ANÁLISE DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COMO PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8422993


Gabrielly Fernanda Acioli Denobi da Costa
Marcel Pereira Rangel


RESUMO

Objetivo: estudar como a alimentação saudável pode ser um fator protetivo contra a obesidade infantil, seus impactos e agravos. Método: foi realizada uma revisão integrativa de literatura usando diferentes bases de dados em português, inglês e espanhol, de forma a reunir artigos atualizados sobre o tema e sobre os diferentes nutrientes que compõem uma alimentação adequada. Resultados: o trabalho buscou contribuir para um maior aprofundamento sobre a influência da alimentação no desenvolvimento da obesidade infantil, mobilizando outros profissionais a estudarem mais sobre esse agravo. Considerações finais: este assunto também precisa ser discutido mais na sociedade através da educação em saúde e do incentivo a hábitos saudáveis.

Palavras-chave: alimentação; infantil; prevenção; obesidade

ABSCTRACT

Objective: to study how healthy eating can be a protective factor against childhood obesity, its impacts and problems. Method: an integrative literature review was carried out using different databases in Portuguese, English and Spanish, in order to gather up-to-date articles on the subject and on the different nutrients that make up an adequate diet. Results: the work sought to contribute to a deeper understanding of the influence of diet on the development of childhood obesity, mobilizing other professionals to study this problem further. Final considerations: this subject also needs to be discussed more in society through health education and encouraging healthy habits.

Keywords: diet; childhood; prevention; obesity

INTRODUÇÃO

A alimentação da criança deve ser acompanhada pelo médico desde a concepção, uma vez que, a nutrição materna compreende um importante desencadeador de complicações pós-parto nesta criança. Um importante parâmetro é o monitoramento do perfil glicêmico da gestante através da glicemia em jejum e também do teste oral de tolerância à glicose (TOTG) para rastreio da diabetes mellitus gestacional, este compreende um dos principais pontos no desenvolvimento da obesidade na criança, tornando-a menos sensível à insulina, atingindo seu pico no terceiro trimestre (SZMUILOWICZ et al., 2019; JOHNS et al., 2018).

Para a Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), a alimentação abrange os alimentos, seus nutrientes, a forma como combinamos eles, o modo que são ingeridos e a cultura alimentar de cada grupo social. Pensando nisso, os primeiros 1000 dias da criança, período da concepção até os 2 anos de idade, compreende um importante momento para o crescimento e desenvolvimento correto da criança, e ao mesmo tempo, abrange um intervalo crítico para a indução de alterações fisiológicas que cursem para obesidade infantil, então é o momento mais importante para prevenir essa condição (MAMELI et al., 2016). Um importante componente neste período compreende o aleitamento materno, este, indica-se o aleitamento materno, que deve seguir de forma exclusiva até o 6º mês de vida, visando a nutrição e a criação de vínculo entre a mãe e o bebê. Com ele, a criança obtém anticorpos, previne doenças neurodegenerativas e recebe o aporte necessário para um bom desenvolvimento cognitivo, emocional e fisiológico. Ele também contribui de forma natural para o desenvolvimento da saciedade, pois o bebê aprende o quanto é necessário ingerir, o que já não é observado quando se utiliza a fórmula infantil (BASTOS et al., 2020).

É importante ressaltar que todos os grupos alimentares devem ser ofertados (cereais ou tubérculos, leguminosas, hortaliças e carnes)a partir dos 6 meses de vida, mas por enquanto amassados com o garfo e sem a adição de sal (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2021). Sobre a forma como esse alimento será ofertado existe o método “Baby-Led Weaning” (BLW), quando o bebê se autoalimenta, e o tradicional, quando os pais oferecem a comida por meio de colher (ROWAN et al., 2019). Sabe-se que ambos contribuem para a criação de bons hábitos alimentares e por isso a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que eles sejam alternados na rotina alimentar. Outro aspecto importante é que, durante o primeiro ano de vida, as células estão sofrendo “programming”, definido como a indução, a deleção ou mal desenvolvimento de estruturas corporais fruto de um estímulo ou agressão advindos desses hábitos alimentares (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2021).

Assim, a nutrição correta para cada faixa etária é importante para ajudar a manter o ritmo de crescimento, que é acelerado nos primeiros 2 anos, e prevenir o desmame precoce, a baixa ingesta de nutrientes e a alta ingesta de alimentos ultraprocessados. Isso é importante pois o indivíduo já nasce mais habituado com o sabor adocicado, então a constante apresentação desse componente pode levá-lo ao alto consumo e gerar as doenças já citadas (SOARES et al, 2022).

A má alimentação, caracterizada por exemplo, por um alto consumo de alimentos processados (VERGA et al, 2021), tem sido correlacionada como um dos fatores desencadeantes da obesidade infantil e está com o surgimento de doenças endócrinas como dislipidemia, diabetes melito tipo 2, hiperandrogenismo e comprometimento da massa óssea, alterações cardiovasculares como a hipertensão arterial, comprometimento de função e estrutura cardíaca, alterações pulmonares como apneia obstrutiva do sono, asma e síndrome de hipoventilação, alteração hepática como a doença gordurosa hepática não alcóolica e alterações renais como a nefropatia diabética, nefroesclerose hipertensiva, esclerose glomerular e urolitíase (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2021).

Assim, o propósito do estudo consistirá em investigar cientificamente o efeito da alimentação inadequada no progresso da obesidade infantil e, por conseguinte, sua influência sobre o estado de saúde da criança. 

METODOLOGIA

Foi realizada uma revisão integrativa de literatura, através das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, PubMed (mantido pela National Library of Medicine) e na Scientific Eletronic Library Online (SciELO). A partir dos descritores em Ciência da Saúde selecionados (alimentação; infantil; prevenção; obesidade) foi realizada a busca e a filtragem dos artigos sobre alimentação infantil e seu impacto, de modo geral. Para isso, foram levantados artigos em português, inglês e espanhol. Foram utilizados critérios de inclusão e exclusão, a partir de leitura do título, discussão e, por fim, da leitura da íntegra desses artigos. Posteriormente, os artigos selecionados foram organizados em forma de tabela, contendo a fonte e os resultados, e por último foi discutido cada nutriente, conforme diferentes autores, corroborando com os resultados.

RESULTADOS

Tabela 1 – Síntese dos principais achados sobre o tema

AUTORRESULTADOS
Farias, et al., 2018Houve persistência de síndrome metabólica em 38,3% da amostra, de risco cardiovascular em 79,7%, diminuição da pressão arterial e do HDL-c. Ajustando idade e sexo, tanto excesso de peso quanto baixo HDL-c e elevado LDL-c estão associados a síndrome metabólica persistente.
Louzada, et al., 2022Uma coorte espanhola de nascimento INMA descobriu uma associação entre a baixa ingestão de alimentos ultraprocessados os quatro anos de idade e valores pressóricos menores medidos aos sete anos de idade.
Moraes, et al., 2020  A amostra continha 110 estudantes, sendo 88 deles do sexo feminino e idade média de 22,03±3,63 anos. Dentre os fatores de risco, os mais relacionados são: ingesta de bebida alcóolica, histórico familiar de doença arterial coronariana, hábitos alimentares ruins e estresse.
Cunha, et al, 2018Comparando os sexos, o feminino apresentou níveis séricos de colesterol total, triglicerídeos e LDL-C maiores quando comparado ao sexo masculino. Enquanto os valores de HDL-c foram os mesmos para os dois grupos. Ao mesmo tempo, o não-HDL-c esteve mais relacionado as frações lipídicas de colesterol total, triglicerídeos e LDL-c, colocando-o como um complemento na avaliação de risco aterosclerótico em adolescentes.
Faria, et al, 2023A prevalência de esteatose hepática foi de 35,1%, sendo maior ainda quando associada ao sexo masculino obeso e com menor prática de atividade física. Outras alterações encontradas foram IMC basal, circunferência abdominal, aminotransferases, triglicerídeos, colesterol total e LDL em níveis mais elevados. 
Rodrigues, et al, 2022Obesos (definido pelo IMC>igual 30 kg//m2 ) apresentam piores manifestações ao utilizar a Escala NOSE. O IMC dos pacientes também se relacionava a hipertrofia da concha nasal inferior e à escala de NOSE.
Assunção, et al, 2017Há maior prevalência de resistência insulínica em pacientes gravemente obesos do que obesos. Também foi encontradas medidas maiores de circunferência abdominal nesses pacientes, um preditor precoce de DMT2.
Vargas, et al, 2020O excesso de peso em adolescentes é um preditor da doença mineral óssea. No sexo masculino, pode-se utilizar também o IMC adequado com a idade como um preditor positivo de doença mineral óssea no fêmur proximal.
Silva, et al, 2021Crianças cuidadas por responsáveis com excesso de peso tendem a apresentar essa alteração.
Cunha, 2022O estilo de vida sedentário se relaciona com risco maior para doença cardiovascular, enquanto a prática de atividade física seja ocupacional, doméstica ou de lazer ajuda no controle do peso, do perfil lipídico, contribui para redução da pressão arterial, trata e previne diabetes mellitus, além de reduzir a inflamação (manifestada pela proteína C-reativa).
Fonte: elaborado pela autora.

Após análise dos artigos, observa-se que excesso de peso, baixo HDL-c e altos níveis de LDL-c coexistem com a síndrome metabólica, sendo que ela estava presente em 38,7% dos participantes da amostra do estudo de Farias et al (2018), tais fatores denominados dislipidemias estão associados aumentam o risco cardiovascular, esteatose hepática e resistência insulínica. No grupo de adolescentes avaliados por Cunha et al (2018),  o sexo feminino apresentou valores séricos mais elevados quando comparado ao sexo masculino. Ele também encontrou um aumento proporcional entre o não-HDL-c, colesterol total, triglicerídeos e LDL-c, o que coloca a sua análise como complementar na avaliação do para desenvolver doença aterosclerótica nessa faixa etária. Ainda sobre o aumento no risco de desenvolver aterosclerose, Moraes et al (2020),  menciona ingestão de bebida alcoólica, histórico familiar de doença arterial coronariana, hábitos alimentares ruins e estresse como fatores que podem contribuir negativamente. Correlacionando dislipidemia e esteatose hepática, Faria et al (2023) encontrou uma prevalência de 35,1% no grupo estudado, sendo maior se o indivíduo for do sexo masculino, obeso e praticar atividade física com pouca frequência. 

Segundo o Tratado de pediatria (2021), as alterações dislipidêmicas podem ser divididas em  primária, quando relacionada a alterações genéticas que alteram o metabolismo lipídico, podendo ser influenciadas ou não pelo ambiente, e secundária quando estiver relacionada aos maus hábitos de vida (alta ingesta de carboidratos simples, de gorduras saturadas e trans, tabagismo, etilismo), quando estiver associada a síndromes metabólicas como diabete melito tipos 1 e 2, lipodistrofias, alterações hormonais como hipotireoidismo, síndrome de Cushing, doenças de depósito como as síndromes de Gaucher, Juvenile-Sachs e Niemann-Pick, tratamento de neoplasias, síndrome de Kawasaki, doenças inflamatórias crônicas como lúpus eritematoso sistêmico e a artrite reumatoide, cardiopatia congênita (coarctação da aorta), doenças hepáticas como a cirrose, atresia biliar e congênita, doenças renais como a insuficiência renal crônica ou uso de medicações de uso contínuo ou de longo prazo como os corticosteroides, ácido retinóico, estrógenos exógenos, drogas imunossupressoras (ciclosporinas), inibidores de protease antiviral HIV, betabloqueadores, testosterona, contraceptivo oral, esteroides anabólicos. De maneira geral, então, podemos evitar a dislipidemia através da manutenção de hábitos saudáveis, que inclui alimentação nutritiva e prática de exercícios físicos que serão abordados mais adiante. 

Durante a concepção, Cunningham et al. (2012) explica que a gestação normal é caracterizada por uma resistência periférica à insulina, sendo importante para garantir níveis ideais de glicose pós-prandial ao feto, neste caso as células beta pancreáticas são capazes de se adaptarem e produzirem maiores quantidades de insulina. Em contraponto, se durante o período gestacional encontramos alterações na glicemia de jejum e no teste oral de tolerância à glicose (TOTG) compatíveis com o diagnóstico de diabetes mellitus gestacional, como abordado na introdução, então concluímos que as células beta pancreáticas não foram capazes de se adaptarem para produzir insulina nos níveis necessários, gerando diferentes graus de hiperglicemia notada pelos exames. Para o feto, isto representa uma exposição a um ambiente pró-inflamatório, o que gera uma mudança no seu epigenoma e consequente aumento no risco dele desenvolver diabetes mellitus futuramente (JOHNS et al., 2018).

Essa reprogramação genética, que foi abordada superficialmente na introdução deste trabalho, é explicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2021) como períodos críticos nos quais estímulos externos são capazes de alterar neurogênese, crescimento e metabolismo fetais. Os 3 momentos mais importantes são: pré-concepção, concepção e os primeiros 1000 dias na vida da criança, incluindo a lactação. Durante a pré-concepção deve-se pensar na obesidade materna como fator mais importante. Já na concepção, além da resistência insulínica normal ou anormal já citada, deve-se incluir tabagismo materno, feto com retardo do crescimento intrauterino ou rápido ganho ponderal como desencadeantes dessa alteração. Neste contexto, redução do peso com mudança de hábitos alimentares e prática de atividade física seriam a medidas preventivas mais adequadas, mas segundo Nascimento et al (2020), há uma baixa adesão por parte das gestantes principalmente pela falta de conscientização sobre os riscos do excesso de peso e da diabetes gestacional.

Abordando sobre a prática de atividade física já mencionada, ela é importante de forma geral para atingir um peso corpóreo adequado, melhorar o condicionamento físico cardiorrespiratório, melhorar a resistência insulínica e adequar os níveis pressóricos, além ajudar a diminuir os níveis de LDL-c e triglicerídeos e aumentar o HDL-c no caso da dislipidemia. Para os menores de 2 anos, a recomendação é que não haja tempo gasto com atividades sedentárias como telas. Para os menores de 5 anos está recomendado a prática de atividades lúdicas pelo menos uma vez por semana e tempo menor do que duas horas por dia em atividades com tela, não colocando televisão no quarto da criança. Para os maiores de 6 anos, a prática de atividade física moderada a intensa, 1 hora por dia, além de atividade intensa musculoesquelética três vezes na semana e no máximo duas horas por dia em atividade sedentária. No caso dos adolescentes, a recomendação é de exercícios repetitivos com moderada intensidade (10-15 vezes) em associação com atividade aeróbica. Cunha (2022) encontrou os mesmos benefícios da prática de atividade física ocupacional, doméstica ou de lazer já citados, além de ser importante na prevenção de diabetes mellitus e na redução da inflamação (manifestada pela proteína C-reativa).

Outro fator que influencia no surgimento da obesidade infantil seria o ambiente, contemplando as pessoas de maior convívio e fatores sociodemográficos. Silva et al (2021), mostra uma relação entre o excesso de peso dos responsáveis refletindo na manifestação da mesma condição nas crianças e enfatiza sobre a importância da intervenção no ambiente familiar. Santos et al (2019) mostra que fatores sociodemográficos também influenciam. Em seu estudo, morar em área urbana e ter uma alta renda familiar está mais relacionado à obesidade do que morar em área rural.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (2021), ingerir certos grupos alimentares em quantidade e qualidade questionáveis também aumentam o risco de obesidade. A partir do nascimento, deve-se manter o bebê em aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida uma vez que ele contempla as concentrações plasmáticas ideais de colesterol quando comparado às fórmulas lácteas, que possuem apenas óleos vegetais poli-insaturados e baixo colesterol.

Na introdução alimentar deve-se seguir a recomendação de não ingerir sal no primeiro ano de vida, nem açúcar nos dois primeiros anos da criança, além de evitar o consumo de alimentos industrializados por possuírem maior densidade energética, maiores quantidades do sal e do açúcar, gorduras saturadas e trans, componentes associados a desregulação do perfil lipídico e aumento no risco de doença cardiovascular. Neste sentido, a baixa ingestão de produtos industrializados durante os quatro primeiros anos de vida está associada a menores níveis pressóricos medidos aos sete anos, um fator que também contribui para o surgimento das doenças cardiovasculares (Louzada et al. 2022).

DISCUSSÃO

A partir dos artigos selecionados mostrados no quadro 1, fica evidente a relevância da alimentação saudável nos diferentes períodos (pré-concepcional, concepcional e os primeiros 1000 dias da criança) como medida preventiva da obesidade infantil. As áreas de maior relevância identificadas foram dislipidemia, resistência insulínica, sedentarismo, influência do convívio social, fatores sociodemográficos e hábitos alimentares ruins. Neste contexto, é importante promover a educação sobre saúde e incentivar a população disponibilizando áreas de lazer que promovam a manutenção de hábitos saudáveis.

CONCLUSÃO

Através dessa pesquisa foi possível analisar que muitos estudos trazem as consequências da obesidade infantil a médio e longo prazo, mas a limitação foi um número menor de trabalhos detalhando sobre quais erros estão sendo cometidos durante a infância e no comportamento social que tem levado ao crescimento do número de crianças obesas. Ainda assim foi possível identificar os principais agravos decorrentes de uma alimentação inadequada e avaliar a repercussão disso na qualidade de vida dos indivíduos. Dessa forma, fica evidente que este assunto precisa ser mais estudado e discutido na sociedade.

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