ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O SISTEMA DE SAÚDE DOS EUA E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE BRASILEIRO: UMA REVISÃO DE LITERATURA 

ESTRUTURA, FINANCIAMENTO E IMPACTOS NA ACESSO E QUALIDADE DOS  SERVIÇOS DE SAÚDE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202409051840


Victoria Ribeiro da Silva Santini1
Ana Carla Souza Costa2


RESUMO 

Este artigo apresenta um estudo comparativo entre o sistema de saúde dos Estados Unidos e  o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, destacando as diferenças estruturais e de  financiamento e como elas afetam o acesso e a qualidade dos serviços de saúde. Nos EUA, o  sistema baseado em seguros privados e programas governamentais como Medicare e  Medicaid enfrenta desafios de cobertura universal e custos elevados, apesar das reformas do  Affordable Care Act. O SUS, com seus princípios de universalidade e integralidade, lida com  questões de financiamento e eficiência operacional, apesar de avanços significativos em  indicadores de saúde. A pandemia de COVID-19 testou a resiliência de ambos os sistemas,  revelando a necessidade de sistemas de saúde robustos e adaptáveis. O estudo conclui que o  diálogo e o aprendizado mútuo entre os sistemas podem inspirar reformas para melhorar a  saúde da população e responder a crises sanitárias. 

Palavras-chave: Sistemas de saúde. Qualidade em saúde. Sistema único de saúde. Saúde  pública. 

ABSTRACT 

This article conducts a comparative analysis of the healthcare systems in the United States  and Brazil’s Unified Health System (SUS), examining structural and funding differences and  their impact on healthcare access and quality. In the U.S., a predominantly private insurance based system supplemented by federal programs like Medicare and Medicaid grapples with  challenges in achieving universal coverage and managing high healthcare costs despite the  Affordable Care Act reforms. Conversely, Brazil’s SUS, founded on principles of universality  and comprehensiveness, faces funding and operational efficiency issues despite significant  health indicator improvements. The COVID-19 pandemic has tested the resilience of both  systems, underscoring the need for robust and adaptable healthcare frameworks. The study  concludes that ongoing dialogue and mutual learning between the systems can inform  reforms aimed at enhancing population health and effectively managing health crises. 

Keywords: Health systems. Health quality. Unified Health System. Public health. 

1 Introdução 

significativa de reformar o sistema de saúde, expandindo a cobertura de seguro e buscando  reduzir os custos de saúde. No entanto, apesar desses esforços, o sistema americano continua  a enfrentar desafios relacionados à cobertura universal e ao alto custo dos cuidados de saúde  (Blumenthal et al., 2020). Por outro lado, o SUS, criado pela Constituição Federal de 1988,  enfrenta desafios relacionados ao financiamento e à eficiência na prestação de serviços,  apesar de seus princípios de universalidade e integralidade (Atun et al., 2017). 

Este trabalho tem como objetivo analisar as diferenças estruturais e de financiamento  entre o sistema de saúde dos Estados Unidos e o SUS do Brasil. Através de uma avaliação  detalhada dos modelos de seguro saúde nos EUA, incluindo Medicare e Medicaid, e a  comparação com o financiamento público e os princípios que fundamentam o SUS, busca-se  compreender como essas diferenças afetam o acesso e a qualidade dos serviços de saúde para  a população. A relevância deste estudo é amplificada pela necessidade de políticas de saúde  que promovam a equidade e a eficiência, especialmente em um contexto de desafios globais  como a pandemia de COVID-19, que testou os limites e a capacidade de resposta dos sistemas  de saúde em todo o mundo (Keesara et al., 2020). 

A compreensão das forças e fraquezas inerentes a cada sistema de saúde é vital para a  formulação de estratégias que visem a melhoria contínua dos cuidados de saúde. Através  deste estudo comparativo, espera-se contribuir para o debate sobre reformas de saúde e para  a identificação de práticas inovadoras que possam ser adaptadas ou adotadas em diferentes  contextos nacionais, visando a otimização dos recursos e a maximização dos resultados em  saúde para as populações (Bousquat et al., 2017). 

2 Desenvolvimento – Os Sistemas de Saúde 

O sistema de saúde dos Estados Unidos é complexo e multifacetado, caracterizando-se  por uma combinação de financiamento público e privado, bem como pela prestação de  serviços de saúde por entidades privadas e governamentais. O sistema é predominantemente  baseado em seguros de saúde, com a maioria dos cidadãos obtendo cobertura por meio de  seus empregadores ou através de planos de saúde privados. O Affordable Care Act (ACA),  implementado em 2010, buscou expandir o acesso ao seguro saúde, embora ainda existam  desafios significativos em termos de cobertura universal e custos de saúde (Blumenthal et al.,  2020).

O Medicare e o Medicaid são os principais programas de saúde financiados pelo governo  federal. O Medicare é um programa de seguro de saúde que atende principalmente a pessoas  com 65 anos ou mais, bem como a indivíduos mais jovens com determinadas deficiências ou  doenças renais em estágio terminal. O Medicaid, por outro lado, é um programa de assistência  que serve a indivíduos e famílias com baixa renda e recursos limitados, sendo administrado  pelos estados dentro de diretrizes federais (CMS, 2021). 

A prestação de serviços de saúde nos EUA é realizada por uma vasta rede de hospitais,  clínicas, laboratórios, consultórios médicos e outras instalações, que operam tanto no setor  privado quanto no público. A qualidade dos serviços de saúde pode variar significativamente,  com algumas das melhores instituições de saúde do mundo localizadas nos EUA. No entanto,  o acesso a esses serviços de alta qualidade pode ser limitado por fatores como localização  geográfica, cobertura de seguro e custos associados (Berwick & Hackbarth, 2018). 

Os custos de saúde nos Estados Unidos são notoriamente altos em comparação com  outros países desenvolvidos, e isso é atribuído a uma variedade de fatores, incluindo o alto  preço dos serviços médicos, medicamentos e tecnologias de saúde, bem como a prevalência  de práticas de cobrança e administração complexas. A despeito dos esforços para controlar  os custos, como a introdução de modelos de pagamento baseados em valor, os gastos com  saúde continuam a crescer, representando um desafio econômico significativo (Papanicolas  et al., 2018). 

As disparidades de saúde são outro aspecto crítico do sistema de saúde dos EUA, com  diferenças significativas nos resultados de saúde entre diferentes grupos populacionais,  muitas vezes influenciadas por fatores socioeconômicos, raciais e étnicos. Essas disparidades  são evidenciadas por diferenças nas taxas de doenças crônicas, expectativa de vida e acesso a  cuidados preventivos e de qualidade (Bailey et al., 2017). 

Em resposta a esses desafios, o sistema de saúde dos EUA está em constante evolução,  com iniciativas e reformas sendo implementadas para melhorar o acesso, reduzir custos e  aumentar a qualidade dos cuidados de saúde. A inovação tecnológica, a telemedicina e as  abordagens de cuidados integrados são algumas das áreas em que se espera progresso  significativo nos próximos anos (Keesara et al., 2020). 

Quando falamos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, sabemos que ele é um dos
maiores sistemas de saúde pública do mundo, oferecendo serviços universais e gratuitos a
todos os cidadãos brasileiros. Instituído pela Constituição Federal de 1988, o SUS foi criado com o intuito de superar o modelo de saúde anterior, que era segmentado e privilegiava quem  tinha condições de pagar por seguros ou serviços privados. O sistema é financiado por  impostos e contribuições sociais e é administrado por diferentes níveis de governo: federal,  estadual e municipal (Paim et al., 2011). 

A organização do SUS é baseada em princípios de universalidade, integralidade,  equidade, descentralização e participação social. A universalidade garante que todos os  cidadãos têm direito aos serviços de saúde sem qualquer discriminação. A integralidade  assegura uma abordagem completa, incluindo a prevenção, o tratamento e a reabilitação. A  equidade busca reduzir as desigualdades no acesso à saúde, e a descentralização visa a uma  gestão mais eficiente e próxima das necessidades da população local. A participação social é  encorajada através de conselhos de saúde em todos os níveis, permitindo que a população  tenha voz nas políticas de saúde (Bousquat et al., 2017). 

O SUS é composto por uma rede de serviços que vai desde a atenção primária até serviços  de alta complexidade. A atenção primária é considerada a porta de entrada do sistema, com  as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os profissionais do Programa Saúde da Família (PSF)  desempenhando um papel central na promoção da saúde, prevenção de doenças e no  gerenciamento de condições crônicas. As UBS são responsáveis por ações como vacinação,  acompanhamento de gestantes e crianças, controle de doenças crônicas e atendimento de  pequenas urgências (Macinko & Harris, 2015). 

Caso haja necessidade, os pacientes são encaminhados para serviços de maior  complexidade, como especialistas, hospitais e centros de referência. O SUS também inclui  programas de saúde pública, como campanhas de vacinação e programas de controle de  doenças transmissíveis e não transmissíveis. Além disso, o sistema é responsável pela  regulação e distribuição de medicamentos essenciais, muitos dos quais são fornecidos  gratuitamente à população (Massuda et al., 2018). 

Apesar de seus princípios e intenções louváveis, o SUS enfrenta desafios significativos,  incluindo financiamento insuficiente, desigualdades regionais na distribuição de recursos e  serviços, e dificuldades na gestão e na integração dos diferentes níveis de atendimento. Esses  problemas são agravados por questões socioeconômicas e pela alta demanda de uma  população que enfrenta tanto doenças infecciosas quanto um crescente fardo de doenças  crônicas (Atun et al., 2015).

Iniciativas de reforma e inovação são constantemente propostas para melhorar a  eficiência e a qualidade do SUS. A implementação de tecnologias de informação em saúde, a  ampliação da atenção primária e a integração de serviços são algumas das estratégias  adotadas para fortalecer o sistema. Além disso, a valorização dos profissionais de saúde e o  investimento em infraestrutura são essenciais para garantir a sustentabilidade e a resiliência  do SUS (Paim et al., 2011). 

O sistema de saúde privado no Brasil funciona como um complemento ao Sistema Único  de Saúde (SUS), oferecendo serviços de saúde por meio de operadoras de planos de saúde e  serviços médicos privados. Os planos de saúde podem ser contratados de forma individual ou  coletiva, sendo que muitas empresas oferecem planos de saúde como benefício aos seus  funcionários. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é o órgão responsável por  regular e fiscalizar o mercado de saúde suplementar no país, estabelecendo regras para a  atuação das operadoras e garantindo a qualidade dos serviços prestados aos beneficiários  (Agência Nacional de Saúde Suplementar [ANS], 2021). 

Os planos de saúde privados oferecem diferentes níveis de cobertura, que podem incluir  consultas médicas, exames, internações, procedimentos cirúrgicos e atendimento em  emergências, dependendo do contrato estabelecido entre a operadora e o beneficiário. A  cobertura dos planos é regulamentada pela ANS, que define um rol mínimo de procedimentos  e eventos em saúde que devem ser cobertos pelas operadoras. Além disso, o setor privado  conta com uma ampla rede de hospitais, clínicas e laboratórios que oferecem serviços de alta  qualidade, muitas vezes com maior agilidade e conforto em comparação ao SUS, o que  justifica a preferência de uma parcela da população que pode pagar por esses serviços  (Scheffer et al., 2019). 

A comparação entre o sistema de saúde dos Estados Unidos e o Sistema Único de Saúde  (SUS) do Brasil revela diferenças fundamentais em termos de estrutura, financiamento e  acesso. O sistema de saúde dos EUA é predominantemente baseado em seguros privados,  com uma participação significativa de programas governamentais como Medicare e Medicaid  para segmentos específicos da população, como idosos e pessoas de baixa renda. Em  contraste, o SUS é um sistema público que oferece serviços de saúde universais e gratuitos a  todos os cidadãos brasileiros, independentemente de sua situação econômica (Paim et al.,  2011; Blumenthal et al., 2020). 

Nos EUA, o acesso aos serviços de saúde é fortemente influenciado pela capacidade do  indivíduo de pagar por um seguro de saúde ou pelos custos diretos dos cuidados. Isso resulta  em disparidades significativas no acesso e na qualidade dos serviços de saúde. O Affordable  Care Act (ACA) tentou mitigar essas questões, mas não conseguiu alcançar cobertura  universal. No Brasil, o SUS foi criado com o princípio da universalidade, garantindo a todos os  cidadãos o acesso a serviços de saúde sem custo no ponto de atendimento, embora haja  desafios relacionados à qualidade e à eficiência dos serviços (Blumenthal et al., 2020; Paim et  al., 2020). 

O financiamento do sistema de saúde nos EUA é uma combinação de fundos públicos  (federal e estadual) e pagamentos privados, incluindo prêmios de seguro, copagamentos e  franquias. Os custos de saúde per capita e como proporção do PIB são os mais altos do mundo.  O SUS, por outro lado, é financiado principalmente por meio de impostos e contribuições  governamentais, com um orçamento que é distribuído entre os níveis federal, estadual e  municipal para gerenciar e fornecer cuidados de saúde (Papanicolas et al., 2018; Massuda et  al., 2018). 

A estrutura de prestação de serviços de saúde também difere entre os dois países. Nos  EUA, há uma mistura de prestadores de serviços privados e públicos, com uma ênfase  significativa no setor privado. No Brasil, o SUS opera através de uma rede de serviços públicos  que inclui hospitais, clínicas e laboratórios, embora o setor privado também desempenhe um  papel complementar, especialmente para aqueles que têm planos de saúde privados (Berwick  & Hackbarth, 2018; Macinko & Harris, 2015). 

devido às desigualdades no acesso aos cuidados. O SUS conseguiu melhorias significativas em  indicadores de saúde, como a redução da mortalidade infantil e o aumento da expectativa de  vida, mas ainda luta com a distribuição desigual de serviços e recursos, especialmente em  regiões mais pobres do Brasil (Bailey et al., 2017; Atun et al., 2015). 

A pandemia de COVID-19 testou a resiliência de ambos os sistemas de saúde. Nos EUA, a  pandemia destacou as falhas do sistema, incluindo a falta de cobertura universal e a  dificuldade de coordenar uma resposta em um sistema fragmentado. No Brasil, o SUS  desempenhou um papel central na resposta à pandemia, apesar de enfrentar desafios de  financiamento e capacidade (Keesara et al., 2020; Bousquat et al., 2020). 

3 Considerações Finais 

Este artigo buscou realizar um comparativo meticuloso entre o sistema de saúde dos  Estados Unidos e o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, dois modelos distintos que  refletem as complexidades e os desafios inerentes à prestação de cuidados de saúde em  contextos nacionais diversos. Através da análise das diferenças estruturais e de  financiamento, foi possível identificar como essas características influenciam o acesso e a  qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população de ambos os países. 

Em conclusão, este estudo comparativo reforça a necessidade de diálogo contínuo e de  aprendizado mútuo entre diferentes sistemas de saúde. As lições aprendidas podem inspirar  reformas que visem a equidade e a eficiência, com o objetivo de melhorar a saúde da  população e de responder de forma eficaz a futuras crises sanitárias. A troca de experiências  e práticas bem-sucedidas entre os sistemas de saúde dos EUA e do Brasil pode contribuir para  o desenvolvimento de políticas de saúde mais inclusivas e sustentáveis, beneficiando não  apenas as nações em questão, mas também a comunidade global. 

4 Referências Bibliográficas 

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1Graduanda em Odontologia na Faculdade Edufor. Brasil. E-mail: vrsantini@yahoo.com;
2Doutora em Odontologia. Professora da Graduação em Odontologia na Faculdade Edufor. Brasil. E-mail: ana.costa@edufor.edu.br