Rogério Lopes Cruz[a], Patrícia Holanda Gassen[b]
[a] Pos graduando em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica Funcional da Faculdade União das Américas (Uniamérica), Foz do Iguaçu,PR, Brasil, e-mail: drrogeriofisioterapeuta@hotmail.com
http://lattes.cnpq.br/6944667143732617
[b] Especialista em Neurologia com ênfase em Neuropediatria, Professora do Curso de Fisioterapia da Faculdade Anglo Americano, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, e-mail:phgassen@yahoo.com.br
http://lattes.cnpq.br/6273401279929225
RESUMO
Introdução: Este artigo centra-se na analise de resultado da aplicação da kinesio taping na espasticidade por paralisia cerebral. A paralisia cerebral acarreta limitações neuromotoras e sensoriais que levam a instalação de padrões anormais da postura e do movimento. No caso da diplegia espástica que é uma das manifestações da paralisia cerebral, verifica-se maior comprometimento dos membros inferiores quando comparados com os superiores, clinicamente apresenta alterações do tônus muscular (aumentado) e comprometimento das funções cerebrais. O objetivo deste foi discutir o uso da kinesio taping na espasticidade nos músculos adutores da coxa no caso da paralisia cerebral do tipo diplegia espástica usando a eletromiografia de superfície como recurso de avaliação, numa criança de 5 anos, do sexo feminino. Metodologia: A aplicação da técnica foi realizada durante duas semanas, num total de cinco atendimentos, sendo três vezes por semana, na Reviver – Clinica de Reabilitação Neurológica. A entrevista para aplicação da técnica foi realizada com o responsável pelo participante, antes do início da primeira sessão. Resultado: Em suma admitimos que, os resultados sugerem que a aplicação da kinesio taping em paciente com diagnostico de paralisia cerebral do tipo diplegia espástica diminui a espasticidade dos músculos adutores da coxa apresentado uma significância clínica.
Palavras-chave: Paralisia Cerebral, Kinesio Taping, Fisioterapia.
ABSTRACT
Introduction: This article focuses on the analysis result of the applicatin of kinesio tapping in spasticity in cerebral palsy. Cerebal palsy causes neuromotor and sensory limitations thal lead to the installation of abnormal patterns of posture and movement. In the case of spastic diplegia that is one of manifestion of cerebral palsy, there is bigger greater involment of the lower limbs when compared with higher, clinically presents changes in muscle tone (incresed) and impairment of brain function. The aim of this was to discuss the use of kinesio tapping on spasticity in adductor muscles of the thigh in the case of cerebral oalsy spastic diplegia using surface electromyography and evaluatin means, in a 5 years old female child. Methodology: The application of the technique was performed for two weeks, a total of five attends, at Reviver – Neurological Rehabilitation Clinic. The interview for the technique was performed with the responsability of the participant, before the first session. Results: In short we admit that the results suggest that the aplication of kinesio tapping in a patient with diagnosis of cerebral palsy spastic diplegia decreases spasticity od adductor thigh muscles presented a clinical significance.
Key-Words: Cerebral Palsy, Kinesio Taping, Physiotherapy.
INTRODUÇÃO
Inúmeras doenças do sistema nervoso central ou lesões congênitas apresentam como complicação a espasticidade (07). A espasticidade é definida como um aumento da resistência muscular à mobilização passiva, sendo dependente da velocidade de estiramento muscular, muitas vezes associada a uma hiperreflexia secundária. Essa alteração motora resulta em fraqueza muscular e perda da habilidade motora, interferindo na mobilidade, no auto-cuidado e no posicionamento da criança (04).
Nesta pesquisa foi abordada a Encefalopatia Não-Progressiva Crônica da Infância (ENPCI), também conhecida como Paralisia Cerebral (PC), nomenclatura utilizada no transcorrer do texto (04).
A paralisia cerebral apresenta uma elevada incidência no Brasil, sendo considerada um problema social e de saúde pública no período pré, peri ou pós-natal. Essa condição caracteriza-se por um conjunto de alterações motoras, decorrentes de uma lesão no cérebro nas fases inicias do desenvolvimento. Não tem caráter progressivo e pode ser classificada com relação ao tônus muscular em espástica, atetósica, atáxica e mista. A forma espástica é a mais frequente sendo esta, o elemento de estudo desta pesquisa (15). No que se refere à distribuição topográfica da lesão, a PC do tipo espástica pode ser: tetraparética (quatro membros acometidos), diparética (os membros superiores menos acometidos que os inferiores) ou hemiparética (acometendo o membro superior e inferior de um hemicorpo) (15,23). A diplegia ocorre em 10 a 30 % dos pacientes com PC, e trata-se de um comprometimento dos membros inferiores, comumente evidenciando uma acentuada hipertonia dos adutores, que configura em alguns doentes o aspecto semiológico denominado Síndrome de Little (postura com cruzamento dos membros inferiores e marcha “em tesoura”). Há diferentes graduações quanto à intensidade do distúrbio, podendo ser pouco afetado, tendo recuperação e bom prognóstico, adaptando-se à vida diária, enquanto outros não evoluem para um prognóstico satisfatório, apresentando graves limitações funcionais (16,23).
A espasticidade é uma disfunção do sistema sensório-motor caracterizada por um aumento do tônus muscular dependente da velocidade, com exacerbação dos reflexos profundos, decorrentes da hiperexcitabilidade do reflexo de estiramento. A espasticidade é um dos componentes da síndrome do neurônio motor superior que resulta em fraqueza muscular, hiperreflexia e presença de reflexos cutâneo-musculares patológicos, como o sinal de Babinski. A espasticidade impede a movimentação do músculo ou grupo muscular antagonista, o que afeta o posicionamento articular, a deambulação e as atividades de vida diária (AVD) da criança (18).
A paralisia cerebral do tipo diplégica é mais comum em prematuros, havendo relação direta entre prematuridade e risco para diplegia (24). Uma das características principais da diplegia espástica é a maior funcionalidade do membro superior quando comparado ao membro inferior, pelo maior grau de espasticidade presente nos membros inferiores (09). Sendo a espasticidade uma grande preocupação nos programas de reabilitação, pois a progressão natural da espasticidade, sem que haja intervenção terapêutica, leva as deformidades múltiplas, com custo extremamente alto secundário aos tratamentos decorrentes (10, 11,26).
Pelo motivo exposto procurou-se por uma técnica diferente na fisioterapia para inibição da espasticidade que se enquadrasse de acordo com o quadro clínico.
Kazemi (1997), define kinesio taping, como uma técnica que tem por objetivo modificar a mecânica dos segmentos alterados e não rígidos, proporcionando repouso às estruturas danificadas, reforçando os aspectos com alterações estruturais e fisiológicas.
Aguiar, Carnevali, Sacilotto et al (2004) afirmam que, quando a kinesio taping são tencionadas, por um movimento articular qualquer, deve ser produzida uma mensagem neural aferente ao SNC, inibindo parcialmente o movimento. O fenômeno caracteriza-se por ser neuromuscular, e segue o princípio fisiológico do feedback, afirmando que a kinesio taping conscientizam o indivíduo nas atividades do cotidiano, evitando más posturas durante a realização de suas atividades, onde quando em contato com a pele estimula os receptores do tato e pressão, aumentando a relação entre esses sistemas e sua eficácia a partir da integração dos mecanismos vestibulares, cognitivos e proprioceptivos somados aos estímulos de contato e tração da técnica de kinesio taping.
O uso do eletromiógrafo como recurso de avaliação para conhecer a atividade elétrica produzida por diferentes grupos musculares quando as unidades motoras são ativadas (19). O estudo da função musculares baseada na análise de sinais eletromiográficos (EMG), que são atividades elétricas geradas por músculos durante contrações voluntárias, involuntárias ou estimuladas (01). A contração muscular e a produção de forças são provocadas pela mudança relativa de várias moléculas ou filamentos no interior do músculo. O deslizamento dos filamentos é provocado por um fenômeno elétrico conhecido como potencial de ação (22).
Portanto o objetivo deste trabalho é discutir o uso da kinesio taping na espasticidade no músculo adutor magno da coxa no caso da paralisia cerebral do tipo diplegia espástica usando a eletromiografia de superfície como recurso de avaliação.
MATERIAIS E MÉTODOS
APRESENTAÇÃO DO CASO
Após consentimento informado, foi avaliada uma paciente, M.E, 5 anos, sexo feminino, natural de Foz do Iguaçu – PR, com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo diplegia espástica. A paciente realizava programa de reabilitação na Reviver – Clinica de Reabilitação Neurológica. À avaliação física foi observado: Na escala de 5 pontos de Ashworth os valores foram de 4 na esquerda e na direita 3, e na eletromiografia contração máxima do músculo adutor da coxa de 50mV esquerda e na direita 10mV. A paciente apresentava espasticidade nos adutores da coxa, contudo foi realizada uma avaliação da espasticidade antes e após a intervenção terapêutica. Na clínica, foi utilizado um aparelho de EMG. Os sinais eletromiográficos foram captados através de eletrodos de superfície localizados no ponto motor do músculo adutor magno da coxa. A avaliação foi realizada com paciente na posição de decúbito dorsal.
INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA
Foram realizadas 5 sessões de aplicação da kinesio taping usando análise dos sinais por eletromiografia de superfície (Chattanooga Intelect Advanced), no músculo adutor magno da coxa, por um período de 2 semanas. Cada sessão tinha duração de 1hora.
No inicio do atendimento foi coletado dados da Escala Modificada de Ashworth (02).
Tabela 1 : Escala modificada de Ashworth
Após verificar a escala modificada de Ashworth, foi aplicado os eletrodos do EMG, foi usado a localização conforme Shewman & Konrad, 2008 (25). Os eletrodos foram colocados no ponto motor do músculo adutor magno da coxa. Antes da colocação dos eletrodos foi realizada assepsia da pele, fazendo a coleta de dados antes da aplicação da kinesio taping e após aplicação.
Logo em seguida, foi aplicado a kinesio taping da seguinte maneira: o ponto fixo da kinesio tapping na inserção do músculo adutor magno da coxa, realizando uma tensão com o ponto móvel no sentido da origem muscular, onde foi realizada a fixação da kinesio tapping. O tamanho utilizado da kinesio taping foi de 7 cm x 4 cm. Após essa fixação o paciente ficou utilizando-a por 2 dias e meio, e em cada troca de kinesio taping foi feito à reavaliação pela escala de Ashworth e eletromiografia de superfície.
A seqüência utilizada foi a mesma em todas as terapias.
O terapeuta que avaliou e fez aplicação da técnica não tinha correlação nenhuma com o paciente, e nem observava os dados, outro terapeuta ficou responsável por anotar os valores e fazer a analise dos dados para ficar fidedigno o estudo.
RESULTADOS
Os dados a que nós referimos a abaixo são da performance do paciente durante o atendimento. No inicio do atendimento, a paciente consegue alcançar com a contração máxima do músculo adutor da coxa de 50mV esquerda e na direita 10mV. Sendo considerado o tempo de 10 segundos de contração máxima em todas as coletas de dados. Foi estimulado a espasticidade do músculo adutor magno da coxa sem kinesio taping através de uma mobilização passiva e chegou ao valor de 95mV na esquerda e na direita 70mV. Após a aplicação da kinesio taping o valor foi de 87mV na esquerda e na direita 70mV.
No segundo atendimento a paciente consegue alcançar com a contração máxima do músculo adutor da coxa de 35mV esquerda e na direita 40mV. Foi estimulado a espasticidade do músculo adutor magno da coxa sem kinesio taping e chegou ao valor de 90mV na esquerda e na direita 95mV. Após a aplicação da kinesio taping o valor foi de 85mV na esquerda e na direita 89mV.
No terceiro atendimento a paciente consegue alcançar com a contração máxima do músculo adutor magno da coxa de 20mV esquerda e na direita 30mV. Foi estimulado a espasticidade do músculo adutor magno da coxa sem kinesio taping e chegou ao valor de 95mV na esquerda e na direita 80mV. Após a aplicação da kinesio taping o valor foi de 999mV na esquerda e na direita 999mV, após a coleta de dados e análise dos valores coletados após a aplicação da kinesio taping pode se perceber que pode ter tido interferência da rede elétrica ou uma movimentação do membro durante a coleta de dados.
No quarto atendimento a paciente consegue alcançar com a contração máxima do músculo adutor magno da coxa de 95mV esquerda e na direita 40mV. Foi estimulado a espasticidade do músculo adutor magno da coxa sem kinesio taping e chegou ao valor de 95mV na esquerda e na direita 99mV. Após a aplicação da kinesio taping o valor foi de 90mV na esquerda e na direita 180mV.
No quinto atendimento a paciente consegue alcançar com a contração máxima do músculo adutor magno da coxa de 65mV esquerda e na direita 35mV. Foi estimulado a espasticidade do músculo adutor magno da coxa sem kinesio taping e chegou ao valor de 80mV na esquerda e na direita 110mV. Após a aplicação da kinesio taping o valor foi de 75mV na esquerda e na direita 95mV.
Figura 1: Gráfico tipo coluna – Comparação dos valores da coxa esquerda antes da aplicação e após da aplicação da kinesio taping no músculo adutor magno da coxa.
Na coxa esquerda na primeira aplicação da kinesio taping ocorreu uma diminuição da espasticidade em 8,42% o mais significativo de todos os dados da coxa esquerda. Na segunda aplicação teve um resultado de 5,55% de diminuição da espasticidade. Na terceira aplicação teve um aumento da espasticidade em 951,5%, mas deduz-se que ocorreu interferência da corrente elétrica ou uma possível movimentação do membro durante a coleta de dados. Na quarta aplicação ocorreu uma diminuição de 5,26% e o valor 6,25% no quinto dia de coleta de dados.
Figura 2: Gráfico tipo coluna – Comparação dos valores da coxa direita antes da aplicação e após da aplicação da kinesio taping no músculo adutor magno da coxa.
Na coxa direita na primeira aplicação da kinesio taping não teve alteração nos valores coletados. Na segunda aplicação teve um resultado de 6,3% de diminuição da espasticidade. Na terceira aplicação teve um aumento da espasticidade em 1148,7%, mas deduz que ocorreu interferência da corrente elétrica ou uma possível movimentação do membro durante a coleta de dados. Na quarta aplicação ocorreu um aumento da excitabilidade muscular, e na quinta coleta de dados ocorreu uma diminuição de 13,63% na espasticidade da coxa direita.
Figura 3: Gráfico tipo linha – Comparação dos valores do inicio da primeira aplicação ate o quinto dia de aplicação da Escala Modificada de Ashworth.
A escala modificada de Ashworth é a escala mais amplamente utilizada na avaliação da espasticidade. Sua aceitação deve-se a sua confiabilidade e reprodutibilidade interobservador.
Na escala modificada de Ashworth os valores foram de 4 na esquerda (muito aumentado) e na direita 3 (maior aumento e movimento passivos dificultados) no primeiro dia de aplicação da kinesio taping, nos outros dias os valores ficaram tudo em 3. Significando que a coxa esquerda teve uma diminuição da espasticidade conforme a escala modificada Ashworth.
Os pais relataram que, após o inicio da aplicação da kinesio taping a paciente na hora de dormir não estava cruzando tanto as pernas quantos antes, e no momento de trocar de roupa estavam tendo maior facilidade com a abertura das pernas. E o terapeuta na hora de avaliar a espasticidade relatou que sentiu maior facilidade na aplicação da técnica. Isto não é um resultado fidedigno, mas com os outros dados mostra-se que a kinesio taping tem resultado positivo para a diminuição da espasticidade.
DISCUSSÃO
O presente estudo investigou o uso da kinesio taping na espasticidade no músculo adutor magno da coxa no caso da paralisia cerebral do tipo diplegia espástica usando a eletromiografia de superfície como recurso de avaliação. A partir dos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que a condição de aplicação da kinesio taping teve diminuição da espasticidade.
Embora se tenha encontrado na literatura poucas pesquisas que pudessem justificar os resultados da presente pesquisa, pode-se hipotetizar que o uso da kinesio taping tenha diminuído a espasticidade do músculo adutor magno da coxa.
Na última década, alguns estudos têm examinado a interação entre os sistemas sensoriais e o sistema motor (05, 12, 13). Segundo esses estudos, uma adequada ação motora requer a integração e a utilização contínua de múltiplas informações sensoriais para coordenar e controlar a ação motora desejada. Desse modo, o indivíduo deve buscar um relacionamento coerente e estável entre as informações sensoriais e a ação motora para a manutenção de uma determinada postura ou para a realização de um determinado movimento (06).
Segundo Callaghan et al. (08), indivíduos com déficit proprioceptivo são beneficiados com o uso de recursos da kinesio taping, obtendo uma melhora da capacidade proprioceptiva. O mecanismo proposto para o resultado positivo sobre a capacidade proprioceptiva é que a kinesio taping estimula os receptores superficiais na pele durante o movimento articular e aumenta a pressão sobre os músculos e cápsulas articulares (14).
Em consonância, Perez et al. (21), num estudo efetuado com crianças com paralisia cerebral do tipo diplégicas que realizavam marcha e tendo procedido à análise da atividade muscular do tibial-anterior e tríceps sural, através da eletromiografia, servindo-se como fator a variar a colocação de kinesio taping num único membro-inferior (pé e tíbio-társica), constataram uma diminuição do nível de espasticidade no membro sujeito a kinesio taping.
Desta maneira pode-se dizer que com a aplicação da kinesio taping proporcionou um despertar na sensação dos receptores conscientes ou inconscientes proprioceptivos, sendo utilizado pelo Sistema Nervoso Central para regular a atividade muscular, os impulsos proprioceptivos conscientes atingem o córtex cerebral e permitem a um indivíduo ter percepção corporal (noção espacial, atividade muscular e movimento articular), sendo responsáveis pelo sentido de posição e de movimento (cinestesia) (17), considerando que um dos efeitos da kinesio taping será o aumento da atividade muscular, potencializando sua função (20).
CONCLUSÃO
A terapia com a kinesio taping no músculo adutor magno da coxa parece ser uma ferramenta promissora para o tratamento da espasticidade em paciente com paralisia cerebral do tipo diplegia espástica, mas ainda são poucos trabalhos publicados com embasamento cientifico que comprovem a eficácia do tratamento e a sua repercussão. Embora o enfoque inicial tenha sido a diminuição da espasticidade, os resultados demonstraram melhoras globais como: na hora de colocar a roupa e de dormir. Isso pode ser explicado pelo fato do tratamento ter sido realizado dentro de um protocolo visando a funcionalidade.
Para obtenção de resultados mais significativos, é necessário à realização de outros estudos semelhantes, com maior numero de pacientes, e maior numero de sessões de aplicação da kinesio taping e comparação com um grupo controle.
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