ANÁLISE DAS NOVAS INFECÇÕES PELO VÍRUS HIV NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2018 E 2021

ANALYSIS OF NEW HIV INFECTIONS IN BRAZIL BETWEEN 2018 AND 2021

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8057124


Alessandre Gomes de Lima¹, Lineu Tiago Gonçalves do Nascimento², Valeska Gomes de Oliveira³, Antonio Sérgio Mathias⁴, Raquel Vaz Braga⁵, Veridiana de Paula Santos Miranda⁶, William Gomes da Silva⁷, Amanda Figueiredo Neto⁸, Gustavo Pires de Castro⁹, Luiz Cláudio Oliveira Alves de Souza¹⁰.


Resumo

A infecção pelo HIV é um grave problema de saúde pública mundial, desde o seu primeiro caso vivemos em uma pandemia crescentes, foi estimado pela UNAIDS que no ano 2021 haviam 38,4 milhões de pessoas vivendo com HIV (PVHIV) no mundo. O objetivo deste estudo é analisar os novos casos de infecção por HIV notificados no Brasil entre o período de 2015 a 2018. Trata-se de um estudo do tipo descritivo e quantitativo de novas infecções de HIV, as variáveis trabalhadas foram: sexo, faixa etária, escolaridade, cor e forma  de transmissão dos novos casos de infecção pelo HIV notificados. Durante o período foram notificados a maior parcela das notificações eram em pessoas do sexo masculino (72,94%), com ensino médio completo (18,68%), da cor parda (46,52%), com idade entre os 25-29 anos (19,78%). e a forma de contaminação de maior prevalência foi a via sexual em pessoas do sexo feminino (62,45%) e masculino (85,17%). A partir do estudo é possível concluir que no Brasil ainda é notificado um elevado número de novos casos anualmente.  A partir do conhecimento do perfil das PVHIV é possível melhorar o delineamento de políticas públicas para a prevenção e tratamento das infecções pelo HIV uma vez que o conhecimento da população de PVHIV frente a esses aspectos pode ser usado como instrumento capaz de construir estratégias de manejo e controle baseadas em evidências para melhoria da qualidade de vida das PVHIV.

Palavras-chave: Infecção por HIV; Epidemiologia; aids.

Abstract

HIV infection is a serious public health problem worldwide, since its first case we live in a growing pandemic, it was estimated by UNAIDS that in the year 2021 there were 38.4 million people living with HIV (PLHIV) in the world. The objective of this study is to analyze the new cases of HIV infection reported in Brazil between the period 2015 to 2018. It is a descriptive and quantitative study of new HIV infections, the variables worked were: sex, age group , schooling, color and mode of transmission of new cases of HIV infection reported. During the period, the largest number of notifications were reported in males (72.94%), with complete secondary education (18.68%), brown (46.52%), aged between 25- 29 years old (19.78%). and the most prevalent form of contamination was sexual contact in females (62.45%) and males (85.17%). From the study it is possible to conclude that in Brazil a high number of new cases are still reported annually. Based on knowledge of the profile of PLHIV, it is possible to improve the design of public policies for the prevention and treatment of HIV infections, since the knowledge of the PLHIV population regarding these aspects can be used as an instrument capable of building management strategies and evidence-based control to improve the quality of life of PLHIV.

Keywords: HIV infections; Epidemiology; aids.

1. Introdução

O vírus da imunodeficiência humana, (HIV), é pertencente à família dos  retrovírus, uma vez que o seu material genético é composto por ácido ribonucleico (RNA). Este vírus é o causador da síndrome da imunodeficiência humana (Aids) (Cohen et al., 2011; Mathias et al., 2021). O HIV possui tropismo pelos linfócitos, células de defesa do corpo, em especial os linfócitos T CD4+ (LT CD4+) que expressam os co-receptores CC50 e CXCR41

O HIV, ao entrar no organismo humano, a enzima viral integrasse transforma seu RNA em DNA viral, para que ocorra a integração com o material genético do hospedeiro, e após estes processos, o vírus se replica, invadindo novas células. Os LT CD4+, são responsáveis pela mediação da resposta específica de defesa do corpo diante dos patógenos como bactérias, fungos e vírus1-2

Com o aumento da carga viral, a capacidade do organismo em combaterpatógenos com baixa patogenicidade, diminui, suscetibilizando o indivíduo ao aparecimento de  infecções oportunistas, como a pneumocistose, neurotoxoplasmose, tuberculose, leishmaniose visceral, micoses disseminadas, entre outras. Como resultado da baixa contagem de LT CD4+ e o surgimento das doenças manifestadoras de imunodeficiência avançada, se caracteriza a aids1-3.       

A transmissão do vírus, ocorre pelo contato com secreções corporais contaminadas como sangue e esperma. No Brasil, a forma sexual desprotegida é a principal fonte de infecção4. É descrito também o contágio por transfusão sanguínea, assim como as transmissões vertical e horizontal, que podem acontecer no intra e pós parto, respectivamente5.

O diagnóstico pode ser realizado através de testes rápidos para o vírus, atualmente os testes podem ser realizados em farmácias, unidades básicas de saúde e centros de testagem. Sobretudo o padrão Ouro é o método Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA), por possuir maior acurácia, visto que é capaz de detectar o vírus pelo mecanismo imunoenzimático6.

Desde o ano de 2013, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso da Terapia Antirretroviral (TARV), independente da carga viral. O tratamento é empregado com o objetivo de combater a reprodução viral e tornar a carga viral do indivíduo indetectável. De acordo com a Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART), para que tenha sucesso, é preconizado no mínimo, o uso de três drogas antivirais, sendo que no Brasil, o esquema inicial preconizado pelo Ministério da Saúde, é constituído por Fumarato de tenofovir desoproxila, lamivudina e dolutegravir, os quais são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS)7

Em 2016, foi adotada a Declaração de Paris na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o fim da aids. Os países membros concordaram em uma agenda histórica e urgente de aceleração dos esforços para colocar fim na epidemia do HIV/aids até o ano de 2030, com as metas 90-90-90 que buscavam até o ano de 2020, 90% da população estivesse ciente da sua sorologia positiva para o vírus; que destas, 90% estivessem em uso da TARV; e que 90% desses indivíduos estivessem em supressão viral8. No Brasil, o número estimado de PVHIV em 2021 foi 960.000 onde, 84.000 (88%) conheciam seu status, 695.094 (73%) estavam em TARV e desses, 660.00 (69%) atingiram a supressão da carga viral9.

Como as metas não foram alcançadas de forma global em 2020, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), em 2021, propôs a atualização das metas globais para 95-95-95, almejando alcançar esses objetivos até o ano de 2025, buscavam o mesmo objetivo que é o fim da epidemia de HIV/aids no mundo até 20308-9.

Diante do exposto a caracterização das PVHIV é fundamental, uma vez que é possível direcionamento  de  políticas  públicas  voltadas  para  o  controle  da  doença,  para  o  cuidado  e conhecimento do panorama nacional.

Assim, o presente estudo tem o objetivo de analisar os novos casos de infecção por HIV notificados  no Brasil entre o período de 2015 a 2018, conforme as variáveis sexo, faixa etária, escolaridade,  cor  e  forma  de transmissão.

2. Metodologia

Trata-se de um estudo do tipo transversal, retrospectivo e de levantamento estatístico com abordagem quantitativa, cujo objetivo é a análise dos casos registrados de HIV no Brasil.  Analisou- se os dados dos casos de HIV obtidos na plataforma do DATASUS, por intermédio do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN), e foram incluídos todos os casos de HIV notificados no Brasil no período de 2018 a 2021.

A coleta de dados ocorreu no mês de novembro de 2022. As variáveis estabelecidas para o estudo foram: sexo, faixa etária, escolaridade, raça/cor e tipo de exposição. Os dados foram tabulados e, para a representação gráfica e análise dos dados, foram utilizados os programas Microsoft Excel® 2013 e o Microsoft Word® 2013.

Por se tratar de dados secundários e de domínio público, o estudo não necessitou de apreciação por Comitê de Ética em Pesquisa, sendo seguidas as normas preconizadas pelo Conselho Nacional de Saúde em sua Resolução CNS no 466, de 12 de dezembro de 2012.

3. Resultados e Discussão

Ao analisar os aspectos epidemiológicos de pacientes notificados com HIV, no período de 2018 e 2021, evidencia-se predomínio no sexo masculino (72,94%), como também, maior prevalência em indivíduos com ensino médio completo (18,68%), cor parda (46,52%) e faixa etária de 25-29 anos (19,78%). Em relação a fonte de contaminação, identificou-se que a via sexual se destacou, tanto em pessoas do sexo feminino (62,45%), como no gênero masculino (85,17%) (tabela 1).

Tabela 1: Caracterização das notificações de novas infecções por HIV no Brasil de 2018 a 2021

Fonte: SINAN, 2022.

Em relação à faixa etária é percebido redução em todas as faixas etárias em estudo, seguindo uma redução constante desde 2018. No período analisado, houve uma queda de mais de 60% em todas as faixas etárias, com maior redução nas idades de 5-9 anos, seguido das crianças com menos de 5 anos de idade. Mesmo com uma redução significativa, em 2021 os jovens da faixa de 25 a 29 são a maioria dos casos em todas as faixas etárias, com os jovens de 20-24 anos ocupando a segunda maior taxa de notificação. Com isso, percebe-se uma inversão nessas posições, quando comparado com o ano de 2018, quando a faixa etária mais prevalente era a de 20 a 24 anos.

Os adolescentes são os mais afetados pois é a população mais vulnerável, entretanto, observa-se uma redução no período estudado, indicando mudança de comportamento, uma vez que a maioria das pessoas vem adotando cautela e medidas para evitar a contaminação com o HIV. O uso de preservativo, que vem sendo usado principalmente pelos mais jovens, é uma prova disso10.

 Seguindo a tendência de redução dos casos, observado na tabela 1, percebe-se também uma redução importante das notificações novas infecções pelo HIV tanto no sexo masculino, quanto no feminino. Em 2021, houve redução de mais de 65% dos casos no sexo masculino, enquanto no sexo feminino, no mesmo ano, houve redução de aproximadamente 69%.

Apesar da redução dos casos, o sexo masculino continua sendo o mais acometido pelo vírus. Em 2021, ano com o menor número de casos notificados, eles correspondiam a pouco mais de 74% das notificações, fato este também destacado por Nierotka e Ferreti (2021)11, que em estudo realizado em Belo Horizonte, a prevalência dos casos no sexo masculino era de 69%. Trindade e colaboradores (2019)12 também relatou resultado semelhante, onde os homens correspondiam a 71,9% dos casos, além de informar que essa discrepância ocorre devido a maior negligência ao autocuidado e a baixa procura aos serviços de saúde por essa população.

Nota-se que em 2021, o número total de casos notificados em todo o território brasileiro foi de 15.220. Nesse quesito, é observado uma diferença notória entre os anos anteriores, principalmente no ano de 2018, no qual foram notificados 45.691 casos. Portanto, é possível observar que o número de casos de novas infecções do vírus do HIV tem decrescido entre o período dos anos de 2018 a 2021.

Em relação a escolaridade, observa-se uma redução nas notificações de indivíduos analfabetos com HIV no período de 2018 a 2021. Isso pode ser explicado pelo fato de que o analfabetismo vem sendo combatido nos últimos anos, no qual teve uma queda de 6,8% em 2018 para 6,6% em 2019, ano em que foi feita a última pesquisa do INAF13. Além disso, a maior parcela da população que sofre com o analfabetismo são pessoas com 60 anos ou mais14. De acordo com Conceição e colaboradores (2019)15, o aumento de incidência em idosos com HIV tem sido observado em decorrência de vulnerabilidade física, psicológica e dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, estima-se que em razão da diminuição das taxas de analfabetismo, os casos de HIV aumentam de acordo com o nível de escolaridade. Conforme Souza (2022) é possível perceber esse aumento de novas infecções em pessoas com maior grau de escolaridade, uma vez que a maioria de sua população estudada possuía mais de 10 anos de escolaridade16.

Percebe-se também uma redução gradual entre indivíduos de 1ª a 4ª série incompleta, tendo uma diminuição de 2.269 indivíduos notificados. Assim como, pacientes soropositivos com 4ª série completa tiveram uma diminuição de 1.427 notificações entre 2018 e 2021. Da 5ª a 8ª série incompleta nota-se um decréscimo de 4.084 casos. Já nos tópicos de ensino fundamental completo, médio incompleto e superior incompleto, percebe-se uma variação dos valores, que aumentam e diminuem com o passar dos anos, apresentando uma regressão considerável no ano de 2021.

Ainda em relação à escolaridade, de acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, no período de 2007 a 2021, evidencia-se um elevado percentual de casos com escolaridade ignorada (25,1%), o que dificulta uma melhor avaliação dessa variável nos casos de infecção pelo HIV. Quanto aos casos com escolaridade informada, a maior parte possuía ensino médio completo, representando 21,5% do total. Em seguida, observam-se 11,7% de casos com escolaridade entre a 5ª e a 8ª série incompleta6.

A avaliação da notificação de casos de HIV nas regiões brasileiras é de extrema importância para a avaliação das prováveis causas de aumento e diminuição do diagnóstico viral. Isso porque, torna-se possível identificar se regiões mais pobres, com baixa escolaridade e dificuldade ao acesso à saúde têm um número significativo de casos em relação a regiões mais desenvolvidas economicamente 15. Observa-se ainda que a maior diminuição de casos ocorreu nas regiões Nordeste e Sudeste, com diminuição de 7.147 e 12.432 casos respectivamente.

No que se refere à raça, durante o período analisado, obteve-se maior prevalência de diagnóstico por HIV entre os pardos, seguido dos brancos, com uma taxa decrescente entre os anos de 2018 a 2021. Situação semelhante foi observada em estudo realizado por Trindade e colaboradores (2019)12, demonstrando um percentual entre os pardos foi de 33,4% dos casos notificados. Em outros estudos apontaram maior prevalência das novas infecções na raça branca 18, enquanto em outros estudos evidenciam maiores casos em indivíduos pardos 17. No Brasil, segundo o IBGE (2022), os pardos têm um percentual de 47% da população brasileira. É importante salientar que nos últimos anos houve uma redução no número de casos novos entre a população branca positiva para HIV, enquanto houve um crescente aumento entre pardos e pretos 17,18.

Quanto à categoria de exposição ao HIV, a transmissão por via sexual apresenta-se mais relevante na população masculina e feminina. O resultado encontrado é semelhante com a população chave para novas infecções pelo vírus HIV, uma vez que homens que fazem sexo com homem ou homossexuais apresentam 28 vezes maior chance de se adquirir HIV19.

A estimativa do HIV/AIDS é crescente entre as populações mais vulneráveis socioeconomicamente, com falta de acesso a serviços de saúde, renda familiar desfavorável e menor índice de saneamento básico, sendo expressada pela proporção de casos com raça parda e redução na raça branca17,18.

4. Conclusão

A notificação dos agravos e óbitos por meio do portal DATASUS se torna cada vez mais importante, uma vez que possibilita o conhecimento do perfil das PVHIV, possibilitando melhor delineamento de políticas públicas para a prevenção e tratamento das infecções pelo HIV. O conhecimento sobre esses aspectos epidemiológicos é um instrumento capaz de construir estratégias de manejo e controle, baseadas em evidências para melhoria da qualidade de vida das PVHIV.

Atualmente, ainda considera-se o HIV/AIDS, como um importante problema de saúde pública. Reconhece-se que a conquista alcançada pelos Direitos Humanos e Política Nacional, garantiram proteção, respeito e igualdade das pessoas HIV/AIDS. A disponibilidade de tratamento no Sistema Único de Saúde, também foi um marco importante na história da humanidade, mostrando-se eficaz no controle da doença, entretanto, alguns fatores podem interferir na adesão do paciente à terapia antirretroviral, como a desigualdade social, a pobreza e a baixa escolaridade.

A incidência do HIV no presente estudo foi maior no gênero masculino, além do mais, predomínio na faixa etária de 30-39 anos, o que aponta que pelo fato de pessoas mais velhas serem infectadas, aumenta a infecção precoce, o que alerta cada vez mais para a necessidade de campanhas de prevenção mais direcionadas e efetivas.

A infecção continua se perpetuando mundialmente,  requerendo o planejamento e execução de medidas para conter a infecção. Nesse sentido, as medidas educativas preventivas devem ser desenvolvidas junto às instituições públicas, bem como o desenvolvimento de novas tecnologias mais eficazes, contemplando o acolhimento e a assistência humanizada para as pessoas com HIV/Aids.

 Referências

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¹ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2030-1586
Universidade Federal do Acre, Brasil. Centro Universitário Uninorte, Brasil.
E-mail: alessandregomes@hotmail.com
²ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3290-2143
Universidade do Estado do Pará, Brasil
E-mail: lineutiago@gmail.com
³ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1193-4784
Universidade CEUMA, Brasil
E-mail: enfermeiravaleskagomes@outlook.com
⁴ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6304-0964
Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos, Brasil
E-mail: antoniosergio.mathias@hotmail.com
⁵ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4201-6863
Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, Brasil
E-mail: rraquelvazz@gmail.com
⁶ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5360-9640
Universidade de Taubaté, Brasil
E-mail: veridiana.santos@outlook.com
⁷ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9950
Centro Universitário UNINORTE, Brasil
E-mail: williamswwg@gmail.com
⁸ORCID : https://orcid.org/0000-0001-7788-2353
Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, Brasil
E-mail: amanda_figueiredo@live.com
⁹ORCID: https://orcid.org/000-00002-9781-5825
Faculdade Finom, Brasil
E-mail: gustavoptu0210@gmail.com
¹⁰ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1267-3256
Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
E-mail: luizcoasouza@gmail.com