ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF MATERNAL ANEMIA ON THE BIRTH WEIGHT OF THE NEWBORN
REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.7844964
Ana Florise Morais Oliveira1
Francilene Maria Morais1
Jonathas Morais Oliveira1
Camila Morais Cavalcante1
Marineide Mendonça Pereira1
Ana Clere Alves1
Iara Danielle Pereira Souza1
Warlen Miiler Rocha Araújo2
Wemerson da Silva Agostinho2
RESUMO
A anemia é a alteração hematológica mais diagnosticada durante a gravidez com consequências que podem levar a alterações no crescimento fetal, como baixo peso ao nascer e parto prematuro. O objetivo deste presente estudo foi investigar a relação entre a anemia materna e o baixo peso ao nascer. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica na forma de Revisão Integrativa nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed. Definiram-se os seguintes critérios de inclusão: artigos empíricos qualitativos e quantitativos publicados em português, inglês ou espanhol, dentro do recorte temporal de 2018 á 2022. Foram excluídos monografias, livros, editoriais, comentários, relatos de experiência, revisões bibliográficas, dissertações e artigos que não atenderam a temática, além de artigos não gratuitos, incompletos ou duplicados. De 462 artigos encontrados, 8 foram utilizados para esta revisão. Foi evidenciado que a prevalência da anemia é maior em mulheres jovens, com menor instrução educacional, da zona rural e que apontaram estado nutricional deficiente. Verificou-se que a associação do baixo peso ao nascer tem relação estreita com a anemia, principalmente no estado grave. Melhorias nos programas de estratégia da saúde e no estado nutricional das gestantes podem contribuir para prevenção das consequências dessa doença. Em virtude dos dados encontrados, sugere-se o desenvolvimento de novas pesquisas que identifiquem outras possíveis condições associadas com a anemia materna para promover controle, prevenção e qualidade de vida.
Palavras-chaves: Gravidez. Peso ao nascer. Anemia. Estado nutricional.
SUMMARY
Anemia is the most diagnosed hematological alteration during pregnancy, with consequences that can lead to changes in fetal growth, such as low birth weight and premature delivery. The aim of this present study was to investigate the relationship between maternal anemia and low birth weight. It was a bibliographic research in the form of an Integrative Review in the SciELO, LILACS and PubMed databases. The following inclusion criteria were defined: qualitative and quantitative empirical articles published in Portuguese, English or Spanish, within the time frame from 2018 to 2022. Monographs, books, editorials, comments, experience reports, bibliographic reviews, dissertations and articles that did not meet the theme, in addition to non-free, incomplete or duplicate articles. Of 462 articles found, 8 were used for this review. It was evidenced that the prevalence of anemia is higher in young women, with less educational instruction, from rural areas and who indicated a deficient nutritional status. It was found that the association of low birth weight is closely related to anemia, especially in severe cases. Improvements in health strategy programs and in the nutritional status of pregnant women can contribute to preventing the consequences of this disease. Due to the data found, it is suggested the development of new researches that identify other possible conditions associated with maternal anemia to promote control, prevention and quality of life.
Keywords: Pregnancy. Birth weight. Anemia. Nutritional status.
1 INTRODUÇÃO
A anemia é a alteração hematológica mais diagnosticada durante a gravidez, no qual o número de glóbulos vermelhos no corpo cai abaixo do normal, reduzindo a capacidade do sangue de transportar oxigênio no corpo (SHI et al, 2022). No entanto, para combater, prevenir, tratar e controlar esse problema é necessário o empenho e compromisso político, econômico e social como uma prioridade no sistema de saúde (SAFIRI et al, 2021).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a anemia é uma condição na qual o número de eritrócitos ou a concentração de hemoglobina dentro deles é menor do que o normal (LI et al, 2019). Constitui um importante problema de saúde pública dada a sua prevalência e as suas múltiplas etiologias (CHAPARRO et al,2019).
A anemia é uma doença hematológica que pode ser fatal se não for tratada adequadamente (TOMAS et al,2022). Em termos gerais, as mulheres são mais propensas do que os homens a ter baixo estoque de ferro devido à perda de sangue na época da menstruação, como também por outros processos biológicos (JIMENEZ et al, 2022).
O aparecimento de anemias durante a gravidez é frequente, principalmente devido à falta de ferro no organismo, uma vez que, nessa circunstância o corpo exige uma quantidade maior desse mineral para o desenvolvimento do feto e da placenta (DE SANTIS, 2019; SINHA et al,2021).
A principal causa de anemia durante a gravidez é a deficiência de ferro proveniente pela ingestão alimentar inadequada (MARSHALL et al, 2022). Contudo, a falta de uma alimentação adequada também envolve outros determinantes como estilo de vida, nível de instrução escolar e situação socioeconômica e ambiental (CARPENTER et al, 2022).
A anemia, ao lado da desnutrição, afeta o estado nutricional da criança, provocando consequências deletérias para a saúde do bebê e da mãe (AYENSU et al, 2020). O baixo peso ao nascer costuma estar associado a situações que interferem na circulação placentária, devido a alterações na troca mãe-feto, e tendo como possível desfecho crianças prematuras ou com retardo de crescimento (AMIRI et al, 2023).
A quantidade de ferro acumulada pelo feto na fase intrauterina é proporcional ao seu aumento de peso. Assim, quanto menor o peso de nascimento mais baixa é a quantidade de ferro orgânico (FIGUEIREDO et al, 2019). Por outro lado, as variações fisiológicas que ocorrem durante uma gravidez normal também causam uma diminuição lógica nos níveis de hemoglobina (KUMAR et al, 2022).
A concentração de hemoglobina (Hb) tem sido considerada um indicador de deficiência de ferro e amplamente recomendada como critério para indicação de ferroterapia em gestantes, principalmente em localidades com poucos recursos (AZHAR et al, 2021). Esta constitui uma condição bastante preocupante devido às consequências para o bem-estar da mãe e do recém-nascido(SURYANARAYANA et al, 2017).
Dependendo da duração da gravidez, o feto deve atingir um crescimento dentro dos valores de normalidade (MADENDAG et al, 2019), embora haja variações de acordo com a etnia, sexo e circunstâncias ambientais, aqueles recém nascidos que não atingem o peso ou comprimento mínimo esperado são considerados pequenos para a idade gestacional e enquadram-se na categoria de risco (SHAOHUA et al, 2022). Além de ser reflexo das condições nutricionais da grávida e do recém-nascido.
Em recém-nascidos, a anemia materna está associada com baixo peso ao nascer, prematuridade e aumento da mortalidade perinatal e natimortos (SMITH et al, 2019). Além de desenvolvimento cognitivo prejudicado e aumento do risco de doenças crônicas (BIKS et al, 2021). Nesse sentido, este presente estudo teve como objetivo investigar por meio de publicações científicas a influência da anemia materna e o baixo peso ao nascer de recém-nascidos.
2 METODOLOGIA
Tratou-se de um estudo exploratório de Revisão integrativa da literatura. A revisão integrativa de literatura é um método de investigação e obtenção de dados a partir da aplicação de técnicas científicas sobre fontes acadêmicas relevantes que permitam uma avaliaçãocrítica de referenciais teóricos sobre um determinado campo de estudo (LAKATOS, 2021). A elaboração desta revisão integrativa seguiu sete etapas, como visto no quadro 1.
Quadro 1: Etapas da elaboração da revisão
Etapas | |
1 | Determinação da questão norteadora |
2 | Elaboração da introdução |
3 | Seleção do tema, formulação da pergunta e do objetivo |
4 | Definição e descrição do método empregado e estabelecimento dos critérios de elegibilidade |
5 | Seleção dos artigos nas bases, análise crítica e interpretação dos estudos revisados |
6 | Interpretação e discussão dos resultados |
7 | Divulgação da revisão |
2.1 ESTRATÉGIA DE BUSCA E QUESTÃO NORTEADORA
Para responder ao objetivo proposto foram consultadas as seguintes bases de dados: Medical Publications (PubMed), Literatura Latino-americana e do Caribe (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Na construção da estratégia de busca foram seguidos passos sistemáticos. Para cada base indexadora foi realizada uma adaptação dos termos/descritores utilizados na operacionalização da busca, dadas as características particulares de cada indexador.
Essas fontes de indexação foram selecionadas por agruparem produções da área da saúde e estudos multidisciplinares. Esta presente pesquisa teve como questão norteadora: “Anemia gestacional pode afetar no baixo peso em recém nascidos? Para tanto, foi utilizado o modelo PVO, que contempla os seguintes elementos: P: situação problema, participantes e contexto (Mulheres grávidas); V: variáveis dos estudos (Anemia gestacional); O: desfecho ou resultados (Baixo peso dos recém-nascidos). Esse modelo, por sua vez, foi adaptado da estratégia PICO – acrônimo que designa Paciente, Intervenção, Comparação e Outcomes –, usualmente utilizada em revisões sobre intervenção. (MOULLIN et al., 2020).
2.2 SELEÇÃO DOS ESTUDOS E EXTRAÇÃO DE DADOS
A operacionalização desta pesquisa iniciou-se com uma consulta ao conjunto de descritores consistentes com as bases escolhidas. Foram utilizados os seguintes termos nas bases de dados: “Anemia”, “gravidez” e “baixo peso ao nascer” e seus semelhantes em inglês e espanhol: “Anemia”, “pregnancy” and “low birth weight” e “anemia”, “embarazo” y “bajo peso al nacer”, disponíveis nas Seções de Assuntos Médicos (MeSH) e nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Os descritores foram utilizados de maneira combinada em português com o conector aditivo “e”, e em buscas em inglês com o conector aditivo “and ”.
Definiram-se os seguintes critérios de inclusão dos estudos na revisão: artigos empíricos qualitativos e quantitativos publicados em português, inglês e/ou espanhol. Dentro do recorte temporal de 2018 a 2022. Foram excluídos monografias, livros, editoriais, comentários, relatos de experiência, revisões bibliográficas, dissertações e artigos que não atenderam a temática. Também foram excluídos estudos que focalizam pacientes e suas vivências, além de artigos não gratuitos, incompletos ou duplicados. O processo de busca e seleção dos artigos foi realizado de forma independente pelos pesquisadores. Dúvidas ou inconsistências foram discutidas posteriormente, até que se estabelecessem o consenso. A busca foi operacionalizada no mês de setembro de 2022 a março de 2023. Em uma primeira fase foram avaliados os títulos e resumos dos artigos para, na sequência, ser realizada a leitura dos textos completos dos estudos selecionados.
2.3 ANÁLISE DOS DADOS
A análise dos dados ocorreu mediante a separação dos artigos segundo os critérios de inclusão de forma que permitisse uma descrição exata das características pertinentes do conteúdo. A codificação se deu com recorte das unidades de registros de ordem semântica que mais tem característica com o tema estudado. Os recortes de registros foram analisados e interpretados por categorias onde foram classificadas de acordo com a temática e o objetivo da pesquisa.
Após a releitura de cada um dos artigos, os dados de interesse foram extraídos. Onde foi preenchido por meio de quadro com as seguintes informações: número de ordem e base de dados, autores, ano de publicação, revista, local, tipo de estudo e principais evidências encontradas. Conforme preconizam as diretrizes para o desenvolvimento de revisões integrativas, foram sintetizados os principais resultados dos estudos, com foco nos dados que dialogavam com o objetivo da revisão. Todos os princípios éticos relacionados ao processo de construção de uma revisão integrativa de literatura foram observados, sendo que os estudos revisados e outros que foram incorporados ao manuscrito foram citados e referenciados
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A figura 1 ilustrou o processo de captação dos artigos nas bases de dados analisadas. Onde foram encontrados 462 publicações, sendo (n= 241) em inglês, (n=172) em espanhol e (n=49) em português, foram publicados prevalentemente, no ano de 2022. Em relação a base de dados, os artigos estudados (n=4) foram publicados na base de dados PubMed. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão filtrados e que contemplasse a temática do estudo e a questão norteadora, foram selecionados 8 artigos para a discussão do conteúdo. Observou-se que (n=3) artigos analisados eram estudos transversais com (n=1) caso controle, configurando nível de evidência IV e VI (GALVÃO, 2006)
Figura 1: Fluxograma do processo de seleção dos estudos para a revisão integrativa
Dos 8 artigos selecionados para análise, sete foram elaborados em outros países, a saber: Etiópia, Bangladesh, Indía, Equador, Cuba e Colômbia. Os oito artigos analisados foram publicados em inglês e espanhol. Destacam-se as revistas da área médica (n= 3) com as maiores quantidades de artigos publicados na temática desta revisão. Como também a base de dados eletrônicas PubMed (n=4) apresentou maior quantidade de trabalhos científicos que contemplaram essa abordagem temática.
Os estudos foram descritos no quadro 2, mostrando autores, ano de publicação, local da pesquisa, revista publicada, tipo de pesquisa e as principais evidências encontradas. A partir dos resultados, evidenciou-se a importância de discutir se há evidências cientificas da associação entre a anemia materna e o baixo peso ao nascer de recém-nascido, demonstrando as complexidades das questões que permeiam a saúde da mulher. Dessa forma, destaca-se o artigo de Fite (2022), que serviu como base de análise, possibilitando a relação entre os dados e o aprofundamento na literatura a fim de se responder à pergunta norteadora.
Dentre os artigos selecionados, todos apresentam autoria múltipla, (n=2) apresentam delineamento descritivo transversal, (n=2) coorte prospectivo, (n=2) estudo de base populacional, (n=1) coorte transversal alinhado ao estudo coorte prospectivo, (n=1) caso controle. Os estudos foram publicados entre o ano de 2019 e 2022; realizados predominantemente na América Latina (04), países africanos(2) e asiáticos(02).
Quadro 2: Apresentação da síntese dos artigos selecionados
Nº DE ORDEM E BASE | AUTOR/ ANO | REVISTA/LOCAL/ TIPO DE PESQUISA | PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS DOS ESTUDOS |
1 PubMed | Fite, M. B., et al /2022 | BMC Nutrition volume / Etiopia/Estudo de coorte prospectivo | A prevalência de recém-nascido com baixo peso ao nascer foi maior entre mãe desnutridas, anemicas e raquiticas. |
2 PubMed | Engidaw, M. T., et al/2022 | Sci. Rep./Etiópia/Estudo descritivo transversal | Mulheres grávidas que tiveram anemia durante o final da gravidez tiveram 4,19 vezes mais chances de ter um recém-nascido com baixo peso do que aquelas que não tiveram anemia. |
3 PubMed | Carpenter, R. M., et al./2022 | Am. J. Trop. Med. Hyg/ Bangladesh/Estudo de base populacional | Hb materna alta foi associada a um risco duas vezes maior de baixo peso ao nascer quando detectado com uma hemoglobina normal. |
4 PubMed | Gnanasekar an, S., et al/2019 | IJCP/India/Estudo de base populacional | Cerca de 85% dos bebês com baixo peso ao nascer nasceram de mães com anemia materna grave. |
5 LILACS | Díaz Granda, R., et al/2019 | Rev. Méd. Hosp. José Carrasco Arteaga /Equador/Estudo descritivo transversal | A prevalência de anemia gestacional foi associada à prematuridade. Não foi encontrada relação estatística entre anemia e baixo peso ao nascer. |
6 LILACS | Santana, M. de S., et al/2019 | Rev. Baiana Saúde Pública/Brasil/ Estudo de coorte transversal aninhado ao estudo coorte prospectivo | Anemia materna apresentou associação direta com o desfecho do peso ao nascer. |
7 SciELO | Rojas, N. H., et al/2022 | Medisan/Cuba/Estudo analítico observacional do tipo caso-controle | Houve relação significativa entre o aparecimento de recém nascido de baixo peso e a presença de doenças associadas a gestação, com maior percentual a anemia. |
8 SciELO | Madrid Pérez, C., et al/2021 | Rev Bras. Saude Mater Infant/Colômbia/ Estudo analítico observacional transversa | Encontrou-se uma relação direta entre o baixo peso ao nascer de recém-nascidos e anemia em gestantes. |
A anemia por deficiência de ferro é um tipo comum de anemia, um distúrbio no qual o sangue não possui glóbulos vermelhos saudáveis suficientes. (AMIRI et al, 2023). Sem o ferro necessário, o organismo não consegue produzir a quantidade suficiente de hemoglobina, substância presente nos glóbulos vermelhos que lhes permite transportar oxigênio, tendo assim, como principal consequência a perda sanguinea. (KUMAR et al., 2022).
Durante a gravidez, o volume de sangue no corpo aumenta, assim como a quantidade de ferro necessária (JAMES et al, 2021). Entretanto, a gestante utiliza desse ferro para produzir mais sangue para fornecer oxigênio ao bebê (GARZON et al, 2020). Essa demanda fetal por ferro aumenta progressivamente durante as semanas gestacionais (DUARTE et al, 2021).
Por isso as mulheres grávidas são mais propensas a sofrer de anemia (SINHA et al,2021). Essa explicação é consistente com os trabalhos de Fite (2022) e Santana (2019), que sugerem risco significativo as gestantes com anemia ferropriva. Uma vez que, essa doença interfere no crescimento normal e o desenvolvimento cerebral do feto (MARSHALL et al, 2022).
Por outro lado, no estudo apresentado pelos autores Diaz-Granda(2019), mesmo em circunstâncias de deficência nutricional não verificou-se associação determinante entre a anemia e peso ao nascer no começo da gestação. Contudo, foi observada associação entre desnutrição no final da gravidez e baixo peso ao nascer.
Segundo Shi (2022), se a anemia da gestante for leve não afetará muito o feto, contudo, se ela for grave afetará o suprimento de oxigênio, podendo levar o feto ao baixo peso ou mesmo a prematuridade. Além de provocar na gestante sintomas como tontura, fadiga, dispnéia e irritabilidade (MALINOWSKI et al,2021).
A anemia gestacional pode ocorrer em todas as faixas etárias, porém, o problema é mais prevalente entre as mulheres jovens com menos de 30 anos; com menos instrução educacional e maior vulnerabilidade socioeconômica (OYELESE et al, 2021; GIBORE et al, 2020). Dados similares foram encontrados por Engidaw (2022); Madrid-Peréz (2021).
As mulheres grávidas precisam ingerir 27mg de ferro por dia, uma vez que o ferro ajuda a criar células sanguíneas e prevenir a anemia (BRANNON et al, 2017). Por um período suficiente para normalizar os valores da hemoglobina (MARTINS et al, 2017). Entretanto, a ingestão excessiva pode afetar na absorção de cálcio e vitamina E(DE OLIVEIRA et al, 2021). Isso também pode diminuir o suprimento de oxigênio da gestante e do bebê, o que pode resultar em aborto espontâneo, problemas no parto e mal formações (NG et al, 2019).
No estudo de Engidaw (2022), gestantes que tiveram histórico de ingestão de ferro com suplementação inadequada e incapacidade de tomar dose recomendada estão associadas direta ou indiretamente com baixo peso do recém nascido. Neste sentido, os profissionais da saúde habilitados podem durante o pré nata orientar a gestante sobre a importância da alimentação rica em ferro (LINHARES et al,2022) sendo que o inicio da suplementação começa a partir do conhecimento da gravidez até o terceiro mês após parto (GEORGIEFF et al, 2020). Alguns fatores limitam os efeitos esperados pelo uso de suplementos de ferro, especialmente, tempo de suplementação, a baixa adesão na terapia e o desinteresse em monitorar dose correta desse nutriente (TEGODAN et al, 2021).
A anemia desempenha um papel importante na ocorrência de complicações na gravidez e no parto (GARZON et al, 2020). Muitas vezes, ocorre quando o nível de hemoglobina é inferior a 11,0 g/d (AMIRI et al, 2023). Conforme Agarwal (2021), os exames de diagnóstico e rastreio de doenças hematológicas como a anemia, dependem principalmente de sua precisão e avaliação clínica cuidadosa.
Um importante panorama de avaliação da qualidade de saúde infantil é a analise do peso ao nascer, que influencia no crescimento e desenvolvimento saudável das crianças (BIKS et al, 2021). Nesta perspectiva, o baixo peso é uma das causas de mortalidade nos primeiros anos de vida, como encontrados pelos autores Granasekarian (2019), Madrid-Pérez (2021) e Santana (2019).
Se no caso de anemia grave os vários estudos parecem unânimes, no caso de anemia leve ou moderada, essa associação é bastante debatida (FITE et al, 2022). Contudo, quando a anemia é causada por sangramento intenso, a perda de sangue, se não for interrompida a tempo, pode levar à morte (KAROOPONGSE et al, 2022).
Segundo Engidaw (2022) e Fite (2022), a Etiópia é um dos países que considera a anemia um problema de saúde pública, principalmente entre gestantes. Preocupações similares foram encontrados pos pesquisadores da região latino americana (MADRI PÉREZ et al, 2021). Possivelmente, isso se deve pois essa condição médica pode provocar baixo peso no recém nascido, parto prematuro e mortalidade materna em diversas regiões do planeta, essencialmente, em países em desenvolvimento ou emergentes (AWAL et al, 2022).
De acordo com Engidaw (2022) há maior prevalência de anemia nas áreas rurais. Uma vez que, constatou-se nessa população há maior disparidade de carga nutricional em relação a população da zona urbana (ABATE et al, 2021). Portanto, é pertinente salientar que é necessário uma adequação dos programas nutricionais do governo voltada para realidade local, a fim de que se possa alcançar as mulheres que não estão em contato com os serviços de saúde durante a gravidez (SHI et al, 2022). Por isso, a necessidade de expandir a cobertura dos cuidados pré-natais e do sistema de saúde (TOMAS et al,2022).
A anemia materna é geralmente detectada durante os últimos estágios da gravidez, principalmente no terceiro trimestre, pois nesse período reflete na expansão do volume plasmático materno (AZHAR et al, 2021). Aumentando o risco de trabalho de parto prematuro (DÍAZ GRANDA et al, 2019). Além do risco de baixo peso ao nascer ou até mesmo da criança antes ou após o nascimento (ROJAS et al, 2022; SANTANA et al, 2019).
Alta concentração de hemoglobina, hematócrito elevado e aumento dos níveis de ferritina sérica no final da gravidez foram associados ao aumento do parto prematuro e baixo peso no recém-nascido (JAMES et al, 2021). O reconhecimento de padrões diagnósticos gerais pode agilizar o diagnóstico (KUMAR et al., 2022).
Os resultados demostraram que a prevalência de anemia em gestantes tem aumentado ao longo dos anos, especialmente em mulheres com anemia grave em diversos países (SURYANARAYANA et al, 2017). Isso pode ser explicado devido a múltiplas causas da anemia entre as mulheres em idade reprodutiva estarem provavelmente interligadas (KARAMI et al, 2022). Dessa forma, em consonância com o estudo de Safiri (2021), esta situação pode ser agravada quando a anemia é prolongada ou quando há presença de outras deficiências nutricionais.
Conforme Rojas(2022), outros elementos, como a consulta clínica periódica e o diagnóstico preciso reduziria as consequências da anemia gestacional e o baixo peso ao nascer dos récem-nascidos. Sendo este um problema de saúde materno-infantil devido às suas implicações clínicas e sociais (MEKONNEN et al, 2018; OYELESE et al, 2021). Observou-se que crianças com baixo peso ao nascer apresentam maior incidência de déficits neurológicos, distúrbios de crescimento, problemas cognitivos e doenças crônicas não transmissíveis (ZAVADENKO et al, 2019; BIKS et al, 2021).
Essa situação pode ser superada se houver compromisso político e uma atenção especial nas estrategias nutricionais, com intervenções multiprofissionais que reconheçam e abordem em conjunto as causas e consequências da anemia e tentem promover sáude com ações que melhorem a qualidade de vida da gestante e incidem no desenvolvimento saúdavel do bebê (ARINGAZINA et al, 2021).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados do presente estudo evidenciam que a anemia é uma complicação frequente na gravidez; que pode se manifestar nos sintomas clínicos da gestante e do recém-nascido, constituindo assim um problema de saúde coletiva. Dentre as formas mais perigosas, a anemia grave, possui maior relação com parto prematuro e baixo peso ao nascer.
A prevalência da anemia é maior em mulheres jovens, com menor instrução educacional, da zona rural e que apontaram estado nutricional deficiente. Isso ocorre talvez, por desconhecimento da morbimortalidade associada à anemia nesse período ou por outras condições como culturais e socioeconômicas. Portanto, é importante a mobilização de esforços que permitam modificar essa condição. Desse modo, essas medidas requerem um conjunto de outras contribuições como: científicas, sociais, económicas e políticas.
Diante disso, sugere-se o desenvolvimento de novas pesquisas que identifiquem outras possíveis condições que estão associadas com a anemia materna, a fim de que se possa solidificar o conhecimento sobre a temática e promover controle, prevenção e qualidade de vida.
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1 Mestranda em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Possui especialização em Farmácia Clínica e Hospitalar pelo Centro Universitário Internacional – UNINTER. Possui graduação em Biomedicina pelo Centro Universitário Maurício de Nassau – UNINASSAU e Graduação em Farmácia pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UNIFACEMA. Graduanda em Administração pelo UNINTER. ORCID://https:https://orcid.org/0000- 0001-8565-780X
1Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Possui especialização em Saúde Pública pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Possui especialização em Saúde da Família pela UFMA. ORCID://https:https//orcid.org/0000-0001-9915-1199 Universidade Estadual do Maranhão- UEMA.
1Graduação em Ciências da Compuação pelo Centro Universitário UniFacid Wyden – UniFacid. Pós-graduação em Desenvolvimento de Aplicativos pelo Instituto de Ensino Superior em Brasília – IESB.. ORCID://https://orcid.org/0000-0002-2982-3698
1 Graduanda em Serviços Sociais pelo Centro Universitário Internacional – UNINTER. ORCID:// https://orcid.org/0009-0004-9233-5832.
1Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Possui Formação para Docência pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Possui especialização em Língua Portuguesa e Literatura pelo Instituto de Ensino de Superior Franciscano – IESF. ORCID: https://orcid.org/0009-0003-9360-1947
1 Graduanda em Psicologia pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UNIFACEMA ORCID:// https://orcid.org/0009-0003- 4941-2962
1 Graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA. ORCID:// https://orcid.org/0000-0002-3389-5491
2 Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto –FAMER. Possui graduação em Farmácia pelo Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP. Pós-graduação em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica pelo UNIRP, Pós-graduação em Aprimoramento Profissional em Farmácia Hospitalar pelo UNIRP. Graduando em Medicina pela União das Faculdades dos Grandes Lagos- UNILAGO. ORCID:// https://orcid.org/0000-0003- 4936-3681
2 Graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Atua como residente na Residência Multiprofissional em Atenção Básica e Saúde da Família do Município de Jaboatão dos Guararapes. ORCID:// https://orcid.org/0009-0004-4252-8994