ANÁLISE DAS IMPLICAÇÕES NA COBERTURA VACINAL DA COVID-19 NO BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

ANALYSIS OF IMPLICATIONS ON COVID-19 VACCINE COVERAGE IN BRAZIL: INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

ANÁLISIS DE LAS IMPLICACIONES SOBRE LA COBERTURA DE LA VACUNA COVID-19 EN BRASIL: REVISIÓN INTEGRADORA DE LA LITERATURA

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10976347


Eleonam Cleysson Tavares Brito¹
Marco Antônio Miranda Pereira Filho¹
Pedro Assis Rocha¹
Antonione Santos Bezerra Pinto1


RESUMO

Introdução: Com o surgimento do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e sua rápida disseminação global cresceu o número de pessoas infectadas à procura de serviços de saúde, resultando no aumento dos índices de internação e de indivíduos necessitando de cuidados intensivos em serviços hospitalares. A cobertura vacinal em todo o mundo tem sio muito difundida e ressaltada para controle e prevenção de infecção pelo coronavírus e redução das taxas de mortalidade, incidência e prevalência de óbitos. Objetivo geral: O objetivo geral desta pesquisa será analisar os avanços, limitações e possibilidades da cobertura vacinal da COVID-19 no Brasil. Metodologia: A metodologia empregada nesta pesquisa tratará de uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados da Bireme, Pubmed e Cinahl, com uma abordagem quantitativa. Resultados: Os desafios apontados para vacinação contra o vírus SARSCOV2 no Brasil se deram por fatores demográficos, econômicos, sociais, parentesco, a infodemia, o medo dos efeitos adversos evidenciados em algumas vacinas, a incerteza e falta de informações claras sobre a eficácia das vacinas no combate e controle da infecção do COVID-19; a discriminação causada pelo contagio da infecção associada as medidas de controle de proliferação da infecção.

Palavras-Chave: Vacina Covid-19; cuidados de saúde; cobertura; Brasil.

ABSTRACT 

Introduction: With the emergence of the new coronavirus (SARS-CoV-2) and its rapid global spread, the number of infected people in search of health services has grown, resulting in increased hospitalization rates and individuals needing intensive care in hospital services . Vaccination coverage around the world has been widespread and highlighted for the control and prevention of infection by the coronavirus and the reduction of mortality rates, incidence and prevalence of deaths. General objective: The general objective of this research will be to analyze the advances, limitations and possibilities of vaccination coverage for COVID-19 in Brazil. Methodology: The methodology used in this research will deal with an integrative review of the literature in Bireme, Pubmed and Cinahl databases, with a quantitative approach. Results: the challenges identified for vaccination against the SARS-COV2 virus in Brazil were due to demographic, economic, social, kinship factors, the infodemic, fear of adverse effects evidenced in some vaccines, uncertainty and lack of clear information about the effectiveness of vaccines in combating and controlling COVID-19 infection; the discrimination caused by the contagion of the infection associated with measures to control the proliferation of the infection.

Keywords: COVID-19 vaccine; health care; roof; Brazil.

1. INTRODUÇÃO 

 A pandemia da COVID-19 em todo o mundo difundida no ano de 2020, deu-se início ao aparecimento dos primeiros casos de uma síndrome gripal com evolução para Síndrome Respiratória Aguda Grave na cidade de Wuhan, na China, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou que estávamos vivendo uma pandemia global de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) (síndrome respiratória aguda grave) (Teixeira et al., 2020). 

A SARS é uma doença causada pelos coronavírus (CoV), sendo 5 os principais tipos de CoV com maior representatividade, e que tem importância médica por causarem doença leve ou grave ao ser humano (HCoV-OC43, HCoV-HKU1, MERS-CoV, SARS-CoV e o SARS-CoV-2), temos os MERSCoV, SARS-CoV e o SARS-CoV-2 com maior potencial de agravo (Júnior, 2022).

Em relação a infecção pelo COVID-19 a literatura cita que esta foi identificada em 2019 na cidade de Wuhan, China e posteriormente foi reconhecida como uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (Coronavirus-2 ou SARS-COV-2). Logo esta infecção se disseminou de maneira descontrolada ocasionando a pandemia mundial. No ano de 2020, após o conhecimento da pandemia da COVID-19 em todo o mundo e do aparecimento dos primeiros casos de uma síndrome gripal com evolução para Síndrome Respiratória Aguda Grave na cidade de Wuhan, a prevenção e o isolamento social foi uma estratégia pregada por diversos países no mundo, contudo a proliferação viral e a baixa condição socioeconômica, obrigou a população a trabalhar para sustento familiar e em virtude disto, a pandemia tomou proporções gigantesca (Li et al., 2020).

Sabe-se que os fatores de risco para um pior prognóstico incluem idade avançada e comorbidades como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas e cânceres. A prevenção e o isolamento social foram uma estratégia pregada por diversos países no mundo, contudo a proliferação viral e a baixa condição socioeconômica, obrigou a população a trabalhar para sustento familiar e em virtude disto, a pandemia tomou proporções gigantesca (Li et al., 2020).

Nesse contexto, o desenvolvimento das vacinas trouxe ao mundo uma visão diferenciada das possibilidades e estratégias de contenção e propagação de patologias diversas, e atualmente é uma das formas mais econômicas de prevenir doenças. Na atualidade, estima-se que a imunização evite 2 a 3 milhões de mortes a cada ano e poderia evitar um adicional de 1,5 milhão se a cobertura vacinal global fosse melhorada. O Brasil possui um dos maiores programas de vacinação pública do mundo, oferecendo uma ampla gama de vacinas e outros imunobiológicos especiais para públicos específicos por meio de programações regulares de rotina e campanhas. Ainda assim, a alta cobertura distintiva do programa caiu nos últimos anos (Martins et al., 2021).

 Diversas pesquisas em saúde têm indicado que a prevalência relevante de hesitação vacinal em todo o mundo está associada a fatores individuais, coletivos, contextuais e clínicos. Observa-se também neste contexto, a presença de grupos e contextos de maior resistência, exigindo atenção especial das estratégias públicas para garantir ampla vacinação a todos. Para isso, as autoridades buscam educar e preparar a população com mensagens mais eficazes, alinhando o discurso político, religioso e de saúde em torno dos benefícios da imunização. Essas ações podem aumentar a confiança, reduzir a resistência à vacina e maximizar seus benefícios socioeconômicos e de saúde pública (Oliveira et al., 2021).

As diversas vacinas contra a COVID-19 existentes, trouxeram grandes impactos no combate à pandemia e na redução dos casos em larga escala entre a população vacinada. Compreender os impactos e vantagens advindas da vacina da COVID-19 é um fator determinante nas estratégias e políticas de saúde em todo o mundo. Reduzir os impactos negativos e a propagação de informações desajustadas com a realidade nacional, é primordial para uma melhor cobertura vacinal e redução dos impactos negativos e negações sobre a vacina anti-covid-19 (Santos et al., 2021).

Todavia, existem muitas razões que explicam a diminuição da cobertura vacinal no Brasil, como a desinformação sobre a importância das vacinas e cronograma de administração e hesitação vacinal (também um problema comum em nações desenvolvidas, o número crescente de grupos antivacinação, notícias falsas e teorias de conspiração contra a imunização são preocupações atuais para a vacina manutenção de cobertura (Ortelan et al., 2021).

Contudo, a pesquisa traz grande relevância quanto a identificação e avaliação dos desafios enfrentados pelos os sistemas de saúde e profissionais que buscam visar estratégias que estabeleçam atingir uma boa cobertura vacinal eficaz evitando a proliferação e contenção da doença. Neste aspecto, o presente estudo terá como objetivo principal analisar os avanços, limitações e possibilidades da cobertura vacinal da COVID-19 no Brasil. 

2. MÉTODOS 

2.1 TIPO DE ESTUDO

  O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura. Este procedimento será escolhido por possibilitar a síntese e análise do conhecimento científico já produzido sobre o tema análise das implicações na cobertura vacinal da COVID-19 no Brasil. Esta revisão utilizou a metodologia proposta no estudo de (Oliveira et al., 2016).

 De acordo com Ercole, Melo e Alcoforado (2014), a revisão integrativa de literatura é um método que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas de maneira sistemática, ordenada e abrangente, mediante diferentes metodologias. É denominada integrativa porque fornece informações mais amplas sobre um assunto, constituindo um corpo de conhecimento e podendo ser direcionada para a definição de conceitos, revisão de teorias ou análise metodológica dos estudos. Este método proporciona a combinação de dados da literatura teórica e empírica, proporcionando maior compreensão do tema de interesse. Sua elaboração está estruturada em seis etapas distintas apresentadas na figura 1.

Figura 1: Etapas de construção de uma revisão integrativa

Fonte: Adaptado de Botelho; Cunha; Macedo, 2011, p.129.

2.2 ETAPAS DA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

2.2.1 Identificações do tema e seleção da questão de pesquisa

O tema “ANÁLISE NAS IMPLICAÇÕES DA COBERTURA VACINAL DA COVID-19 NO BRASIL” determinou a construção da estratégia PICO, que representa um acrônimo para Paciente (P), Intervenção (I) e Desfechos (Co) na qual foi utilizada para a geração da questão norteadora desta revisão integrativa da literatura:  Quais evidencias cientificas apontam os desafios enfrentados pelos profissionais da saúde frente a hesitação vacinal da COVID-19 no Brasil?

Para a localização dos estudos relevantes, que respondessem à pergunta de pesquisa, utilizaram-se de descritores indexados e não indexados (palavras-chave) nos idiomas português, inglês e espanhol. Os descritores foram obtidos a partir do Medical Subject Headings (MESH), dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e dos títulos CINAHL.

Consultaram-se por meio de descritores e palavras-chave as bases de dados PubMed da National Library of Medicine; BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), coordenada pela BIREME e composta de bases de dados bibliográficas produzidas pela Rede BVS, como LILACS, além da base de dados Medline e outros tipos de fontes de informação; e CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature).

Quadro 1 – Elementos da estratégia PICO, descritores e palavras-chave utilizados – Parnaíba, Pi, Brasil, 2023

Fonte: Filho, et al. (2023).

O elemento C da estratégia PICO não foi abordado nesta pesquisa pois esta não tem por objetivo comparar intervenções. Os termos utilizados durante a pesquisa foram classificados e combinados nos bancos de dados, resultando em estratégias específicas de cada base. 

Quadro 2 – Estratégias de busca utilizadas nas bases de dados BIREME, PUBMED e CINAHL– Parnaíba, Pi, Brasil, 2023.

Fonte: Filho, et al. (2023).

2.2.2 Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão

Como critérios de inclusão utilizaram-se estudos disponíveis em sua totalidade, publicados nos anos de, 2020 até 2021, nos idiomas Português, Espanhol e Inglês. Serão excluídos da busca inicial capítulos de livros, resumos, textos incompletos, teses, dissertações, monografias, relatos técnicos e outras formas de publicação que não artigos científicos completos.

2.2.3 Identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados

A análise para seleção dos estudos foi realizada em duas fases, a saber:

Na primeira, os estudos foram pré-selecionados segundo os critérios de inclusão e exclusão e na segunda, de acordo com a estratégia de funcionamento e busca de cada base de dados.

Encontrou-se mil quinhentos e onze (1511) estudos como busca geral na BVS, sendo que limitando a busca para artigos com texto completo realizado com humanos nos últimos cinco anos, obteve-se quatrocentos e vinte e um (421) estudos, destes foram analisados títulos e resumos onde apenas dez (10) estudos foram condizentes com a questão desta pesquisa. 

Na base PUBMED, como busca total foram encontrados trezentos e quarenta (340) estudos, aplicando na pesquisa o filtro que limita por texto completo dos últimos cinco anos com humanos, obteve-se cento e doze (112) estudos, destes foram analisados títulos e resumos e teve como resultado final de seis (06) estudos. 

Na base CINAHL, foram encontrados mil trezentos e setenta e nove (1379) estudos, aplicando na pesquisa o filtro que limita por texto completo dos últimos cinco anos com humanos, obteve-se quinhentos e trinta e nove (539) estudos, destes foram analisados títulos e resumos e teve como resultado final de doze (12) estudos. 

Na segunda fase os estudos foram analisados quanto ao potencial de participação no estudo, avaliando o atendimento à questão de pesquisa, bem como o tipo de investigação, objetivos, amostra, método, desfechos, resultados e conclusão, resultando em vinte e seis (26) artigos.

Ao final vinte e seis (26) artigos atenderam a questão norteadora e forma adicionados ao estudo.

Figura 2 – Fluxograma do processo de seleção dos estudos para a revisão integrativa – Parnaíba, Pi, Brasil, 2023.

Fonte: Filho, et al. (2023).

2.2.4 Análise e interpretação dos resultados

 Nesta etapa foram analisadas as informações coletadas nos artigos científicos e criadas categorias analíticas que facilitou a ordenação e a sumarização de cada estudo. Essa categorização foi realizada de forma descritiva, indicando os dados mais relevantes para o estudo. 

A pesquisa levou em consideração os aspectos éticos da pesquisa quanto às citações dos estudos, respeitando a autoria das ideias, os conceitos e as definições presentes nos artigos incluídos na revisão.

Optou-se pela análise em forma estatística e de forma de texto, utilizando cálculos matemáticos e inferências, que serão apresentados em quadros e tabelas para facilitar a visualização e compreensão.

As evidências científicas foram classificadas segundo os níveis e graus de recomendação propostos por Bork (2011), como mostra a figura 3 abaixo:

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A apresentação dos resultados está organizada em duas partes. A primeira está relacionada com a caracterização dos estudos, já a segunda, relaciona-se ao cumprimento do objetivo do estudo, que diz respeito à análise da cobertura vacinal da covid-19 no Brasil, seus avanços, limitações e possibilidades, conhecer quais são os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde na imunização ao combate a covid-19 no Brasil.

Os onze estudos que foram incluídos nesta revisão estavam nas diferentes bases de dados e nas línguas portuguesas e inglesas. As publicações foram concentradas nos anos de 2020 a 2021 com abordagem quantitativa (54,55%); O nível de evidência predominante foi alto, composto estudos descritivo e exploratório (45,45%), Revisões sistemáticas da literatura (13,36%), ensaio clínico randomizado (18,18%), obtiveram grau de recomendação “A” para mudança na prática clínica; O Brasil e EUA foram os países com mais estudos incluídos.

Tabela 1: Análise descritiva das produções científicas acerca da cobertura vacinal da COVID-19 no Brasil, (N=22).

Fonte: Filho, et al. (2023).

O quadro 03 traz uma classificação dos estudos selecionados com os principais achados sobre a cobertura vacinal da covid-19 no Brasil, obtidas através da matriz de síntese dos estudos destacados para essa revisão integrativa.  Em sua maioria, as principais abordam informações gerais disponíveis sobre a segurança e eficácia da vacina, os desafios enfrentados decorrentes da desinformação, os fatores contribuintes para a hesitação da vacinação da covid-19, os tabus e preconceitos regionais nacionais sobre a prevenção de doenças através das vacinas.

O quadro 4 aborda os desafios enfrentados pelo SUS na cobertura vacinal e os fatores inerentes à hesitação da vacina contra o covid-19. O quadro 5 traz uma abordagem aos fatores associados à hesitação vacinal e os impactos à saúde em decorrência da não aceitação da vacina contra o covid-19.

No objetivo principal dos estudos (Kimberly et al., 2021; Urrunaga-Pastor et al., 2021; Gatwood et al., 2021; Alshurman et al., 2021; Vanderpool et al., 2020; Braun-Moscovici, Y. et al., 2021; Voysev et al., 2021; Mercadante; Anandi, 2021; Hudson; Montelpare, 2021; Syed et al., 2021) foram avaliadas as mudanças nas intenções e atitudes da vacina por características sociodemográficas e áreas geográficas, fatores associados à intenção de vacinação e razões para a não vacinação entre uma amostra nacionalmente representativa de adultos em diversas partes do mundo, com foco na realidade brasileira. Os estudos (Martines et al., 2021; Urrunaga-Pastor et al., 2021; Hanonu; Karadag, 2021;

Swafford; Culpepper; Dunn, 2021; Vanderpool et al., 2020; Goepfert et al., 2021; Folegatti et al., 2021; Leng et al., 2021), estimaram a prevalência e fatores associados à hesitação ao uso da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 no Maranhão, e fatores como a falta de informações, fake News e tabus culturais, como crenças e ritos.

Quadro 3: Publicações incluídas segundo o título do artigo, autor, objetivo principal e perfil amostral. (N=22)

Quadro 4-   Caracterização dos estudos quanto ao autor, ano; desafios na cobertura vacinal; avanços e limitações; fatores contribuintes para a hesitação da vacina do COVID-19.

Esta pesquisa com ênfase na análise da hesitação da população na cobertura vacinal do COVID-19 no Brasil, evidenciou avanços e limitações na cobertura vacinal e os fatores inerentes a hesitação foram os individuais, como emoções, valores, percepções de risco, conhecimento e crenças (Kimberly et al., 2021; Martines et al., 2021; Urrunaga-Pastor et al., 2021; Hanonu; Karadag, 2021; YIN et al., 2021; Mercadante; Anandi, 2021), que dependem do sexo, idade e religião o que reduz os esforços e estratégias do ministério da saúde na cobertura vacinal e mina em grande parte o trabalho em conjunto da equipe responsável pela aplicação das estratégias adotadas pelos órgãos regulamentadores das ações e estratégias em saúde (Oliveira et al., 2021).

Segundo Souza; Buss (2021), embora tenhamos descoberto que esses fatores citados anteriormente estão associados à hesitação à vacina, esses achados diferem de parte dos achados em diversos estudos na literatura disponível (Domingues, 2021; Gatwood et al., 2021; Swafford; Culpepper; Dunn, 2021; Goepfert et al., 2021, Voysev et al., 2021) ao acesso onde apontam que em diversos países pelo mundo, as mulheres hesitaram mais do que os homens em relação à vacina covid-19. Discordando do autor citado anteriormente, Santos (2021) afirma em seu estudo sobre a hesitação da vacinação covid-19 realizado com os países mais populosos do mundo revelou que os homens têm maior probabilidade de rejeitar a vacina quando comparados com a cobertura vacinal por sexo (Kimberly et al., 2021; Urrunaga-Pastor et al., 2021; Ella et al., 2021; Folegatti et al., 2021; Syed et al., 2021).

Corroborando com os estudos apresentados em nossos resultados (Urrunaga-Pastor et al., 2021, Hanonu; Karadag, 2021; Swafford; Culpepper; Dunn, 2021; Vanderpool et al., 2020; Voysev et al., 2021; Ella et al., 2021; Ruiz; Robert, 2021), Souza; Buss (2021), Luna et al. (2021), discorre em sua pesquisa que apesar da heterogeneidade encontrada na literatura sobre a cobertura vacinal segundo o sexo, as mulheres podem hesitar mais porque, enquanto procuram informações sobre vacinas para tomar decisões de saúde para seus filhos, podem ser expostas a conteúdo antivacinação online, reduzindo os índices de cobertura vacinal através da infodemia, informações desajustadas, em muitos casos, das evidencias cientificas apontadas em diversas pesquisas sobre a vacinação covid-19 e fatores de hesitação.

Assim sendo, em consenso, os autores (Kimberly et al., 2021; Oliveira et al., 2021; Domingues, 2021; Hanonu; Karadag, 2021; Braun-Moscovici, Y. et al., 2021;  Voysev et al., 2021; Folegatti et al., 2021; Mercadante; Leng et al., 2021; Anandi, 2021; Hudson; Montelpare, 2021; Syed et al., 2021) relataram que os avanços da vacinação foram devidos às estratégias adotadas pelos órgãos de saúde para minimizar os índices de infecção do covid-19 e pela alta abrangência em todo território nacional. Em contrapartida, as limitações se deram pela falta de informação por parte da população e excesso de informação sem comprovação científica, por profissionais e usuários dos serviços de saúde (Galvão et al., 2021).

3.2  DESAFIOS ENFRENTADOS NA IMUNIZAÇÃO COVID-19

Para Santos (2021) os desafios enfrentados pelo ministério da saúde na imunização do covid-19 se deram pela demora na aprovação de vacinas seguras e eficazes pelos órgãos reguladores corroborando com os resultados apresentados nos estudos de (Domingues, 2021; Swafford; Culpepper; Dunn, 2021; Ella et al., 2021; Goepfert et al., 2021; Voysev et al., 2021; Folegatti et al., 2021; Syed et al., 2021), sem uma diplomacia da saúde eficaz para garantir acesso equitativo às vacinas, isso acarretou em menor controle da pandemia nem recuperação econômica. Para que mudem de postura, é imprescindível que os países ricos e as classes dominantes não esqueçam que ninguém estará seguro (Couto et al., 2021; Vanderpool et al., 2020; Braun-Moscovici, Y. et al., 2021), até que todos estejam seguros (Oliveira et al., 2021).

Desta forma, Galvão (2021) concordando com os autores exposto nesta revisão (Oliveira et al., 2021; Domingues, 2021; Gatwood et al., 2021; Alshurman et al., 2021; Leng et al., 2021) afirma que a produção de doses suficientes de vacinas para alcançar uma cobertura que assegure a interrupção da transmissão comunitária, tornou-se um dos maiores desafios da sociedade global, evidenciando as disparidades políticas e limitações socioeconômicas de algumas áreas e regiões do mundo. Contudo, Oliveira et al. (2021) complementa os achados de (Swafford; Culpepper; Dunn, 2021; Ella et al., 2021; Goepfert et al., 2021; Voysev et al., 2021; Syed et al., 2021) afirmando que se faz necessário superar os movimentos ideológicos multinacionais anti-vacina que perpetuam informações contrárias aos estudos desenvolvidos para aprovação e lançamentos das diversas vacinas pelo mundo. 

Lana et al. (2021) complementa os autores (Domingues, 2021; Gatwood et al., 2021; Vanderpool et al., 2020; Braun-Moscovici, Y. et al., 2021) afirmando que os movimentos antivacina tem ganhado largo espaço no cenário pandêmico e geopolítico, causando uma onda crescente em todo o mundo, em particular nos países do hemisfério norte. Mais especificamente no que se refere a uma vacina contra o Sars-CoV-2, pesquisas de opinião nos Estados Unidos mostram uma situação preocupante (Urrunaga-Pastor et al., 2021; Hanonu; Karadag, 2021; Mercadante; Anandi, 2021; Ruiz; Robert, 2021). Apenas metade da população norte americana está convicta de tomar uma vacina contra a COVID 19 (Couto et al., 2021; Vanderpool et al., 2020; Braun-Moscovici, Y. et al., 2021) e impactos tem sido evidenciados em todas as partes do globo terrestre (Domingues, 2021).

Concomitantemente ao avanço da pandemia de COVID-19 diversas repercussões vêm ganhando espaço, não apenas de ordem biomédica e epidemiológica em escala global, mas também repercussões e impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos (Swafford; Culpepper; Dunn, 2021; Vanderpool et al., 2020; Braun-Moscovici, Y. et al., 2021; Folegatti et al., 2021; Syed et al., 2021) sem precedentes na história recente das epidemias (OLIVEIRA et al., 2021).  Complementando o autor anterior (Urrunaga-Pastor et al., 2021; Couto et al., 2021; Ella et al., 2021; YIN et al., 2021; Mercadante; Anandi, 2021; Hudson; Montelpare, 2021), Lana et al. (2021) diz que será de extrema relevância que se tenha um plano nacional de vacinação para organizar toda a logística de execução da campanha, visando a que ela seja exitosa independentemente de que instrumentos ou fontes de recursos sejam utilizados para a aquisição de todos os tipos de vacinas que estarão disponíveis no território nacional.

3.3  FATORES CONTRIBUINTE PARA A HESITAÇÃO DA VACINAÇÃO COVID-19 NO BRASIL

Segundo Domingues (2021) que corrobora com os autores apresentados nos resultados desta pesquisa em sua pesquisa sobre hesitação da campanha vacinal (Kimberly et al., 2021; Martines et al., 2021; Hanonu; Karadag, 2021; Mercadante; Anandi, 2021; Ruiz; Robert, 2021; Hudson; Montelpare, 2021), a maior hesitação vacinal entre as mulheres é que os homens, tendo uma maior participação no mercado de trabalho fora de suas casas, podem se sentir em maior risco de exposição ao vírus, desejando assim mais imunidade induzida pela vacina. 

Santos (2021) traz em sua pesquisa contribuições para a reflexão sobre os diferentes caminhos que podemos encontrar para enfrentar os desafios dessa pandemia, que considerem a interação dinâmica entre o homem e o meio ambiente, que pensem a solidariedade e a vida em comunidade e que dialoguem sobre uma proposta interdisciplinar, na qual as ciências exatas, humanas, biológicas, sociais e ambientais colaborem para uma melhor qualidade de vida para todos nós, corroborando com os estudos evidenciados por (Couto et al., 2021; Swafford; Culpepper; Dunn, 2021; Ella et al., 2021; Goepfert et al., 2021; Leng et al., 2021).

Portanto, a hesitação da vacinação do covid-19, foi observado por diversos estudos (Kimberly et al., 2021; Martines et al., 2021; Urrunaga-Pastor et al., 2021; Hanonu; Karadag, 2021; YIN et al., 2021; Mercadante; Anandi, 2021; Ruiz; Robert, 2021; Hudson; Montelpare, 2021) de forma diversificada, quando associadas todas as pesquisas, encontramos um consenso sobre os grandes desafios, limitações e avanços (GUIMARAES, 2020). Os fatores que levaram a hesitação foram as fakes News, a infodemia, os efeitos adversos causados pela vacina, os tabus e dificuldades econômicas, a discriminação e preconceito (Oliveira et al., 2021; Gatwood et al., 2021; Alshurman et al., 2021; Leng et al., 2021) e por fim, a indisposição em buscar cuidados de saúde associada com fatores pessoais/ individuais inerentes a inter-pessoalidade e interculturalidade inerente a cada cidadão brasileiro.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta revisão da literatura abordou a hesitação da vacina do COVID-19 no Brasil, foram analisados diversos fatores emergentes para a redução dos impactos à saúde pública no Brasil, os desafios apontados para vacinação contra o vírus SARS-COV2 no Brasil se deram por fatores demográficos, econômicos, sociais, parentesco, a infodemia, o medo dos efeitos adversos evidenciados em algumas vacinas, a incerteza e falta de informações claras sobre a eficácia das vacinas no combate e controle da infecção do COVID-19; a discriminação causada pelo contagio da infecção associada as medidas de controle de proliferação da infecção.

Assim sendo, esta revisão evidenciou os fatores envolvidos na hesitação da campanha vacinal do COVID-19, os desafios e impactos para a saúde e a relevância da vacinação contra o COVID-19 para promoção da saúde, prevenção de complicações e emergenciais decorrentes da infecção e progressão da pandemia em âmbito nacional.

Portanto a compreensão dos fatores contribuintes para a hesitação da vacina do COVID19 fomentam a necessidade de inclusão de estratégias de educação em saúde da população geral, a valorização do enfermeiro enquanto profissional responsável pela assistência à saúde em todos os âmbitos e evidencia que os profissionais de saúde são excepcionais no combate a infodemia, aos tabus sociais e na promoção de cuidados baseados em evidências científicas corroborando para melhoria da qualidade de vida e saúde da população, redução dos desafios assistências e fatores de risco e valorização da vida e do sistema de saúde no Brasil.

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¹ Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí (FAHESP), Parnaíba-Piauí. Email: marcofilhomiranda@outlook.com
¹ Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí (FAHESP), Parnaíba-Piauí. E-mail:Pedroassis2008@hotmail.com
¹ Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí (FAHESP), Parnaíba-Piauí. E-mail: antonione.pinto@iesvap.edu.br.