ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DENGUE NAS REGIÕES DO BRASIL NO PERÍODO DE 2017-2021

ANALYSIS OF DENGUE INCIDENCE IN THE REGIONS OF BRAZIL IN THE PERIOD 2017-2021

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10198715


Marhesca Carolyne de Miranda Barros Gomes1
Kelly Neuma Lopes de Almeida Gentil Schneider2
Clara Santana Sousa3
Alyne Pereira Lopes4
Ana Paula Furtado Carneiro da Fontoura5
Caroline Passos Arruda6
Lívia Karla Sales Dias7
Rosemary Silva da Silveira8
Raquel da Fontoura Nicolette9


Resumo

Objetivo: analisar variações nas taxas de incidência de dengue e a distribuição nas regiões brasileiras ao longo dos 5 anos. Métodos: estudo ecológico, descritivo com análise dos casos notificados por dengue no Brasil no período de 2017 a 2021. Após a busca de dados nos Sistemas de Informação de Agravos e Notificação, foi realizada a taxa de incidência por ano de cada região brasileira. Posteriormente os dados foram analisados no Software Bioestat. Resultados: o estudo apontou para evidência de variação na incidência de dengue nas regiões brasileiras nos últimos 5 anos. Conclusão: Tal constatação demonstra que as diferentes regiões apresentam peculiaridades e especificidades, necessitando observação e condução de políticas públicas específicas para cada localidade, no que diz respeito a prevenção e controle dos casos de dengue.

Palavras-chave: Dengue. Infecções por arbovírus. Incidência.

1 INTRODUÇÃO

A dengue é uma arbovirose causada pelos vírus DENV e transmitida por fêmeas infectadas de mosquitos do gênero Aedes. Essa virose apresenta variações nas manifestações clínicas desde doença subclínica a dengue hemorrágica, que configura caso grave da doença1,2.

No mundo, estima-se que 2,5 bilhões de pessoas em 129 países vivam em regiões tropicais e subtropicais endêmicas e em risco de contrair dengue, com 105 milhões de pessoas infectadas a cada ano. Uma estimativa global sugere que cerca de 50 a 200 milhões de casos de dengue ocorram anualmente, culminando em cerca de 20 mil mortes3.

No Brasil, a dengue é uma doença infecciosa endêmica, com características distintas nas diferentes regiões brasileiras e com importantes taxas de morbimortalidade, trazendo sérias consequências, inclusive econômicas devido ao alto custo em tratamento médico, vigilância, controle de vetores e produtividade perdida2,3.

Os fatores determinantes para a expansão da dengue são multifatoriais e incluem evolução do vírus, fatores socioeconômicos. Cita-se, por exemplo, o crescimento populacional, recursos econômicos limitados, aquecimento global, crescimento urbano não planejado e suas repercussões nas condições de infraestrutura, associados às condições climáticas favoráveis e à mobilidade humana2-4.

Contudo, o vírus da dengue circula simultaneamente com outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti em ambientes urbanos, que caracteriza a hiperendemicidade. Nesse sentido, estratégias de controle vetorial que integrem informações entomológicas, epidemiológicas e características socioambientais particulares de cada território são prementes para o manejo integrado das arboviroses urbanas4.

            As pesquisas relacionadas à incidência de dengue, geralmente, têm a finalidade de identificar fatores que condicionaram a introdução do vírus, como variáveis demográficas, temporais e meteorológicas, as suas apresentações epidemiológicas no decorrer do tempo5,6. No entanto, é fundamental entender as particularidades de cada região brasileira e inferir as possíveis causas ou determinantes, que justificam as taxas de incidência encontrada neste estudo.

Por isso, o objetivo deste estudo foi analisar variações nas taxas de incidência de dengue e a distribuição nas regiões brasileiras ao longo de 5 anos.

Neste estudo buscou-se analisar variações nas taxas de incidência de dengue e a distribuição nas regiões brasileiras ao longo de 5 anos. Dessa forma, assumiu-se duas hipóteses:

H0: A incidência de casos de dengue não sofreu variação significante independente da região brasileira nos últimos 5 anos.

H1: A incidência de casos de dengue sofreu variação significativa dependente da região brasileira nos últimos 5 anos

2 METODOLOGIA

Foi conduzido um estudo epidemiológico do tipo ecológico, descritivo para analisar a distribuição espacial dos casos notificados por dengue no Brasil referente ao período de 2017 a 2021. Foram utilizados dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação- SINAN para determinar o quantitativo de casos confirmados de dengue e, a estimativa populacional foi obtida a partir de dados coletados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, referentes as cinco regiões brasileiras7,8.

O Brasil é o maior país da América do Sul, com área de 8.510.345.540 km². Tem como capital a cidade de Brasília e divide-se em cinco macrorregiões administrativas, que são: norte, sul, nordeste, sudeste e centro-oeste. Essas regiões apresentam especificidades, que as diferenciam entre si, e no contexto do dengue podem favorecer a sua incidência8.

Utilizou-se como variável dependente o Coeficiente Médio de Incidência por dengue, calculado a partir do número total de casos de cada arbovirose notificado em diferentes períodos/região brasileira, divididos pelo respectivo total de pessoas-ano e multiplicados por 100 mil.

A taxa de incidência de dengue conforme ano e região brasileira foi disposta em tabela do excel, e depois exportada para análise dos dados com auxílio do software BioEstat (versão 5.3) para aplicação dos testes de Shapiro-Wilk e Kruskal- Wallis. Após a aplicação do teste de Shapiro-Wilk verificou-se que os dados apresentavam distribuição não normal. E utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis para a comparação das hipóteses H0 e H1 e a comparação entre os pares pelo método de Dunn.

Os resultados foram apresentados através de gráfico e tabelas, de acordo com os testes estatísticos aplicados no decorrer do estudo.

3 RESULTADOS

Observa-se no gráfico 1 que o ano de 2019 apresentou aumento expressivo na ocorrência de dengue em todo território brasileiro, no ano seguinte observa-se a tendência ao declínio nos casos de dengue, com exceção da região Sul.

Gráfico 1.Taxa de incidência de casos de dengue nas regiões brasileira, no período de 2017 a 2021.

No entanto, de forma geral, a região norte evidenciou discreta variações no número taxa de incidência, enquanto a região centro-oeste permaneceu na liderança do número de casos de dengue na população.

A taxa de incidência de dengue nas regiões brasileiras, no decorrer dos últimos 5 anos apresenta uma distribuição não normal, conforme visualiza-se na tabela 1.

Tabela 1. Teste de Shapiro- Wills para verificação da normalidade dos dados

ResultadosNORTENORDESTESUDESTESULCENTRO-OESTE
Tamanho da amostra55555
Média =155.92227.54369.42265.22900.34
D.padrão =57.6385101.9536452.4055381.3896404.593
W =0.90110.95350.75710.75460.8794
p =0.41430.70410.04690.04530.3428

Então, a partir das hipóteses H0: as regiões brasileiras tendem a apresentar valores similares da incidência de dengue nos últimos 5 anos, e H1: as regiões brasileiras tendem a apresentar variações nos valores da incidência de dengue nos últimos 5 anos.

O valor p< 0.0459 apresenta evidências de significância (tabela 2), tendo em vista o valor de corte de p<0,05. Dessa forma, rejeita-se a H0 e aceita-se H1, concluindo-se, portanto, que existe diferença estatisticamente significativa entre a taxa de incidência de dengue nas regiões brasileiras nos últimos 5 anos.

Tabela 2. Teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis para comparação de H0 e H1

 Resultados
H =9.696
Graus de liberdade =4
(p) Kruskal-Wallis =0.0459

A comparação par a par corresponde ao teste de post hoc de Dunn (ou Dunn-Bonferroni), ilustrado na tabela 3. Nessa situação, teste global indica que há diferença entre os grupos, quanto a incidência de dengue no período de 2017 a 2021. Contudo, na comparação par a par (entre regiões brasileiras) não apresenta diferença estatisticamente significativa.

Tabela 3. Comparações entre as médias das taxas de incidência de dengue nas regiões brasileiras (método de Dunn).

Comparações(método de Dunn)Dif. PostosZ calculadoz críticoP
1 e 2  Postos médios 3.40.73042.807Ns
1 e 3  Postos médios 2.60.55862.807Ns
1 e 4  Postos médios 0.40.08592.807Ns
1 e 5  Postos médios 12.62.70692.807Ns
2 e 3  Postos médios 0.80.17192.807Ns
2 e 4  Postos médios 30.64452.807Ns
2 e 5  Postos médios 9.21.97652.807Ns
3 e 4  Postos médios 2.20.47262.807Ns
3 e 5  Postos médios 102.14832.807Ns
4 e 5  Postos médios 12.22.6212.807Ns

1.Norte 2. Nordeste 3.Sudeste 4.Sul 5.Centro-oeste ns: não significativo

4 DISCUSSÃO

A comparação entre a taxa de incidência da dengue nas regiões brasileiras no decorrer de 5 anos, demonstra a diversidade da ocorrência dessa arbovirose. Tal constatação justifica-se através dos determinantes da doença, que apresenta particularidades de acordo com a região brasileira.

Em relação aos determinantes da Dengue, destaca-se os fatores macro determinantes e micro determinantes. No contexto macro pode-se apontar: fatores ambientais, fatores sociais que possibilitam a densidade e distribuição do vetor; e aqueles da manutenção de situações endêmicas/epidêmicas como densidade de pessoas, período de inatividade dentro do domicílio e o padrão da habitação; crenças e conhecimentos da população a respeito da doença. Enquanto os fatores micro determinantes estão relacionados ao agente etiológico, ao vetor e aos hospedeiros (humanos imunes e não-imunes).9

Nos últimos anos a dengue foi avançando em distintas regiões do Brasil, com variações clínicas e laboratoriais. Considerando toda a extensão do país, o Brasil apresenta como característica dos casos de dengue um padrão sazonal, com maior incidência nos períodos mais quentes e úmidos, associados a períodos chuvosos, proporcionando condições ideais para a reprodução e disseminação do mosquito3.   

Contudo, em 2019 percebe-se, de acordo com gráfico 1, o aumento de casos de dengue em todas as regiões do Brasil relacionado a epidemia nacional da doença. Essa epidemia associa-se ao Micro determinante representado pelo Vetor, no qual constatou-se maior circulação viral de dengue 2 no Sudeste, dengue 1 no Nordeste brasileiro e aumento da população suscetível a doença, que nos anos anteriores apresentavam imunidade cruzada com o vírus da Zika4.

O arbovírus da dengue refere-se ao gênero  Flavivírus da família Flaviviridae, do qual existem quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A dinâmica da dengue apresenta forte relação com o sorotipo circulante, com característica cíclica variando entre altas e baixas incidências10,11.

Assim, conforme a circulação viral e imunidade populacional pode determinar desfechos no acometimento pela Dengue. Exemplo disso, foi relatado em estudo de casos de dengue no período de 2000 a 2004, com maior número óbitos foi no ano 2002 determinada pela soroprevalência dos tipos DEN-3, e, posteriormente, do tipo DEN-410.

Ainda no gráfico 1, visualiza-se que a região Sul apresentou número de casos de dengue inferior as ocorrências nas demais regiões brasileiras, conforme estudo sobre Dengue no Brasil. Atribui-se a esse dado os fatores macro determinantes como as questões climáticas, como a temperatura média anual mais baixa9.

Em estudo sobre a influência do clima na ocorrência de Dengue, em determinada cidade brasileira verificou-se que as variações climáticas, como aumento da temperatura, pluviosidade e umidade relativa do ar contribuem para o aumento de criadouros, e consequentemente de vetores12.

 No entanto, existe uma lacuna entre clima e o aumento de casos de dengue, tendo em vista que é necessário tempo para reprodução do vetor, assim o monitoramento de fatores climáticos como temperatura e pluviosidade podem ser preditores precoces dos surtos de dengue12.

Contudo, em 2020, especialmente o estado do Rio Grande do Sul, observou-se um aumento nas notificações de casos de dengue, com taxa de 58,4% de casos confirmados, predominando os casos autóctones13. Neste caso, compreende-se que apesar das questões climáticas serem desfavoráveis a reprodução do vetor na localidade, no período em questão ocorreu aumento da viremia no estado devido à natureza multifatorial da doença.

Então, associado as questões climáticas encontram-se aspectos sociais decorrentes do acelerado processo de urbanização e a desorganização da infraestrutura urbana. O crescimento das cidades resultou em alterações ambientais, fragmentação de habitats e a aproximação de espaço urbano e rural, que resultou em processo de domicialização do vetor da dengue.

Um exemplo do impacto de questões sociais na incidência de Dengue é demonstrado na região Sudeste, a qual é marcada por intenso processo de urbanização e atualmente detém a maior densidade demográfica brasileira. Tal particularidade pode influenciar na taxa de incidência de dengue que acometeu a região últimos 5 anos14. Tendo em vista que as cidades crescem sem planejamento, aumentam os ambientes vulneráveis a riscos de desastres e problemas de saúde pública15.

            Ainda, incluem-se aspectos políticos que diferem a cada cidade, e que colaboram para o aumento da incidência de dengue por meio da ausência de educação ambiental, baixa vigilância epidemiológica, manejo inadequado de resíduos sólidos, abastecimento de água intermitente ou esgotamento sanitário precário16.

Quanto a região nordeste, a ascendência dos casos de dengue associa-se à suscetibilidade da população e densidade do vetor transmissor. Fato que está em consonância com a teoria de transmissão dos processos infecciosos17. Além disso, ressalta-se a propagação do vetor relacionada a condições sanitárias (acúmulo de lixo), condições sociais (como baixa rentabilidade), dentre outras causas geradas com o processo de urbanização16,18.

Um fato em destaque da região centro-oeste no cenário epidemiológico da dengue é que, segundo os boletins publicados pelo Ministério da Saúde, essa região apresentou em 2021 a maior taxa de incidência de dengue do país (568,9 casos a cada 100 mil habitantes), fato que se repetiu em 2022 (920,4 casos a cada 100 mil habitantes)19,20.

Em 2021, durante a primavera, os boletins epidemiológicos evidenciaram que houve um crescimento adiantado e significativo dos casos de dengue no centro-oeste, com um padrão precoce de circulação do vírus19. Ao analisarmos o padrão climático, entre os meses de outubro a março, a região centro-oeste recebe muita chuva e ainda inicia o período de elevação da temperatura, fator que explica o padrão desse crescimento adiantado dos casos de dengue na região.

As taxas de incidência dos casos de dengue, em um estado da região centro-oeste, aumentaram no período de maior pluviosidade. Nessa pesquisa correlacionou-se também os casos de dengue com as variáveis Índice de Desenvolvimento Urbano, Índice de Sustentabilidade de Limpeza Urbana e a Densidade Demográfica, não havendo uma relação significativa com essas variáveis21.

Fica claro, portanto, que nas regiões centro-oeste e nordeste, os fatores macro determinantes explicam o cenário de elevadas taxas de incidência de dengue, especialmente pela associação com a pluviosidade, elevação das temperaturas e condições sanitárias, fatores que direcionam as ações das autoridades públicas para o controle do mosquito16,18.

O Brasil vem investindo em ações para controle do vetor de arboviroses (aproximadamente 1,5 bilhão de reais em 2016), porém as taxas de incidência de dengue permanecem em ascensão, demonstrando a baixa efetividade dessa estratégia isoladamente. Diante desse contexto, não basta apenas investimentos nas ações de combate vetorial, é preciso ir além, com iniciativas mais abrangentes para sensibilização da população, ações de promoção da saúde e atividades com o foco para o desenvolvimento de inovações tecnológicas que minimizem os impactos ambientais gerados com as mudanças climáticas e possam equipar as intensas desigualdades sociais22,23.

Um aspecto importante em relação a taxa de incidência da Dengue é o impacto das subnotificações, que culminam no subdimensionamento do problema e interfere no gerenciamento de políticas de enfrentamento da doença. A falta de alimentação dos sistemas de saúde é uma questão enfrentada pelos gestores públicos, sendo atribuída a diversas razões.

Ademais, ao observa-se o recorte temporal entre os anos de 2020-2021 é perceptível uma tendência ao declínio dos casos de dengue em todo território nacional. Constatação semelhante foi realizada em estudo sobre decréscimo nas notificações compulsórias durante a pandemia da COVID-19, onde verificou-se redução de informações a partir de 2020 em conjunto com o decreto da Pandemia pela Organização Mundial da Saúde24.

Entre os agravos, possivelmente subnotificados, encontra-se a dengue, que em contraste a diminuição de notificações apresentou aumento nos casos de internação e mortalidade24. Em estudo sobre as notificações de Dengue durante a pandemia de COVID-19, atesta-se a redução no registro de casos da doença associado a duas hipóteses: redução da ocorrência de doenças infectocontagiosas e a dificuldade de acesso da população aos serviços de saúde resultados do isolamento social e das ações de saúde direcionadas ao SARSCoV-225.

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo aponta para evidência de variação na incidência de dengue nas regiões brasileiras nos últimos 5 anos. Tal constatação demonstra que as diferentes regiões apresentam peculiaridades e especificidades, necessitando observação e condução de políticas públicas específicas para cada localidade, no que diz respeito a prevenção e controle dos casos de dengue.

Compreende-se também que são necessárias ações mais assertivas para sensibilização da população no quesito de promoção da saúde, planejamento de atividades com o foco no desenvolvimento de inovações tecnológicas que diminua os impactos ambientais ocasionados pelas mudanças climáticas e minimize as desigualdades sociais nas diferentes regiões do país.  

Ressalta-se também que esta arbovirose permanece como um problema de saúde pública agravante em nosso país, por manter taxas de incidência elevadas em todo território nacional e, consequentemente, acarretando em impactos negativos no setor social e econômico.

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1Mestranda do Curso de Pós Graduação da Escola de Enfermagem da FURG- RS. Enfermeira Assistencial no HU-FURG. e-mail: marhesca@hotmail.com;
2Mestranda do Curso de Pós Graduação da Escola de Enfermagem da FURG- RS. Enfermeira Assistencial no HU-FURG. e-mail: kelly.gentil@ebserh.gov.br;
3Mestranda do Curso de Pós Graduação da Escola de Enfermagem da FURG- RS. Enfermeira Assistencial no HU-FURG. e-mail: clarasantanasousa@gmail.com;
4Mestre em Farmacologia-UFPI. e-mail: aline-lopes1@hotmail.com;
5Doutoranda no Programa de Pós- Graduação em Ciências da Saúde da FURG- RS.. e-mail: anapaula_fontoura@yahoo.com.br;
6Mestre pela Escola de Enfermagem da FURG- RS. e-mail: carolparruda@gmail.com;
7Doutora em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceara- UFC. Orientadoras;
8Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina e Docente do curso Superior de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande-FURG. e-mail: rosemaryssilveira@gmail.com;
9Doutora em Matemática e aplicações pelas Universidades do Minho e Aveiro (Portugal). Docente do Curso Superior de Matemática, Estatística e Física da Universidade Federal do Rio Grande-FURG. e-mail: raquelnicolette@furg.br.