REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7830191
Thomás Joaquim da Silva Ferreira
Orientador: Maurício Barbosa de Paula
RESUMO
A história do triathlon teve seus primeiros relatos em 1920, na França, mas só se popularizou após as competições no Havaí, que em 1977 ficaram conhecidas como IRON MAN. Entretanto, só no ano de 2000 que essa modalidade foi incluída nos Jogos Olímpicos de Sydney. Nesse contexto, foram criados órgãos específicos para regulamentar as competições e a partir disso começaram a promover provas nacionais e internacionais. Nesse sentido, foram coletados dados que mostram a quantidade de campeões de triathlon dos países que mais apresentam vencedores na modalidade nos Campeonatos Mundiais de Triathlon (Age group) na distância standard de 2004 a 2019 e a quantidade de campeões brasileiros para demonstrar a discrepância existente.
1) INTRODUÇÃO
1.1) HISTÓRIA
O triathlon é um esporte desafiador, e por isso vem sendo disseminado cada dia mais no meio dos esportes de resistência – endurance -, é uma modalidade que engloba natação, ciclismo e corrida na sequência e vem se tornando, também, um campo de atuação para professores, treinadores e estudantes, seja no âmbito do esporte participativo ou de alto rendimento. É um esporte recente formado por três fases: nadar, pedalar e correr. Entre cada uma das três práticas acontecem as chamadas transições que são definidas como as fases da prova em que se troca de uma modalidade para a outra: nadar-pedalar (TR1) e pedalar-correr (TR2). São adotadas diferentes distâncias para este mesmo esporte. Assim, notamos que o triathlon olímpico tem tomado grandes proporções por ter se tornado parte dos Jogos Olímpicos desde 2000 em Sydney.
O ano 2000 representou um marco na história do Triathlon mundial. A modalidade passou a integrar oficialmente o programa olímpico nos Jogos de Sydney, na Austrália. O Triathlon foi visto por meio da televisão por mais de 3.500.000.000 de telespectadores, sem contar as quase 300.000 pessoas que acompanharam a disputa pelas ruas de Sydney. Além da disputa individual para as categorias feminino e masculino, a partir de 2020 nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, haverá a disputa por equipes: o Triathlon Mixed Relay, um revezamento misto com times formados por 2 homens e 2 mulheres.
As informações relacionadas ao surgimento dessa modalidade divergem em determinadas formas de pesquisa, portanto lanço mão de apresentar todas as versões achadas em diversos mecanismos de pesquisa nesse TCC. Esse esporte teve seus primeiros relatos na França nos anos de 1920, onde era denominado “Les trois sports” e, em uma das publicações do jornal francês L’Auto relatou-se uma competição onde os atletas deveriam correr 3km, pedalar 12km e em seguida atravessar o canal de Marne nadando. Entretanto, ainda não existia a denominação triathlon para estes eventos e tampouco a ininterrupta sequência de natação-ciclismo-corrida, nesta ordem.
Já em uma denominação mais moderna, onde o triathlon em si no formato e ordem regulamentada até hoje foi relatado pela primeira vez em 1974, na cidade de San Diego, Califórnia (EUA) onde um clube de atletismo o qual enviou aos seus atletas planilhas de treinamento que havia as 3 modalidades – natação, ciclismo e corrida – para que realizassem durante as férias. Retornando das férias houve uma competição onde os atletas fizeram as 3 modalidades em sequência e a partir desse momento o esporte foi se tornando tradição nas férias e a cada ano esse evento foi aumentando de tamanho e popularidade mundo afora.
Anos depois, no Havaí, foi quando o esporte realmente começou a tomar a real popularidade que tem hoje, através de um desafio realizado por ex oficiais da marinha, que queriam saber qual era o atleta mais completo: “Os nadadores da travessia de kailua, de 3,8 km?” “Os ciclistas que percorriam 180 Km da Volta Ciclística de Oahu?” “Ou os corredores que faziam os Maratona Olímpica do Hawaí (42,1km)?” Foi aí que surgiu o IRON MAN em outubro de 1977 o desafio consistia em realizar todas essas distâncias sucessivamente e sem interrupções, o atleta mais rápido ficaria conhecido como IROMAN “homem de ferro”, que se tornou uma das marcas mais bem sucedidas dentro dos esportes, o que ajudou a popularizar de vez esse esporte.
No Brasil, o triathlon chegou a primeira vez em 1981, mas a primeira competição oficial foi realizada somente em 1983, na cidade do Rio de Janeiro.
A tabela 1 apresenta as distâncias das provas de Triathlon.
TABELA 1 – DISTÂNCIAS DO TRIATHLON
Fonte: cbtri.org.br
1.2) ÓRGÃO REGULAMENTADOR DO TRIATHLON MUNDIAL
Com o grande crescimento do esporte em todas as idades surgiu uma necessidade de desenvolver mecanismos que pudessem regulamentar tudo relacionado a modalidade, competições e rankings, buscando sempre a igualdade entre os atletas e respeitando a distribuição por idade e possíveis deficiências.
Foram criados os Manuais de Árbitros, Regras e Operações, criando um ambiente igualitário e altamente competitivo. Até hoje trata-se de uma das poucas modalidades em que o Campeonato Mundial é realizado em uma mesma semana para atletas com idades entre 16 e 90 anos, distribuídos em faixas etárias, além de um circuito robusto com provas em todos os continentes dedicadas especialmente para atletas de alto rendimento. Em março de 1989, na cidade de Avignon, na França, foi fundada a International Triathlon Union (ITU), que teve o sindicalista canadense Les MacDonald como primeiro presidente.
Atualmente o Triathlon é praticado por mais de 1 milhão de pessoas, sendo seu principal público atletas amadores que praticam este esporte no intuito de melhorar a qualidade de vida, manter o bom condicionamento físico e até mesmo como forma de lazer.
1.3) OBJETIVOS
Este trabalho tem como finalidade apresentar a história do Triathlon e analisar a relação dos atletas brasileiros em comparação aos estrangeiros nos Campeonatos Mundiais Age Group de Triathlon na distância Standard, entre os anos de 2004 e 2019. Além de identificar quais países têm predominância de vitórias e quais fatores são responsáveis por um bom desempenho nessa modalidade. Mas também, buscaremos se existem atletas brasileiros campeões, a quantidade, quem são e se o Brasil está entre os mais vitoriosos. Vamos identificar qual a diferença de desempenho entre as grandes potências nessa modalidade e com isso identificar quais as desigualdades sociais esportivas entre elas e o Brasil caso haja.
2) MÉTODO
2.1) TIPO DE ESTUDO
Foi feito um estudo de dados sobre os Campeonatos Mundiais de Triathlon Age Group, – na distância standard – contidos no site da ITU, no período entre 2004 e 2019. Com o objetivo de relacionar o Brasil com outros países, por meio da análise de resultados.
2.2) PROCEDIMENTOS
Foram analisados os resultados das provas Mundiais de Triathlon dos anos de 2004 a 2019, dos três melhores países nessa modalidade, Austrália, Grã-bretanha e Estados Unidos, e comparados com o Brasil. Esses resultados foram analisados e separados por categorias, deixando claro as colocações e a quantidade de campeões em cada categoria.
2.3) COLETA DE DADOS
Os dados foram coletados dos resultados oficiais de cada prova, que estava contido no site da ITU (www.triathlon.org / ), na data de 20 de abril de 2021.
3) RESULTADOS
As tabelas 2 e 3 apresentam a quantidade de campeões de triathlon dos países que mais apresentaram vencedores na modalidade nos Campeonatos Mundiais de Triathlon (Age group) de 2004 a 2019 e a quantidade de campeões brasileiros para demonstrar a discrepância existente.
TABELA 2 – QUANTIDADE DE PÓDIOS DOS TRÊS PAÍSES MAIS VITORIOSOS COMPARADO COM O BRASIL.
Fonte: www.triathlon.org/
TABELA 3 – QUANTIDADE DE TOP 10 E TOP 20 DOS TRÊS PAÍSES MAIS VITORIOSOS COMPARADO COM O BRASIL.
Fonte: www.triathlon.org/
A tabela 4 contém o tempo médio dos campeões de todas as categorias entre todas as nacionalidades do Campeonato Mundial de Triathlon (Age Group) na distância standard durante os anos de 2004 a 2019.
TABELA 4 – ANÁLISE DO TEMPO MÉDIO DOS PRIMEIROS COLOCADOS DE TODAS AS MODALIDADES POR CATEGORIA.
Fonte: www.triathlon.org/
A tabela 5 apresenta a quantidade de atletas que fizeram um tempo abaixo ou igual ao tempo médio total dos campeões por categoria de todos os países participantes durante os anos de 2004 e 2019, como descrito na tabela 4.
Foram analisados os 3 países mais vitoriosos em comparação com o Brasil.
TABELA 5 – QUANTIDADE DE ATLETAS COM TEMPO ABAIXO OU IGUAL AO TEMPO MÉDIO TOTAL DOS CAMPEÕES.
Fonte: www.triathlon.org/
3) DISCUSSÃO
De acordo com os dados coletados do site da ITU, o Brasil apresenta apenas 2 primeiros colocados entre todas as categorias disputadas pelos brasileiros na competição nos anos de 2004 a 2019. São eles: Diogo Sclebin com o tempo de 01:55:37, no ano de 2005 e Lucas Pretto com o tempo de 02:06:53, no ano de 2006, ambos eram da categoria 20-24 anos.
O objetivo dessa coleta de dados foi demonstrar a discrepância do número de campeões, uma vez que o Brasil apresenta apenas 2 vencedores, enquanto o país mais campeão os EUA apresentam 62 vencedores, o segundo maior a Austrália tem 27 campeões e o terceiro a Grã Bretanha tem 24 campeões. Nesse contexto, sabemos que os EUA envia por ano em média 280 atletas em sua delegação, a Austrália envia 88, a Grã-Bretanha envia 109 e o Brasil envia apenas 30 atletas na sua delegação.
Para a estruturação de um programa esportivo de um país, há a necessidade da atuação de organizações que desenvolvam processos de planejamento, implantação, operacionalização e controle. A estrutura geral do esporte de alto rendimento em diversos países acontece nos níveis municipal, estadual, federal e internacional. Nos níveis municipal e estadual, a organização ocorre por meio dos clubes ou entidades de prática desportiva, que são filiadas a entidades de administração do esporte, como as ligas, as associações e as federações; já nos níveis nacional e internacional, a organização ocorre por meio de centros de treinamento e seleções nacionais, controlados por confederações, comitês olímpicos e federações internacionais. Em diversos países, a estrutura organizacional voltada à implantação e controle das modalidades esportivas é definida por programas desenvolvidos pelo governo ou por entidades governamentais que visam a desenvolver o esporte como um todo, nas suas três formas de manifestação: educacional, participativa e de rendimento.
Nos EUA o esporte é muito mais disseminado através das escolas e universidades, que são locais que incentivam o esporte por meio de campeonatos próprios. A nível de competições escolares, os Estados Unidos possuem um vasto sistema através de seu órgão esportivo, o NCAA (National Collegiate Athletic Association) é a principal instituição representante do desporto universitário no país. Com mais de 100 anos, supera 1.250 Instituições de Ensino Superior (IES) associadas, divididas em três divisões, e promove competições de alto nível, que são transmitidas mundialmente, fazendo dos Estados Unidos da América (EUA) referência no Esporte Universitário (Peach, 2007). Ainda nos EUA a United States for the International University Sports Federation (U.S. IUSF) é responsável pela representação internacional dos EUA no desporto universitário e, assim como a CBDU, está filiada à International University Sports Federation (FISU). Os Estados Unidos não possui um órgão máximo esportivo governamental voltado para o esporte de alto rendimento, porque esta função é assumida pelo Comité Olímpico Americano (USOC). De uma forma geral, o estado desempenha um papel muito pouco relevante e o financiamento resulta maioritariamente de patrocínios e doações da iniciativa privada através de uma lei de isenção de impostos que data de 1950, o que não ocorre no Brasil.
A Austrália, por sua vez, tem uma maior participação do estado, devido à centralização do controle político através do seu órgão máximo esportivo, a Comissão Australiana de Esporte o (ASC) com suas subdivisões distribuídas pelo país. Na Austrália, os Institutos e Academias Estaduais disponíveis em todos os estados oferecem uma infraestrutura adequada para a prática esportiva, o que favorece o incentivo e o crescimento do esporte. A Grã-Bretanha tem o crédito de oferecer ao mundo a maioria dos desportos praticados na atualidade (atletismo, cross-country, rugby, futebol, hóquei, remo, boxe, tênis, triathlon). Sustentado pela sólida armadura da educação britânica, o esporte consegue larga difusão em outras esferas sociais e em outras fronteiras.
No Brasil, o Governo/Entidades Governamentais/Instituições Nacionais de Esporte são responsáveis por controlar o esporte de alto rendimento nacionalmente. Esses órgãos nacionais são responsáveis por elaborar linhas e diretrizes para instituições subordinadas e parceiras (Ministérios, Comitês Olímpicos, Confederações, Federações, Ligas, Secretarias Estaduais e Municipais etc.)
Para a análise de sistemas esportivos, são considerados os fatores que podem influenciar o sucesso esportivo internacional em três níveis: macro, meso e micro. O macronível compreende as condições gerais (sociais, econômicas, históricas, culturais entre outras); o mesmo nível engloba as políticas da sociedade e do respectivo governo voltadas para o esporte; já o micronível é constituído pelos aspectos específicos do treinamento físico e desempenho individual de atletas.
O sucesso do esporte de alto rendimento internacional é amplamente determinado pelos macrofatores, aproximadamente 50% do sucesso esportivo internacional é influenciado pelo macronível, pois este nível tem influência direta nos outros níveis. Entretanto, cada vez mais a importância deste nível tenderá a diminuir e a importância do mesmo nível a aumentar, pois muitos países estão investindo na estruturação de programas esportivos de qualidade. Dessa forma, é possível realizar a comparação de diferentes estruturas esportivas nacionais, com o foco da análise a partir de informações sobre o mesmo nível. A estruturação esportiva de um país compreende programas de planos e ações nacionais, sejam esses gerenciados pelo governo, por entidades de prática desportiva, ligas nacionais ou institutos nacionais de esporte, que são elaborados de maneira central, e aplicados em todo o território nacional.
Uma análise sobre a organização, as estruturas e as políticas para o esporte de alto rendimento brasileiro segundo o modelo SPLISS (“Sports Policies Leading to Sport Success”) foi realizada no Brasil, e, verificou-se que o país possui ações voltadas para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento oriundas do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Ministério do Esporte, as quais são isoladas, algumas delas semelhantes, mas, sem diretrizes centrais norteadoras para elas. De acordo com esse estudo, o esporte brasileiro necessita de estruturação esportiva desenvolvida nacionalmente, para que programas e projetos esportivos funcionem regionalmente de maneira integrada com diretrizes propostas e coordenadas por órgãos governamentais e entidades nacionais do esporte.
As Confederações Brasileiras, por sua vez, têm interação vertical com as Federações Esportivas de cada Estado Brasileiro. No entanto, nem todas as Confederações têm a mesma dimensão. A Confederação Brasileira de Atletismo e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, entre outras, possuem 27 Federações filiadas. Já outras Confederações, como as de Tiro com Arco, Triathlon, Badminton, entre outras, têm vinculação com um número reduzido de Federações (COB, 2010; Confederação Brasileira de Atletismo, 2010; Confederação Brasileira de Badminton, 2010; Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, 2010; Confederação Brasileira de Tiro com Arco, 2010; Confederação Brasileira de Triathlon, 2010).
O fato de o esporte brasileiro necessitar de uma estruturação esportiva maior, que deve ser desenvolvida e implementada extensivamente em todo território nacional, faz com que os programas e projetos esportivos não consigam funcionar regionalmente de maneira integrada com diretrizes propostas e coordenadas por esses órgãos governamentais e entidades nacionais do esporte. Assim, o esporte em todas as suas manifestações, sejam elas educacional, participativo e de rendimento, sofre perdas e acaba perdendo adeptos, por não oferecer a oportunidade de captação e oportunidade para novos atletas, consequentemente há a diminuição da cultura do esporte no país.
No que diz respeito ao desempenho de fato, as tabelas 4 e 5 apresentam dados que demonstram a discrepância do Brasil para com os 3 países mais vitoriosos. Entretanto, devemos levar em consideração as várias limitações, por exemplo, corridas diferentes a cada ano, condições ambientais diferentes e diferenças potenciais na extensão do percurso. Percebemos, então, que não temos só as diferenças sociais, mas também as técnicas que colocam em evidência que os brasileiros têm mais dificuldade de atingirem uma boa performance que chegue perto da média de tempo total.
4) CONCLUSÃO
Conclui-se que países como Estados Unidos, Austrália e Grã-Bretanha que tem um sistema esportivo organizado, acabam conseguindo maior destaque nos campeonatos mundiais de triathlon (Age Group) obtendo os melhores resultados. Os diferentes aspectos sociais e técnicos que envolvem os sistemas esportivos dos países analisados, mostram o quão diferente é a realidade esportiva de cada nacionalidade, de acordo com as análises evidenciam a desigualdade brasileira. Sendo assim, a dificuldade de incentivo e um sistema não eficiente de formação de atletas ocasiona um menor número de praticantes do esporte. Nesse sentido, entende-se que a falta de estímulo é uma das causas da não formação de atletas com performance competitiva.
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