatorio/federal/indicadores/indica dorPa inel.xhtm. Acesso em: 9 Abr. 2024. 
17. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ministério da Saúde. Dados e números sobre câncer do colo do útero Relatório Anual 2023. Rio de Janeiro. 2023. Disponível em:https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//dados_e_ numer os_colo_22marco2023.pdf. Acesso em: 10 Abr. 2024. 
18. BRASIL. Ministério da Saúde. Amazonas deve ter 1800 casos de câncer do colo de útero até 2026. 20 Mar. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt- br/assuntos/noticias- para-os-estados/amazonas/2023/marco/amazonas-deve-ter-1800-casos-de-cancer-do-colodeuteroate2026#:~:text=Terceira%20maior%20causa%20de%20mortes,doen%C3% A7a% 20e%20dos%20diagn%C3%B3sticos%20precoces. Acesso em: 10 Abr. 2024. 
19. Mendes EV. Desafios do SUS. CONASS. Brasília. 2019. Pg.135,136, 777. [livro]. Disponível em: https://www.conass.org.br/biblioteca/desafios-do- sus/#:~:text=Desafios%20do%20SUS%20%C3%A9%20uma,acompanhamento%20 in%2 0loco%20em%20diversos. Acesso em: 10 Abr. 2024. 
20. Fernandes N,F; Galvão J,R; Assis M,M Araújo; Almeida P,F de; Santos A,M dos. Acesso ao exame citológico do colo do útero em região de saúde: mulheres invisíveis e corpos vulneráveis, Brasil. [Internet]. Cad. Saúde Pública 35 (10). 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00234618. Acesso em: 10 Abr. 2024. 
21. Viana JN, Moysés RPC, Espir TT, Sousa GA de, Barcellos JFM, Alves M da GP. Determinantes sociais da saúde e prevenção secundária do câncer do colo do útero no Estado do Amazonas, Brasil. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 5º de julho de 2019 [citado 15º de abril de 2024];52(2):110-2. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/159712. Acesso em: 10 Abr. 2024. 
22. Souza SS, Cunha AC, Suplici SER, Zamprogna KM, Laurindo DLP. Influência da cobertura da Atenção Primária no enfrentamento da COVID-19.Journal Health NPEPS. 2021 jan-jun; 6(1):1-21. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/4994/3938. Acesso em:  30 mai de 2024. 
23. Silva DM da, Noronha K, Andrade MV. Indicadores municipais da Atenção Primária à Saúde no Brasil: Desempenho e Estrutura no período 2020-2022. APS [Internet]. 20º de outubro de 2023. 5(2):65-72. Disponível em: https://apsemrevista.org/aps/article/view/285. Acesso em: 30 Mai de 2024. 

---