ANÁLISE DAS PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES EM UM EDIFÍCIO EDUCACIONAL DA CIDADE DE MANAUS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7351574


Daniel Amaral dos S. Neto 1
Felipe Maciel Barroso 2
Max Esteve de A. Coelho 3
Orientadora: Msc. Raquel Freitas Reis


RESUMO 

O presente estudo relata a importância da inspeção visual para o diagnóstico de diversas anomalias construtivas em alvenarias, como fissuras, rachaduras, trincas, eflorescências, desplacamentos e infiltrações, que reduzem a vida útil das edificações, prejudicando o desempenho e a durabilidade das estruturas. A metodologia utilizada trata-se de um estudo de caso realizado em um Centro Universitário localizado na cidade de Manaus – Amazonas, a partir da anamnese observada na coleta de dados, obtidas na inspeção visual e no ensaio com o fissurômetro, para dimensionar as espessuras das aberturas das patologias e classificá-las de acordo com a NBR 16747/2020. Foram elaborados quadros contendo informações quantitativas e identificações, com o objetivo de mapear as anomalias.  Após inspeção predial realizada, foram constatadas 133 anomalias, sendo 109 delas compostas por fissuras e trincas. Palavras-chaves: patologias, inspeção, construção civil 

ABSTRACT 

The present study reports the importance of visual inspection for the diagnosis of various constructive anomalies in masonry, such as fissures, cracks, cracks, efflorescence, splinters and infiltrations, which reduce the useful life of buildings, impairing the performance and durability of structures. The methodology used is a case study carried out in a University Center located in the city of Manaus – Amazonas, from the anamnesis observed in the data collection, obtained in the visual inspection and in the test with the fissurometer, to dimension the thickness of the openings of the pathologies and classify them according to NBR 16747/2020. Tables containing quantitative information and identifications were prepared, with the aim of mapping the anomalies. After an inspection of the building, 133 anomalies were found, of which 109 were cracks and fissures. 

Keywords: pathologies, inspection, civil construction 

1 INTRODUÇÃO  

Segundo Vinay Kumar (2010), a patologia é o estudo (logos) da doença (pathos). Mais especificamente, a patologia na saúde está voltada ao estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos que fundamentam a doença. Não sendo diferente na construção civil, onde o termo vem sendo adotado para abordar as falhas ou imperfeições que ocorrem na estrutura da edificação. 

De acordo com Bolina (2019), a patologia das construções é a ciência que procura, de forma sistêmica, estudar os defeitos incidentes nos materiais construtivos, componentes e elementos ou na edificação como um todo, buscando diagnosticar as origens e compreender os mecanismos de deflagração e de evolução do processo patológico, além das suas formas de manifestação. 

As patologias podem se manifestar por uma série de razões que vão desde o armazenamento inadequado de materiais, falta de atenção na execução das etapas da construção da edificação até questões relacionadas ao descumprimento de leis e normas, podendo gerar implicações diversas como prejuízos financeiros, atrasos de cronogramas, insatisfação de clientes e em casos mais graves, danos sérios como desabamentos e evacuações devido ao rompimento da estrutura. 

Para Brito (2017), na construção civil, a maioria das falhas está visível em obras de edificações, sendo consequência de deficiências na construção. As deteriorações e falhas são denominadas manifestações patológicas. 

Taguchi (2010) afirma que a ocorrência dos problemas patológicos nas edificações ocasiona uma redução de sua vida útil, sendo que as patologias estão diretamente ligadas com o desempenho dos materiais ou componentes usados para a edificação. 

O presente estudo tem como objetivo geral realizar a inspeção predial em partes de um bloco de uma edificação de ensino e classificar as patologias existentes. Tendo como objetivos específicos: identificar, listar e registrar as anomalias construtivas a partir das análises visuais realizadas in loco, diagnosticar as patologias e classificá-las de acordo com a NBR 16747/2020 e a Matriz GUT, realizar ensaio para verificação de evolução das patologias e por fim, mapear as ocorrências patológicas referentes ao edifício educacional. 

Ao realizar a inspeção visual no local de estudo, notou-se presença da incidência de diversas anomalias construtivas que acometem o desempenho, a durabilidade e reduzem a vida útil da edificação, ocasionando profusos transtornos para os usuários como: a desativação e o comprometimento da área útil do local, evidenciando assim a importância da pesquisa no que se diz respeito, da origem dessas patologias. 

2 REFERENCIAL TEÓRICO 

No campo da construção civil, o termo “Patologia” assemelha-se à definição dada pela Medicina. Trata-se do estudo das origens, dos sintomas e da natureza das doenças. Nesse sentido, patologias são quaisquer manifestações cuja ocorrência no ciclo de vida da edificação possa impactar negativamente o desempenho que se espera do edifício e de suas partes (GONÇALVES, 2015). 

Segundo Carro e Dias (2014), é uma ciência nova que por muitas vezes são sujeitas a defeitos ocasionados por falha no projeto, execução, matéria prima de baixa qualidade, falta de manutenção ou por desgaste natural da estrutura. De toda forma é necessário diagnosticar de maneira adequada todos os aspectos como: sintomas, origem, causas, mecanismos e consequências das patologias que surgirem. 

Scheidegger (2019), reitera que em cada fase que a obra passa é possível que se tenha a presença dos problemas patológicos, de forma que se não detectados e resolvidos poderão evoluir no decorrer das etapas e trazer maiores prejuízos futuros. Portanto, cada etapa possui um responsável para que seja seguida a construção adequadamente e assim também cada falha detectada se torna cabível ao profissional atuante da fase em questão. 

Conforme Ludovico (2016), a patologia abrange todas as fases da construção civil, que começa na elaboração do projeto, com ideias e informações da obra; posteriormente na execução, incluindo materiais e mão de obra e na utilização da edificação. A falta de análise de materiais, de mão-de-obra especializada no setor e erros, tanto na elaboração quanto na execução do projeto, leva a uma série de problemas que aparecem nas diversas fases da vida útil da construção. 

De acordo com Miranda Junior (2019), é fundamental proceder o estudo da patologia na construção civil, entender sua origem e as possíveis formas de solucioná-las, pois grande parte dos problemas patológicos podem ser evitados quando se tomam as medidas preventivas corretas.  

2.1 Vida útil 

O concreto foi considerado por muito tempo, um material de grande durabilidade. Após a década de 70 houve alterações no cimento para adequá-lo às novas técnicas e tendências construtivas, que aliado a erros de projeto e execução, além da falta de manutenção, resultaram em estruturas deterioradas. A partir da década de 80, foi refeita toda a parte de normas de concreto, introduzindo-se inclusive o conceito de vida útil das estruturas de concreto (BOTELHO; MARCHETTI, 2013). 

A vida útil de projeto da edificação só poderá ser atingida quando estiverem sendo seguidas as diretrizes do Manual de uso, operação e manutenção da edificação. Quando não há manutenção adequada, a edificação passa por um processo de envelhecimento precoce, perdendo o seu desempenho, o que leva ao comprometimento de diversos fatores de caráter estético, social e econômico, além dos riscos de segurança ao usuário (SANTOS, 2014). 

A vida útil está diretamente associada à obediência às normas técnicas vigentes no país. Segundo Gonçalves (2015), a normatização brasileira, denominada ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), surgiu em 1940. Nos dias atuais, são diversas as Normas Brasileiras (NBR) que regulam os mais diferentes procedimentos.  

A NBR 6118 (ABNT, 2014) traz o conceito de vida útil de projeto como o período de tempo de estabilidade das características das estruturas de concreto, contanto que sejam atendidos os requisitos de uso e manutenção preconizados pelo projetista e pelo construtor, bem como de execução dos reparos necessários em virtude de danos causados por eventuais acidentes. 

2.2 Durabilidade 

A NBR 6118 (ABNT, 2014) define a durabilidade como a capacidade de resistência da estrutura às influências do meio previstas e definidas conjuntamente pelo autor do projeto estrutural e o contratante quando começam a elaborar o projeto. Ainda segundo essa norma, as estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de forma que, submetidas às condições ambientais previstas e utilizadas em concordância com as recomendações estabelecidas no projeto, mantenham suas características de segurança, estabilidade e aptidão em serviço no decorrer de sua vida útil.  

É preciso observar os requisitos referentes à segurança e ao bom desempenho em serviço ao longo de toda a vida útil prevista para as estruturas. Assim, elas devem ser projetadas e mantidas de maneira que apresentem durabilidade satisfatória. A fim de garantir a segurança, o bom desempenho em serviço e a durabilidade de uma estrutura, devem-se adotar medidas com base nas condições ambientais e de uso (GONÇALVES, 2015).  

2.3 Diagnóstico 

O diagnóstico de uma patologia não pode ser realizado de maneira imediata, mas deve ser fruto da consideração de todo o processo evolutivo do caso, visto que uma manifestação pode se apresentar de maneira diferente durante cada fase do mesmo (Tutikian e Pacheco 2013). 

Para se obter um diagnóstico completo e adequado é necessário que cada aspecto do problema patológico seja esclarecido, a saber, dos sintomas, mecanismo, das causas, origem e consequência do evento. A observação local acompanhada de um relatório fotográfico pode fornecer dados significativos à solução do problema, no levantamento de campo é importante à utilização de instrumentos que possam medir a amplitude dos defeitos, como nível, fio de prumo, higrômetro, termômetro de contato, pacômetro, lupa graduada, dentre outros. As informações escritas obtidas através do estudo das plantas, cadernos de encargos e memoriais descritivos devem ser analisadas. Sempre que possível devem ser feitos ensaios no local e de laboratório, entre esses ensaios podem ser destacados a esclerometria, a verificação da carbonatação e do teor de cloreto no concreto, a determinação do potencial de corrosão, amostras de armadura retiradas da estrutura, ultrassonografia e a prova de carga (SANTUCCI, 2015). 

2.3.1 Fissuras e trincas   

Segundo Ferreira (2018), as fissuras são problemas patológicos que costumam chamar bastante atenção do público leigo, em razão de seu aspecto antiestético e da sensação de insegurança, pois apresentam risco de acidentes. Elas podem ter causas internas e externas ou uma associação de duas ou mais. 

As fissuras podem variar, ocorrendo de forma ativa ou passiva. As fissuras ativas podem subdividir-se em sazonais ou progressivas. No geral, esse tipo de fissura tem variações sensíveis de abertura e fechamento, e ocorrem por causa das mudanças de temperaturas, e não oferecem riscos à estrutura. Porém, as progressivas podem aumentar de tamanho com o passar do tempo. Elas podem colocar em risco a vida útil da edificação (LIMA; AUGUSTO; SANTOS, 2017).  

De acordo com Zanzarini (2016), as causas mais frequentes das fissuras são as falhas de desempenho em alvenarias, os materiais usados em sua fabricação, tais como as cerâmicas, concreto, argamassa usada, são fracos e de baixa resistência à tração, o que acaba prejudicando a obra, por interferir na estética, na durabilidade e nas características estruturais da edificação.  

As fissuras também podem ser de origem térmica, isto é, causadas pela variação da temperatura na argamassa de revestimento já no estado endurecido, essa ocorrência pode ser decorrente em argamassas que não foram dosadas adequadamente, podendo ter usado cimento em excesso ou cal em pouca quantidade (ZANZARINI, 2016).  

Segundo Oliveira (2012), as fissuras se classificam de acordo com a espessura, como mostra o Quadro 01 que faz a classificação das aberturas de acordo com a sua espessura.  

Quadro 01 – Referencial da espessura da abertura e sua classificação.

Anomalias Aberturas (mm) 
Fissura até 0,5 
Trinca de 0,5 a 1,5 
Rachadura de 1,5 a 5,0 
Fenda de 5,0 a 10,0 
Brecha Acima de 10,0 
Fonte: Oliveira 2012 

As trincas e fissuras podem ser catalogadas como passivas quando estão estacionárias (não variam conforme o passar do tempo) ou ativas quando sofrem variações ao longo do tempo, se tornando grave quando sua abertura e comprimento estão em evolução, dando indícios que algo está necessitando de uma melhor análise.   

Consoante Zanzarini (2016), a execução da restauração das fissuras, trincas, rachaduras, fendas e brechas em alvenaria estrutural só devem ser realizadas após as verificações e redução dos agentes causadores da patologia. 

O quadro abaixo resume os principais conceitos utilizados nos estudos das patologias. 

Quadro 02 – Principais conceitos utilizados nos estudos das patologias.

PATOLOGIA VIDA ÚTIL DESEMPENHO DURABILIDADE 
Estuda os sintomas, mecanismos , causas e origens dos danos encontrados na construção civil. Faz estudo das condições ambientais do local, para que a construção seja feita de acordo com as necessidades apresentadas, mantendo a segurança e a resistência da construção, desta forma, obtendo um tempo de vida útil aceitável, não havendo necessidades de reparos e manutenções prematuras. Será demonstrado no decorrer da vida útil da construção, no desempenho de cada produto utilizado. Há um tempo de vida útil esperado para casa obra, de acordo com os estudos necessários de cada local, assim, espera-se que o concreto armado utilizado para o projeto atenda a essas especificidades dentro ou próximo prazo final da vida útil prevista. 
Fonte: Adaptado de Ferreira (2013, pág. 23 e 24)
2.3.2 Infiltrações 

As infiltrações consistem na ação de líquidos no interior das estruturas. Há dois tipos básicos de infiltrações, quais sejam: as infiltrações de fora para dentro, quando se referem aos danos causados pelas chuvas ou pelo lençol freático; e as infiltrações de dentro para fora, quando a construção sofre os efeitos de vazamentos ou problemas no sistema hidráulico (SILVA e OLIVEIRA, 2019). 

A manifestação patológica mais frequente em edifícios é a infiltração e umidade, sendo um dos fatores que possibilitam o desenvolvimento de outras manifestações patológicas na estrutura, pois sua presença implica na lixiviação de componentes do cimento e, consequentemente, o aparecimento de eflorescências (THOMAZ, 2009). 

2.3.3 Eflorescência 

Tipo de patologia encontrada na construção civil e principalmente em ambientes úmidos, a eflorescência é definida como o surgimento de manchas brancas na superfície de chãos e paredes de revestimentos cerâmicos, concreto ou alvenaria. Tais manchas são produtos das reações químicas que acontecem da seguinte maneira: alguns materiais, como a cal, podem possuir alto teor de hidróxido de cálcio que na presença de água, é dissolvido. Após a evaporação da água, o hidróxido vai para a superfície do material e reage com o dióxido de carbono do ar, ocasionando a patologia. Vale ressaltar que as manchas mais comuns são as de cor branca, mas elas também podem ter um tom mais escuro ou esverdeado caso a água infiltrada se misture com lodo e fungos. 

As manchas são, em geral, compostas por sais solúveis, carbonatos (cálcio ou magnésio), hidróxido de cálcio, sulfatos (cálcio, magnésio, potássio ou sódio), cloretos (cálcio ou magnésio) e nitratos (potássio, sódio ou amônio) (FERREIRA, 2010 e GUTERRES, 2016).  

A presença de umidade ou de sais nas construções, por si só, não caracteriza um problema construtivo. As manifestações de eflorescências são determinadas pela ação conjunta da água com os sais solúveis, de forma que não ocorre a ausência de uma das duas variáveis (GUTERRES, 2016). 

Existem alguns fatores que podem agravar o aparecimento da eflorescência como alto teor de sais na preparação do material, fissuras na estrutura ou revestimento, excesso de água na preparação do concreto ou argamassa e/ou não aguardar a secagem de no mínimo 28 dias do reboco antes de realizar a pintura. 

Para evitar a eflorescência e por consequência, deixar as paredes e pisos com uma boa aparência, existem alguns cuidados que podem ser tomados, iniciando com a escolha do cimento a ser utilizado. O de tipo CP-IV, por exemplo, também chamado de Portland Pozolânico, é pouco poroso e adequado para obras expostas à ação de água corrente. Já o cimento de tipo CP-III, ou Portland de Alto-Forno, tem baixa concentração de hidróxido de cálcio, o que também o torna uma opção adequada para a obra. Além do cimento adequado, deve-se optar por utilizar uma cerâmica de boa qualidade, aditivos impermeabilizantes como intuito de que a argamassa e o concreto absorvam o mínimo de água possível, realizar manutenções preventivas, entre outros.  

2.3.4 Desplacamento cerâmico 

É uma anomalia que se apresenta no sistema construtivo como a má adesão entre as placas, argamassa e a parede ou piso, o que provoca o descolamento das peças. 

Esse tipo de patologia ocorre quando há a falha na junção entre placas cerâmica e argamassa de assentamento ou argamassa de assentamento com o substrato, geralmente gerado por tensões que ultrapassam o limite de resistência desses materiais. Este problema é caracterizado pelo destacamento de porções do revestimento, pontuais ou generalizados. (BARROS, FERREIRA, SILVA, SOUSA; 2018) 

Segundo dados do SindusCon-SP (2016), o desplacamento do revestimento interno cerâmico tem ocorrido em quase todo o território nacional nos últimos anos e em 81,4% dos casos, o problema surgiu até o segundo ano após a aplicação. Bôas (2016) explica que a manutenção corretiva demanda de 7 à 10 dias úteis para a conclusão e um prejuízo para a construtora de aproximadamente 10 mil reais em cada unidade, além da exposição negativa das empresas com os clientes, que na maioria dos casos já estão morando nas unidades. 

Segundo Roscoe (2008) “as situações mais comuns de descolamento costumam ocorrer por volta de cinco anos de conclusão da obra. A ocorrência cíclica das solicitações somada às perdas naturais de aderência dos materiais de fixação, em situações de subdimensionamento do sistema, caracterizam falhas que costumam resultar em problemas de quedas”. Em alguns casos pode não haver a queda dos componentes devido ao rejunte que dá sustentação entre as peças, porém quando há a percussão desses locais com martelo pode-se ouvir um som oco, sinal de que há vazios entre as camadas. 

2.4 Inspeção Predial 

A inspeção predial pode ser definida como o processo de avaliação das condições técnicas, de uso, operação, manutenção e funcionalidade da edificação e de seus sistemas subsistemas construtivos, de forma sistêmica e predominantemente sensorial, considerando os requisitos dos usuários. 

De acordo com a NBR 16747/2020 a avaliação consiste na constatação da situação da edificação quanto à sua capacidade de atender a funções segundo os requisitos do usuário, com registro das anomalias, falhas de manutenção, uso e operação e manifestações patológicas identificadas nos diversos componentes de uma edificação. 

As etapas de metodologia da inspeção predial começam com a coleta de dados e documentos do edifício, sendo feito assim os estudos acerca dos documentos levando em consideração a partir desta coleta é feito o estudo acerca das informações adquiridas dando assim o início a anamnese com uma visita de campo onde será analisado pontos como a idade do edifício, alterações, reformas, exposição ambiental, agentes de degradação, com o intuito de identificar e classificar as anomalias encontradas. 

2.4.1 Classificação das anomalias de acordo com a NBR 16747 (ABNT, 2020) 

De acordo com a NBR 16747 (ABNT, 2020) as irregularidades constatadas devem ser classificadas em anomalias ou falhas, considerando os seguintes conceitos: 

a) as anomalias caracterizam-se pela perda de desempenho de um elemento, subsistema 

ou sistema construtivo e são ainda divididas em: 

  • Endógena ou construtiva: quando a perda de desempenho decorre das etapas de projeto e/ou execução. 
  • Exógena: quando a perda de desempenho se relaciona a fatores externos à edificação, provocados por terceiros; 
  • Funcional: quando a perda de desempenho se relaciona ao envelhecimento natural e consequentemente término da vida útil; 
  1. as falhas caracterizam-se pela perda de desempenho de um elemento, subsistema ou 

sistema construtivo, decorrente do uso, operação e manutenção. 

  1. como a inspeção predial é uma avaliação sensorial, pode não ser possível classificar em anomalias e falhas a totalidade das irregularidades constatadas e apontadas no desenvolvimento do trabalho. Neste caso, deve o inspetor predial incluir nas recomendações a análise mais aprofundada e especial desta irregularidade. 
2.4.2 Classificação das anomalias de acordo com a MATRIZ GUT 

Desenvolvido por Kepner e Tregoe na década de 1980, o método GUT surgiu da necessidade de resoluções de problemas complexos nas indústrias americanas e japonesas. 

(KEPNER; TREGOE, 1981 apud FÁVERI; SILVA, 2016). 

De acordo com Bezerra (2012) constitui-se de uma ferramenta que busca responder questões de forma racional para a separação e priorização de problemas, para fim de solucioná-los. As ações devem ser priorizadas no âmbito organizacional de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência (GUT) do ocorrido na empresa. Sendo assim o elemento gravidade se refere a um dano sobre os resultados que podem surgir a médio e longo prazo, a Urgência tem como seu principal determinante a pressão do tempo para resolução dos problemas, e a Tendência se trata do potencial de crescimento da situação que pode evoluir com o tempo. 

Tabela 01 – Critérios de pontuação pela matriz GUT 

Nota Gravidade Urgência Tendência 
Extremamente grave Precisa ser resolvido de imediato Piorar rapidamente 
Muito grave É urgente Prazo em curto prazo 
Grave O mais rápido possível Piorar em médio prazo 
Pouco grave Pouco urgente Piorar em longo prazo 
Sem gravidade Pode esperar Não muda nada 
Fonte: Periard, 2011.

3 METODOLOGIA 

Para realização deste estudo seguiu-se as etapas metodológicas apresentadas na figura 1. 

Figura 1 – Fluxograma metodológico

Fonte: Autores, 2022 

Em inspeção prévia no Centro Universitário situado na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, objeto de análise deste artigo, o bloco especificado encontra-se no terceiro pavimento e conta com salas que serão denominadas de acordo com a figura 2. Figura 2 – Planta baixa 3° pavimento

Esta pesquisa é de caráter investigativo/exploratório, pois visou identificar, mapear e classificar as patologias encontradas.  

Inicialmente, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre as principais patologias das construções civis em alvenaria. Buscou-se em bibliografias nacionais e internacionais (livros, artigos e periódicos), por meio de arquivos físicos e arquivos eletrônicos o embasamento para o desenvolvimento deste artigo.  

Ocorreram três visitas in loco, cujo a primeira teve como objetivo a realização de inspeção preliminar das salas do bloco em estudo, fundamentando-se na forma de avaliação visual e registro fotográfico do ambiente, de modo a observar e registrar as principais incidências patológicas. 

Na segunda visita foi iniciado o processo de medição do bloco com o auxílio da trena de 50 metros. Com os dados coletados criou-se um croqui preliminar com as dimensões das salas do terceiro pavimento, para posteriormente elaborar o projeto eletrônico (planta-baixa) com o auxílio do software Autodesk Revit, onde o mesmo serviu como forma de mapear as anomalias construtivas. A classificação das anomalias encontradas seguiu os modelos da NBR 16747 (ABNT, 2020) e a classificação de Oliveira (2012) para as fissuras, trincas e rachaduras. Na terceira visita deu-se início ao monitoramento das anomalias por meio de registros fotográficos e ensaios. O primeiro ensaio a ser realizado foi acerca das atividades das aberturas na alvenaria, que se deu pela marcação das paredes por meio de linhas cruzadas e para dimensionar a espessura das aberturas, utilizou-se o fissurômetro. O monitoramento das aberturas para verificar se estavam ativas ou inativas foi realizado no período de uma semana e a classificação do tipo de abertura seguiu a metodologia do trabalho de Oliveira (2012). Após o término da classificação das aberturas nas salas deu-se início a enumeração das mesmas em trincas, fissuras e rachaduras de acordo com o código a seguir:

Figura 3 – Nomeação utilizada

    Fonte: Autores, 2022

De acordo com a figura 3, iniciando da esquerda para a direita, temos ‘’Bloco’’ onde se localiza a sala, ‘’Nº Sala’’ número referente a sala, classificação (F para fissura, T para trinca e R para rachaduras), número referente a quantidade de F, T, R e pôr fim a quantidade total de manifestações patológicas, ressaltando que o mesmo método de nomeação foi utilizado também para as eflorescências e infiltrações.  Após o levantamento dos dados acerca dessas manifestações houve a realização do tratamento dos dados por meio da ferramenta eletrônica Excel, que se deu pela criação de tabelas, quadros e gráficos, sendo uma dessas metodologias utilizadas a da Matriz GUT, (tabela 1), onde as anomalias construtivas foram analisadas conforme os critérios da matriz de acordo com a visão dos autores, ao passo que os gráficos e quadros demonstram as salas vistoriadas onde ocorrem as manifestações patológicas e suas porcentagens de ocorrência em cada uma delas. 

4 RESULTADOS 
4.1 Principais danos patológicos encontrados no edifício educacional 

Após análise em edifício educacional, foram identificadas 6 (seis) diferentes tipos de anomalias construtivas, sendo elas, 86 (oitenta e seis) fissuras, 23 (vinte e três) trincas, 7 (sete) rachaduras, 9 (nove) desplacamentos, 2 (duas) eflorescências e 6 (seis) infiltrações, sendo ao todo 133 (cento e trinta e três) manifestações patológicas encontradas, sendo estas distribuídas percentualmente como demonstrado na figura 4 abaixo. 

Figura 4 – Distribuição percentual das patologias  

   

Fonte: Autores, 2022. 

4.2.1 Fissuras, trincas e rachaduras 

Para a classificação das patologias identificadas nas inspeções realizadas no edifício, utilizou-se o fissurômetro, conforme a Figura 5.

Figura 5: A – Fissura; B –Trinca; C – Rachadura  

 

Fonte: Autores, 2022.

4.2.2 Desplacamento, eflorescência e infiltração  

A partir das análises visuais, observaram-se patologias por desplacamentos, eflorescência e infiltração. 

Além das fissuras, trincas e rachaduras, também foram encontradas outras anomalias através da realização de uma análise visual como desplacamento (Figura 6A) que de acordo 

Figura 6: A – Desplacamento; B – Infiltração; C – Eflorescência; D – Vista Panorâmica com Campante e Baía (2003) é caracterizado pelo estufamento da camada de acabamento, produzindo um som cavo, eflorescências (Figura 6C) que conforme Ferreira (2010) e Guterres (2016) consistem no depósito de formações esbranquiçadas pulverulentas sobre a face externa de certos materiais de construção e infiltrações (Figura 6B) que segundo Silva e Oliveira (2018) baseiam na ação de líquidos no interior das estruturas. 

Fonte: Autores, 2022.
4.3 Classificação de acordo com NBR 16747 (ABNT, 2020) 

Segundo a NBR 16747 (ABNT, 2020), as patologias devem ser divididas em anomalias ou falhas, sendo assim, como mostra no quadro 3, ocorreram as classificações das trincas, fissuras e rachaduras em anomalias exógenas, pois foi observado em visita in loco que houve alteração no projeto inicial da edificação sendo construída alvenaria de vedação para divisão de salas no terceiro pavimento.

Quadro 3 – Classificação das patologias segundo a NBR 16747 (ABNT, 2020) 

Manifestação Classificação (NBR 16747) 
Trincas Anomalia Exógena 
Fissuras Anomalia Exógena 
Rachaduras Anomalia Exógena 
Eflorescências Falha de manutenção 
Desplacamento Falha de manutenção 
Infiltração Falha de manutenção 
Fonte: Autores, 2022

4.4 Classificação de acordo com a Matriz GUT

As anomalias construtivas detectadas no estudo, foram analisadas de acordo com a matriz demonstrada (tabela) de acordo com fatores de gravidade, urgência e tendência. O resultado obtido de acordo com a aplicação desta metodologia está demonstrado no quadro 4 abaixo.

Quadro 4 – Classificação das patologias segundo a Matriz GUT 

4.5 Prováveis causas das anomalias 

De acordo com Thomaz (1998), as fissuras, trincas e rachaduras provenientes de recalque diferencial apresentam-se em forma inclinada, sendo que as primeiras apresentam aberturas geralmente apresentam-se maiores deitando-se em direção ao ponto onde ocorreu o 

maior recalque. Outra característica deste tipo de fissuras é a presença de esmagamento localizados, em forma de escamas dando indícios das tensões de cisalhamento que as provocaram, por fim quando os recalques acentuados, observa-se nitidamente uma variação na abertura das fissuras.  Na inspeção visual e classificação das aberturas notou-se que todas as aberturas tinham a forma inclinada e de tamanhos variados como se pode observar na figura 5, onde as que possuíam maiores aberturas estavam localizadas próximas ao pilar de origem, quanto mais distantes da sua origem menores eram as aberturas. Levando-se em consideração a comparação das manifestações demonstradas por Thomaz (1998) e as que foram registradas in loco, elaborou-se a quadro 5.

Quadro 5 – Possíveis causas das patologias encontradas 

Manifestação Causa provável 
Trincas Recalque diferencial 
Fissuras Recalque diferencial 
Rachaduras Recalque diferencial 
Eflorescências Umidade 
Desplacamentos Causado pelas eflorescências 
Infiltrações Movimento das telhas/ possíveis telhas quebradas 
Fonte: Autores, 2022

De acordo com Neves (2019), a eflorescência surge por conta da dissolução dos sais em água, que ao evaporar, formam os depósitos esbranquiçados, sendo assim a possível causa para o surgimento desta anomalia na edificação foi a movimentação das telhas tipo portuguesa causadas pela falta de manutenção que possibilitam a infiltração da água pluvial para as paredes da edificação. 

O processo de formação se dá com a absorção de água por parte do material de construção, onde os sais são incorporados, dissolvidos e transportados do interior do material até sua superfície, por capilaridade, durante o processo de secagem. Uma vez evaporada a água, os sais cristalizam-se novamente e se fazem visíveis em forma de cobertura, geralmente de cor branca, que recebe o nome de eflorescência. A constante diluição e cristalização dos sais solúveis em água conduz, com o tempo, à debilidade do material, que começa a degradar-se, erodindo e/ou provocando o desplacamento dos revestimentos (GUTERRES, 2016). 

Segundo Cruz (2022) existem diversas causas para o surgimento de infiltrações, sendo as principais causadas por telhas quebradas, rachadas ou trincadas e movimentação de telhas, desta maneira observou-se em vistorias que devido ao tempo de utilização das telhas e falta de manutenção, possivelmente ocorreu a degradação das mesmas ou mesmo a movimentação que causou a infiltração das paredes presentes na edificação.

5 CONCLUSÃO 

O estudo de caso realizado abordou sobre as principais anomalias construtivas que danificam as estruturas em alvenaria, as quais ocorrem com frequência ao longo do tempo devido à ausência de uma manutenção preventiva. 

Existem diversas razões e origens que levam a problemas patológicos estruturais, que podem acontecer durante as etapas do projeto, implementação e utilização de materiais específicos. Tais patologias podem causar um péssimo aspecto visual, quando se tratam de anomalias superficiais, mas também podem representar elevado grau de periculosidade aos usuários, quando se trata de anomalias que penetram nas estruturas.  

Manifestações patológicas com origens diferentes podem possuir características iguais e isso pode fazer com que uma patologia acoberte outra, por isso é muito importante saber a origem da anomalia antes da realização de qualquer medida corretiva. 

Após a análise das aberturas de acordo com a metodologia de Oliveira (2012) foram encontradas 86 (oitenta e seis) fissuras, 23 (vinte e três) trincas, 7 (sete) rachaduras, além delas foram encontradas 9 (nove) desplacamentos, 2 (duas) eflorescências e 6 (seis) infiltrações, sendo ao todo 133 (cento e trinta e três) anomalias construtivas. 

As classificações das patologias basearam-se em duas metodologias, no que se refere a NBR 16747 (ABNT, 2020) as aberturas foram definidas como anomalias exógenas devido a alteração no projeto inicial da edificação e as demais ocorreram devido a falha de manutenção. No segundo método observou-se conforme a Matriz GUT que as rachaduras possuem maior grau de prioridade por gerarem maior risco a edificação, enquanto os desplacamentos possuem menor grau de periculosidade por se localizarem no rodapé das salas, tendendo assim a estarem mais abaixo na priorização dos reparos. 

Portanto, tem-se a conclusão que para existir qualidade na construção ou em qualquer área da engenharia há a necessidade de que todas etapas do processo construtivo precisam estar em completa simetria e possuir um padrão mínimo de aceitação de acordo com normas específicas como: o estudo do solo, a execução no que se refere a mão de obra, materiais utilizados e manutenção preventiva para assim, a estrutura atingir um nível de excelência de durabilidade sem manifestações patológicas. 

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123 Graduandos em Engenharia Civil, Centro Universitário Luterano de Manaus – CEULM/ULBRA