REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10321557
Carla Caroliny Ferreira Clementino
Orientador: Professor Marcos Severino dos Santos
Coorientadora: Professora Joyce Quintela Carvalho Guillou
RESUMO
Introdução: A ortodontia preventiva e interceptiva visam a prevenção e até mesmo a redução de distúrbios na oclusão que podem ocorrer na dentição decídua e perduram na dentição permanente. A utilização de aparelhos possibilita a correção de maloclusões e reduzem a ocorrência de procedimentos cirúrgicos na vida adulta. Objetivo: O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura acerca dos benefícios que a ortopedia funcional pode causar através de uma intervenção precoce, com foco principal na dentição decídua. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura realizada com trabalhos publicados nas bases de dados Pubmed, Scielo, BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e Literatura cinzenta. Revisão de literatura: Durante a fase de crescimento dos maxilares podem ocorrer alterações que causam desordens oclusais, principalmente pelas perdas dentárias e hábitos deletérios da criança. As maloclusões são consideradas problemas de saúde pública de alta prevalência que acometem principalmente crianças. É nesta idade em que pode-se prevenir e intervir em desordens oclusais, cabendo uma avaliação e diagnóstico precisos. Considerações finais: O diagnóstico precoce permite a intervenção e até mesmo a prevenção de distúrbios oclusais que podem perdurar por toda vida adulta, necessitando a criança, de um acompanhamento adequado para realizar a terapêutica correta.
Palavras-chave: Ortodontia; Ortopedia; Prevenção.
1 Introdução
Atualmente, tem se tornado frequente a busca por ortodontistas para avaliar pacientes de pouca idade, onde pode haver maloclusões e o profissional consegue tratar enquanto a dentição ainda está em desenvolvimento, podendo evitar danos maiores a longo prazo, e através do ato de conscientizar podem ser evitados tratamentos ortodônticos e é este o campo de trabalho principal da ortopedia funcional (Coelho et al., 2013).
A ortopedia funcional é uma área da odontologia que visa acompanhar o desenvolvimento dento-facial e a relação entre maxila e mandíbula com foco em harmonizar a função oclusal, buscando intervir precocemente na correção de problemas dentários e esqueléticos através de recursos próprios, como aparelhos fixos ou removíveis (Moraes et al., 1998).
Para manter o perfeito funcionamento do sistema estomatognático, a ortopedia funcional vai além de tratar os sintomas, ela precisa remover ou inibir o fator causador, necessitando de uma avaliação com um profissional especializado, anamnese detalhada, análises faciais e exames complementares de imagem para fechar o diagnóstico (Oliveira et al., 2019; Bidjan et al., 2020).
Com o correto diagnóstico, inicia-se a intervenção nos maxilares, dentes e musculatura orofacial através de estímulos, redirecionando o crescimento e desenvolvimento ósseo, buscando a simetria entre maxila e mandíbula para proporcionar qualidade de vida ao paciente através da estética, fala, mastigação, respiração e até qualidade do sono, pois são pontos afetados quando há uma má oclusão se desenvolvendo. (Righellis, 1983; Oliveira et al., 2019)
A ortodontia preventiva e interceptiva visam a prevenção ou alívio de problemas de oclusão que podem estar ocorrendo no período de dentição decíduo para permanente. Os procedimentos incluem desde a manutenção de comprimento do arco pelos espaços interproximais, ao tratamento ortodôntico bifásico que se inicia na dentição mista, para promover o aumento das alterações esqueléticas (Artese et al., 2019).
O tratamento ortopédico pode ser iniciado nas fases de dentição decídua, mista ou mesmo na dentição permanente, entretanto, sabe-se que a prevenção é o mais eficaz dos tratamentos, por isso prefere-se que sejam iniciadas as intervenções de forma precoce, a fim de evitar maiores alterações onde só serão corrigidas com tratamentos ortodônticos, ressaltando que, um paciente submetido a ortopedia funcional em dentes decíduos não está isento de necessitar de novos tratamentos em sua dentição permanente (Cançado et al., 2009; Valério, 2019).
Os aparelhos utilizados na ortopedia aproveitam a fase de crescimento ósseo facial para provocar os estímulos necessários na correção dos problemas ortopédicos, estes aparelhos podem ser expansores palatinos, aparelhos de avanço mandibular, aparelhos de reposicionamento mandibular, entre outros, a escolha do aparelho depende do diagnóstico do paciente, pois estes dispositivos irão atuar direcionando o crescimento maxilar, alinhando os dentes e corrigindo problemas de mordida. (Melleiro Gimenez et al., 2008; Coelho et al., 2013).
O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura acerca dos benefícios que a ortopedia funcional pode causar através de uma intervenção precoce, com foco principal na dentição decídua.
2 Metodologia
O presente trabalho se trata de uma revisão narrativa de literatura, a qual possui abordagem qualitativa e descritiva. Na revisão de literatura busca-se sintetizar informações obtidas de diversas bases de pesquisas para se inteirar ao máximo sobre o conteúdo escolhido.
Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados Pubmed, Scielo, BVS (Biblioteca Virtual da Saúde) e Literatura cinzenta, onde foram incluídos trabalhos publicados disponíveis na íntegra e publicados nas línguas inglesa ou portuguesa. Foram excluídos capítulos de livros, resumos publicados em anais e trabalhos da literatura cinzenta.
Após a escolha do trabalho pelo tema, foram escolhidos artigos nas bases de pesquisa, analisando cada artigo selecionado, não descartando os que tratam sobre a ortopedia em dentição permanente, pois apesar de tratar exclusivamente dos pontos positivos da ortopedia funcional em dentes decíduos, os artigos que citam o mesmo tratamento em dentição permanente servirão para discutir a eficácia da ortopedia em ambas as fases.
3 Revisão de literatura
3.1 Desenvolvimento da dentição decídua
Durante o crescimento e desenvolvimento ósseo da maxila e mandíbula podem ocorrer alterações que causam desordens de oclusão, e estas podem ser detectadas precocemente em crianças durante exames de rotina com Cirurgião-dentista clínico ou Ortodontista (Mosby, 1990).
É comum que a dentição decídua apresenta diastemas nos dentes anteriores. Baume, em 1950, observou dois tipos de arcos da dentição decídua: arco tipo I, que apresenta espaços generalizados entre os dentes na região anterior; e o arco tipo II, sem espaços interdentais. Ele verificou que cerca de 70% das crianças apresentam arcos tipo I, e as outras 30% apresentam um arco tipo II. No arco superior inferior, as crianças apresentam Dias temas que são chamados de espaços primatas (Baume, 1950).
A dentição decídua se completa aos 2,5 anos de idade, depois que os segundos molares entram em oclusão. A relação do arco superior e inferior é vista através das faces distais dos segundos molares decíduos, apresentando-se da seguinte forma: plano reto, degrau mesial e degrau distal. Essa relação das faces distais serve como guia para oclusão dos primeiros molares permanentes (Ferreira et al., 2001).
É sabido que a maloclusão de dentição decídua tem sido pouco estudada, pelo fato de ser uma população de pouco interesse clínico e por razões de dificuldade de atendimento nas esferas públicas e particulares (Dinelli et al., 2004). Dados coletados no projeto “SB Brasil 2010” revelaram a prevalência das maloclusões de acordo com a classificação de Angle em crianças de 5 anos de idade: 71,6% com classe I, 16,6% com classe II e 6,4% com classe III (Brasil, 2010).
3.2 Maloclusões.
As maloclusões são consideradas problemas de saúde pública de alta prevalência que acometem crianças de pouca idade. No Brasil, há uma alta taxa de perdas dentárias prematuras em crianças sem manutenção do espaço perdido, fazendo com que haja maior problema de alterações de função mastigatória e fonação que afeta negativamente a qualidade de vida das crianças (Morais et al., 2014).
Na maioria dos casos os pacientes que apresentam essa desordem oclusal são tratados com aparelhos ortodônticos fixos que realizam a movimentação através de uma força controlada que ocasiona reabsorção e aposição osséa. (Henneman et al., 2008) Existem vários tipos de má oclusão, mas algumas são encontradas com mais frequência nos consultórios odontológicos por Ortodontistas ou Odontopediatras, entre elas estão as mordidas cruzadas anteriores e posteriores e as mordidas abertas (Coelho et al., 2013).
As alterações dentais encontradas na dentição decídua e mista, na maioria dos casos irão perpetuar-se na dentição permanente, podendo surgir com maiores discrepâncias, tornando necessário tratamentos mais complexos, um período de tratamento mais prolongado e aumentando a probabilidade de extrações (Garbin et al., 2010). Levando em consideração esses fatores, levanta-se a questão de que a prevenção e a intervenção precoce são as melhores alternativas quando se trata de corrigir desvios da função oclusal. (Melleiro Gimenez et al., 2008)
A classificação de Angle, publicado em 1989 é um dos métodos mais utilizados para definir se o paciente está ocluindo normalmente, e as definições de posicionamentos dentários foram desmembradas em três: Classe I, Classe II com divisões 1 e 2, e classe III (Garbin et al., 2010).
3.3 Fatores das maloclusões em dentição decídua.
A Odontologia enfrenta um problema grave e bastante comum na população, trata-se da maloclusão, que apesar de não trazer risco de vida aos pacientes, pode ocasionar grandes problemas, doenças periodontais, disfunções nas articulações, dificuldade na mastigação e fala, e além disso um indivíduo que possui alterações na sua oclusão podem ter sua autoestima afetada, pois uma significante parcela das maloclusões tem um impacto negativo na harmonia da face, trazendo insegurança devido a essa alteração dentofacial, prejudicando o convívio social dos pacientes. (Abutaleb et al., 2023)
O padrão de desenvolvimento dos arcos dentários pode ser influenciado por fatores ambientais, qualidade nutricional, funções bucais e saúde geral da criança, mas é reconhecido que a genética é um fator preponderante. O formato dos arcos é totalmente influenciado pela função bucal e crescimento vertical dos processos alveolar em resposta a erupção dental, com isso fatores funcionais são considerados preponderantes na etiologia das maloclusões em pacientes saudáveis (Castro et al., 2002)
A relação horizontal e vertical dos arcos pode ser influenciada por Fatores culturais, como alimentação por aleitamento materno e artificial, e por hábitos bucais não nutritivos, como uso da mamadeira e sucção de chupeta e/ou dedo (Castro et al., 2002). O ato de sucção no início da vida é de extrema importância para o desenvolvimento e amadurecimento dos músculos do bebê, mas esse estímulos deixam de ser benéficos quando passam a ser um vício, pois o excesso pode causar alterações no crescimento e desenvolvimento ósseo (Melleiro Gimenez et al., 2008; Viana et al., 2023).
3.4 Principais maloclusões e suas características.
Todo e qualquer desvio do que é considerado normal na oclusão é tratado como uma maloclusão, desta forma foi padronizado cada variação com uma classe, trazendo uma comunicação clara entre os profissionais e definindo planos de tratamento compatíveis para cada desvio encontrado maloclusão (Garbin et al., 2010).
A observação do formato dos arcos, sobressaliência sobremordida, é de extrema importância para a prevenção de desvios oclusais que podem levar o surgimento das maloclusões que podem perdurar até a juventude (Castro et al., 2002). Com isso, para prevenir problemas maiores na dentição permanente alguns tipos de tratamento podem ser realizados através da ortopedia funcional, visando restabelecer a fisiologia oral, fornecendo estímulos adequados a fim de corrigir de forma terapêutica quaisquer alterações de crescimento e desenvolvimento incorretos (Kreia et al., 2011).
Existem diversas classificações de maloclusão, entre elas tem um alto índice de casos de pacientes classe II, e diagnosticar essas variações são essenciais para a escolha correta do tratamento (Koretsi et al., 2015). Cada discrepância pode ter fatores extrínsecos ou intrínsecos e entre os fatores prejudiciais no crescimento e desenvolvimento craniofacial estão presentes os hábitos parafuncionais, como sucção de mamadeira, chupeta e dedo (Chen et al., 2015; Koretsi et al., 2015).
Burdi e Moyers (1991) demonstraram que o padrão de crescimento esquelético é dominante em relação aos mecanismos do ajuste da dentição. A presença de degrau distal na dentição, reflete num provável desequilíbrio esquelético que poderá resultar em uma maloclusão de classe II na dentição permanente. Segundo eles, uma dentição com o engrenamento dos primeiros molares permanentes seria possível através do degrau mesial e plano reto.
Mordidas cruzadas posteriores são achadas mais frequentes na dentição decídua. Isso ocorre principalmente pela constrição da maxila, com discrepância associada ao comprimento do arco maxilar que pode levar a um deslocamento funcional da mandíbula causada por interferências dentárias (Kutin; Hawes, 1969; Schneider-Moser. Moser, 2022).
O não-tratamento de algumas maloclusões de maneira interceptiva ou preventiva, dependendo de sua severidade, pode trazer alterações estéticas e funcionais, que poderão ser corrigidas apenas de forma cirúrgica durante a vida adulta (Simões, 1978).
3.5 Benefícios da ortopedia funcional na dentição decídua
A American Association of Orthodontics recomenda que crianças façam avaliação com a ortodontia para detecção de qualquer maloclusão até os 7 anos de idade. A intervenção precoce de algumas maloclusões podem reduzir até mesmo evitar a necessidade de tratamento posteriormente, podendo repercutir positivamente na qualidade de vida das crianças (Artese et al., 2019).
A ortodontia preventiva visa minimizar possíveis alterações dento-esqueléticas e preservar um adequado desenvolvimento da oclusão, com objetivo de evitar a necessidade da utilização de aparelho fixo extração de dentes permanentes. É de grande importância a participação dos responsáveis para o sucesso da remoção de hábitos deletérios que podem culminar no aparecimento de uma maloclusão (Zere et al., 2018).
Já a ortodontia interceptativa consiste em intervir em uma situação anormal já existente, de modo a devolver uma oclusão adequada. Para tratar os problemas de oclusão precocemente diagnosticados, se intercede através de aparelhos para realizar a correção da maloclusão (Lopes-Monteiro et al., 2003).
A instalação de aparelhos ortodônticos e/ou ortopédicos fixos e removíveis Grande importância para a devolução de funções normais do sistema estomatognático e até mesmo reduzir agravos à saúde (Cppas, 2021). Alguns aparelhos podem ser utilizados na correção de várias alterações na arcada dentária, como mordida cruzada, mordida aberta anterior ou posterior, apinhamento, entre outras (Gimenez, 2008).
Os aparelhos ortodônticos e/ou ortopédicos mais indicados são: mantenedores de espaço removíveis ou fixos, arcos extrabucais, disjuntor palatino tipo hyrax ou haas, máscara facial com disjuntor, placa labioativa, barra palatina soldador e quadrihélice, entre outros. Cada aparelho é indicado de acordo com o tipo de maloclusão diagnosticada (Cppas, 2021).
Os benefícios de se tratar maloclusões em dentições decíduas, dentre elas serão citadas prevenção de problemas ortodônticos, correção de hábitos orais prejudiciais, melhoria da autoestima, respiração, mastigação e fala. (Araiza; Mondragino, 2017; Valerio, 2019). A intervenção precoce de pacientes classe II, mordida aberta e discrepância de comprimento de arco se torna um caso desafiador dependendo da experiência clínica do profissional (Schneider-Moser. Moser, 2022).
A intervenção ortodôntica precoce em mordida cruzada posterior é aconselhável normalizar a oclusão para que ocorra o desenvolvimento da oclusão normal, para que os primeiros molares permanentes não irrompam na mordida cruzada (Evangelista et al., 2020). Um aparelho de escolha para esta intervenção é o expansor rápido palatino, que é ancorado nos segundos molares tecidos, sendo ativado uma vez ao dia durante quatro a seis meses, dependendo da discrepância transversal (Schneider-Moser. Moser, 2022).
As mordidas cruzadas posteriores, uni ou bilaterais em pacientes classe III, podem ser tratadas através do tratamento interceptivo com aparelhos simples, trazendo resultados satisfatórios com o tratamento que permanecerá estável ao longo do tempo (Schneider-Moser. Moser, 2022).
Vale a pena ressaltar, que ações educativas de prevenção à cárie são de grande importância para a prevenção de perda de espaço ocasionada pela perda precoce dos dentes decíduos. Palestras sobre dieta, higiene oral, hábitos nocivos e deletérios e amamentação pelo sistema público de saúde, constituem uma grande ferramenta de promoção à saúde bucal (Cppas, 2021).
4. Considerações finais
Durante o crescimento dos maxilares, principalmente quando ocorrem perdas dentárias precoce, podem ocorrer alterações que causam desordens oclusais, que quando tratadas tardiamente na infância, culminam em distúrbios que perduram por toda a vida. O diagnóstico precoce das maloclusões permite o tratamento adequado, seja pela remoção de hábitos deletérios e orientações de saúde bucal, seja pela intervenção através de aparelhos ortodônticos;ortopédicos fixos ou removíveis.
Futuros trabalhos podem abordar cada maloclusão e as possibilidades terapêuticas detalhadamente, para possibilitar um conhecimento mais aprofundado.
Referências
ABUTALEB, M. A. et al. Reflection on patients’ experience with orthodontic appliances wear and its impact on oral health related quality of life: observational comparative study. BMC Oral Health, v. 23, n. 1, 2023. doi: 10.1186/s12903-023- 03205-6.
ARAIZA, D. J.; MONDRAGINO, B. T. D. et al. Orthopedic treatment SN6 in an adolescent with class II malocclusion. Case report. Rvista ADM, v. 74, n. 3, p. 152-158, 2017.
ARTESE F. Um olhar mais amplo sobre a Ortodontia Interceptiva: o que podemos oferecer? Prensa Dentária J Orthod., v. 24, n. 5, p. 7-8, 2019.
BARIANI, R. C. B. et al. Effectiveness of functional orthodontic appliances in obstructive sleep apnea treatment in children: literature review. In Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 88, n. 2, p. 263–278, 2022. doi: 10.1016/j.bjorl.2021.02.010.
BAUME, L. J. Physiological tooth migration and its significance for the development of occlusion. I – the biogenetic course of the deciduous dentition. J Dent Res, v. 29, n. 2, p. 123-132, Apr. 1950.
BIDJAN, D., et al. Orthopedic treatment for class ii malocclusion with functional appliances and its effect on upper airways: A systematic review with meta-analysis. Journal of Clinical Medicine, v. 9, n. 12, p. 1–18, 2020. doi: 10.3390/jcm9123806.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. SB Brasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal: resultados principais. Brasília: Ministério da Saúde; 2012
BURDI, A. R.; MOYERS, R. E. Desenvolvimento da dentição e da oclusão. In: MOYERS, R. E. Ortodontia 4. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. p. 86-126.
CANÇADO, R. H. et al. Eficiência dos protocolos de tratamento em uma e duas fases da má oclusão de Classe II, divisão 1). R Dental Press Ortodon Ortop Facial, v. 14, n. 1, p. 61-79, 2009.
CASTRO, L. A. et al. Estudo transversal da evolução da dentição decídua: forma dos arcos, sobressaliência e sobremordida. Pesquisa Odontológica Brasileira, v. 16, n. 4, p. 367–373, dez. 2002.
CHEN, M. et al. Impact of malocclusion on oral health-related quality of life in young adults. Angle Orthodontist, v. 85, n. 6, p. 986–991, 2015. doi: 10.2319/101714-743.1.
COELHO, P. M. et al. A importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria, v. 9, n. 1, 2013.
CPPAS – Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde da SES-DF. Protocolo de Ortodontia Preventiva e Interceptativa. Subsecretaria de atenção integral à saúde. Distrito Federal, 2021.
DINELLI, T. C. DOS S.; MARTINS, L. P.; PINTO, A. DOS S.. Mudanças dimensionais dos arcos dentários em crianças entre 3 e 6 anos de idade. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, v. 9, n. 4, p. 60–67, jul. 2004.
EVANGELISTA, K. et al. Three-dimensional assessment of craniofacial asymmetry in children with transverse maxillary deficiency after rapid maxillary expansion: a prospective study. Orthod Craniofac Res., v. 23, n. 3, p. 300-312, 2020.
GARBIN, A. J. I. et al.. Prevalência de oclusopatias e comparação entre a Classificação de Angle e o Índice de Estética Dentária em escolares do interior do estado de São Paulo – Brasil. Dental Press Journal of Orthodontics, v. 15, n. 4, p. 94–102, jul. 2010.
GIMENEZ, C. M. M. et al.. Prevalência de más oclusões na primeira infância e sua relação com as formas de aleitamento e hábitos infantis. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, v. 13, n. 2, p. 70–83, 2008.
HENNEMAN, S. et al. Mechanobiology of tooth movement. European Journal of Orthodontics, v. 30, n 3, p. 299–306, 2008. doi: 10.1093/ejo/cjn020.KUTIN, G.; HAWES, R. R. Posterior cross-bites in the deciduous and mixed dentitions. Am J Orthod., v. 56, n. 5, p. 491-504, 1969.
KREIA, T. B. et al. Tendência de crescimento facial em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares Type of facial growth trend in orthodontics and dentofacial orthopedics. Rev. gaúch. odontol. (Online), v. 59, supl. 1, 2011.
KORETSI, V. et al. Treatment effects of removable functional appliances in patients with Class II malocclusion: A systematic review and meta-analysis. European Journal of Orthodontics, v. 37, n. 4, p. 418–434, 2015. doi: 10.1093/ejo/cju071
LOPES-MONTEIRO, S. et al. Ortodontia preventiva x ortodontia interceptativa: indicações e limitações. J Bras Ortodon Ortop Facial, v. 8, n. 47, p. 390-397, 2003.
MORAES, M. E. L. Surto de crescimento puberal Relação entre mineralização dentária, idade cronológica, idade dentária e idade óssea. Rev. Odontol. UNESP, v. 27, n. 1, p. 111-129, 1998.
MORAIS, S. P. T. et al. Fatores associados à incidência de maloclusão na dentição decídua em crianças de uma coorte hospitalar pública do nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 14, n. 4, p. 371–382, 2014.
OLIVEIRA, D. A. L. et al. Ortopedia funcional dos maxilares, respiração bucal e distúrbios respiratórios do sono em crianças. Revista Neurociências, v. 13, n. 2, p. 87–92, 2019. doi: 10.4181/rnc.2005.13.87.
RIGHELLIS E. G. Treatment effects of Fränkel, activator and extraoral traction appliances. The Angle orthodontist, v. 53, n. 2, p. 107–121, 1983. doi: 10.1043/0003-3219(1983)053<0107:TEOFAA>2.0.CO;2
SCHNEIDER-MOSER, U. E. M.; MOSER, L. Very early orthodontic treatment: when, why and how?. Dental press journal of orthodontics, v. 27, n. 2, p. e22spe2, 2022. doi: 10.1590/2177-6709.27.2.e22spe2
SIMÕES, W. A. Prevenção das oclusopatias. Ortodontia, v. 11, n. 2, p. 117-125, 1978.
VALÉRIO, P. A relevância da ortopedia funcional dos maxilares como promotora do correto crescimento craniofacial. Rev Assoc Paul Cir Dent, v. 73, n. 2, p. 142-143, 2019.
VIANA, S. et al. Análise comparativa entre a influência da amamentação e hábitos bucais deletérios no crescimento craniofacial comparative analysis between the influence of breastfeeding and deleterial oral habits on craniofacial growth. Rev. Odontol. Araçatuba, v. 44, n. 1, p. 29-32, 2023.
ZERE, E. et al. Developing Class III malocclusions: challenges and solutions. Clin Cosmet Investig Dent., v. 10, p. 99-116, 2018.