ANÁLISE DO IMPACTO DA PANDEMIA DO COVID-19 NO USO DE MEDICAMENTOS PARA SAÚDE MENTAL

ANALYSIS OF THE IMPACT OF THE COVID-19 PANDEMIC ON THE USE OF MENTAL HEALTH MEDICATIONS

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10197538


¹Adriele de Lima Figueredo
²Aylon dos Santos Santana
³Paulo Henrique da Silva Rodrigues
4Robson Cerqueira Machado
5Vinilson Moreira da Cruz
6Flávio Simas Moreira Neri


RESUMO

A pandemia da COVID-19 acarretou diferentes mudanças nos âmbitos sociais, econômicos e ambientais. Estas, por sua vez, impactaram direta e indiretamente na saúde mental de toda a população mundial. Neste contexto, percebeu-se o aumento de transtornos de ansiedade e depressão, tornando-se necessária abordagens farmacoterapêuticas para garantir o bem-estar das pessoas. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo aprofundar a análise do impacto da pandemia de COVID-19 no uso de medicamentos para o tratamento de problemas associados a saúde mental. A metodologia para a elaboração deste presente estudo configura-se como uma revisão integrativa da literatura, de natureza exploratória e descritiva. Foram selecionados e analisados 8 artigos científicos publicados no período de 2022 a 2023. Constatou-se que a pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo no uso de medicamentos para saúde mental em todo o mundo, na maioria dos estudos analisados. Entre as classes de medicamentos psicotrópicos mais relatadas quanto a prescrição, dispensação e consumo, destacaram-se os antidepressivos, ansiolíticos e hipnóticos.

Palavras-chave: Medicamentos psicotrópicos. Saúde mental. Pandemia. Covid-19.

ABSTRAT

The COVID-19 pandemic has brought about different changes in the social, economic and environmental spheres. These, in turn, directly and indirectly impacted the mental health of the entire world population. In this context, an increase in anxiety and depression disorders was noted, making pharmacotherapeutic approaches necessary to guarantee people’s well-being. Given this scenario, this study aims to further analyze the impact of the COVID-19 pandemic on the use of medications to treat problems associated with mental health. The methodology for preparing this present study is an integrative literature review, exploratory and descriptive in nature. Eight scientific articles published in the period from 2022 to 2023 were selected and analyzed. It was found that the COVID-19 pandemic had a significant impact on the use of mental health medications around the world, in most of the studies analyzed. Among the classes of psychotropic medications most reported in terms of prescription, dispensing and consumption, antidepressants, anxiolytics and hypnotics stood out.

Keywords: Psychotropic medications. Mental health. Pandemic. Covid-19.

INTRODUÇÃO

As pandemias têm feito parte do contexto histórico da humanidade e as implicações sociais, econômicas e ambientais que apresentaram, na maioria das vezes, correspondem a resultados negativos imensuráveis (HUREMOVIC, 2019). Ao longo dos anos, o estreitamento nas relações comerciais e interpessoais entre países no mesmo ou em diferentes continentes, tem possibilitado uma disseminação mais rápida dos agentes etiológicos responsáveis pelas pandemias (PIRET; BOIVIN, 2020).

No século XXI, pode-se destacar a pandemia do COVID-19, ocasionada pelo vírus SARS-Cov-2, que surgiu em Wuhan, na China (KHAN et al., 2022). A COVID- 19, por sua vez, além de apresentar um elevado número de mortes, mais de 6,9 milhões (WHO, 2023), impactou de forma direta e indireta na saúde mental de toda a população mundial, proporcionando um aumento significativo de transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade e depressão (MAIA; DIAS, 2020; BAREEQA et al., 2021).

Estes problemas de saúde mental estão associados à diferentes situações, como, por exemplo, a necessidade de isolamento social por medidas restritivas para minimizar a propagação do vírus e o medo de se contaminar com este. Isso acarretou uma transição abrupta no modo de vida das pessoas, desencadeando um nível substancial de pânico, medo e ansiedade em muitos indivíduos (BURHAMAH et al., 2020; BAREEQA et al., 2021).

Em virtude do aumento de transtornos associados à saúde mental, diferentes abordagens foram adotadas para minimizar possíveis danos à população, inclusive e, principalmente, abordagens farmacoterapêuticas. Neste contexto, constatou-se o aumento na utilização de medicamentos psicotrópicos, como, por exemplo antidepressivos e ansiolíticos (SANCHEZ et al., 2022; COSTA; LIÉBANA; PIMENTEL, 2023; GARCÍA et al., 2023). Este aumento não está limitado à apenas um país, mas foi constatado em diferentes nações em todo o mundo, independentemente de gênero, classe social ou idade (MARAZZI et al., 2022; SANCHEZ et al., 2022). No Brasil, por exemplo, observou-se o aumento no consumo de alguns psicotrópicos no primeiro ano da pandemia, comparando-se com o ano de 2019 (ANVISA, 2023).

Diante desse cenário, tendo em vista os fatores que corroboraram para o aumento de transtornos mentais no período da pandemia, este estudo tem como objetivo aprofundar a análise do impacto da pandemia de COVID-19 no uso de medicamentos para o tratamento de doenças que afetam a saúde mental.

METODOLOGIA

Este estudo representa uma revisão integrativa da literatura, de caráter exploratório e descritivo, com ênfase na influência da pandemia de COVID-19 na utilização de medicamentos destinados à saúde mental. Destaca-se que a revisão integrativa desempenha um papel fundamental ao reunir e sintetizar dados científicos pesquisados e desenvolvidos por diversos autores sobre o tema em questão, dando-se destaque aos estudos que apresentaram resultados significativos e possibilitando fazer comparações e inferências entre os estudos analisados (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010).

Dessa maneira, foram selecionados e analisados 8 artigos científicos publicados no período de 2021 a 2023. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Pubmed – Plataforma de busca norte-americana da National Library of Medicine. No decurso da pesquisa, foram empregados os seguintes descritores: “saúde mental”, “pandemia”, “psicotrópicos” e “covid-19”, triados com auxílio dos operadores booleanos “OR” e “AND”, a fim de otimizar a seleção dos artigos, incluindo-se os termos equivalentes em língua inglesa e espanhola.

Os critérios de inclusão para escolha dos artigos foram: trabalhos científicos publicados nos idiomas português, inglês ou espanhol, relacionados à temática de estudo, com foco em seres humanos; artigos publicados nos últimos quatro anos, de 2020 a 2023; e aqueles que estivessem disponíveis de forma on-line, completa e de acesso gratuito para todos os públicos. Por outro lado, foram excluídos artigos que não se enquadravam no escopo temático definido, bem como resumos sem versões completas disponíveis gratuitamente. Além disso, pesquisas com enfoque em outras temáticas fora dos descritores estabelecidos foram excluídas após a leitura prévia dos resumos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foi elaborado um quadro (Quadro 1) que contém detalhes acerca dos trabalhos pesquisado, sendo descrito: autor, ano, objetivo, tipo de estudo e conclusões. Esse quadro foi criado com o intuito de apresentar de maneira concisa as principais informações extraídas dos artigos relacionados ao tema em análise, facilitando assim a compreensão dos resultados desta pesquisa.

Quadro 1 – Descrição dos artigos utilizados para construção da revisão integrativa, sendo apontados os seguintes dados: autores, ano, objetivo, tipo de estudo e conclusões.

Fonte: AUTORES, 2023.

Os estudos analisados representam diferentes contextos sociais, econômicos e ambientais que foram afetados de algum modo pela pandemia do COVID-19 (Quadro 1). Neste contexto, é factível encontrar diferenças no que concerne aos problemas de saúde mental desenvolvidos àquela época, assim como no perfil de utilização de medicamentos psicotrópicos pelos grupos analisados. Tendo-se em vista a heterogeneidade dos ambientes e das populações estudadas, o comportamento apresentado nas pesquisas analisadas, como um todo, não apontam total convergência quanto a relação entre o aumento nos transtornos mentais no período pandêmico e o aumento no consumo de psicotrópicos.

Em contrapartida, dos oito trabalhos selecionados, seis estudos constataram o aumento na prescrição, dispensação e consumo dos medicamentos psicotrópicos (GONZALEZ-LOPEZ et al., 2022; SANCHEZ et al., 2022; COSTA; LIÉBANA; PIMENTEL, 2023; GARCÍA et al., 2023; RØMER et al., 2023; SAPINO et al., 2023).

Mesmo em realidades diferentes, em cada pesquisa pode-se observar o impacto da pandemia na saúde mental das populações analisadas, e, consequentemente no uso dos psicofármacos. Estes impactos correspondem aos transtornos de ansiedade e depressão em seus diferentes espectros, atrelados aos problemas e incertezas que passaram a ser enfrentados durante a pandemia, como o medo de contaminação com o vírus, isolamento social, perda do emprego e a morte de amigos e familiares.

As pesquisas analisadas propuseram-se a avaliar situações distintas em que se poderia implicar a prescrição, dispensação e uso de medicamentos psicotrópicos para os problemas associados à saúde mental, como a população das capitais brasileiras (FERREIRA et al., 2022), a população portuguesa (ESTRELA et al., 2022), a população da província de Santa Cruz de Tenerife, nas Ilhas Canárias (SAPINO et al., 2023), a população de Almería, Espanha (GONZALEZ-LOPEZ et al., 2022), militares franceses (SANCHEZ et al., 2022), cidadãos dinamarqueses adultos (RØMER et al., 2023), estudantes universitários (COSTA; LIÉBANA; PIMENTEL, 2023) e a população das Astúrias (GARCÍA et al., 2023). Cada população estudada encontra-se inserida em ambientes cujas realidades variam e, obviamente, pode haver mudanças nas condutas sanitárias e médicas quanto à prescrição dos psicofármacos.

Ao se analisar o estudo de Ferreira e colaboradores (2022), constatou-se não haver, entre os anos 2020 e 2021 – principais anos da pandemia, um aumento na prescrição e dispensação de benzodiazepínicos nas capitais brasileiras que fosse considerado significativo. Contudo, destaca-se que a análise dos autores corresponderam ao recorte temporal de janeiro a março dos anos de 2020 e de 2021, o que pode apresentar um limitação quanto ao consumo nos demais períodos dos anos. Pode-se depreender também que a comparação poderia ser realizada com o ano de 2019, uma vez que auxiliaria avaliar uma possível correlação entre o período que antecede e os períodos em que decorre a pandemia.

Os dados apresentados por Estrela e colaboradores (2022), demonstraram diferentes contextos, como o aumento significativo da prescrição de ansiolíticos, hipnóticos e sedativos quando se analisa mulheres acima de 65 anos, mas uma redução na prescrição de antidepressivos, ansiolíticos, hipnóticos e sedativos entre crianças e adolescentes e redução na prescrição de antidepressivos para mulheres

idosas e homens. Contudo, os próprios autores apresentam como fatores limitantes ao trabalho a análise apenas de dados de prescrição no setor público, o que pode não corresponder de modo semelhante ao realizado na iniciativa privada, bem como o impacto da pandemia na acessibilidade aos serviços médicos, tendo em vista às restrições impostas pela pandemia.

Os dados da pesquisa de Sapino e colaboradores (2023) apontam que houve o aumento do consumo de antidepressivos, com destaque para aqueles pertencentes ao grupo do inibidores seletivos da receptação de serotonina (em especial a Sertralina, o Escitalopram e a Paroxetina). Segundo os autores, os valores apresentaram-se dentro do esperado para o período em questão, uma vez que estava na iminência de se declarar a pandemia e não se caracterizou uma alteração abrupta das prescrições destes medicamentos.

A análise do trabalho de Gonzalez-Lopez e colaboradores (2022) traz uma abordagem comparativa entre os períodos que precedem e decorrem a pandemia, observando o aumento no consumo de ansiolíticos, hipnóticos-sedativos e antidepressivos. Nesta análise, eles conseguiram depreender que as mulheres com idades de 75 a 84 anos foram quem mais consumiram os ansiolíticos, enquanto que as idosas com mais de 84 anos consumiram mais os hipnóticos-sedativos e os antidepressivos. Os autores também entendem que esse aumento não se restringe à pandemia, mas aos possíveis problemas de saúde que estão susceptíveis os indivíduos com essa faixa etária. O quantitativo populacional expressivo analisado por Gonzalez-Lopez e colaboradores (2022) demonstra o impacto do consumo de psicotrópicos naquela região no período pandêmico.

A análise da pesquisa de García e colaboradores (2023) demonstrou o aumento no consumo de medicamentos psicotrópicos, com destaque para os antidepressivos. Os dados apontaram um aumento gradual ao longos do anos avaliados e com maior impacto a partir de 2020. Em virtude da abordagem proposta pelos autores, pode-se constatar também que as mulheres apresentaram um consumo duas vezes maior em relação aos homens, os maiores consumos foram observados entre os jovens e, corroborando aos dados de Gonzalez-Lopez e colaboradores (2022), as taxas de consumo de psicotrópicos estão vinculadas ao avanço da idade.

A pesquisa de Sanchez e colaboradores (2022) apontou um aumento na prescrição e dispensação de psicotrópicos, nesse caso para os militares franceses.

As principais classes dispensadas foram ansiolíticos, hipnóticos e antidepressivos, corroborando com o observado na pesquisa de Gonzalez-Lopez e colaboradores (2022). O estudo realizado com a população dinamarquesa (RØMER et al., 2023), demonstrou um aumento específico no uso de benzodiazepínicos, com destaque para os indivíduos que apresentaram resultados positivos para infecção com o vírus SARS-Cov-2. Este trabalho também a analisou o risco de internações psiquiátricas e constatou que não houve um aumento no período (RØMER et al., 2023).

A análise realizada do trabalho Costa, Liébana e Pimentel (2023) destacou que no grupo de estudantes universitários avaliados, entre os medicamentos psicotrópicos, os ansiolíticos foram consumidos em 85% dos casos, os sedativos em 50%, os antidepressivos em 25% e os antipsicóticos em 20%. Destaca-se que, o uso dessas substância ocorreram, em sua maioria, sob prescrição médica, tanto para situações de emergência quanto em quadros de crise aguda (COSTA; LIÉBANA; PIMENTEL, 2023).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pandemia de COVID-19 apresentou impactos diretos e indiretos sobre a saúde mental da população mundial. Os temores e as incertezas que surgiram àquela época desencadearam o aumento de transtornos de ansiedade e depressão em seus diferentes espectros. Dessa forma, inúmeras pessoas passaram a necessitar e buscar diferentes formas de tratamento, inclusive farmacológicas. Isto, por sua vez, proporcionou um impacto significativo no uso de medicamentos para saúde mental em todo o mundo, conforme observado na maioria dos estudos analisados. Entre os medicamentos pertencentes ao grupo dos psicotrópicos, os que mais se destacaram foram os ansiolíticos, antidepressivos e hipnóticos, o que proporciona uma preocupação quanto à saúde pública, de forma geral.

Nesse contexto, a realização de novas pesquisas é recomendada para trabalhos futuros, uma vez que esses estudos podem fornecer ideias e avaliações adicionais sobre os impactos a médio e longo prazo do uso de psicotrópicos durante e, principalmente, após a pandemia de COVID-19 e como esta influenciou o padrão de consumo dos mesmos, entre as diferentes populações em todo o mundo. A partir disto, novos estudos podem analisar, também, os possíveis casos de dependência que se iniciaram a partir do período pandêmico. Essas informações são importantes para desenvolver estratégias mais eficazes de gerenciamento de saúde mental em períodos de crise.

REFERÊNCIAS

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¹Graduanda em Farmácia. Universidade Salvador (UNIFACS)
E-mail: adrielelimafigueredo@outlook.com
²Graduando em Farmácia. Universidade Salvador (UNIFACS)
E-mail: aylons7@gmail.com
³Graduando em Farmácia. Universidade Salvador (UNIFACS)
E-mail: paulohenriquedasilvarodriguesh@gmail.com
4Graduando em Farmácia. Universidade Salvador (UNIFACS)
E-mail: robsoncerqueira1991@gmail.com
5Graduando em Farmácia. Universidade Salvador (UNIFACS)
E-mail: vinilsonklm@gmail.com
6Mestre em Ciências Farmacêuticas. Universidade Salvador (UNIFACS)
E-mail: fsmneri@gmail.com.