ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E APTIDÃO FÍSICA DE ATLETAS PARALÍMPICOS DE RIO BRANCO ACRE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411300926


Antonio Clodoaldo Melo de Castro1, Beatriz Lima Da Costa1, Eduardo Andrade Gonçalves1, Kennedy Maia Dos Santos1, Raquel Da Rocha Paiva Maia1, Jefferson Teixeira Sarmento de Lima1, Joy Braga Cavalcante2, Jader de Andrade Bezerra1


RESUMO

Introdução: Técnicas de treinamento esportivo têm despertado interesse em detalhar as características físicas e fisiológicas dos atletas para prescrever treinamentos específicos aos seus objetivos. Objetivo: Analisar a composição corporal e sua relação com a aptidão física em atletas paralímpicos de Rio Branco, Acre. Metodologia: A amostra foi composta por 33 atletas do Centro de Referência Paralímpico de Rio Branco, com idades entre 11 e 54 anos, sendo 20 com deficiência intelectual, 11 com deficiência física e 2 com deficiência visual. Foram mensuradas medidas de massa corporal, estatura, circunferência, pregas cutâneas e avaliadas a força de preensão palmar, velocidade (teste de 30 metros), potência de membros superiores (arremesso de medicineball) e consumo máximo de oxigênio (teste do beep). Resultados: A análise estatística incluiu o coeficiente de correlação de Pearson e o teste Kruskal-Wallis, com significância de p<0,05, utilizando o software SPSS (versão 29.0). O Índice de Massa Corporal (IMC) e a massa corporal foram significativamente diferentes entre atletas com deficiência física e intelectual. Houve correlação negativa entre o desempenho aeróbico (VO2máx) e as variáveis idade (r= -0,441, p= 0,010), IMC (r= -0,590, p<0,001), massa corporal (r= -0,376, p= 0,031) e índice de gordura corporal (IGG) (r= -0,688, p<0,001). Adicionalmente, o IGG mostrou correlação positiva com o desempenho no teste de velocidade (r= 0,603, p= 0,001). Conclusão: a composição corporal influencia significativamente as variáveis de desempenho físico, indicando que fatores como IMC, massa corporal e IGG impactam no desempenho esportivo de atletas paralímpicos.

Palavras-Chave: Pessoa com deficiência; composição corporal; aptidão física; esporte paralímpico.

ABSTRACT

Introduction: Sports training techniques have sparked interest in detailing the physical and physiological characteristics of athletes to prescribe training specifically tailored to their goals. Objective: This study aimed to analyze body composition and its relationship with physical fitness in Paralympic athletes from Rio Branco, Acre. Method: The sample consisted of 33 athletes from the Paralympic Reference Center of Rio Branco, aged between 11 and 54 years, including 20 with intellectual disabilities, 11 with physical disabilities, and 2 with visual disabilities. Measurements included body mass, height, circumferences, and skinfold thickness. Physical performance was evaluated through handgrip strength (using a hydraulic hand dynamometer in kilograms), speed (30-meter test), upper limb power (medicine ball throw test), and maximum oxygen consumption (beep test). Results: Statistical analysis included Pearson’s correlation coefficient and the Kruskal-Wallis test, with significance set at p<0.05, using SPSS software (version 29.0). Body mass index (BMI) and body mass were significantly different between athletes with physical and intellectual disabilities. A negative correlation was observed between aerobic performance (VO2max) and variables such as age (r= -0.441, p= 0.010), BMI (r= -0.590, p<0.001), body mass (r= -0.376, p= 0.031), and body fat index (BFI) (r= -0.688, p<0.001). Additionally, BFI showed a positive correlation with speed performance (r= 0.603, p= 0.001). Conclusion: Body composition significantly influences physical performance variables, indicating that factors such as BMI, body mass, and BFI impact the sports performance of Paralympic athletes.

Keywords: People with disabilities; body composition; physical fitness; paralympic sport.

1 INTRODUÇÃO

Os progressos na fisiologia do exercício e as técnicas de treinamento esportivo têm gerado um crescente interesse em detalhar as características físicas e fisiológicas dos atletas em suas respectivas modalidades esportivas (GORLA, 2017).

O Movimento Paralímpico administra seu sistema de classificação de acordo com o Código de Classificação (CPB, 2021). Os sistemas de classificação são feitos com base no impacto da deficiência em ação motora da modalidade praticada. Os esportes olímpicos e paralímpicos também utilizam outras formas de classificação, como idade, peso, sexo, nível de habilidade, etc. (CPB, 2023).

Cada modalidade consiste em diferentes ações motoras, como correr, puxar, natação, propulsionar uma cadeira de rodas, remo, saltar, etc. Como os esportes exigem atividades diferentes, as deficiências afetam cada esporte de maneira diferente (CPB, 2023).

 Nos esportes, sejam eles individuais ou coletivos, existem características específicas de estrutura corporal que permitirão aos atletas alcançarem melhores resultados que seus pares (SILVA, 2019).

Portanto, a análise da estrutura corporal e da condição física de atletas paralímpicos é de extrema importância para compreender os determinantes do desempenho atlético deste grupo, uma vez que as características morfológicas ou tipo corporal são consideradas um dos requisitos mais importantes para atingirem valores superiores de desempenho atlético (GORLA, 2017).

A aptidão física relacionada ao desempenho refere-se às características necessárias para um melhor desempenho nas atividades físicas, sejam elas recreativas, laborais, físicas ou esportivas. As capacidades físicas relacionadas ao desempenho incluem as seguintes características: agilidade, equilíbrio, velocidade, força, coordenação e tempo de reação (OMS, 2022).

As características antropométricas e a composição corporal desempenham um papel cada vez mais importante na seleção e avaliação do desempenho do atleta, proporcionando melhores condições para o treinamento da aptidão física além de auxílio direto nas ações de jogo (NORTON; OLDS, 2001).

Logo, o presente estudo teve como objetivo analisar a composição corporal e a sua relação com a aptidão física de atletas paralímpicos de Rio Branco, Acre.

2 MÉTODOS

O presente estudo é uma pesquisa de campo, utilizando-se de uma abordagem descritiva e correlacional. A População do estudo foi constituída de um total de 60 pessoas com deficiência (PCD) (deficientes físicos, intelectuais e visuais) praticantes de modalidades paralímpicas de Rio Branco Acre, sendo a amostra composta por 33 sujeitos elegíveis pelos critérios de inclusão.

Como critérios de inclusão, foram elegíveis crianças, jovens e pessoas de meia-idade com alguma deficiência física, intelectual e visual, praticante de modalidades paralímpicas do Centro de Referência Paralímpicos do Acre, com idade entre 11 e 54 anos. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em serem humanos do Centro Educacional do Norte Uninorte (Anexo A), sob o número de parecer: 3.966.50.

3 COLETA DE DADOS

Composição corporal

A massa corporal foi mensurada com uma balança digital da marca Plenna®com precisão de 100 g e a estatura comum estadiômetro de metal de marca Sany, com escala de medida em 0,1 cm, de acordo com a descrição da literatura específica. Foram mensuradas as medidas de circunferência do braço direito contraído e da perna direita contraída com uma fita antropométrica flexível não elástica com precisão de 0,1 cm.

Em seguida, com plicômetro da marca Harpenden®, foram feitas as medidas de espessura das pregas cutâneas do tríceps (TR), bíceps (BC), subescapular (SB), axilar média (AM), peitoral (PT), suprailíaca (SI), abdominal (ABD), coxa (CX) e perna (PTH) de acordo como protocolo proposto por Guedes e Guedes (2006).

Para cálculo da gordura corporal foi utilizado o protocolo de Deurenberg, Weststrate e Seidell (1991), sob a fórmula %Gordura = 1,20 (IMC) + 0,23 (Idade) – 10,8 (Sexo) – 5,4, em que o IMC é em Kg/m²; idade em anos completos até data da avaliação e sexo sendo 0 para mulheres e 1 para homens (GUEDES e RECHENCHOSKY, 2008).

Aptidão Física

Os protocolos utilizados são todos de autoria do Manual de procedimentos Projeto Centros de Referência.

Teste de força de preensão palmar

A força de preensão palmar foi realizada com o auxílio de um dinamômetro manual hidráulico da marca Saehan, com a unidade de medida em quilogramas (kg).

Teste de velocidade

Ao comando sonoro, o atleta irá correr o mais rápido possível um percurso de 30 metros e será cronometrado seu tempo.

Teste de potência de membros superiores (Arremesso de Medicineball)

Ao sinal do avaliador, o atleta deverá lançar a medicineball, a maior distância possível, com as costas apoiadas na parede, joelhos estendidos e as pernas unidas. A distância do será determinada a partir da marcação zero até o local que a bola tocou no solo na primeira vez.

Teste de VO2max

Em uma quadra ou espaço aberto com 30 metros de comprimento e, pelo menos, 10 metros de largura, deve-se posicionar dois cones à uma distância de 20metros.

Uma vez alcançado o cone, retornam ao cone oposto também buscando chegar ao instante em que o sinal sonoro ocorrer. O ritmo de disparo do sinal sonoro é aumentado a cada minuto, e caso o indivíduo não acompanhe três sinais sonoros consecutivos, o teste é interrompido e anotado a velocidade (km/h) do último estágio realizado pelo atleta.

 Análise estatística

Foram utilizadas a frequência absoluta (n) e relativa (%). O desvio-padrão e a média foram utilizados como medidas descritivas. Para avaliar o nível de correlação entre as variáveis, utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson, e para verificar diferenças entre grupos de deficiência foi utilizado o teste Kruskal-Wallis estabelecendo um nível de significância de p<0,05. Os dados coletados nesta pesquisa foram analisados utilizando o software estatístico SPSS, versão 29.0

4 RESULTADO

Nos dados apresentados na tabela 01, verifica-se que os praticantes de modalidades paralímpicas de Rio Branco Acre, são em sua maioria jovens com idade média de 26 anos, eutróficos, sendo 60,6% dos participantes deficientes intelectuais, seguido por 33,3% deficientes físicos e 6,1% deficiente visuais.

Tabela 1 – Dados descritivos, composição corporal, performance física e deficiências dos atletas praticantes de modalidade paralímpicas da UFAC.

M (DP) = média e desvio padrão; IMC = Índice de massa corporal; M = média; IGG = Índice de gordura corporal; FPP = força de preensão manual; Vel = Velocidade; PMS = Potência de membros superiores; Vo2max = Volume máximo de oxigênio; F(%) = Frequência absoluta e relativa  

Na tabela 2 e 3 estão relatadas as diferenças entre as deficiências, nas variáveis de composição corporal e performance física.  Houve diferença significativa entre atletas de deficiência física e deficiência intelectual no IMC e massa corporal e massa magra.

Tabela 2 – Diferença entre os grupos de deficientes nas variáveis de composição corporal dos praticantes de modalidades paralímpicas de Rio Branco Acre.

M/D = Media e Desvio Padrão; IGC = Índice de Gordura Corporal; IMC = Índice de Massa Corporal; * = Diferença entre de Física e Intelectual.

Tabela 3 – Diferença entre os grupos de deficientes nas variáveis de performance física dos praticantes de modalidades paralímpicas de Rio Branco Acre.

Na tabela 04, quando correlacionado a composição corporal dos atletas e o desempenho nos testes, pode-se observar uma correlação entre a força de preensão palmar e a massa magra; velocidade e o índice de gordura corporal; a potência de membros superiores com a massa corporal e massa magra; o volume de máximo de oxigênio com a idade, índice de gordura corporal, massa corporal e índice de cordura corporal.

Tabela 4 – Correlação entre variáveis da composição corporal e testes de força, potência e velocidade aeróbica dos praticantes de modalidades paralímpicas de Rio Branco Acre.

FPP = Força de Preensão Palmar; Vel = Velocidade; PMS = Potência de Membros Superiores; VO2max = Volume de Máximo de Oxigênio; IGG = Índice de Gordura Corporal; IMC = Índice de Massa Corporal; * = Correlação significativa p≤0,05; ** = Correlação significativa p≤0,01;

5 DISCUSSÃO

De forma geral, os valores de massa corporal e IMC sugerem que os atletas estão dentro da faixa de peso considerado saudável segundo os parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), onde um IMC entre 18,5 e 24,9 é classificado como peso normal, valores semelhantes aos descritos por Santos e José Fernando (2002) com atletas paralímpicos de diferentes modalidades no Brasil e de Wellington et al. (2024) realizado com nadadores deficientes visuais da associação dos Deficientes Visuais de Belo Horizonte/MG.

No entanto, ao analisar a composição corporal de forma categorizada por deficiência, foi observado que aqueles com deficiência intelectual apresentam um índice de massa corporal (IMC) médio de 26,0, o que os coloca na categoria de sobrepeso, conforme os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), diferentemente dos atletas com deficiência física ou visual. Segundo Monteiro e Neto (2018), pessoas com deficiência intelectual possuem os mesmos requerimentos nutricionais de calorias, proteínas e micronutrientes de indivíduos saudáveis do mesmo gênero e idade, isso sugere, que os atletas do presente estudo, possuem maus hábitos alimentares que contribuíram para o excesso de peso neste público.

Os menores valores de IMC, massa corporal e massa magra observados nos atletas com deficiência física, podem ser explicados pelo quantitativo de 54,5% dos atletas possuírem paralisia cerebral. A paralisia cerebral envolve vários distúrbios permanentes do movimento devido a danos nos neurônios motores superiores no cérebro. Embora essa condição não seja progressiva, ela frequentemente resulta em adaptações secundárias na estrutura, função e composição muscular (PINGEL J. et al., 2016).

Segundo Dayanidhi e Lieber et al., (2014), indivíduos com paralisia cerebral tendem a ter músculos com capacidade reduzida para crescimento tanto longitudinal quanto transversal. Esses fatores resultam em um crescimento muscular comprometido nessa população (Mathewson; Lieber, 2015). Atletas com paralisia cerebral apresentam espasticidade, redução da potência muscular e articular, amplitude de movimento limitada e fraqueza muscular (GEERTSEN et al., 2015).

Com relação as variáveis de performance física, não foram encontras diferenças significativas entre os grupos de deficiência. Os valores médios de preensão palmar encontrados no estudo estão de acordo com os descritos por Oskarsson; Johanna et al., (2023) com atletas com deficiência intelectual. Em estudo com jogadores de voleibol sentados Wiliński W. et al., (2022), verificou que a força das mãos está ligada à eficiência locomotora dos jogadores. Xu L., et al., (2024), relata que a FPM de indivíduos com deficiência física de meia idade e idosos correlaciona-se negativamente com a pressão arterial, indicando a importância do aumento da força muscular (FPM) na prevenção da pressão arterial.

A força de preensão palmar é um indicador importante de força geral e capacidade funcional, valores baixos podem refletir limitações na capacidade de realizar atividades que requerem força. A força de preensão manual também se tornou um marcador popular do estado nutricional e está sendo cada vez mais empregada como variável de resultado em estudos de intervenção nutricional (NORMAN, et al., 2011).

A correlação entre a composição corporal e a aptidão física dos atletas paralímpicos, mostrou-se significativa para a idade e IMC com a resistência aeróbica, massa corporal com a potência de membros superiores (PMS) e resistência aeróbica, massa magra com força de preensão palmar e PMS, IGG com velocidade e consumo máximo de oxigênio. As evidências sugerem também que certos fatores, incluindo gordura corporal, massa muscular e variáveis ​​físicas, influenciam significativamente o desempenho fisiológico (ELMAHGOUB et al., 2009).

Simões (2010) afirma que em atletas de modalidades caracterizadas   pela   presença de esforços intermitentes, é interessante a manutenção de níveis adequados de gordura corporal para evitar perdas de desempenho devido à maior dificuldade de deslocamento e cansaço.

Bilsborough et al., (2014) expressa que alterações que diminuam o IGG podem mudar consideravelmente na melhoria do desempenho atlético. Em um estudo realizado por Perez-Gomes et al, 2008 demonstrou que atletas com menor percentual de gordura tiveram seu melhor resultado nos 100m. Da mesma forma, um alto percentual de gordura corporal pode prejudicar o desempenho físico, enquanto a massa muscular é essencial para esportes que exigem força e potência.

Segundo Silva (2019), para obter melhores tempos de corrida, é necessário ter uma maior massa muscular. Corroborando Slawinski et al., (2017) afirma que para aprimorar a velocidade, é crucial aumentar a massa muscular nos membros inferiores, o que melhora a relação entre potência e velocidade.

6 CONCLUSÃO

A composição corporal mostrou correlações significativas com as variáveis de performance física. Esses achados sugerem a existência de influência de fatores como a massa corporal, IMC e Índice de Gordura Corporal no desempenho esportivo de atletas paralímpicos. Dessa forma, é necessária uma abordagem personalizada nos programas de treinamento para maximizar tanto a composição corporal quanto a performance dos atletas. Pesquisas futuras devem expandir esses achados, investigando outras variáveis e seus impactos a longo prazo na performance atlética.

7 REFERÊNCIAS

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1Centro de Ciências da Saúde do Desporto, Universidade Federal do Acre – Ufac, Brasil.

2Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC, Brasil.