REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202505092326
Luana Maria da Silva Rodrigues1
Lohayne Goulart Pires1
Matheus de Pinho Moreira1
Maria Vitória Velasco1
Gustavo Baranhuk Oliveira1
Rodolfo Pinho Canavarros1
Rosa Maria Elias2
Hugo Dias Hoffmann-Santos2
Resumo
Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica que ainda representa um desafio relevante para a saúde pública, especialmente em países endêmicos como o Brasil. Objetivo: Analisar a proporção de casos de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil, entre 2015 e 2024, e correlacioná-los com variáveis clínicas, operacionais e geográficas. Metodologia: Foi realizado um estudo epidemiológico, observacional e ecológico, utilizando dados do SINAN-DATASUS, abrangendo indivíduos de 0 a 14 anos em todas as unidades da federação. Resultados: Observou-se uma redução acumulada de 32% na proporção de casos ao longo do período, apesar de oscilações anuais. A hanseníase paucibacilar foi predominante em ambos os sexos, sendo mais expressiva entre meninos. Houve declínio de casos em ambos os sexos: entre as meninas, a maior queda foi nos casos paucibacilares (42,4%), enquanto nos meninos, a maior redução ocorreu nos casos multibacilares (35,4%). A Bahia concentrou a maior proporção de casos novos (26,91%), contrastando com a média nacional de 9,6%. A região Nordeste apresentou a maior proporção média de casos de hanseníase nessa faixa etária, com diferenças significativas em relação às regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, mas similar à região Norte. Conclusão: Esses achados evidenciam uma tendência de queda geral, porém com importantes desigualdades regionais e de gênero na apresentação clínica da doença em menores de 15 anos. A hanseníase em crianças continua sendo um indicador de transmissão ativa, exigindo ações intersetoriais e políticas públicas mais eficazes para alcançar a meta de eliminação da doença até 2030.
Palavras-chave: Hanseníase, Incidência, Criança.
Introdução
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilo intracelular gram-positivo com afinidade por nervos periféricos. Apesar de ser uma das doenças mais antigas da humanidade, continua sendo um desafio para a saúde pública global, especialmente em países endêmicos como o Brasil, onde diversas políticas públicas têm sido implementadas para reduzir sua incidência [1].
A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto e prolongado com indivíduos infectados e não tratados, que eliminam o bacilo pelas vias aéreas superiores. O período de incubação da doença é longo e variável, com média estimada em cinco anos, podendo ultrapassar duas décadas em alguns casos [2]. No Brasil, a hanseníase se apresenta como uma doença endêmica, e seu impacto na saúde pública levou o Ministério da Saúde a implementar estratégias para reduzir sua carga em todo o território nacional [3]. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o aprimoramento da cobertura de ações de controle, especialmente em regiões de alta endemicidade [4].
O Brasil ocupa o primeiro lugar em prevalência de hanseníase no continente americano e o segundo no mundo, ficando atrás apenas da Índia. Em 2016, foram diagnosticados 25.218 novos casos, dos quais 1.696 ocorreram em indivíduos com menos de 15 anos [5]. A detecção de casos em crianças e adolescentes é um importante indicador epidemiológico, pois reflete a transmissão ativa do bacilo e possíveis falhas no controle da doença [6]. Estudos realizados na região amazônica do Brasil evidenciaram que a distribuição espacial da hanseníase em menores de 15 anos está fortemente associada a condições socioeconômicas desfavoráveis e às dificuldades de acesso ao diagnóstico e tratamento [7,8].
Embora a hanseníase seja mais prevalente na população adulta, sua ocorrência em crianças, particularmente na faixa etária menor que 14 anos, exige atenção especial, reforçando a necessidade de monitoramento epidemiológico. Crianças e adolescentes, especialmente na faixa etária de 10 a 14 anos, podem apresentar manifestações clínicas variadas, o que torna essencial a capacitação de profissionais de saúde para o diagnóstico precoce, especialmente a atenção primária. Isso é fundamental para reduzir o risco de sequelas permanentes e interromper a cadeia de transmissão [9].
Diante desse contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar a distribuição dos casos de hanseníase em menores de 15 anos no Brasil entre os anos de 2015 e 2024. Especificamente, busca-se correlacionar esses casos com a classificação bacilar (paucibacilar e multibacilar), bem como identificar as diferenças regionais e estaduais na detecção da doença. A compreensão desses padrões epidemiológicos é essencial para orientar e aperfeiçoar as estratégias de controle e eliminação da hanseníase, em consonância com as metas estabelecidas pela OMS para o ano de 2030.
Métodos
Foi realizado um estudo epidemiológico, observacional, de delineamento ecológico com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-DATASUS) referentes a casos novos confirmados de hanseníase entre janeiro de 2015 e dezembro de 2024, com foco em indivíduos de 0 a 14 anos de idade, residentes em todas as unidades federativas do Brasil. As variáveis consideradas na investigação foram: data da notificação, faixa etária, sexo, forma clínica, classificação operacional (paucibacilar ou multibacilar), unidade federativa e região geográfica de residência.
Os microdados foram extraídos diretamente do servidor do DATASUS por meio de script em linguagem R versão 4.3.3 (R Core Team, Vienna, Austria).
Resultados
Durante o período analisado, foram registrados 310.767 casos de hanseníase no Brasil, representando uma média diária de aproximadamente 85 novos casos diagnosticados. No que tange à população com até 15 anos, observou-se uma variação significativa ao longo dos anos.
Conforme demonstrado na Figura 1, entre 2015 e 2020 houve uma tendência de queda na proporção de casos em menores de 15 anos. Essa tendência foi interrompida por um aumento entre os anos de 2020 e 2021, seguido de uma estabilização em 2022 e novo declínio em 2023. Considerando todo o período de análise, identificou-se uma redução acumulada de 32% na proporção de casos nesta faixa etária.

Figura 1. Tendência temporal da proporção de hanseníase no Brasil: janeiro de 2015 a dezembro de 2024, em menores de 15 anos.
Segundo a figura 2, houve diferença na proporção de casos de Hanseníase quando comparado a proporção de casos multibacilares na população feminina e masculina, assim como nos casos paucibacilares. Observou-se ainda que a proporção de casos paucibacilares foi estatisticamente maior tanto entre pessoas do sexo feminino quanto em pessoas do sexo masculino, sendo este último grupo quem apresentou maior proporção de casos classificados dessa forma.
Na Figura 2, observa-se a distribuição por sexo e classificação bacilar. A hanseníase paucibacilar apresentou maior prevalência em ambos os sexos, sendo mais acentuada entre os indivíduos do sexo masculino. Durante o período de 2015 a 2024, houve redução nos casos para ambos os sexos: entre as meninas, a maior queda ocorreu nos casos paucibacilares (42,4%), enquanto nos meninos, a maior redução foi nos casos multibacilares (35,4%). A menor taxa de declínio foi observada nos casos paucibacilares do sexo masculino, com 26,6%.

Figura 2. Proporção de Hanseníase em pessoas com até 15 anos, no Brasil: janeiro de 2015 a dezembro de 2024.
A análise por estado, Figura 3, revelou que a Bahia concentrou a maior proporção de casos novos em menores de 15 anos, com 26,91%, índice significativamente superior à média nacional de 9,6%. Em seguida, destacam-se os estados do Amazonas (9,64%), Pará (9,13%), Maranhão (8,57%) e Pernambuco (8,55%). A expressiva discrepância da Bahia evidencia desigualdades regionais e reforça a necessidade de estratégias de controle mais específicas.

Figura 3. Proporção de hanseníase em pessoas com até 15 anos no Brasil entre janeiro de 2015 e dezembro de 2024.
De acordo com a Figura 4, a análise da distribuição regional da hanseníase em menores de 15 anos no Brasil evidenciou que a região Nordeste apresentou a maior proporção média de casos, com diferença estatisticamente significativa quando comparada às regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Essa predominância sugere uma persistência da transmissão ativa da doença em áreas de maior vulnerabilidade social e com menor cobertura dos serviços de saúde. Por outro lado, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as regiões Nordeste e Norte, indicando um padrão epidemiológico semelhante entre essas duas regiões historicamente mais afetadas pela hanseníase.

Figura 4. Proporção de casos novos de hanseníase em pessoas com até 15 anos no Brasil, distribuído por regiões no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2024.
Discussão
Os dados analisados neste estudo evidenciam uma tendência nacional de redução da proporção de casos de hanseníase em menores de 15 anos entre 2015 e 2024, com uma queda acumulada no período. Embora essa redução represente um avanço importante, vale lembrar que a ocorrência de casos em crianças e adolescentes continua sendo um forte indicativo de transmissão ativa da doença na comunidade, refletindo falhas no diagnóstico precoce e na interrupção da cadeia de transmissão — especialmente em contextos de vulnerabilidade social.
A queda mais acentuada observada até 2020 pode estar relacionada ao fortalecimento das ações de busca ativa e rastreamento de contatos nos anos anteriores, impulsionadas por políticas públicas voltadas ao controle da doença (10). No entanto, o aumento registrado entre 2020 e 2021, seguido de uma estabilização em 2022, evidencia o impacto negativo da pandemia de COVID-19 sobre os serviços de vigilância epidemiológica. A suspensão de atividades presenciais, a interrupção de campanhas de detecção ativa e a sobrecarga dos serviços de saúde comprometeram diretamente a identificação de novos casos, favorecendo a subnotificação e a continuidade da transmissão (11). A retomada da tendência de queda em 2024 pode refletir a reorganização dos programas de controle no cenário pós-pandemia. A Organização Mundial de Saúde estabeleceu a estratégia de “Rumo à hanseníase zero” com objetivo de alcançar esse feito até o ano de 2030. Para atingir essa estratégia foram estabelecidos quatro pilares, entre eles a implementação de roteiros nacionais integrados que garantirá a criação e aplicação de planos específicos voltados para o país endêmico, com o objetivo de erradicar a hanseníase. Nesse contexto, foi possível compreender que apesar do ano de 2024 demonstrar queda perante os dados, ainda há necessidade de aprimorar as estratégias para a meta ser atingida, seja por meio de melhorias nas políticas públicas atuais ou implementação de novos mecanismos que aceleram a queda (12).
Como já descrito, os casos foram predominantemente de paucibacilares tanto no sexo feminino quanto no masculino, contudo há destaque na queda de casos na população feminina. Diante disso, devemos interrogar sobre possíveis causas para esse acontecimento. Esse dado pode estar relacionado a uma melhor adesão do público feminino ao tratamento e aos cuidados com a saúde de forma geral, considerando que a hanseníase frequentemente se manifesta inicialmente por lesões dermatológicas, é plausível que o público feminino perceba mais rapidamente essas alterações, contribuindo para o início oportuno do tratamento. Por outro lado, os homens relutam em procurar atendimento médico além de negligenciar sinais e sintomas iniciais, principalmente quando são leves o que justificariam a menor queda em PB do sexo masculino e até mesmo sugerir uma subnotificação. Além disso, a ausência de uma abordagem clínica sensível na APS, principalmente entre os homens, pode justificar a menor redução de casos multibacilares (MB) neste grupo. A subnotificação de casos multibacilares entre meninos pode estar mascarando a real magnitude da doença neste grupo (12).
A análise regional revelou disparidades importantes. A Bahia concentrou uma proporção significativamente maior de casos novos em menores de 15 anos, alcançando quase três vezes a média nacional. A elevada concentração de casos novos de hanseníase na Bahia é multifatorial, envolvendo condições socioeconômicas desfavoráveis e limitações no acesso a serviços de saúde, como desigualdades estruturais relacionadas à cobertura da atenção básica (13,14). Em muitos municípios dessas regiões, ainda se observa fragilidade na organização dos fluxos de atendimento, falta de protocolos bem definidos e dificuldades na detecção precoce e no início oportuno do tratamento. Uma prova desse cenário é que nas regiões mais carentes, como Norte e Nordeste, concentram 54,2% dos casos, enquanto que na Região Sul apenas 5,8%, esses fatores estão intimamentes ligados ao Índice de Desenvolvimento Humano (que avalia longevidade, educação e renda), que em 2021 que em 2021 obteve na porção centro-sul do país é um valor acima de 0,800 (muito alto) e na porção norte-nordeste acima de 0,700 (alto).(15,16)
Apesar do Norte e Nordeste serem uma das regiões com maior número de casos novos, nos últimos anos houve uma diminuição percentual considerável de casos de hanseníase em menores de 15 anos, sendo mais vista no Nordeste (-38%), seguida do Norte (-29%). No entanto, parte dessa queda pode ser explicada pela subnotificação, que no período da pandemia do COVID – 19 foi intensificada (17). Já a Região Sul, embora apresente a menor endemicidade do país, configura um cenário que também merece atenção: uma baixa taxa de detecção pode indicar falhas na identificação precoce dos casos, e não necessariamente uma erradicação da doença. Além disso, há um crescente fluxo migratório rural- urbano buscando melhores condições de vida, podendo assim alterar o perfil epidemiológico da região, onde há o menor número de casos e cursa com uma possível falha da detecção e controle da hanseníase (18).
Diante do cenário apresentado, fica evidente que, embora os indicadores apontem avanços, o Brasil ainda enfrenta importantes desafios para alcançar a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde de eliminar a hanseníase como problema de saúde pública até 2030. O aprimoramento das políticas públicas passa, necessariamente, pela ampliação da cobertura da atenção básica, pela qualificação dos profissionais para o diagnóstico precoce e pela implementação de estratégias regionais específicas, considerando as desigualdades sociais e de acesso aos serviços de saúde.
Conclusão
A hanseníase em menores de 15 anos permanece um importante indicador da transmissão ativa da doença no Brasil. Embora se observe uma tendência de queda nos casos entre 2015 e 2024, persistem disparidades regionais, com maior incidência nas Regiões Norte e Nordeste. A predominância de casos paucibacilares e as diferenças entre os sexos reforçam a necessidade de estratégias de vigilância adaptadas às particularidades clínicas e epidemiológicas de cada grupo. Além disso, a pandemia de COVID-19 evidenciou desafios nos sistemas de vigilância, destacando a importância do fortalecimento da atenção primária.
Para alcançar a meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até 2030, conforme proposto pela Organização Mundial da Saúde, é essencial aprimorar as estratégias de controle, com ênfase no diagnóstico precoce, tratamento oportuno e vigilância direcionada à população infantil, que reflete a persistência da transmissão ativa.
Referências
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1Discente do curso de Medicina do UNIVAG
2Docente do curso de Medicina do UNIVAG