ALVENARIA CONVENCIONAL E CONTAINERS

CONVENTIONAL MASONRY AND CONTAINERS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7347446


Aldenilson Jarlison Rodrigues de Mesquita1
Vinicius dos Santos Nunes2
Benício de Morais Lacerda3


RESUMO 

A alvenaria convencional nunca deixará de ser a base do início das variedades do sistemas de construções civis. É ela que trouxe os conceitos e instrumentos básicos para a elaboração de uma estrutura. Porém, a necessidade de um sistema construtivo que atenda não somente o tradicionalismo, mas também as necessidades da sociedade atual, se tornam cada vez mais, mais evidentes. Portanto, a necessidade da conciliação da rentabilidade, da sustentabilidade e do tempo de construção tem se destacacado bastante, sendo a construção em containers uma das principais alternativas. O artigo tem como objetivos o estabelecimento de uma série de vantagens e desvantagens em relação a alvenaria convencional e a construção em containers, de forma a detalhar os respectivos conceitos e relacionar os critérios de beneficialização que serão abordados. Foram revisados artigos publicados dentre os anos de 2009 e 2022. Concluiu-se que a construção em containers é o sistema construtivo que melhor apresentou vantagens em relação as demandas da sociedade atual, em relação a alvenaria convencional. 

Palavras-chaves: alvenaria convencional, conceito, sistemas construtivos, containers, vantagens da alvenaria convencional. 

ABSTRACT 

Masonry will never cease to be a conventional foundation for the early varieties of civil construction systems. It brings the basic concepts and tools for the elaboration of a structure. However, the need for a constructive system that not only meets traditionalism, but also the needs of today’s society, becomes increasingly evident. Therefore, the need to reconcile profitability, sustainability and construction time has stood out a lot, with container construction being one of the main alternatives. The article aims to establish a series of advantages and desadvantages in relation to a conventional venaria and the construction in all containers, in order to be accepted and to establish the benefit criterion that the specification has as containers. There were several articles published between the years 2009 and 2022. It was concluded that the construction in current containers is better presented in relation to the demands of society in relation to conventional masonry. 

Keywords: conventional masonry, concept, construction systems, containers, advantages of conventional masonry 

1 – INTRODUÇÃO 

Este trabalho foi feito no intuito de estabelecer um grau de comparação entre o sistema construtivo da alvenaria convencional e a estruturação por contêineres, visando adequar as necessidades e critérios ideais para o estabelecimento de um sistema construtivo que concilie benefícios e menor quantidade de malefícios. 

Dentre a variedade de métodos construtivos que envolvem a alvenaria, a que mais se destaca no nosso país, é a alvenaria convencional, baseada em edificações construídas a partir de vigas e pilares confeccionados a partir de concreto armado, sendo moldado por formas de madeira. 

Segundo Garcia et al. (2019), esse método consiste em uma função mais suavizada, em que os blocos assumem somente a função de fechamento ou separação de ambientes. Dessa forma, a declaração feita por Thomaz et al. (2009), ratifica a destinação deste tipo de alvenaria, atribuindo a função de dividir espaços e preencher vãos de estruturas de aço, concreto armado, entre outras. Esse método possui fundamental importância em comparação com outros modelos de alvenaria, isso se deve pelo fato de a Alvenaria Convencional surgir com uma série de vantagens, as quais a deixam a frente de muitas outras alternativas.  

O sistema construtivo mais comum no Brasil é a alvenaria de vedação, também conhecida de alvenaria convencional. É composta normalmente de fundações, vigas, lajes e pilares de concreto armado que fazem parte da estrutura da obra. A alvenaria tem a função de isolar e separar ambientes utilizando tijolos de cerâmica ou, em alguns casos, blocos de concreto (NASCIMENTO; GOMES, 2021). 

A utilização da alvenaria como uma técnica de construção, é tão antiga como a história da arquitetura, iniciada com as primeiras civilizações, cerca de 9.000 a 7.000 a.C. A “simplicidade” da colocação de uma pedra sobre outra, permitiu a sobrevivência dos recémsedentários que, naturalmente, foram aperfeiçoando os materiais e as tecnologias ao longo dos tempos (VASQUES; PIZZO, 2019). 

Figura 1 – Adaptado de Vasques e Pizzo (2019)

A construção em alvenaria como elemento de fechamento, perdeu a condição de principal estrutura suporte, no início do século XX, com o surgimento de edifícios em grandes alturas, mantendo, porém, sua supremacia em edifícios de um e dois pavimentos. Na década de 60, ressurgiu na Europa e EUA, com o desenvolvimento do PCAE (Processos Construtivos de Alvenaria Estrutural), para os edifícios de multipavimentos, mas continuou sendo bastante utilizado como material para vedação, principalmente vedação externa dos edifícios.  

As anomalias nas edificações, o aumento de custos, tempo gasto na execução e desgaste da obra, são resultado do nível de qualidade dos materiais empregados, das incorreções na concepção e nas deficiências da execução. São, portanto, desempenhos não compatíveis com a importância funcional e econômica da alvenaria, comprometendo o resultado esperado nesta técnica construtiva (VASQUES; PIZZO, 2019). 

O mercado de construção civil encontra-se atualmente diante de um cenário bastante competitivo, o que obriga que empresas deste setor busquem alternativas construtivas mais práticas e produtivas, afim de que o ato de construir não seja simplesmente materializar, mas seja também controle de custos e qualidade no intuito da otimização da produção. Diante deste cenário, o autor cita a construção seca como solução para melhoria de alguns aspectos da construção convencional sendo que este sistema é amplamente utilizado em países como EUA, Japão, Canadá, Argentina, Chile e continente Europeu, devido às diversas vantagens que oferece (FRASSON; BITENCOURT, 2017). 

O sistema construtivo a seco está baseado na utilização de materiais industrializados e prontos para o uso, sem necessitar de água para o seu processo de construção. Além disso, o sistema não se resume apenas na sua estrutura, mas em um sistema destinado à construção composto por vários componentes e subsistemas que são além da estrutura principal, a fundação, o isolamento termo acústico, os fechamentos e contraventamentos internos e externos, e as instalações elétricas e hidráulicas (ALVES, 2015). 

As etapas construtivas para o LSF seguem praticamente as etapas constitutivas da alvenaria convencional, sendo elas: preparo do canteiro de obras; fundação; tratamento da fundação; montagem da estrutura e fechamento externo; instalações hidros sanitárias e elétricas; isolamento termo acústico; fechamento das paredes internas; colocação de esquadrias; tratamento das áreas úmidas; acabamento externo; acabamento interno; limpeza; avaliação; entrega do imóvel (FACCO, 2014). 

A figura 2 demonstra o sistema construtivo da alvenaria convencional: 

Figura 2 – Adaptado de Prudêncio (2013)

Dentre as principais vantagens da utilização deste sistema construtivo destaca-se a elevada durabilidade, boa resistência aos choques, vibrações e altas temperaturas e a facilidade de obtenção de materiais nas proximidades das obras. Os componentes da alvenaria convencional são o concreto, armaduras, formas e blocos cerâmicos (KLEIN E MARONEZI, 2013). 

Figura 3 – Estrutura de concreto armado 

Fonte: Adaptado de Klein e Maronezi (2013) 

Dentre as principais vantagens da utilização deste sistema construtivo destaca-se a elevada durabilidade, boa resistência aos choques, vibrações e altas temperaturas e a facilidade de obtenção de materiais nas proximidades das obras. Os componentes da alvenaria convencional são o concreto, armaduras, formas e blocos cerâmicos (KLEIN E MARONEZI, 2013). 

No Brasil um dos principais sistemas construtivos é a alvenaria convencional onde a carga atuante é absorvida pela estrutura de laje, vigas, pilares e transmitida à fundação. As paredes não possuem nenhuma função estrutural servindo somente como fechamento externo e separação de ambiente, formadas em blocos cerâmicos (tijolo), que usa recursos não renováveis para sua construção. 

Lourenzo et al. (2015), define este método construtivo como painelizado que tem sua estrutura formada em (perfis) de aço leve, galvanizado formado a frio, tendo seu fechamento externo em placas cimentícias, OSB (Oriented Strand Board), siding vinilico entre outros. 

Conforme Araújo, Freitas e Rodrigues (2006), o concreto armado é formado por uma associação entre concreto e aço, aproveitando de forma vantajosa às qualidades de ambos, tendo em vista que o concreto tem uma resistência elevada aos esforços de compressão, no entanto, a resistência aos esforços de tração são poucas. Desta forma, unir o aço ao concreto é uma forma de suprir a falta dos esforços de tração, dando reforço a sua resistência à compressão. Assim o aço absorvendo os esforços de cisalhamento ou cortantes que desempenham nos elementos de concreto (SALOMÃO et al., 2019). 

Segundo Torres e seu grupo (2020), containers são caixas feitas geralmente de aço Corten, que tem a finalidade de armazenar de forma mais organizada produtos para serem transportados, transportes esses que podem ser por meios rodoviários, ferroviários, marítimos ou aéreos. 

O conceito de casa container, é utilizado já a algum tempo, principalmente em países como o Japão. Em uma metrópole que é considerada populosa, a estruturação por containers surge como uma ótima alternativa no quesito otimização do espaço de construção. Dessa forma, nota-se o grande crescimento da quantidade de reutilizações de containers no cenário da construção civil (TORRES et al., 2020). 

O uso de contêineres para a construção de moradias vem se mostrando uma inovação que tras diversos benefícios tanto para a indústria da construção civil, quanto para a indústria de transporte de cargas (BRAGA et al., 2019). Segundo Tissei e seu grupo (2017), os contêineres trazem como vantagens a redução dos resíduos de construção, sendo uma solução para o grande impacto causado pelo descarte de material da construção civil, além de diminuir os impactos causados pelo descarte dos contêineres após seus períodos de validez completo como transporte de carga. 

No critério do custo-benefício, uma pesquisa realizada por Braga et al. (2019), foram analisados os orçamentos de 2 construções, sendo uma construção em contêiner e a outra de alvenaria convencional. Sendo assim, levando-se em consideração as metodologias e etapas de execução do processo construtivo, percebeu-se uma certa semelhança entre o custo da construção em contêiner e o custo da construção em alvenaria, como demonstra a tabela 1. Como o custo já não se encaixa em um dos critérios diferenciais, as pequenas vantagens da construção em contêineres se destacam. 

Figura 4 – Construção Future Shack

Fonte: (PROTAINER, 2019)

A construção era feita em apenas um container
com o objetivo de ser uma moradia emergencial podendo ser transportada e armazenada em qualquer lugar do mundo, como em cidades serranas, litorâneas, totalmente urbanizadas ou não, além de adaptar-se em terrenos acidentados trazendo o mesmo conforto de uma residência de alvenaria, além da economia no sistema construtivo (CARBONARI, 2015).

Fonte: Braga et al. (2019)

Os containers são caixas de metal, geralmente de grandes dimensões, destinados ao acondicionamento e transporte de carga, a longa distância, em navios e trens. Têm uma vida útil de 10 anos, e após este período, surge a necessidade de se oferecer um destino correto para estas peças, já que são produzidos a partir de materiais metálicos e não biodegradáveis, o que os torna um grande problema, por formarem montanhas de lixo no contexto urbano das cidades portuárias (MILANEZE et al., 2012). 

Na construção civil, que é o âmbito desse trabalho, dois tipos em especial são os mais utilizados: Dry e Reefer, ambos possuindo as versões Standard e High Cube, que possuem medidas consideráveis para propiciar um melhor aproveitamento arquitetônico nos futuros ambientes. 

Cabe salientar que, do ponto de vista construtivo e arquitetônico, a escolha certa dos containers, levando em consideração o projeto da edificação, proporcionará seu aproveitamento máximo. Além disso, a logística deve ser levada em consideração, pois, a depender da localidade da obra, os de tamanho menores tendem a ser mais práticos e de mais fácil acesso ao canteiro e manuseio na obra, pois muitas questões como postes, fiação, largura da via podem ser problemas no dia da instalação.

A utilização de contêineres na arquitetura passou por uma evolução histórica que teve inicio com seu uso conceitual por arquitetos inovadores evoluindo até a sua utilização como alternativa de arquitetura modular produzida em série, como ilustra a figura 5 (Kotnik 2008).

Figura 5 – Adaptado de Kotnik (2008)

Figura 6 – Transportadores usados pelo exército dos EUA

Fonte: Calory (2015)

O sistema de pré-fabricados tem uma ligação direta com a industrialização, que por sua vez, tem relação direta com o período histórico da mecanização, quando se teve uma grande 15 evolução das máquinas para produção de bens e também de ferramentas. Assim, o trabalho que era feito por pessoas com o auxílio de máquinas foi sendo trocado por aparelhos mecânicos, eletrônicos entre outros (SIRTOLI, 2015). 

Tabela 2 – Vantagens e desvantagens do sistema de pré-fabricados 

Vantagens Desvantagens 
Facilidade para realização do controle de qualidade; Problemas na resolução de juntas; 
Durabilidade do material é assegurada pela obediência rigorosa das Mão de obra especializada; 
Normas Técnicas Brasileiras; 
Rapidez na execução e montage das estruturas; Devem ser respeitados gabaritos nos transportes; 
Baixo custo de mão de obra e manutenção; Necessidade de projeto modular; 
Redução significativa nas perdas de materiais; Cuidado na carga, descarga e movimentação dos elementos;
Grande reutilização de formas na fabricação de elementos; Transporte dos produtos é mais caro; 
Melhor aproveitamento do espaço interno; Produz desemprego; 
Otimização do canteiro de obras (redução de empregados e do cronograma de obra). Necessita de uma demanda de volume adequada. 
Fonte: Adaptado de Sirtoli (2015) 

2 – METODOLOGIA 

O estudo será realizado através de uma pesquisa bibliográfica, sendo utilizado as principais plataformas de busca científica online, como: Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), Medscape, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico, entre outros. 

Para a seleção dos artigos, serão utilizados os seguintes descritores: alvenaria convencional, conceito, Sistemas construtivos, containers, vantagens da alvenaria convencional. Além disso, foram buscados esses termos em inglês: conventional masonry, concept, Construction systems, containers, advantages of conventional masonry, no intuito de dispor de maior amplitude de revisões. 

Para a seleção do material bibliográfico, serão considerados os artigos publicados nos últimos 16 anos (2006 a 2022). Já os estudos incompletos, que não oferecem as informações necessárias para a abordagem do tema proposto no trabalho, serão excluídos. Também será um critério de exclusão a repetição de estudos em diferentes bases de dados. 

A partir das buscas com as combinações de tópicos e descritores propostos, será realizada a leitura exploratória dos resumos desses materiais bibliográficos. E posteriormente a leitura completa do texto desses estudos. Portanto, após esse procedimento, serão selecionados trabalhos científicos para constituir a presente revisão. 

Inicialmente os artigos serão classificados por data de publicação e passarão por análise avaliativa de acordo com instrumentos de coleta de dados composto com as questões: identificação numérica do artigo; autores; ano de publicação; objetivo(s); resultados; e conclusão dos trabalhos. Após essa fase de levantamento e análise de conteúdo, este será analisado e utilizado para o desenvolvimento do estudo. 

Por se tratar de uma revisão bibliográfica, o presente estudo não necessita de aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa – CEP, atendendo as normas estabelecidas na resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012 e a resolução nº 510/2016. 

3 – DISCUSSÃO 

3.1 VANTAGENS DA ALVENARIA  CONVENCIONAL 

Dentre a ampla gama de vantagens trazidas pela alvenaria convencional, através de informações preteridas por Garcia e seu grupo (2019), destaca-se a variedade dos tipos arquitetônicos da construção, fornecendo liberdade por completo, no intuito da criação de projetos para profissionais designados. 

Ótimos exemplos dessa listagem variada são representados por janelas e portas fora do padrão comercial, o que facilita a realização de reformas e alterações futuras. Justifica-se este fato devido as paredes não possuírem mais funções do que apenas a função de vedação (GARCIA et al.). 

A alvenaria convencional, diferente de outros tipos de alvenaria, prioriza o suporte para outros objetos ou volumes com o mesmo peso que ela mesmo exerce, ou somente ao seu próprio peso. Sendo assim, ao analisarmos com que frequência a alvenaria convencional ou alvenaria de vedação vem relacionada com estruturas de concreto e de aço, percebemos o objetivo atribuído a estas, as quais recebem as cargas verticais da edificação (após serem calculadas) e transferem-las aos componentes de fundação utilizados (THOMAZ et al., 2009).

Thomaz e seu grupo (2009) ratifica, ainda, a importância da utilização das estruturas mencionadas para o não rompimento da alvenaria, já que as cargas passariam pelas estruturas de aço e concreto, uma vez que, a alvenaria convencional não possui função estrutural. 

Segundo Gomes et al. (2018), a alvenaria convencional utiliza-se de blocos cerâmicos com furos na vertical com uma certa frequência, usando o argumento de que a afirmação da resistência à compressão mínima fornecida pela NBR 15270-1:2005 de 1,5Mpa, é justificado. 

Azeredo et al. (2017) traz alguns pontos negativos da estruturação convencional: 

– Resulta em elementos com dimensões maiores que o aço, o que, com o seu peso específico elevado, acarreta um peso próprio muito grande, limitando o seu uso em determinadas situações ou fazendo com que as estruturas assim construídas sejam onerosas em demasiado; 

– As reformas e adaptações são, em geral, de difícil execução;  

– É bom condutor de calor e som, o que em algumas situações, pode exigir a associação com outros materiais para condições de isolamento acústico;  

– São necessários sistemas de formas e escoramentos que permanecem nos locais de concretagem até que os elementos adquiram as resistências desejadas. (AZEREDO et al., 2017). 

A alvenaria de vedação convencional apresenta algumas características peculiares: não utiliza projeto de alvenaria: as soluções construtivas são improvisadas durante a execução dos serviços; mão-de-obra pouco qualificada: executa os serviços com facilidade, mas nem sempre com a qualidade desejada; retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são seccionadas para a passagem de instalações e embutimento de caixas e, em seguida, são feitos remendos com a utilização de argamassa para o preenchimento dos vazios; desperdício de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execução, a utilização de marretas para abrir os rasgos nas paredes e a frequência de retirada de caçambas de entulho da obra evidenciam isso; falta de controle na execução: eventuais problemas na execução são detectados somente por ocasião da conferência de prumo do revestimento externo, gerando elevados consumos de argamassa e aumento das ações permanentes atuantes na estrutura (SILVA et al., 2006). 

Numa comparação realizada por Penha e Lupepsa (2020), em que foram comparados as estruturas de light steel frame e de alvenaria convencional. Percebeu-se uma vantagem por parte da estrutura de alvenaria convencional nos quesitos de resistência (ao fogo, por exemplo) e desempenho térmico das fachadas, além de não ser necessário a maior concentração de cuidados como o light steel frame exige. 

Frasson e Bitencourt (2017), através da análise das vantagens e desvantagens oferecidas por Santos (2013) e Alves (2015), elaborou uma tabela adaptada, que é readaptada para este trabalho: 

Tabela 3: Vantagens e Desvantagens do sistema de alvenaria convencional. 

Vantagens Desvantagens 
Bom isolamento térmico e acústico; As técnicas construtivas são improvisadas durante a execução dos serviços; 
Boa estanqueidade à água; Qualidade dos materiais e execução deficient; 
Boa resistência ao fogo; Retrabalhos para recortes na parede para passagens das tubulações hidráulicas e elétricas; 
Durabilidade superior a cem anos, sem proteção e sem manutenção; Necessidade de revestimentos adicionais para buscar uma textura lisa; 
Menores limitações de projeto arquitetônico; Alta geração de resíduos durante execução; 
As portas e janelas podem ser utilizadas for a de medidas paronizadas; Matéria prima de alguns elementos originada de fonte renovável; 
Possibilidade de reformas. Sistema de produção lenta e por isso incapaz de attender à demanda de construções sozinha; 
 Necessita de maior quantidade de mão de obra para a sua execução, que muitas vezes é informal ou de baixa qualificação. 
Fonte: Adaptado de Santos (2013) e Alves (2015)

Percebe-se que o sistema de construção convencional tem gerado um adicional de mão de obra desnecessário devido à sua baixa produtividade, eficiência e nível de industrialização. O processo de alvenaria pouco tem contribuído para a especialização da mão de obra, mantendo assim o quadro patológico de baixa capacitação e alto consumo de mão de obra (ALVES, 2015). 

Os itens que ressaltam no orçamento e construções que utilizam o sistema convencional são a infraestrutura e, em seguida, a supra estrutura e estrutura de cobertura como demonstrado no gráfico 1(FARIAS, 2013). 

Figura 7

Fonte: adaptado de Farias (2013) 

Domarascki e Fagiani (2019) detalham a produtividade do sistema de alvenaria convencional, proporcionando o conteúdo necessário para que Salomão (2019) produza a figura 5. 

Para que sejam designados os critérios de definição da quantidade de tempo gasto, usa-se o meio da produtividade individual de cada item multiplicada pela área do item, chegando no total de horas.   

Figura 8 – Moradia estudantil em Utrecht, Holanda

 

Fonte: (BASULTO, 2008). 

Figura 9 

Fonte: Adaptado de Domarascki e Fagiani (2019) e Salomão (2019) 

3.2 VANTAGENS DA ESTRUTURAÇÃO POR CONTAINERS 

Diante do exposto previamente na introdução, percebe-se que algumas vantagens na estruturação por contêineres são de fundamental importância nos critérios de comparação dentre as duas estruturações. Sendo assim, dentre as principais vantagens da estruturação por contêineres, destaca-se o curto período de duração da construção, em que as construções em contêineres são ideais para a montagem de unidades habitacionais em um curto período (BRAGA et al., 2019). 

A utilização dos containers foi um dos maiores precursores da globalização mundial nos últimos 60 anos. Os containers possuem uma vida útil em torno 120 anos, porém são utilizados para transporte marítimo durante 10 anos, após este tempo é excluso para o transporte de cargas e na maioria das vezes são abandonados em perfeita condição, se tornando entulho nas cidades portuárias pois, mandá-los de volta ao seu destino de origem torna-se mais  caro do que a compra de um novo (FERREIRA; RODRIGUES, 2020). 

Segundo Nunes e Souza (2014), quando se relaciona a multifuncionalidade da estrutura dos contêineres ao nível financeiro, pode-se ter uma leve redução nos custos totais, tendo uma viabilidade de grande expressão atualmente. Já no nível sustentável, o reaproveitamento de um contêiner que antes era usado como transporte de diversos materiais, e agora é atribuído a uma nova jornada em vez de ser descartado, evitando o impacto causado por ele. 

Dessa forma Sousa e Campos (2022) destacam o ponto operacional, em que a construção por contêiner se destaca por apresentar um método construtivo extremamente rápido e rentável, com um tempo de execução e um percentual de resíduos menor que as estruturações convencionais e tradicionais. 

No quesito habitacional, os clientes e moradores podem se desfrutar de um ambiente com o interior confortável e parecido diante de uma construção pelo método tradicional, trazendo uma construção alternativa aliada ao meio ambiente (SOUSA e CAMPOS, 2022). Portanto, destacam-se a economia de materiais, a redução do impacto ambiental, o menor desperdício no processo produtivo, a redução de resíduos sólido e o preço final competitivo. 

Borges (2012) defende a mudança no comportamento da sociedade ao dispormos das casascontainers assumindo um papel mais prático na vido dos indivíduos, seja por causa da mobilidade, do preço ou das constantes catástrofes naturais. Este modelo estrutural assume uma função mais liberal, moderna e prática, deixando o modelo tradicional de se estabelecer em família ou em comunidade. 

Observamos que essas caixas de aço ao serem reutilizadas possuem grande viés ecológico, pois diminuem substancialmente o próprio número de containers e também de resíduos de construção que teriam como fim o simples descarte e acúmulo no meio ambiente, contrastando justamente com a construção convencional e o impacto ambiental que esta causa. 

Segundo relatório de pesquisa da Fundação Dom Cabral (LAURIANO, 2013), o setor da construção civil consome 75% dos recursos naturais e 44% da energia produzida no Brasil, estimando que cerca de 40% dos resíduos produzidos venham do setor. Vemos, assim, uma grande vantagem para esse tipo de construção, que além da economia nos resíduos, possui também grande economia dos próprios recursos naturais utilizados em escala bem maior nas construções convencionais: areia, tijolo, cerâmica, cimento, ferro, água, entre outros (MALAQUIAS, 2018). 

Os containers, além disso, se adaptam a várias técnicas construtivas com âmbito sustentável, como: telhado verde, sistemas de captação de luz solar e água da chuva, entre outros (LIMA; SILVA, 2015). 

A seguir, são detalhadas as vantagens e desvantagens das Casas Containers, dados fornecidos e organizados por Malaquias (2018). Dentre as vantagens, cita-se: 

– Durabilidade: por conta do período de serviço marítimo, os containers, naturalmente possuem boa resistência às diversas intempéries e às grandes cargas. Na maioria das vezes, não requerem serviços complexos de fundação e terraplenagem para sua implantação, além de possuírem vida útil bastante elevada. 

– Economia: uma residência realizada com esse material tem potencial para atingir até 30% de economia em seu custo total, segundo especialistas, desde a fundação da casa até o revestimento externo, além de menor custo de manutenção. Esta economia terá principal variação de acordo com o valor da mão de obra contratada, dependendo da oferta e da demanda da mesma na região. 

– Limpeza: devido ao reduzido uso de recursos naturais como matéria prima e ao fato de ser uma construção modular e racionalizada, há uma grande redução de entulho e de outros materiais 

– Flexibilidade: o fato dessas construções serem modulares permite que reformas futuras e até mudanças de local sejam realizadas com o mínimo de transtorno. 

– Rapidez: o tempo total de construção de uma casa pelo método convencional é, sem dúvidas, maior que de uma casa container. Essa possibilidade se deve ao fato do container já possuir paredes, piso e cobertura, formando uma única estrutura autoportante, que, dependendo da situação, pode chegar já pronta em módulos na obra, para ser montada em questão de horas com o caminhão e guindaste adequados. 

Dentre as desvantagens listadas por Malaquias (2018), destacam-se: 

– Isolamento: por serem constituídos, em sua grande maioria, de aço, que conduz calor e não isola acusticamente de forma tão eficaz, os containers necessitam de um processo de isolamento térmico e acústico a fim de proporcionar conforto ao usuário e solucionar esses impasses. 

– Especialização: o uso dessa estrutura em residências não é muito comum, necessitando uma mão de obra especializada no corte, preparo e acabamento dos containers. Além do uso de empilhadeiras e guindastes, para transportar, movimentar e auxiliar na montagem, faz-se necessário o uso de profissionais capacitados 

– Contaminação: os containers transportam os mais variados tipos de mercadoria, havendo assim o risco de contaminação, caso não se siga a metodologia correta e o cuidado na obtenção de um. 

– Transporte: cidades portuárias ou próximas a elas são a melhor opção para a implementação desse método, obviamente, porém isso não exclui a possibilidade da aquisição dos containers para as demais localidades, no entanto, quanto mais se afastar dos portos, mais o transporte terá um valor elevado no custo geral. Ainda no quesito transporte, é necessário um cuidado quanto à montagem dos containers no terreno, sendo para isso necessário um bom espaço para o guindaste agir sem maiores transtornos. 

– Pouco conhecimento do público geral: por ser um método de construção relativamente novo em relação ao conhecimento público, pode-se ter um certo preconceito e receio sobre a qualidade de suas edificações, tanto por parte de clientes, quanto da mão de obra não-especializada. Além disso, essa não popularidade dificulta financiamentos de casas do tipo. 

Existem duas formas de isolamento: a interna e a externa. A primeira, mais econômica, porém menos eficiente, perde rapidamente o calor interno devido a sua espessura fina, aproximadamente 10cm, limitada pela necessidade de não perder espaço interno, sendo possível manter as folhas metálicas aparentes, já resistente ás intempéries, sendo necessário apenas uma vedação interna. Já no isolamento externo, há menos perda de calor, pois pode-se utilizar um isolamento de 10 a 30 cm de espessura, sem preocupação com a redução de espaço, entretanto, necessita de uma vedação mais resistente por estar mais exposta ao meio externo, encarecendo seu custo. O isolamento acústico pode ser trabalhado da mesma forma, além de haver a possibilidade de isolar o teto com isopor aparente ou revestido (OCCHI; ROMANINI, 2015). 

Tomando como base a pesquisa e estudo de caso realizados, foi possível identificar que os containers utilizados para transporte marítimos também podem ser utilizados em construções de casas, hotéis, escritórios, restaurantes, lojas de vestuários, entre outros. Apresentamse como aspectos positivos: a redução de materiais empregados, a redução dos trabalhos de fundações, terraplenagem, estrutura e mão de obra. 

 Consequentemente, agiliza-se a execução, além de minimizar a quantidade de resíduos de obra. A modularidade é outra qualidade dos containers, suas dimensões e características construtivas são normalizadas pela ISO 668:2020, o que facilita a implantação do edifício a diferentes condições de terreno, sem necessidade de grandes movimentações no perfil natural, proporcionando as mais diversas configurações de modo prático e racional. 

Além disso, a intermodalidade do material permite o transporte por: caminhões, trens e navios. Esta característica possibilita a mobilidade do edifício feito em container, que pode ser desmontado e transportado à outra localidade. Essa qualidade enfatiza o apelo sustentável deste tipo de construção (FERREIRA; RODRIGUES, 2020). 

Atualmente a arquitetura e a construção civil têm buscado novas soluções que visam a sustentabilidade ambiental e energética. Os containers mostram uma solução promissora por gerarem menos resíduos que os sistemas tradicionais na fase de execução, oferecerem capacidade modular e agilidade na construção e ainda pelo fato de que seu reuso diminui a disposição final de resíduos no meio ambiente.  

Porém, sua baixa inércia térmica pode ser um importante empecilho ao seu reuso na construção, visto que, em climas quentes, a falta de conforto térmico que ocorre em containers sem adaptações pode aumentar substancialmente a demanda por climatização artificial (CAMILOTTI; DAMINELI, 2018). 

Tabela 4 – Vantagens e desvantagens 

VantagensDesvantagens 
Tempo reduzido na construção; Necessidade de tratamento termoacústico;
Possibilidade de custo reduzido em obra; Limitação em dimensões nos cômodos; 
Menor percentual de perdas; Necessidade de tratamentos e proteções no aço; 
Estrutura em aço, se bem tratada, resiste muito tempo;  Necessidade de logística e acessibilidade no transporte e instalação dos containers; 
Estética diferenciada;  Dependendo da localidade da obra, custos elevados com frete. 
Possibilidade de desmonta- gem e remontagem em outro lugar.  
Fonte: Adaptado de Camilotti e Damineli (2018)

O Tetris Hostel, maior hostel feito em containers no Brasil, é uma construção localizada em Foz do Iguaçu, com aproximadamente mil metros quadrados utilizando 15 containers. Foi projetado inicialmente para uma exposição de decoração. Utilizando-se da aparência do container, opta-se por deixar à mostra o material original criando volumetrias coloridas, enquanto internamente foi aplicado o tratamento termoacústico com uma combinação de variados revestimentos (CAMILOTTI; DAMINELI, 2018). 

Figura 10 – Tetris Hostel 

Fonte: Adaptado de Xavier (2014) 

Sotello (2012) salienta que, para a utilização do módulo, são necessárias algumas adaptações sem as quais a vivência no interior se tornaria desconfortável. A condutibilidade térmica das chapas em aço Corten, material em que os containers são fabricados, torna indispensável o isolamento térmico e a proteção antichamas nas paredes internas e no teto. Assim, é comum a instalação de vedações internas, mantas e revestimentos, além de tratamentos de antiferrugem (CAMILOTTI; DAMINELI, 2018). 

4 – CONCLUSÃO 

A alvenaria convencional em si, surge como um dos pilares da construção civil, trazendo o funcionamento básico e seguro que toda construção precisa. A convencionalidade muitas vezes pode trazer a certeza da segurança ao comum, sendo também a base para a variedade de vertentes que os sistemas construtivos assumem. Porém, o decorrer dos anos prova que a sustentabilidade e a rentabilidade são critérios que se tornam cada vez mais significativos no cenário da engenharia civil atual. 

Este tipo de sistema construtivo possui várias 

Conclui-se que a alvenaria convencional, por mais tradicional que se mostre, está sendo cada vez mais comparada a outros tipos de sistemas construtivos abordados na atualidade. Isso ocorre devido ao grande aumento de técnicas estruturais empregadas em concomitância a um bom custo-benefício e uma sistematização prática e rentável. Essa conciliação se torna cada vez mais necessária atualmente. 

Sendo assim, percebe-se a desmistificação do contêiner em relação às suas várias funções. O contêiner, nesse caso, sai de uma visão acessória provisória (sai de uma visão em que se atribui seu uso restritamente ao armazenamento de restos construtivos ou como pequenos almoxarifes para se guardar materiais usados no dia a dia), e adentra em uma visão em que este se torna um elemento construtivo definitivo nas edificações. Isso se dá devido a sua grande variedade de vantagens, as quais foram descritas no contexto abordado anteriormente neste artigo. 

Levando em consideração as características negativas do método convencional de construções, os containers possuem atributos que se destacam nesta competição bilateral.  

A estruturação por containers possibilita reformas e ampliações de forma mais eficaz e prática, além de possuir um menor peso neste quesito. Porém, a estrutura convencional não possui o mesmo problema de condutibilidade de calor e som que a por containers possui, tendo que promover a construção em containers em concomitância a utilização de materiais que solucionariam este entrave. 

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1, 2Graduandos em Engenharia Civil pela Faculdade de Educação e Cultura de Porto Velho – FAEC-PVH (Porto Velho, RO, Brasil)

3Professor Orientador(a), Mestre em Engenharia de Estrutura. Faculdade de Educação e Cultura de Porto Velho – FAEC-PVH (Porto Velho, RO, Brasil)