ANALYSIS OF TRAUMATIC-ORTHOPEDIC INJURIES IN ADULT JIU-JITSU PRACTITIONERS: AN INTEGRATIVE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202412091953
Rikelme Pereira Dos Anjos1; Roberth Bispo De Jesus Júnior1; Naiana Deodato da Silva2; Francisco Mayron Sousa e Silva3; Bruna Teixeira Monari4; Luanna Akire Arruda Oliveira5; Sâmia Eloi Oliveira6; Lidyanne Cardoso Passos7; Eduardo da Silva Coelho8
Resumo:
O jiu-jitsu, uma arte marcial japonesa antiga, foi refinado como sistema de defesa pessoal. A chegada de Mitsuyo Maeda ao Brasil foi um marco na disseminação do jiu-jitsu, introduzindo técnicas, cultura e filosofia associadas à arte marcial. Carlos Gracie, seu aluno mais notável, estabeleceu em 1925 a primeira escola de jiu-jitsu no Brasil, adaptando-o e enfatizando o grappling. O Brazilian Jiu-Jitsu ganhou destaque global após a vitória de Royce Gracie no UFC em 1993. A pesquisa busca investigar as lesões ortopédicas mais comuns entre praticantes de jiu-jitsu na categoria adulta, buscando compreender sua relação com faixa etária e nível de graduação. Utilizando uma abordagem de revisão integrativa, com a busca de dados sobre frequência, localização, idade e graduação dos atletas, além das técnicas envolvidas. Como conclusão podemos destacar a importância da fisioterapia na prevenção e tratamento, propondo medidas preventivas com base nos padrões identificados. O estudo visa contribuir para práticas clínicas mais eficientes, promovendo a saúde e segurança dos praticantes.
Palavras-chave: Jiu-Jitsu; Arte marcial; Lesões ortopédicas; Fisioterapia.
Abstract
Jiu-jitsu, an ancient Japanese martial art, was refined as a self-defense system. Mitsuyo Maeda’s arrival in Brazil was a milestone in the dissemination of jiu-jitsu, introducing techniques, culture, and philosophy associated with the martial art. Carlos Gracie, his most notable student, distributed in 1925 by the first jiu-jitsu school in Brazil, adapting it and emphasizing grappling. Brazilian Jiu-Jitsu gained global prominence after Royce Gracie’s victory in the UFC in 1993. A study seeks to investigate the most common orthopedic injuries among jiu-jitsu practitioners in the adult category, seeking to understand their relationship with age group and level of graduation. Using an integrative review approach, with the search for data on frequency, location, age, and graduation of the athletes, in addition to the techniques involved. In conclusion, we can highlight the importance of physiotherapy in prevention and treatment, proposing preventive measures based on the identified patterns. The study aims to contribute to more efficient clinical practices, promoting the health and safety of practitioners.
Key words: Jiu Jitsu; Martial arts; Orthopedic injuries; Physiotherapy.
1 INTRODUÇÃO
O jiu-jitsu possui uma origem complexa e antiga, sendo considerado uma das artes marciais mais integradas à estratégia, semelhante ao xadrez. Conhecido como “arte suave”, ele enfatiza a utilização precisa da força física, com princípios de não-violência. Desenvolvido no Japão, suas técnicas iniciais incluíam arremessos, golpes, estrangulamentos, torções de membros e imobilizações, contribuindo significativamente para o desempenho militar japonês, ao promover disciplina, habilidades físicas e mentais entre os soldados. A sistematização do jiu-jitsu começou no século XVI, evoluindo para um sistema refinado de defesa pessoal (Lise; Capraro, 2018; Reis et al., 2015).
A chegada de Mitsuyo Maeda ao Brasil foi um marco na disseminação do jiu-jitsu. Estabelecido no Brasil, Maeda transmitiu as técnicas e filosofia do jiu-jitsu a Carlos Gracie, que fundou a primeira escola de jiu-jitsu em 1925, no Rio de Janeiro. Carlos adaptou a arte para focar no grappling e na eficácia em combates reais. O reconhecimento internacional do Jiu-Jitsu Brasileiro (BJJ) cresceu após a vitória de Royce Gracie no primeiro Ultimate Fighting Championship (UFC) em 1993, destacando sua eficiência em artes marciais mistas (Moriarty; Félix, 2019).
Além de contribuir para a saúde física e mental, o jiu-jitsu melhora a capacidade cardiovascular e respiratória, promove disciplina, auxilia na perda de peso e tonificação muscular (Silva, 2015). No Brasil, aproximadamente 1,3% da população pratica jiu-jitsu, cerca de 2,5 milhões de pessoas, conforme o IBGE. Um estudo do Ministério da Saúde em 2018 registrou um aumento de 109% na prática de artes marciais desde 2006, evidenciando a crescente popularidade do jiu-jitsu no país (Faria et al., 2022).
Entretanto, como em qualquer atividade esportiva, o jiu-jitsu pode ocasionar lesões quando praticado de forma inadequada. Estudos apontam que 90% dos praticantes já sofreram alguma lesão relacionada ao esporte, sendo as mais frequentes nos ombros (21,7%), joelhos (20,5%), cotovelos (10,4%) e tornozelos (11%) (Nicolini et al., 2021). A utilização de equipamentos de proteção, como joelheiras e protetores bucais, além de aquecimentos adequados, é essencial para prevenir lesões (Gouvea et al., 2020; Ifrach et al., 2022).
A fisioterapia desempenha um papel crucial tanto na recuperação quanto na prevenção de lesões no jiu-jitsu. Métodos fisioterapêuticos como massagem, acupuntura e relaxamento articular têm se mostrado eficazes no alívio da dor e na melhora da mobilidade (Cuvello; Rodrigues; Paganella, 2023). Além disso, a fisioterapia contribui para a correção biomecânica, fortalecimento muscular e melhoria da flexibilidade, destacando-se como uma aliada fundamental na segurança dos praticantes.
A expansão do jiu-jitsu tem gerado interesse acadêmico crescente, refletido no aumento da produção científica sobre o tema. Estima-se que cerca de 5 milhões de pessoas pratiquem o jiu-jitsu no Brasil, tornando-o a arte marcial mais popular do país. No entanto, há uma lacuna significativa no conhecimento sobre as lesões comuns entre os praticantes, especialmente em competições e treinos (Vicentini;Marques, 2018). Estima-se que 78% das lesões no jiu-jitsu sejam de natureza traumato-ortopédica, muitas vezes exigindo intervenções médicas e fisioterápicas (Petrisor et al., 2019).
Dessa forma, a análise das lesões no jiu-jitsu é fundamental para desenvolver políticas de segurança e protocolos de treinamento eficazes. Ao compreender as lesões mais frequentes, é possível implementar medidas preventivas e terapêuticas direcionadas, melhorando a saúde dos atletas e contribuindo para avanços na medicina esportiva. Este estudo busca não apenas proteger a integridade dos praticantes, mas também fornecer subsídios valiosos para a comunidade científica e profissionais de saúde, promovendo a segurança e eficácia dessa prática esportiva.
2 METODOLOGIA
A revisão integrativa tem se destacado como uma importante ferramenta de pesquisa, especialmente na área da saúde, por sua capacidade de combinar dados qualitativos e quantitativos de diferentes estudos, permitindo uma visão ampla das evidências disponíveis. Este método é eficaz na análise e síntese de informações dispersas, sendo particularmente útil na área da traumato-ortopedia dentro da fisioterapia. Neste estudo, utiliza-se a revisão integrativa para identificar e descrever as lesões traumato-ortopédicas mais prevalentes entre praticantes de jiu-jitsu, fornecendo uma visão abrangente das evidências científicas sobre o tema (De Sousa; Bezerra; Egypto, 2023).
O levantamento bibliográfico dos dados foi realizado no mês de agosto a outubro de 2024, nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE via Pubmed) Elsevier’s peer-reviewed scholarly literature platform (ScienceDirect), e Scientific Electronic Library Online (SciELO). A pesquisa foi organizada de acordo com o que rege o processo da revisão integrativa, com identificação do tema e seleção da questão de pesquisa; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão; identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados; categorização dos estudos selecionados; análise e interpretação dos resultados; apresentação da revisão/ síntese do conhecimento (Botelho; Cunha; Macedo, 2011).
Figura 1- Etapas que constituem o processo de revisão integrativa.
Fonte- Produzido pelos autores 2024, adaptado de Botelho, Cunha e Macedo (2011).
Na primeira etapa com base na figura acima e seguindo os passos do ciclo, iniciamos com a escolha da temática, e para a questão norteadora foi utilizada a estratégia PICo, que se detalha como: análise das lesões traumato-ortopédicas em praticantes de jiu- jítsu, sendo que, P o paciente ou problema, I intervenção, C controle ou comparação, O desfecho, determinando assim para este estudo: P (Lesão), I (Jiu-jitsu), C (não se aplica), O (qualidade de vida).
Na segunda etapa, foram delimitados os critérios de inclusão e exclusão, sendo incluídos trabalhos que relacionem ao jiu-jitsu e suas lesões traumato-ortopédicas, artigos que tenham texto completo disponível, estudos que contemplem os últimos 5 anos e também que sejam gratuitos para o livre acesso, e correspondente aos termos de busca escritos em inglês, ou português. Foram excluídos artigos abaixo de 2016, artigos duplicados, que não contenham estudos de caso, artigos que contenham menos de 10 participantes e menos de 12 semanas de prática esportiva.
Na terceira etapa, foram identificados os estudos pré-selecionados e realizada a categorização dos mesmos. Conforme mencionado anteriormente, utilizou-se a estratégia PICo (APÊNDICE A) para definir a questão-problema da pesquisa, o que possibilitou uma fundamentação mais sólida do estudo. Isso contribuiu para que as respostas obtidas fossem mais claras e precisas, atendendo às questões relevantes ao tema abordado (SANTOS et al., 2007). Quanto aos descritores controlados, foram consultados os termos disponíveis nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no Medical Subject Headings (MeSH), conforme descrito no (Quadro 1).
A quarta etapa compreende a categorização dos dados, o qual teve a busca feita através de uma triagem independente, sendo realizada por dois pesquisadores em ambientes separados e, ao final das buscas, houve uma comparação e análise dos estudos para certificar se entrariam ou não nos critérios de inclusão e exclusão, foi usado o operador boleano para combinação dos descritores “AND”, permitindo assim, combinações entre as expressões. (APÊNDICE B)
Na quinta etapa com os artigos que se tornaram aptos à pesquisa, foram analisados pelos autores e assim colocados em tabela para que houvesse separação dos dados.
A sexta etapa compreende a síntese de todo o processo, os dados foram organizados em tabela contendo nome do autor, ano de publicação, nome do periódico, tipo de estudo, objetivos, metodologia, e desfechos com o intuito de melhorar o entendimento do leitor, em seguida foi feita a apresentação da revisão, de forma clara e detalhada, para possibilitar uma maior compreensão dos resultados da pesquisa.
Quadro 1 – Descritores controlados utilizados de acordo com a tabela PICo.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.
Os riscos associados à pesquisa de revisão de literatura incluem a possibilidade de viés, a dificuldade em localizar dados relevantes, a escassez de artigos que respondam adequadamente às questões investigadas e a obtenção de resultados pouco significativos, que não contribuam de maneira relevante para o estudo ou pesquisas futuras. Para mitigar esses desafios, as pesquisadoras optaram por analisar individualmente todos os dados coletados, promovendo posteriormente uma discussão conjunta para identificar e corrigir possíveis lacunas ou aspectos que poderiam ter passado despercebidos. Esse processo busca aumentar a precisão e a qualidade na seleção dos estudos analisados, contribuindo para a robustez dos achados.
Com relação aos benefícios dessa pesquisa, esperamos oferecer uma visão abrangente dos tipos de lesões, fatores de risco e estratégias preventivas, mostrando papel relevante da fisioterapia com informações cruciais sobre os tipos de lesões mais comuns, seus mecanismos e as melhores abordagens de tratamento e reabilitação. Consolidando evidências e identificando lacunas no conhecimento e orientando futuras pesquisas. Além disso, contribui para práticas de treinamento mais seguras e embasa intervenções eficazes, beneficiando atletas, treinadores e profissionais da saúde.
A pesquisa obedeceu aos aspectos éticos e legais exigidos, sendo conduzida sob a orientação de um docente da Faculdade de Educação São Francisco (FAESF). Devido ao tipo de pesquisa escolhida, não foi necessário submeter o estudo ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). As informações apresentadas neste trabalho são de total legitimidade, garantindo a integridade e a preservação dos direitos autorais.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 Resultados
A busca pelos artigos foi realizada de forma independente, primeiramente por dois pesquisadores e logo após aprovada pela professora orientadora, utilizando os estratégios de busca e através dos critérios de inclusão e exclusão. Onde foram classificados apenas 10 estudos para realizar a revisão. O processo de seleção está representado na Figura 2.
Figura 2- Fluxograma de busca e seleção dos estudos.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2024 .
Este estudo realizou uma revisão sistemática para identificar, selecionar e analisar artigos científicos relacionados a lesões em praticantes de Jiu-Jitsu. A busca foi conduzida nas bases de dados ScienceDirect, PubMed e SciELO, utilizando as palavras-chave “Jiu-Jitsu AND Lesões”, “Jiu-Jitsu AND Praticantes”, “Jiu-Jitsu AND Injuries” e “Jiu-Jitsu AND Practitioners”. A busca inicial resultou na identificação de 57 estudos relevantes, sendo 25 encontrados no ScienceDirect, 27 no PubMed e 5 no SciELO.
Após a coleta inicial, foi realizado um processo de exclusão para refinar os resultados, primeiramente, 4 artigos foram excluídos por estarem duplicados em mais de uma base de dados. Em seguida, 5 artigos foram descartados por terem sido publicados fora do período definido, que abrange os anos de 2017 a 2024. Além disso, 6 estudos foram eliminados por não estarem disponíveis em acesso livre em meio eletrônico. Após essas exclusões iniciais, restaram 42 estudos para a próxima fase de análise.
A etapa seguinte consistiu na leitura dos títulos e resumos dos 42 artigos restantes. Nessa fase, 8 estudos foram excluídos por apresentarem um tipo de estudo inadequado, como revisões narrativas, editoriais ou outros que não correspondiam ao objetivo da revisão. Outros 13 artigos foram descartados por não abordarem de forma específica o tema das lesões em praticantes de Jiu-Jitsu. Assim, 21 artigos foram selecionados para leitura completa e análise detalhada.
Durante a leitura integral dos 21 textos, 11 estudos adicionais foram excluídos por não contemplarem de maneira adequada a temática proposta. Portanto, apenas 10 artigos atenderam plenamente aos critérios estabelecidos e foram incluídos na revisão final.
Em resumo, esta revisão sistemática seguiu critérios rigorosos de busca, seleção e exclusão para garantir que os artigos analisados fossem pertinentes, atuais e relevantes. Os 10 estudos incluídos oferecem uma base sólida para discutir aspectos importantes, como tipos de lesões, fatores de risco associados e estratégias de prevenção no Jiu-Jitsu, contribuindo para o aprimoramento do conhecimento científico e prático nesta área.
Quadro 2 – Resultados obtidos após a busca de artigos que se enquadrassem na pesquisa
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Autor/ Ano | Nome da Revista | Tipo de estudo | Objetivo | Amostra | Metodologia | Desfecho |
(Araújo et al., 2022). | Revista Multidisciplinar da Saúde (RMS) | Pesquisa descritiva transversal | Analisar o perfil epidemiológico das lesões musculoesqueléticas de atletas de Jiu Jitsu, de cidades da região metropolitana de Sorocaba e Campinas, e as principais lesões musculoesqueléticas em atletas desse esporte. | Participaram 8 mulheres e 43 homens, com a faixa etária entre 16 e 54 anos, e para a análise do perfil desses atletas. | Utilizou-se um questionário de 10 perguntas relacionadas às lesões sofridas durante a prática desse esporte. | Concluiu-se que as extremidades dos membros superiores e inferiores são as regiões anatômicas mais afetadas no desporto, e, a partir dessa informação, os treinadores podem melhorar o ensino dos alunos com a técnica adequada do jiu jitsu, de modo a evitar possíveis lesões musculoesqueléticas. |
(Hunker et al., 2023). | Cureus: Journal of Medical Science | Estudo Epidemiológico | O objetivo do estudo foi coletar informações demográficas e específicas sobre lesões em praticantes de Jiu-Jitsu, analisando a prevalência, tipos de lesões, locais afetados e a relação dessas lesões com a prática e competição no esporte. | Foi realizado um formulário para 234 escolas nos Estados Unidos registradas na IBJJF, além de escolas e torneios locais na área da Grande Nova York. Ao todo, foram registrados dados de 56 participantes. | Utilizou-se um questionario online, para coletar dados demográficos e específicos sobre lesões em praticantes de Jiu-Jitsu. 56 atletas participaram dessa pesquisa e as lesões mais comuns foram no dedo/mão (78,6%) e no joelho (61,5%). Das 156 lesões totais relatadas, 133 (85,3%) ocorreram durante a prática ou treinamento em vez de competição | A pesquisa mostrou que independentemente da classificação da faixa ou do status do competidor, a maioria dos participantes era do sexo masculino (78,6%) e competidores amadores (51,8%), com média de 6,9 anos de treino. A maioria treina mais de seis horas por semana e compete em 4,6 eventos anualmente. As lesões mais comuns foram nos dedos/mãos (78,6%) e joelhos (61,5%), com 85,3% ocorrendo durante o treino. Quase metade das lesões (48,7%) necessitou de atenção médica, e poucas exigiram cirurgia. |
(Silva Junior et al., 2018). | Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano | Estudo observacional | Verificar as regiões do corpo afetadas por lesões, o local de maior ocorrência de lesão, o mecanismo e a gravidade das lesões em atletas iniciantes e avançados de Brazilian jiu-jitsu (BJJ). | Cento e oito atletas participaram deste estudo, separados em dois grupos: avançados (n = 53) e iniciantes (n = 55). | Utilizou-se um questionário sobre as regiões acometidas por lesões, local de ocorrência, grau de gravidade e mecanismos. Os participantes foram divididos em dois grupos de acordo com o nível de graduação, atletas iniciantes – faixa branca e azul e atletas avançados – da faixa roxa á preta. Ombros e joelhos foram os locais de lesões mais comuns em atletas novatos (ombro = 50% e joelho = 50%) e avançados (ombro = 77,4% e joelho = 81,1%). Atletas avançados também demonstraram lesões nos tornozelos (67,9%) e dedos (60,3%). | Concluímos que os atletas do BJJ apresentaram alta prevalência de lesões principalmente no joelho e no ombro. |
(Lima et al., 2017). | Revista de Educação Física Journal of Physical Education | Estudo Descritivo | Determinar a prevalência de lesões em praticantes de Jiu-Jitsu de diferentes graduações | Participaram do estudo 60 atletas de Jiu-Jitsu masculinos (31,5 ± 6,5 anos). | Utilizo se um questionário fechado para coleta de dados sobre o perfil no Jiu-Jitsu, perfil do treinamento e histórico de lesões. Participaram do estudo 60 atletas de Jiu-Jitsu masculinos (31,5 ± 6,5 anos). Foram identificadas 79 lesões em 60 atletas. A prevalência foi de 82%. O membro inferior teve 42% das lesões, os golpes recebidos ocasionaram 68,3% das lesões e o trauma foi responsável por 96% dos casos. O golpe mais lesivo foi a chave de braço (18,9%), a maioria dos incidentes (77%) ocorreram nos treinos. | O Jiu-Jitsu é um esporte que provoca muitas lesões. Embora os golpes mais nocivos afetem os membros superiores. |
(De Lima; Simas; Junior,2018). | Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício | Estudo descritivo. | Identificar a prevalência de lesões em praticantes de Jiu-Jitsu de Florianópolis; tipo de lesão; segmento anatômico mais acometido; identificar o ambiente onde ocorreu a lesão; verificar a incidência que a lesão ocorre baseado no tempo de prática. | Participaram desse estudo 51 indivíduos praticantes de Jiu-Jitsu, membros de academias de Florianópolis | Utilizo-se um questionário que abordava dados pessoais, perfil do participante e questões sobre lesões na prática do Jiu-Jitsu. 51 indivíduos, em cerca de 78% reportaram lesão. | O tipo de lesão com maior prevalência foi a luxação com 21,9%. Os membros mais acometidos por lesões foram o joelho 16,1% e ombro 15,2%. 98% das lesões ocorreram em ambiente de treinamento. Com os resultados obtidos pode-se constatar a complexidade e o número excessivo de lesões, principalmente em articulações como joelho e ombro nos praticantes de Jiu-Jitsu. |
(Moriarty; Charnoff; Felix, 2019). | Physical Therapy in Sport | Estudo epidemiológico descritivo. | Determinar a taxa de incidência de 6 meses e o padrão de lesões relacionadas ao jiu-jitsu brasileiro (BJJ) e caracterizar associações entre lesões e nível de experiência, fatores demográficos e variáveis de treinamento. | 1287 inquiridos que responderam à questão relativa ao número de lesões que o atleta teve durante os últimos 6 meses, 41,0% (n=528) referiram não ter lesionado e 59,0% (n=759) sofreram pelo menos 1 lesão. | Utilizou-se um questionario online, Consistia em 82 perguntas, participaram cerca de 1287 atletas adultos de BJJ. Obteve informações demográficas, incluindo idade, altura, peso e sexo. | A análise de fatores de risco é aplicável a instrutores de Jiu-Jitsu interessados em reduzir o risco de lesões dos alunos. Foi encontrada uma incidência de lesões relacionadas ao BJJ de 59% em 6 meses, com o joelho como o local mais comumente lesionado (20,8%). |
(Nery et al., 2023). | A Revista Aberta de Ciências do Esporte | Estudo epidemiológico transversal | Verificar a prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas de Jiu-Jitsu de alto rendimento e descrever seu perfil e características de treinamento. | Cento e quinze atletas profissionais de alto rendimento foram selecionados em vinte e cinco academias de Jiu-Jitsu de São Paulo, Brasil. | Utilizou-se Análises descritivas para demonstrar as características do atleta. O teste não paramétrico de Kruskal-Wallis foi utilizado para avaliar as diferenças significativas entre o número de lesões categorizadas por faixa de atleta ou categoria de nível de desempenho. | Observou-se uma prevalência de lesões de 85,2%. Em que o joelho (32,6%), ombro (11,2%) e cotovelo (8,4%) foram as regiões mais afetadas. A maioria das lesões ocorreu durante o treinamento (74%).Conclui-se que a prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas de Jiu-Jitsu é alta. A região anatômica mais acometida foi o joelho. |
(Nicolini et al., 2021). | Acta Ortopédica Brasileira | Estudo Transversal | Identificar um perfil epidemiológico das lesões ortopédicas presentes em praticantes da modalidade jiu-jitsu. | 96 praticantes de jiu-jitsu, entre 18 e 45 anos, de ambos os sexos, | Utilizou-se um questionário abordando dados pessoais, histórico de lesões ortopédicas ,local acometido e se as lesões ocorreram durante o treinamento ou competição. praticantes de jiu-jitsu do sexo masculino e feminino, com idade entre 18 e 45 anos. | As lesões ortopédicas são bastante prevalentes na prática do jiu-jitsu, muitas vezes afastando os atletas de sua prática. |
(Nogueira et al., 2023). | Arq. ciências saúde UNIPAR | Estudo transversal, observacional e descritivo | Identificar a prevalência de queixas álgicas em praticantes de Brazilian Jiu-Jitsu (BJJ), as queixas que levaram ao afastamento dos treinamentos e as queixas de lesões prévias. | Incluiu 52 praticantes regulares de BJJ do sexo masculino, com idades entre 18 e 40 anos. | Utilizou-se um questionário para identificar o perfil dos praticantes, idade, graduação, tempo de prática da arte marcial, frequência de treinos, prática de outras atividades física e frequência. com idades entre 18 e 40 anos. 50% deles possuía graduação de faixa azul, e teve com maior prevalência de lesões nas regiões de joelhos, ombros, coluna lombar, tornozelo e punhos. | A maior prevalência de queixas nos 7 dias prévios a aplicação do QNSO, ocorreu em joelhos, coluna lombar e quadril-coxas, e nos 12 meses prévios ocorreu em joelhos, coluna lombar e ombros. A maior prevalência que levou os praticantes ao afastamento dos treinamentos nos 12 meses prévios ocorreu em joelhos, coluna lombar e tornozelo-pés, e as queixas de lesões prévias ocorreram em joelhos, punhos e ombros. |
(Petrisor et al., 2019). | Sports Health: A Multidisciplinary Approach | Estudo epidemiológico descritivo. | descrever as lesões sofridas durante o treinamento de Jiu-Jitsu, tanto na prática quanto na competição. | todos os participantes do Jiu-Jitsu em um único clube em Hamilton, Ontário, Canadá. | Utilizou-se um questionário incluindo perguntas sobre dados demográficos, lesões em competição e/ou treinamento, tratamento recebido e se o participante considerou interromper o Jiu-Jitsu após a lesão. Um total de 70 atletas de BJJ participaram deste estudo, As lesões foram principalmente entorses e distensões nos dedos, na extremidade superior e no pescoço. | A prevalência de lesão é muito alta entre os praticantes de Jiu-Jitsu, com 9 em cada 10 praticantes sofrendo pelo menos 1 lesão, comumente durante o treinamento. |
Fonte: Elaborado pelos autores, 2024 .
Tabela 2 – Prevalência de lesões segundo região anatômica dos atletas de jiu-jitsu.
AUTOR/ ANO | MEMBROS MAIS ACOMETIDOS |
Araújo et al., 2022 | Joelho, ombro, mão(dedo |
Hunker et al., 2023 | Dedo/mãos, joelhos |
Junior et al., 2018 | Joelhos, ombros, lombar |
Lima et al., 2017 | Joelho, ombro, punho |
Lima; Simas; Junior,2018 | Joelho e Ombro. |
Moriarty; Charnoff; Felix, 2019 | Joelho, lombar, cabeça |
Nery et al., 2023 | Joelho, ombro, cotovelo. |
Nicolini et al., 2021 | Dedo, ombro, joelho |
Nogueira et al., 2023 | Joelho |
Petrisor et al., 2019 | Ombros, dedos e cotovelo. |
Fonte: Elaborado pelos autores, 2024 .
3.2 Discussão
Com base na análise dos estudos recentes sobre lesões traumato-ortopédicas em praticantes de Jiu-Jitsu na categoria adulta, os principais achados das pesquisas de Araújo et al. (2022), Hunker et al. (2023), Junior et al. (2018), Lima et al. (2017), Lima, Simas e Junior (2018), Moriarty, Charnoff e Felix (2019), Nery et al. (2023), Nicolini et al. (2021), Nogueira et al. (2023) e Petrisor et al. (2019) destacam uma alta incidência de lesões entre esses praticantes. Esses estudos convergem na constatação de que o Jiu-Jitsu, caracterizado por movimentos de contato intenso e técnicas de manipulação articular, acarreta um número expressivo de lesões, particularmente nas articulações dos membros superiores e inferiores.
A pesquisa de Nicolini et al. (2021) revelou que 85% dos participantes relataram lesões associadas à prática do BJJ nos últimos 24 meses, com maior acometimento de dedos, ombros e joelhos, corroborando achados de Lima et al. (2017) e Junior et al. (2018). Estudos como os de Nery et al. (2023) e Araújo et al. (2022) reforçam a recorrência de lesões no joelho e ombro, que parecem ser locais anatômicos particularmente vulneráveis devido à dinâmica das técnicas de torções, chaves e quedas características da modalidade. A predominância de lesões articulares também foi notada por Petrisor et al. (2019), que reportou torções e distensões como as lesões mais prevalentes, indicando uma relação entre os movimentos de alto impacto e o padrão anatômico dos danos.
Um aspecto recorrente nos estudos analisados é a maior incidência de lesões durante os treinos. Moriarty, Charnoff e Felix (2019) e Hunker et al. (2023) destacam que, embora o ambiente competitivo represente riscos, é nos treinos que os atletas estão mais expostos a altos volumes de atividades repetitivas e a situações menos controladas. De acordo com Lima, Simas e Junior (2018), essa exposição prolongada aumenta significativamente a probabilidade de lesões. Além disso, a ausência ou inadequação de equipamentos de proteção é um fator que contribui para a elevação desses índices, conforme evidenciado por Hunker et al. (2023). Embora medidas preventivas, como o uso de protetores bucais, sejam amplamente implementadas, sua eficácia na redução de lesões ortopédicas mais graves ainda é considerada limitada, o que reforça a necessidade de estratégias de proteção mais abrangentes e eficazes.
As lesões esportivas têm um impacto significativo no afastamento dos treinos e na trajetória profissional de atletas, conforme destacado por Petrisor et al. (2019) e Araújo et al. (2022). O período prolongado de afastamento não só afeta o desempenho físico, mas também está associado a consequências psicológicas, aumentando a probabilidade de desistência da prática esportiva, especialmente em casos que demandam intervenções médicas mais invasivas, como cirurgias. Além disso, a alta taxa de recorrência de lesões, como relatado por Nery et al. (2023), reforça a necessidade de estratégias eficazes de reabilitação e prevenção para minimizar esses riscos.
O padrão das lesões também está relacionado ao perfil dos atletas. Moriarty, Charnoff e Felix (2019) identificaram que esportistas experientes apresentam maior incidência de lesões em regiões específicas, como a coluna lombar, devido à alta intensidade dos treinos e às exigências técnicas do nível avançado. Em contraste, iniciantes têm maior suscetibilidade a lesões leves ou moderadas, frequentemente associadas ao excesso de treino ou à execução inadequada de movimentos, conforme evidenciado por Junior et al. (2018). Esses dados indicam que intervenções voltadas para a adaptação progressiva e a correção técnica desempenham um papel crucial na redução do risco de lesões, especialmente entre praticantes iniciantes.
A análise das características culturais e regionais em estudos realizados em diferentes países revela tanto semelhanças quanto particularidades nos padrões de lesão. Trabalhos como os de Nicolini et al. (2021) no Brasil, Hunker et al. (2023) nos Estados Unidos e Petrisor et al. (2019) no Canadá apontam convergências, mas destacam diferenças que podem ser atribuídas a fatores como estilo de treinamento, frequência de competições e práticas de segurança adotadas. Esses achados ressaltam a importância de investigações mais abrangentes que levem em conta essas variações regionais e culturais.
Os resultados reforçam a necessidade de medidas preventivas eficazes, incluindo o uso de equipamentos de proteção adequados, programas de treinamento funcional, fortalecimento muscular e conscientização dos atletas sobre os riscos envolvidos na prática esportiva. Ferramentas como o Functional Movement Screening (FMS), citadas por Junior et al. (2018), podem ser fundamentais para identificar desequilíbrios musculares e reduzir o risco de lesões, promovendo a longevidade e o desempenho de praticantes de Jiu-Jitsu Brasileiro.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise dos estudos sobre o perfil epidemiológico das lesões em praticantes de Jiu-Jitsu Brasileiro (BJJ) destaca a alta prevalência de lesões musculoesqueléticas, com maior incidência em articulações como joelho, ombro e dedos. Essas lesões, frequentemente associadas aos movimentos técnicos característicos da modalidade, como torções, chaves e quedas, ocorrem predominantemente durante os treinos. Os impactos dessas lesões, que variam de afastamentos temporários a intervenções cirúrgicas, reforçam a importância de estratégias eficazes de prevenção e reabilitação para mitigar seus efeitos.
Nesse cenário, a fisioterapia assume papel central, combinando funções preventivas, terapêuticas e educacionais. Preventivamente, a fisioterapia contribui com avaliações biomecânicas e funcionais que identificam fatores de risco, como desequilíbrios musculares e limitações articulares. A inclusão de programas direcionados ao fortalecimento muscular, mobilidade articular e treinamento proprioceptivo pode aumentar a resistência às demandas físicas da modalidade e reduzir a probabilidade de lesões.
No aspecto terapêutico, a fisioterapia é indispensável para reabilitar lesões de maneira segura e eficiente. Protocolos baseados em evidências, como terapias manuais, exercícios específicos e o uso de eletroterapia e crioterapia, favorecem a recuperação funcional e o retorno gradual às atividades esportivas. A ênfase na prevenção de recidivas é essencial para garantir a longevidade na prática esportiva.
Adicionalmente, o papel educacional da fisioterapia é crucial. Por meio de ações de conscientização, os atletas podem ser orientados sobre a importância do uso de equipamentos de proteção, técnicas seguras de treino e pausas regulares para recuperação. Essa abordagem integrada, aliada ao trabalho conjunto com treinadores e profissionais de saúde, contribui para a redução das lesões e para a melhoria da qualidade de vida e desempenho dos praticantes de BJJ. Portanto, ao unir esforços de prevenção, reabilitação e educação, a fisioterapia não apenas promove a segurança e a saúde dos atletas, mas também fomenta a sustentabilidade da prática esportiva. Dessa forma, permite-se que os praticantes de Jiu-Jitsu Brasileiro se mantenham ativos, competitivos e livres de lesões ao longo de suas carreiras.
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1 Discente do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Educação São Francisco – FAESF. Pedreiras – MA. Email: pereirarikelme6@gmail.com
1 Discente do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Educação São Francisco – FAESF. Pedreiras – MA. Email: roberthbispodejesusjunior@gmail.com
2 Orientadora. Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Educação São Francisco – FAESF. Pedreiras – MA. Email: Mestre em Farmacologia – UFPI. e-mail: naiana35@hotmail.com
3 Coorientador. Doutorando em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal do Piauí, Teresina – PI. Email: mayrondcf@gmail.com
4 Graduada em fisioterapia, Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR), Rio de Janeiro RJ. Email: fisio.monari@gmail.com.
5 Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora – MG.E-mail: luannaakire2@gmail.com.
6 Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Educação São Francisco – FAESF. E-mail: seo@faesf.com.br
7 Especialista em Gestão em saúde e Administração hospitalar, Faculdade ITOP-TO. Email: lidypassos95@gmail.com.
8 Especialista em Medicina Esportiva e Fisiologia do Exercício, Pedreiras-MA. Email: eduardocoelho665@gmail.com.